Paralelos

Paralelos Leonardo Alkmim




Resenhas - Paralelos


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Liachristo 14/10/2013

RESENHA - PARALELOS - LEONARDO ALKIMIN - GERAÇÃO EDITORIAL
Eu sempre fico muito satisfeita ao ver um livro de um autor nacional, sendo publicado por uma grande editora, isso demonstra que aos poucos a nossa literatura vem ocupando o lugar que merece. Eu sei que ainda há um longo caminho a ser percorrido e que ainda há muito que se fazer em prol da nossa literatura e de nossos autores, mas acredito que estamos no caminho certo.

O livro Paralelos foi uma leitura diferente e surpreendente.
Foi diferente, no sentindo de que tem uma história totalmente diversa do que eu havia imaginado. Logo que recebi o e-mail da editora me falando do livro e que ele seria recebido para resenha, fiquei um pouco preocupada, já que pela capa, sinopse e alguns comentários que li por aí, achei se tratar de mais uma leitura distópica. E mesmo sabendo que a distopia está em alta, este estilo literário não me agrada muito. Sei que muitos blogueiros e leitores curtem este gênero, por isso nada de querer me jogar pedras, ok? Só estou falando isto, porque a meu ver Paralelos não é uma distopia. Na minha humilde opinião o livro é uma mistura de ficção, fantasia, mitologia e por que não também um pouco de física, e isto foi surpreendente.

Leonardo tem um jeito de escrever muito diferente do usual, ele consegue com esta mistura que falei anteriormente criar uma história única e incrível.

O livro nos conta a história de dois irmãos, que são gêmeos idênticos, e que estão em um acampamento. Lá neste local, algo acontece entre os irmãos que os afasta. Na volta para casa, eles estão no ônibus escolar junto aos outros alunos e professores, e sofrem um terrível acidente. Neste acidente, todos os demais passageiros morrem. O único sobrevivente é Vítor, um dos gêmeos.

Quem conta esta incrível história é Alexandre, o irmão gêmeo que falece no acidente. Ele desperta de sua morte em uma dimensão paralela, onde habitam vários seres surpreendentes como anjos, almas e Deus.
Confesso que esta parte do livro não fluiu tão bem para mim, mas nem por isso perdi o interesse e nem atrapalhou o desenvolvimento da história.
Ao mesmo tempo, podemos observar o desenrolar da história daqueles que estão vivos, como os pais de Alexandre, seus amigos e familiares. Podemos acompanhar toda a investigação sobre o acidente e esta parte foi a que achei mais interessante e me prendeu mais a atenção.

Neste acidente, algo saiu do controle de Seteus, que para mim é uma espécie de anjo da guarda, um guardador de almas por assim dizer.
Quem deveria ter morrido era o Vítor e não Alexandre. Este acontecimento, causa um desequilíbrio no Cosmos. E este desequilíbrio terá que ser resolvido.

Leonardo nos descreve várias cenas encantadoras dos seres que vivem nesta dimensão paralela e como eles tem o poder de influenciar nossas atitudes. E ao mesmo tempo somos afetados pelas cenas descritas por ele, sobre as pessoas que ficam aqui nesta dimensão sofrendo por seus entes queridos. E tentanto solucionar os mistérios que envolvem o acidente deles.

A editora fez um belo trabalho em relação a diagramação, revisão e todo o cuidado nos detalhes do livro e nesta capa que achei muito bonita.

O autor fez um ótimo trabalho de pesquisa, e isso é sempre importante num enredo como este.

Mesmo não sendo o tipo de leitura a que estou habituada, Paralelos foi uma boa experiência.
Acho que todo leitor que curte ficção e fantasia irá apreciar a leitura, pois o autor escreve muito bem e soube desenvolver de modo satisfatório o universo criado por ele.
Bjus





site: http://www.docesletras.com.br
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Lina DC 20/09/2013

"Paralelos" é uma trama que envolve o leitor através de discussões sobre o existencialismo, criação do universo e física.Através dos capítulos narrados pelo Alexandre temos a visão mundo terreno, seus últimos momentos e seu desentendimento com Vítor. A linguagem usada por Alexandre é uma linguagem crível: ele é um adolescente cercado por uma situação inexplicável e absorvendo novas informações, então é de se esperar alguns palavrões.
"Separados. Só um de nós parecia estar protegido, essa era a questão". (p.15)
Ainda no plano terreno vamos conhecer a mãe dos gêmeos, seu amigo Gílson e a repórter Ana Beatriz. Esses três personagens discutem com o leitor a noção de perda, de corrigir os erros cometidos, de ambição e também de perdão. São personagens complexos, repletos de dor e questionamentos. Como aceitar de maneira tranquila uma perda tão abrupta? Quando o Universo erra, como corrigir esse erro e colocar no eixo toda a Existência?
Alguns capítulos são narrados por Quenom, um paralelo e pelo Conselheiro. Quenom é um paralelo que ainda se prende à emoções, debatendo internamente sobre suas tarefas e sobre como foi elaborado a cadeia hierárquica.
"Os paralelos interagiam no universo subatômico da matéria comum, mas nunca, jamais, deviam interagir com a exótica matéria humana". (p.55)
Temos também Ihmar um paralelo da Colônia de Suspensão que de certa forma é a personificação da compaixão entre os paralelos. Sempre disposta a escutar e tentar orientar, é com quem o Alexandre irá contar em esse outro plano.
Um dos pontos positivos da trama é observar que os personagens desse outro plano também possuem sentimentos, demonstrações de raiva, inveja, afeto, ódio, compaixão, apesar de serem vistos como mais "evoluídos" que os seres humanos.
"Pensava agora, numa tristeza de despedida, que para defender a Existência se esqueceu de olhar o Horizonte de Energia, que emanava a Existência em toda a sua diversidade de manifestações". (p.241)
O modo como o autor liga os personagens dos dois planos, seus passados, seus futuros, suas ações e pensamentos levam o leitor à refletir do início ao fim do livro.
A trama possuí um conteúdo complexo. É uma leitura densa, mas escrita de modo inteligente e bem delineado.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é muito bonita e sem dúvida chama a atenção.
"São tão complexas as tramas dos Desígnios que uma pessoa que se aferra à obsessão de seu sonho está fadada à ignorância de não perceber que existe uma diferença gritante entre sonho e propósito. O sonho é o propulsor do propósito, e o propósito é a transformação que garante o movimento da Existência". (p. 81)
Nelson 09/08/2021minha estante
É um livro péssimo. Dei uma chance para escritores nacionais num tema que eles não têm muita relevância e me arrependi. Foi um dos dois livros que eu abandonei a leitura sem terminar.


Lina DC 18/08/2021minha estante
Oi Chaban, tudo bem? Eu achei uma leitura complexa. Não vou te dizer que me lembro de todos os detalhes, pois já 8 anos que realizei a leitura, mas me recordo de que o início foi um pouco lento.




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