Resenhas - Rilke Shake

oliveiralauras 16/12/2023

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Mais uma vez a autora me impressionou. suas palavras são como anjos em minha mente. recomendo fortemente!

TalesVR 20/10/2023

São tantas emoções
Vou me permitir ser excessivamente chato de graça no comentário porque o livro é do mesmo jeito.

Caí aleatoriamente no nome da Angélica Freitas e essa é a sua primeira obra publicada, pelo que vi é forte a opinião de que ''Rilke Shake'' não é uma boa introdução aos seus poemas apesar da ordem cronológica de publicação. Aqui ela parece uma universitária que acabou de entrar no curso de Publicidade e Propaganda já aprendendo a misturar um monte de palavras estrangeiras no meio da fala, é uma overdose de inglês, francês e alemão saídos do nada. E a overdose é também de referências, parece que quis encaixar todo mundo que leu na vida em um livrinho só.

Sabe quando você adquire a consciência que é o CH#T# PRA KRL da turma que gosta de assistir filme em preto e branco de 1920? Aprendeu francês pra ler aquele poeta que só 15 pessoas no Brasil inteiro sabem quem é? Se sim recomendo, se definitivamente esse não é você sugiro ir ler qualquer outra coisa.

Hana Gabs 04/07/2023

Livro simples, mas bem claro. Tudo nele é impressionante. Adorei, tiveram coisas que eu fiquei meia confusa mas gostei!!

Aléxia 18/06/2023

Read your way through Pelotas
Não dá nem pra fingir: peguei esse livro por pura influência da lista “read your way through São Paulo”, feita pelo Paulo Scott e publicada no New York Times esses tempos. E fico aqui pensando por qual razão ele está lá (tenho meus chutes).

Ainda engatinho na leitura de poesia, e tenho dificuldade de engajar com algo que seja muito hermético a ponto de eu não conseguir atribuir sentido. Aí você pega essa estreia da Angélica Freitas na página 34 e lê

gertrude stein tem um bundão chega pra lá gertrude
stein e quando ela chega pra lá faz um barulhão como
se alguém passasse um pano molhado na vidraça
enorme de um edifício público

Tenho um match instantâneo quando descubro algo tão irreverente e despretensioso que parece dois minutos de roteiro non sense da Lorelai Gilmore. Tão mais incrível do que tantos nominhos por aí que agem como se já tivessem ganhado o Nobel. Preguiça de quem se acha a última bolacha do pacote da poesia: eu gosto é da mina de Pelotas que diz:

tenho pavor de festinhas
aparo as arestas da farsa
visto minha roupa nova
mas hoje não saio de casa

Simone Pagliari 21/10/2022

Rilke Shake
As poesias vão de opiniões implícitas em sentimentos e versos sobre questões populares e antigas até pensamentos sobre um acontecimento do dia a dia ou uma memória de uma experiência pessoal

Rafael Moia 23/06/2022

Leia Um útero é do tamanho de um punho!
Conheci os maravilhosos poemas da gaúcha Angélica Freitas no ano passado quando li "Um útero é do tamanho de um punho" (2012), o que me fez ter curiosidade para ler mais e mais poesia sobre questões de gênero. Como já dizia mon amour "fevereiro bateu na porta e prometeu altas coisas".

raíssa. 29/05/2022

Acho que aproveitei pouco do livro por não estar tão na vibe de ler poesia no momento. Então foram poucos os poemas que conversaram comigo de fato, mas não deixou de ser uma boa experiência. Tem alguma coisa na escrita da Angélica... Ela é irônica, é precisa, é visceral...

dr.txt 15/03/2022

rilke shake feelings make
Quanto tempo fazia que eu não lia tão pura poesia. É tanto que estou até rimando, e me segurando para não continuar, por mais que rimas não sejam o foco do livro.
Angélica tem uma poesia tão pessoal, porém tão aberta, não só em temas, mas na forma que escreve te passando aquela sensação de estar na mente do autor, isso também significa que às vezes não vai entender bem o porquê de certas coisas, talvez por não saber bem do que se trata no meu caso, mas quem entende a mente humana? Quem sequer entende a própria mente?
As poesias vão de opiniões implícitas em sentimentos e versos sobre questões populares e antigos até pensamentos sobre um acontecimento do dia a dia ou uma memória de uma experiência pessoal como a primeira "baforada" por exemplo.
De toda forma não tenho, nem quero, reclamar do livro, até porque criticar não costuma ser meu foco nestas resenhas, e sim dizer, por mais que perdidamente, como e o que gostei no livro e incentivar alguém a ler.

Igualmente aos livros que ando lendo, desta breve leitura não me arrependo, também não me contento e humildemente lhe recomendo (um rilke shake de puro talento), (tão delicioso que terminei em dois goles sem arrependimento).

Luciano 12/02/2022

AI QUE BOM seria ter um bigodinho
além das lentes dos óculos ficar
escondida por trás de uma taturana
capilar

um bigodinho para poder estar

um bigodinho para sair à rua e ver
o mundo mas se esconder

um bigodinho para poder ser

um apêndice nasobucal
buconasal

tipo um chapéu

ninguém te incomoda nos cafés
(a beleza está nos olhos
de quem não pode crer)

e no fim do dia ainda ouvir
obrigada senhor
ao entrar por último no elevador.

Bruno.Dellatorre 07/12/2021

Besta
Esse livro é bem idiota. Alguns poemas chegam a dar a volta e de tão ruins ficam engraçados, mas o sentimento que predomina mesmo é a vergonha alheia?

Maryellen 07/12/2021

Estranho
Eu quero muito escrever uma coisa mais detalhadas, mas infelizmente deixei minhas anotações todas em casa e isso me atrapalhou um pouco para escrever

lechandelier 23/06/2021

Mar de referências
Dificil pra cacete. Tem que ler com o Google do lado. As descobertas, entretanto, deixam a leitura muito divertida.
Spoiler: Gertrude Stein tem um bundão.

Alanna Fernandes 27/05/2021

ainda bem que li os outros primeiro, se não teria desistido da autora logo nas primeiras 5 páginas...

Dan 06/08/2017

Livro de 2009. Os poemas da Angélica Freitas são sempre carregados de um humor, desse humor muitas vezes sombrio por tratar a morte ou o próprio ser (a mulher em destaque). Esse tipo de poema-questionamento é o grande atrativo do livro, que tem uma leitura muito boa, como no seu livro mais recente, "Um útero é do tamanho de um punho", embora ache que não sejam tão fortes.

Adriana Scarpin 26/06/2016

"Entro na livraria do bobo.
não tenho dinheiro
e tampouco tenho talento para o crime.

desfilam ante meus olhos
títulos maravilhosos
moribundos de tanto estar
nas prateleiras.

roube-nos, dizem eles.
não agüentamos mais ficar aqui
na livraria do bobo.

quem acreditaria
nesta versão dos fatos?
ajudem-me, maragatos
nesta hora afanérrima
de uma libertadora paupérrima
de livros.

retumba meu coração. retumba
mais que a bateria do salgueiro.
treme o corpo por inteiro
e as mãos já suam em bicas.

ganho a rua, as mãos vazias
e os livros gritam: maricas"