Meu Amigo Jesus Cristo

Meu Amigo Jesus Cristo Lars Husum




Resenhas - Meu Amigo Jesus Cristo


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Melissa 30/12/2021

Terminei na base da raiva
Só terminei esse livro pra falar que odeio ele com propriedade e só consegui fazer isso pela escrita não ser tão ruim (apesar da grande repetição da palavra "pau")
Nenhuma ação de personagem faz sentido e as merds q o protagonista faz são amenizadas e diminuídas como se não fossem nada.
Só passei raiva.
Gosto de personagens com personalidade cinza, mas quando suas ações tem REAIS consequências.
(Spoiler aqui e gatilho pra estupro)
No momento q o personagem perde a virgindade ele faz quando a mulher está desacordada de tão bêbada (já sabemos o nome disso) e é tratado como se n fosse nada, ele só descreve que o sexo "não foi tão legal assim pq ela não reagiu" (Q RAIVA).

Listas de coisas q podem ser conteúdo sensível no livro q são tratados com banalidade:
3 tentativas de suicídio (descritas com detalhes)
1 vítima de suicídio
Estupro
Violência contra a mulher
O protagonista deixa um cara cego e só é esquecido
Ele coloca a culpa na mulher pela violência q ele fez com ela
O trecho:
"-Eu me sentia sufocado, e você piorava a sensação.
-Eu piorava? De que maneira? - diz ela, furiosa.
Parece injusto, mas é verdade
-Porque me assustava."
Contexto: ele pediu para ve-la para se desculpar... E ele falou q bateu nela pq se sentia sufocado na relaçao. Você pergunta pq? Pq ela queria se aproximar da irmã dele, PQ ELA QUERIA CONHECER E TER UMA RELAÇÃO BOA COM A FAMÍLIA DELE.
Não vou falar nada do final pra não passar mais raiva ainda.
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PorEssasPáginas 11/11/2013

Resenha Meu amigo Jesus Cristo - Por Essas Páginas
Meu amigo Jesus Cristo foi um livro tão sem graça que na verdade eu ainda estou procurando as palavras para falar dele. É meio difícil fazer essa resenha porque o livro simplesmente não me marcou, não me tocou e não me divertiu. Na verdade, ele é mais como uma página em branco na minha vida. Algo bem chato, porque quando li a sinopse, esperava encontrar uma história ao mesmo tempo engraçada e redentora. Na verdade, esse livro fala mesmo sobre redenção, mas não tem nada de interessante e não me cativou.

O livro é narrado por Nikolaj, um cara que pode ser definido como problemático. Nikolaj perdeu os pais aos 13 anos em um acidente de carro; a mãe era uma cantora famosíssima e o pai era carteiro. A única pessoa que restou para ele foi sua irmã, que ele chama carinhosamente de Sis. Ela tem 20 anos e assume a responsabilidade de cuidar do irmão, inclusive briga por ele quando os avós maternos tentam conseguir sua guarda. Os avós foram ausentes por toda sua vida, já que a mãe deles deixou sua cidade natal, a pequena Tarm, por causa dos abusos do pai, avô dos garotos, um homem violento que batia nela o tempo todo.

Nikolaj foi praticamente criado por Sis a vida inteira – até mesmo quando os pais estavam vivos, já que a mãe não tinha muito tempo para a família e era uma mulher extremamente temperamental. O garoto herdou isso da mãe pois não é apenas temperamental: é completamente maluco. Na escola, é pervertido e violento. Em casa, suga todas as energias da irmã, é ciumento e egoísta, vive tentando chamar a atenção de Sis, muitas vezes fingindo suicídio. Ele passa anos nessa situação, cresce, vira um homem (mas continua narrando como se tivesse 13 anos, o que muitas vezes me irritou; Nikolaj é o eterno garoto problema, não passa de um bebê chorão que só quer chamar atenção para si mesmo), e continua magoando e acabando com as pessoas que se importam com ele, até que atinge o fundo do poço e então um cara grandalhão, barbudo e motoqueiro aparece em seu apartamento dizendo que vai ajudá-lo. O homem diz se chamar Jesus Cristo.

Confesso que quando vi o título do livro acreditei que Jesus teria um papel fundamental na história. Bem, ele não tem. Ele aparece uma meia dúzia de vezes – talvez menos – para dar ordens a Nikolaj. Não são conselhos, são ordens, porque ele fala “você tem que fazer isso” e Nikolaj simplesmente aceita porque não tem nada melhor para fazer. Não há nenhuma emoção, nenhum sentimento nessas aparições. E o resto do livro é todo sobre a vida arruinada de Nikolaj e, depois da metade do livro, a sua tentativa de se tornar um homem melhor.

“Mas como posso planejar o perdão de outra pessoa? Só posso pedir desculpas e ter a esperança de que ela acredite em mim.” Página 215

Mas o problema maior, o que mais me incomodou, foi que não há nenhum tipo de sentimento ou empatia nesse livro. Talvez seja porque a narração é feita por Nikolaj, um personagem claramente depressivo, bipolar e perturbado. É possível que o autor tivesse a intenção de colocar no papel como uma pessoa assim pensa, mas o tiro saiu pela culatra. O resultado é um livro vazio, raso e que não consegue cativar o leitor. Não ri, não chorei, não senti. Em nenhum momento me identifiquei, senti empatia ou mergulhei na história. Em todas as 288 páginas é como se existisse um abismo entre o livro e o leitor, um distanciamento que nos impossibilita gostar da história ou dos personagens. É terrível ler algo assim, um livro que não passa de um relato superficial da vida de alguém.

O pior é que o autor não escreve mal! Ele tem uma escrita boa, fluente, mas não consegue em nenhum momento colocar sentimento no livro. A única história que remotamente me fez sentir algo, mesmo que mínimo, foi a de Anita. Nikolaj reúne algumas pessoas, que se tornam seus amigos, em uma organização que ele denomina OTAN, por ser de ajuda mútua. Há uma série de pessoas nesse grupo, bem diferentes entre si, que aos poucos percebemos que também precisam de uma redenção, de uma mudança na vida. Todos eles têm histórias comoventes, mas que, infelizmente, devido à escrita do autor que peca em sentimento, não conseguimos nos conectar.

Nikolaj, que afinal é o narrador e protagonista, me irritou desde a primeira página. Ele simplesmente é uma pessoa detestável, destrutiva, irritante e com pena de si mesmo, que arruína a vida das pessoas por onde passa. Mesmo quando ele começa a se tornar um homem melhor, eu não conseguia confiar nele. Mesmo porque, como enxergamos seus pensamentos, percebemos que na maior parte do tempo ele não sente nada a não ser dor de estômago. Tudo é movido nesse livro pela sua dor de estômago. É como se ela traduzisse sua raiva, sua mágoa, seu amor – se é que ele consegue senti-lo, quando cheguei ao final percebi que não -, ou seja, qualquer sentimento, em dor de estômago. É de dar dor de estômago na gente, sinceramente.

“Meu nó vai desaparecer quando eu puder ser feliz. Preciso deixar as coisas acontecerem.” Página 184

E aí, depois de toda uma jornada – que deveria ser emocional, mas não é, é superficial – Nikolaj parece evoluir. Parece se tornar um homem melhor. Os seus amigos se tornam pessoas melhores… E então vem o final do livro e você percebe, em duas cenas completamente inúteis e contraditórias, que o livro inteiro foi uma causa perdida. Que tudo o que você leu foi jogado ralo abaixo. E que Nikolaj é um idiota de marca maior – e sempre será.

É, Jesus, você até que tentou. Mas, também, Jesus nem fez muita coisa no livro. Ele sequer é um personagem a ser lembrado.

Para não dizer que não gostei de nada, gostei da diagramação do livro e das matérias de jornais e revistas no meio da história. A Editora Gutenberg acertou nisso, mas não é algo que me surpreende, já que todos os livros que li da editora foram caprichados, com uma boa diagramação e capa. Elas trouxeram um veracidade à história e foram bem feitas, inclusive contando com fotos e formatação em colunas, para dar mesmo a ideia de jornal e revista. Acho que a intenção foi passar que essa seria uma história real, algo assim. Isso foi bacana, mas uma diagramação não salva um livro.

Para completar, o livro tem tanto palavrão que até eu, que falo palavrão, fiquei cansada. Na grande maioria das cenas – até mesmo nas que deveriam agregar algum sentimento ou ternura – ele descreve tudo de uma maneira tão grosseira que se era para existir algum enternecimento na cena, este se perde. Não é que eu seja contra palavrões no livro, não sou mesmo, mas em excesso eles se tornam cansativos e desnecessários. É preciso saber quando utilizá-los, fazê-lo com prudência. E certamente não é o tempo todo. Eu li tantas vezes a palavra “pau” no livro que às vezes parecia que a história era sequência de paus.

PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PAU PICA PAU PAU PAU

Enfim… Esse não deu para mim. Foi uma leitura que só me irritou e, por pouco, não atirei o livro na parede. Não quero sequer olhar para ele. E vou passar longe de outros livros do autor, pelo menos por enquanto.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-meu-amigo-jesus-cristo
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Onze 05/10/2013minha estante
Afinal, este livro tem alguma coisa a ver com o Jesus do Cristianismo, ou não?


Lipe 28/10/2013minha estante
Não, Yksi, não mesmo!!


Angélica Pina 04/11/2013minha estante
Eu li! E as sensações que tive foram muito parecidas com as suas... de esperar que o cara ia me surpreender muito (o que não aconteceu) e de que o final deixou a desejar.


Lipe 05/11/2013minha estante
Ow Angélica, obrigado por comentar comigo, haha, achei que era só eu!!


JV. 10/12/2013minha estante
Tá aí mais um daqueles livros que você olha a capa e pensa: vou comprar! Daí compra, lê em menos de 6 horas, e se arrepende.. haha

Se alguém estiver interessado em trocas (ou até receber como doação rs) é só procurar! ^^


Lipe 16/12/2013minha estante
JV meu caro, kkkk, eu não descreveria este livro melhor do que você. Meu único consolo foi não ter gastado meu tempo assistindo uma novela, ler um livro ruim, nos dias de hoje, é muito mais interessante ;)!




Universo dos Le 21/11/2013

Antes de qualquer coisa, ressalto que esse não é um livro religioso ou sobre religião. Penso que muitas pessoas podem cogitar isso devido ao título da obra, por isso começo com essa observação, visto que em momento algum há qualquer relação com o Cristianismo na narrativa.

O narrador protagonista é Nikolaj, um garoto problemático e depressivo, que ficou órfão aos 13 anos quando os pais morreram em um acidente de carro. Com isso, ele foi criado por sua irmã sete anos mais velha, que ele carinhosamente chamava de Sis. Sua mãe, Grith Okholm, que era a mais famosa cantora da Dinamarca, deixou uma grande fortuna para os filhos, que não precisavam trabalhar para se sustentar.

Após o falecimento da cantora Grith, os avós maternos, que haviam abandonado a filha há muitos anos, tentaram conquistar a guarda de Nikolaj, mas ele não quis de forma alguma, pois eles nunca foram avós presentes e por causa da extrema dependência que ele tem de sua irmã. A vida inteira ele sempre fez de tudo para ter exclusividade de sua atenção com atitudes egoístas e imaturas e, mesmo depois de adulto, continuava agindo de forma dramática e perigosa para que Sis não o abandonasse.

Nikolaj sentia um constante vazio e não conseguia ser feliz. Ele se tornou um homem violento e de difícil convivência, cometeu crimes e atentou até mesmo contra sua própria vida. Até que um dia, já “no fundo do poço”, um homem entrou em seu apartamento dizendo que tinha vindo para ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor. Era um motoqueiro barbudo e grandalhão, que dizia se chamar Jesus Cristo.

Em obediência às instruções de seu “novo amigo”, Nikolaj mudou-se para Tarm, cidade onde sua mãe nasceu. Lá ele fez novos amigos, com os quais montou um grupo de auxílio mútuo, o qual chamavam de OTAN. Cada um tinha problemas diferentes e juntos estavam dispostos a superá-los.

MINHAS IMPRESSÕES:

Considero que a principal mensagem do livro é sobre a força da amizade e como com a ajuda de outras pessoas é possível alcançar algo que não se consegue sozinho. Porém, Lars Husum não fala disso de forma sensível e delicada, ele utiliza de um humor negro e uma linguagem repleta de palavrões. O protagonista não é do tipo que cativa, pelo contrário, por mais que fique claro que ele se tornou uma pessoa problemática por causa de várias circunstâncias que teve que enfrentar desde criança, suas atitudes são exageradamente repugnantes e mesmo depois de muitas mudanças ele ainda faz coisas que não deveria.

Confesso que esperava um final completamente diferente e fiquei um tanto frustrada com o desfecho da história, mas o autor escreve bem e a leitura flui de forma clara e rápida.

OUTROS DETALHES E FOTOS DA EDIÇÃO NO SITE:



site: http://www.universodosleitores.com/2013/11/meu-amigo-jesus-cristo-de-lars-husum.html
Brí 29/05/2020minha estante
Esse livro terminou de um jeito tão inesperado que até hoje não entendi




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Kau 05/08/2020

O livro não era o que eu esperava
Comecei a ler o livro convicta de que seria uma história bela e cheia de amor,ou que falasse de Jesus de modo religioso,me enganei,acontece que o livro não é nada disso,ele tem uma linguagem pesada,as atitudes do personagem são abomináveis, e acabei tendo antipatia por ele,o livro foi uma leitura fora do comum e li muito devagar,senpre querendo abandoná-lo,como a leitura foi fora do cumum eu me forcei a lê-lo,achando que valeria a pena terminei o livro,porém não leria novamente porque não gostei muito desse tipo de livro,que me deixou incomodada.
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L F Menezes 07/02/2014

Quem não confia em um motoqueiro de sandálias?
Segundo livro que eu compro pela capa e que não me decepciono (o primeiro foi "Os irmãos Sister"). Divertido e criativo, o livro de estreia de Lars Husum conta a história de Nikolaj, um homem rico, amargurado, sozinho e estressado que não consegue melhorar. Aí aparece Jesus, um homem grande, forte, barbudo e que sempre está de sandálias, para ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor.

Com um estilo mais cinematográfica, a obra é toda escrita por cenas, não há muita reflexão nem descrição; Nikolaj é bem objetivo e, realmente, não teria cabeça pra pensar mais do que a gente consegue ler. Jesus é bem construído e bem colocado na história, não sendo um personagem ativo, mas sim uma força para ensinar e ditar o caminho para Nikolaj. E os personagens são bem característicos, possuindo muita individualidade, é fácil ficar amigo e se apaixonar por um deles, principalmente a senhora fofa e sem papas na língua, Karen.

Porém o livro tem suas falhas (e às vezes até alguns erros de português, mas isso é culpa do editor): muitos clichês fazem o livro ser previsível, como no caso de Jeppe, ou de Jesus não dizer se ele é ou não "o" Jesus, filho de Deus; o final não satisfaz, não que seja um final ruim e decepcionante, mas pareceu perpendicular ao resto do livro, que é objetivo; o erotismo é forçado algumas vezes e chega ser extremamente irreal.

Mas, claro, não deixa de ser um livro emocionante e engraçado que fala sobre como podemos reparar o nosso passado, não importando o erro que fizemos; e, também sobre como os amigos podem influenciar sua vida e ajudá-lo se você confia neles. Não é um livro que vai proporcionar horas e horas refletindo ou que ensina muitas coisas, cheio de frases para aspear e colocar no facebook. Mas é um história que entretém e fica na memória por muito tempo. Aliás, "Nem tudo precisa ter fim".

Se algum amigo seu indicar "Meu amigo Jesus Cristo", confie.


Jaqueline 16/02/2014

Quando fiquei sabendo da disponibilidade do livro “Meu Amigo Jesus Cristo”, relutei em aceitar a obra por causa de seu título. Sim, eu pensei que se tratava de um livro religioso, mas logo percebi que a história nada tinha a ver com fé quando, logo na primeira página, o protagonista começa a se masturbar em sala de aula. Nikolaj é um garoto amargurado, raivoso e depressivo que não consegue lidar com a morte dos pais em um acidente de carro. Aos 13 anos de idade, começa a ser criado pela irmã sete anos mais velha, Sis. Com mais dinheiro do que poderia imaginar, Nikolaj passa por uma adolescência turbulenta e vazia, regada a porres e brigas.

Sua mãe, Grith Okholm, era a cantora mais famosa e querida da Dinamarca, mas sua própria família havia virado as costas para ela e seus filhos. Já adulto, Nikolaj encontra-se em um estado deplorável: vive sentindo lancinantes dores estomacais, tenta se matar algumas vezes, comete crimes e passa os dias com más companhias para monopolizar a atenção (e a preocupação) de Sis. Tudo muda, porém, quando um estranho barbudo e grandalhão, no maior estilo motoqueiro, invade seu apartamento dizendo que tinha vindo para ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor. O nome desse estranho? Jesus Cristo.

Seguindo as ordens de Jesus, Nikolaj se muda de Copenhague para Tarm, a cidade natal de sua mãe. Lá, ele faz novos amigos e tenta mudar de vida, sempre contando com o apoio dos colegas e as misteriosas “instruções” de Jesus. Neste processo de se “tornar um homem melhor”, ele reabre antigas feridas, machuca novas pessoas e descobre as diferentes facetas das pessoas ao seu redor, tudo isso dependendo profundamente de sua rede de segurança: seu novo grupo de amigos, denominada OTAN. Marianne, uma jovem Testemunha de Jeová com um passado complicado e lindos seios, logo se torna a nova obsessão de Nikolaj e é um dos destaques desse grupo, que também conta com a bondosa e sincera Karen, uma senhorinha que é vizinha de Nikolaj e logo se prontifica a ajudá-lo (a melhor personagem do livro, simples assim).

Eu nunca havia lido nenhuma obra escandinava até “Meu Amigo Jesus Cristo” e não conheço a cena literária contemporânea do país. Por isso, avalio esta obra de acordo com minhas impressões isoladas sobre o texto. Lars Husum escreve de forma descontinuada, alternando a narração em primeira pessoa com a percepção de um narrador onisciente. Em um fluxo de consciência que extrapola tempo e espaço, ele narra memórias e ações de outros personagens, além de alternar estilos de escrita (ora literário, ora jornalístico). O autor do livro trabalhou como roteirista na produtora do polêmico cineasta Lars Von Trier e seu background cinematográfico fica bastante evidente no livro, que está atualmente sendo adaptado para o cinema.

A banalidade com que certos assuntos são tratados cria um abismo de empatia entre o narrador e o leitor. Não consegui compreender a motivação autodestrutiva e excessivamente dramática de Nikolaj para além de birras de uma criança mimada e idiota (“quero que minha irmã ame somente a mim, mimimi”). Entre vários momentos problemáticos e incômodos da história, destaca-se o incidente envolvendo sua namorada, Silje, vocalista de uma banda cover da mãe de Nikolaj, algo simplesmente imperdoável para mim. Por mais que eu não tenha gostado da história do livro, achei a escrita de Lars fluida e interessante. O destaque, porém, fica para a editora Gutenberg, que fez um belo trabalho com a capa e a diagramação do livro, que conta com trechos de matérias de jornais e imagens no meio da história.

site: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-meu-amigo-jesus-cristo-lars-husum/
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Caio 13/07/2014

Surpreendente
Livro muito bom, o autor sabe envolver as pessoas na leitura.
A história mistura todos os tipos de elementos, felicidade, tristeza, angustia, sofrimento, amizade, entre outros.
O livro surpreende do começo ao fim, surpresas boas e tristes, a historia de Nikolaj nos mostra que precisamos estar rodeados de pessoas que se preocupam com a gente independente do nosso passado, e mostra também que mesmo fazendo besteira no começo, o presente e o futuro podem sim ser diferentes e sabendo fazer do jeito certo podemos reconstruir laços e amizades antes perdidas ou já esquecidas.
O livro nos mostra também que Jesus, nós querendo ou não, ele aparece de um jeito para cada pessoa, do jeito que a pessoa precisa que ele seja.
Este livro não é aquele tipo de livro que fala sobre Jesus e vai te jogando tudo na cara, oque nós devemos ou não fazer, ele mostra que querendo ou não nós erramos, infelizmente esta no nosso sangue. Mas nós precisamos consertar nossos erros do passado, e acolher pessoas ao nosso redor ao longo do nosso caminho.
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Rick 14/05/2015

Livro maravilhoso.
Com certeza um dos melhores livros desse ano. História envolvente, personagens carismáticos e uma visão de Jesus que se existisse, seria a verdadeira, diferentemente do que pregam as mais diversas religiões. Amizade, companheirismo e redenção fazem dessa obra uma das melhores para se refletir.
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Wilson 15/11/2015

Meu amigo Jesus Cristo
O livro conta a história de Nikolaj, jovem problemático, que após perder o pai e a mãe, uma famosa cantora num acidente de carro, vive com a irmã super protetora e que não encontrando um sentido para sua vida, entra num caminho de auto destruição. Após inúmeros problemas, num dia perdido ele encontra Jesus, um cara grande, forte, cabeludo e usa sandálias. Com os encontros frequentes, Jesus encoraja Nikolaj a consertar os erros que se acumularam em sua vida, para enfim encontrar a paz.
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Robson.Borges 04/02/2017

Não julgue o livro pela capa ou pelo título
Sem duvida, foi com esse livro que aprendi, na prática, a não julgar um livro pela capa. Achei que era alguma ficção voltada para a religião ou conceitos religiosos. Absolutamente "nada a ver". O livro me surpreendeu positivamente.
Apesar de ter algumas histórias "duras", o livro cumpre o papel de prender o leitor nas histórias e aventuras.
Leitura rápida e legal.
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