Resenhas - Ensaios Fotograficos

jennibel 16/04/2024

9/10
Um dos que mais me identifiquei na verdade o que mais me identifiquei. Tem esse teor de embelezar a fotografia, e existencialismo, lindo lindo lindo!!!!!

Paulo2144 16/04/2024

Ensaios fotográficos
Manoel de Barros tem esse poder de criar imagens em nossas cabeças através de sua poesia. Nesse livro é isso que ele faz com excelência. A forma como ele usa as palavras parece fazer com que nós nos libertemos das amarras da língua normativa.

Se você ainda não conhece a poesia de Manoel, precisa conhecer.

Recomendo muito!

Saturnotemanéis 01/04/2024

A segunda metade do livro é uma enciclopédia sobre o autor, mas é sempre muito bom mergulhar nas insignificâncias de Manoel de Barros.

Paula1735 19/01/2024

é difícil entender a poesia!
Acho que por isso as pessoas não gostam, não gostam do que é difícil ou do que faz a gente parar pra pensar! pra ver com os olhos da imaginação, há de se estar disponível pra desver.

pitypooralfie 14/12/2023

Não precisei de ler São Paulo, Santo Agostinho,
São Jerônimo, nem Tomás de Aquino, nem São
Francisco de Assis ?
Para chegar a Deus.
Formigas me mostraram Ele.
(Eu tenho doutorado em formigas.)

Julia 09/12/2022

Primeiro livro de poemas que eu gosto por completo.
Nestes ensaios fotográficos, o autor fala sobre capturar sentimentos, objetos e substantivos de uma maneira singular. Reconhecemos palavras sendo reinventadas, colocadas e abordadas em contextos diferentes dos usuais. Manoel de Barros é, como expresso no prefácio, uma nova lente nos olhos de um leitor.

Errante aprendiz 26/03/2021

Ainda bem que li
Literatura brasileira é uma das coisas de altíssimo nível. Como já havia falado no histórico, Barros conseguiu tornar sua profissão (arte) em arte. E deu uma redundância legal.

E é verdade, a foto saiu legal rsrsrsrs.

Adriana Scarpin 30/04/2016

Línguas
"Contenho vocação pra não saber línguas cultas.
Sou capaz de entender as abelhas do que alemão.
Eu domino os instintos primitivos.

A única língua que estudei com força foi a portuguesa.
Estudei-a com força para poder errá-la ao dente.

A língua dos índios Guatós é múrmura: é como se ao
dentro de suas palavras corresse um rio entre pedras.

A língua dos Guaranis é gárrula: para eles é muito
mais importante o rumor das palavras do que o sentido
que elas tenham.
Usam trinados até na dor.

Na língua dos Guanás há sempre uma sombra do
charco em que vivem.
Mas é língua matinal.
Há nos seus termos réstias de um sol infantil.

Entendo ainda o idioma inconversável das pedras.
É aquele idioma que melhor abrange o silêncio das
palavras.

Sei também a linguagem dos pássaros é só cantar."