Love Letters to the Dead

Love Letters to the Dead Ava Dellaira




Resenhas - Love Letters to the Dead


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yasneryst 14/04/2024

Terapia: simplesmente não existo.
A primeira coisa que tem que se dizer sobre esse livro é que ele tipo a junção de tudo que existia de famoso no Tumblr lá em 2012. Estampa de galáxia, meninas jovens, namorados meio badboys, depressão, abuso de substâncias na juventude... Tudo que tinha de mais “legal” está nessa obra. E tudo romantizado, como era lá.
Só que uma coisa é um site usado por jovens sem supervisão de adultos, fazendo todo o tipo de coisa problemática e romantizando um estilo de vida insustentável e doentio. Outra é um livro escrito por uma adulta, publicado por uma empresa de adultos, traduzido por uma empresa de adultos, vendido para esse público sem nenhum tipo de aviso.
Então assim, lendo hoje, sendo uma adulta, eu vejo o quanto esse livro era uma espécie de gatilho ambulante em capa bonita para pegar jovens desprevenidos.
E apenas lá no finalzinho, nas últimas partes, terapia é mencionada. O que é uma loucura, considerando o contexto desde a primeira página.
Enfim, não glamorizem o que não deve ser glamourizado. Eu lembro de ser adolescente e achar que eu sabia de tudo, e que sabia como cuidar de mim mesma, lembro de achar que não precisava de ajuda para nada. Até o dia que precisei.
Não vão na onda desse livro de pensar que vocês podem ir fazendo tudo sozinhos, tem coisas que precisam ser feitas conjuntamente, e outra, mais importantes ainda que o conjunto tem que ser composto por um profissional qualificado.
Não vão escrevendo cartinhas para si mesmo até o dia que explodir.
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beatrice56 31/08/2023

?Sei que escrevi cartas para pessoas sem endereço neste mundo. Sei que vocês estão mortos. Mas posso ouvir vocês. Ouço todos vocês. Nós estivemos aqui. Nossa vida teve valor.?
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for.warner 20/07/2023

Alguns anos atrás, quando li esse livro pela primeira vez, a única coisa que pensei durante a leitura foi ?esse livro é incrível, é o meu preferido?. criei uma tradição logo em seguida, de ler esse livro todo ano, como uma forma de tentar perceber meu amadurecimento por trás da percepção desse livro ? e também pra saber se minha opinião mudaria, se cartas de amor aos mortos deixaria de ser meu livro preferido e, na verdade, eu havia superestimado a história. ? isso aconteceu em 2019. essa é a quinta vez que leio o livro, e posso afirmar ? com clareza até demais ? que ele é tudo isso SIM.
o livro conta a história da laurel no ensino médio, uma nova jornada para ela e como foi lidar com tudo isso sofrendo de depressão e de luto pela irmã. o livro é contado através de cartas, destinadas à pessoas famosas que já morreram (por isso o nome).
vendo pela perspectiva de alguém que nunca leu, parece uma história tão simples e desinteressante. juro que não é.
minha tradição se provou bem eficaz em todos os sentidos, toda vez que leio, mudo de opinião sobre esse livro; mas nunca deixei de achar ele completamente incrível.
na leitura desse ano, decidi dar todo o meu apoio à protagonista. já odiei ela, já amei, já agi como se ela fosse descartável na própria história; dessa vez, não.
ao contrário da leitura do ano passado, não defendo mais o sky. odeio ele.
já odiei muito a May também, mas, dessa vez, o ódio passou. acho que entendo ela.
ESQUECI DE FALAR DA ESCRITA:
é muito boa. eu genuinamente gosto de livros em primeira pessoa e que são contados através de cartas. as cartas serem escritas por uma adolescente deixa a linguagem bem informal, o que pra mim é uma qualidade, fica mais fácil de ler.
tudo nesse livro é muito bom, e sinto que tenho que dar destaque para como a depressão e luto são abordados na história: é tão? real.
nunca li outra obra dessa autora nem pesquisei sobre a vida dela (acho que deveria fazer isso), mas a forma como tudo é abordado me faz pensar que é uma experiência pessoal.
eu gosto da trajetória da protagonista, o amadurecimento dela demorou, mas veio; e isso fica muito claro com a forma que a comunicação dela melhora nas cartas, como ela conta o que aconteceu na noite que a irmã dela morreu, como ela se livra da culpa pela morte dela.
enfim, se ainda não ficou claro, eu amo esse livro.
não recomendo ele para todo mundo, esse é um livro bom para quem tem vontade de entender ele.
ano que vem estarei aqui de novo, relendo e seguindo minha tradição.
inclusive, desculpem por essa resenha parecer mais um desabafo que uma avaliação (acho que é isso mesmo). esse livro me deixa nostálgica até demais.
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Beca 01/01/2023

I carry your heart (I carry it in my heart)
Sinceramente, pouco mais de 300 páginas parecem pouco pra essa história. Eu facilmente leria mais cartas de Laurel, acho que por causa da leveza da escrita, a delicadeza que uma adolescente traumatizada consegue passar através da escrita. A autora conseguiu uma proeza enorme ao contar uma história através de cartas direcionadas a pessoas mortas a anos atrás mas que representam tanto a atualidade da história que ela quer construir. Cada remetente tem um pouco a somar na história e o modo como Laurel lida com seus conflitos (atuais e passados) escrevendo, contando sua história para pessoas que nunca poderão ler se torna surpreendente quando você vê que as vidas de super-estrelas e de uma menina que está descobrindo quem é são mais similares do que se pode imaginar. Os traumas e as cenas mais dolorosas de se ler são abordadas com um quê de delicadeza e uma certa inocência que faz você se identificar com a protagonista, ao ponto de você querer entrar na história só pra abraçar a Laurel e dizer que tá tudo bem. Tudo foi feito na medida certa, Hannah e Natalie, Tristan e Kristen, Sky e sua mãe, a os pais de May e a tia, todos tiveram seu espaço (por menor que seja) suficiente para situar suas realidades e mostrar como seus papéis foram fundamentais para Laurel se abrir e ,finalmente, se encontrar.
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Bela 19/07/2022

Love Letrers to the Dead, 2014
?After something really bad happens, the next worse thing is people feeling sorry for you about it. It?s like confirmation that something is terribly wrong.? (Ava Dellaira)

_____________

Que livro triste, apenas não há um resquício de felicidade durante toda a leitura, mas ainda sim muito bom. Minha única crítica é que achei um pouco devagar, você começa a entender o tchan da história lá pelos 60%.
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Caroline Mariete 25/02/2022

Tenho esse livro na minha lista já tinha uns 5 anos acho kkkk finalmente eu li. A verdade é que nunca li a sinopse inteira, o que me cativou foi realmente essa questão do cartas de amor aos mortos e uma das coisas incríveis sobre esse livro são as celebridades para quem a Laurel escreve suas cartas.

Eu não esperava ele ser tão triste e pesado e isso me surpreendeu, por meio dessas cartas nós acompanhamos o processo de luto dessa personagem e nesse caminho o livro aborda questões sobre abuso sexual, agressão física, alcoolismo e basicamente a cultura americana que vemos muito nos filmes adolescentes americanos. 

De modo geral eu gostei, mas alguns temas não penso que foram tratados com a devida seriedade além de parecer ter uns 600 páginas, foi uma leitura bem densa para mim.
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Joao.Alfredo 14/06/2021

Médio ?
A escrita é leve, vocabulário bem acessível, mas achei a realidade do livro, talvez pela cultura estadunidense, distante da nossa. As personagens enfrentam as questões da juventude com fuga: álcool, drogas, festas mil e distanciamento familiar. Não me prendi às biografias levemente pinceladas nas cartas? Não indico, mas também não considero que tenha sido um desastre. O livro aborda temas sensíveis (abuso sexual, suicídio) e pode, eventualmente, atingir algumas pessoas.
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Wes 10/04/2018

Querido Mundo Novo,
Esse livro vai ficar marcado no meu coração. No começo foi apenas uma história de uma garota que começa a escrever cartas para pessoas famosas, mas no decorrer do livro ele foi se mostrando mais do que isso, ele é sobre perdas e em como interagir e sentir isso, e foi o que justamente Laurel fez, ela sentiu cada gota do seu luto. Além de embarcar numa vida nova, com amizades não tão legais e um namorado ?Insta- Love? que não é nada promissor, Carta de Amor Aos Mortos pode um pouco ser comparado com Os 13 porquês, a garota frágil que viu o mundo desabar ao seu redor e sem ninguém e nada para se apoiar.
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Carla Brandão 26/06/2016

Em Cartas de amor aos mortos, Ava Dellaira apresenta-nos Laurel. Junto com todas as experiências típicas da adolescência, como o início do ensino médio, paqueras e farras com os amigos, a menina precisa lidar com a morte da irmã mais velha. Há pouco menos de um ano, May, a menina linda, descolada, que ela admirava mais que tudo e que a protegia do mundo partiu, deixando Laurel perdida. Diante da morte da filha, a mãe muda-se para outro estado e o pai tornou-se mais fechado. Numa tentativa de se afastar ainda mais do ocorrido, Laurel prefere cursar o ensino médio em outra escola, onde acredita que conseguirá manter-se distante de perguntas sobre sua irmã.

Em uma das primeiras tarefas da nova escola, a professora de inglês pede para que os alunos escrevam uma carta para alguém que já morreu. O primeiro destinatário escolhido por Laurel é Kurt Cobain, ídolo de sua irmã e que também tornou-se seu. A carta, porém, acaba resultando em um intenso desabafo e Laurel não tem coragem de entregá-la. A partir daí, a menina passa meses escrevendo cartas em seu caderno para outras personalidades já falecidas, como uma espécie de diário. A amizade com Natalie e Hannah, a paixão por Sky, a saudade que sente da mãe, sua relação com o pai... Tudo é descrito por ela nas cartas.

Laurel não foi uma protagonista que me cativou. Ela passou a vida colocando a irmã mais velha em um pedestal, como um ideal a ser alcançado. Quando May morre, Laurel não sabe bem quem ela mesma é. Muitos de seus ídolos são os de sua irmã e até as roupas de May ela veste. O mesmo comportamento se repete quando ela faz amizades na nova escola: se os amigos fumam, ela fuma; se os amigos bebem, ela bebe.

As cartas foram outra coisa que me decepcionaram um pouco no início da leitura, mas que fizeram sentido depois de ler o livro todo. Eu imaginava as cartas mais direcionadas aos destinatários e não como descrições da rotina de Laurel. Conforme fui lendo, porém, percebi como elas tiveram uma função no processo de luto da menina. Com a família desestruturada e amigos que não sabem de sua história, é nas cartas que Laurel consegue falar abertamente sobre o que está sentindo. A partir daí, ela vai pouco a pouco amadurecendo, aprendendo a lidar com seus sentimentos e medos e a aceitar tudo o que aconteceu no passado.

A escolha dos destinatários das cartas não foi aleatória. Quando começa a ser possível para Laurel escrever claramente sobre as circunstâncias da morte de May, o diálogo com as personalidades passa a ser muito intenso. Cada uma delas se relaciona de alguma maneira com o que ela estava sentindo e passando. Quando escreve para eles a respeito de suas mortes, é como se quisesse dizer tudo aquilo para sua irmã.

Perder alguém com quem se tem uma relação tão forte é uma das experiências mais difíceis. Da dor sem tamanho até o momento da aceitação, cada um percorre um caminho diferente. Quando quem você é se confunde com a pessoa que morreu, esse caminho pode ser ainda mais longo. Laurel inicialmente escolheu percorrer seu caminho em silêncio, mas descobriu que dores compartilhadas - com os vivos ou com os mortos - tornam-se bem mais suportáveis.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2014/11/resenha-carta-de-amor-aos-mortos-ava.html
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Rafa 28/09/2014

A premissa desse livro me chamou a atenção e não pude deixar de conferir. Um livro contado em cartas endereçadas aos mortos e todo o hype que o envolveu, como não ler?

As cartas são endereçadas para personalidades interessantes, como Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Judy Garland. As histórias contadas no livro por algum motivo ou outro se relacionam com alguma coisa da biografia dessas celebridades, então, mesmo celebridades que eu não conhecia nada da sua vida pessoal, a Laurel nos conta porque escolheu aquela pessoa para escrever.

Embora nem sempre, por vezes, pareceu meio forçada essa conexão. Esse acho que foi o principal motivo por eu não ter morrido de amores pelo livro. A autora fez uma escolha em contar o livro inteiro através de cartas e deveria ter se restringido às limitações que o formato apresenta. Numa tentativa de deixar a história mais recheada, ou atraente, ou até mais literal, ela força algumas passagens, deixando as cartas meio sem razão de ser.

Laurel é a protagonista, adolescente, envolvida com alguns problemas pessoais. Sua irmã morreu e aos poucos vamos descobrindo as circunstâncias de sua morte e o tanto que isso afetou sua vida. Laurel mora com o pai, mas divide o tempo também na casa de uma tia, por motivos, que sinceramente, se perderam para mim ao longo da leitura. Não entendi o porquê dessa divisão, nem achei que acrescentou nada a história. Talvez, ela queira mostrar uma nova configuração da família no mundo de hoje, não mais feita por pai e mãe, com dois filhos e uma cerca branca, mas se não for isso, não sei mesmo...

Eu senti que conheci mais dos personagens secundários do que da própria protagonista, mesmo o livro sendo escrito em primeira pessoa. O que me fez lembrar e muito de As Vantagens de Ser Invisível. Não que isso seja ruim, mas serve de parâmetro. Laurel é uma wallflower também. As amizades trazem alguns outros temas para o livro, como homossexualidade e álcool. Suas amigas trazem a parte mais "vida louca" da adolescência.

Seu par romântico é desde o início descrito como um mistério e permanece assim até o final. Até sabemos o que acontece com ele, mas não senti que o conhecia mesmo.

É um livro triste, com momentos bonitinhos e citações excelentes. Não sei como ficou a tradução, li do original, mas pelo que andei lendo, ficou legal também.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
Gabs 03/01/2015minha estante
Enquanto lia esse livro, As Vantagens de Ser Invisível sempre vinha à tona. São bem semelhantes no geral.




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