O Visconde de Bragelonne

O Visconde de Bragelonne Alexandre Dumas




Resenhas - O Visconde de Bragelonne


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Erica 10/03/2023

O fim de uma caminhada
O Visconde de Bragelonne é o último livro da trilogia dos Três Mosqueteiros, o que já me deixou triste logo no inicio da leitura. Me apaixonei pela escrita do Alexandre Dumas, principalmente com aquelas conversas com o leitor no inicio de alguns capítulos.

Para quem leu os outros dois livros há uma deliciosa mistura de narrativas já vindas de outros livros com personagens novos, trazendo novos ares para toda a história.

Por acompanhar os 4 mosqueteiros desde muito novos até agora já aposentados, há um paralelo entre amores maduros e amores juvenis onde esses 4 viram quase que conselheiros dos mais novos.

A experiência de ver o crescimento de cada um deles com suas personalidade únicas desde seus ápices heroicos no primeiro livro até a sua força ir diminuindo nesse último foi algo marcante, como se eles realmente fossem pessoas que vi crescer na minha vida pessoal. E o final, claro, quase uma facada no peito. Senti um luto real por cada um.

E tantas tramas envolvidas e misturadas como uma novela traz um divertimento igual uma série de tv.

Sempre recomendei e agora vou recomendar ainda mais que todos leiam os 3 livros, que infelizmente pouco é comentado sobre essa trilogia maravilhosa
comentários(0)comente



Francisco 06/04/2021

A última aventura de d'Artagnan e os três mosqueteiros
Nessa última aventura de d'Artagnan e os três mosqueteiros, que inicia-se em maio de 1660 (dez anos após "Vinte Anos Depois"), Raul, o filho de Athos e Visconde de Bragelonne está a serviço do rei Luís XIV (um jovem com cerca de vinte e dois anos que está por casar-se com Maria Teresa d'Áustria, embora ame Maria de Mancini, a sobrinha de Mazarini). A rainha Ana d'Áustria, mãe do rei está acometida de um câncer e Giulio Mazarini ainda é o Cardeal que de fato governa a França.

Quanto aos mosqueteiros, Athos, o Conde de La Fère, vive em Blois acompanhado de seu servo Grimaud. D'Artagnan é tenente dos mosqueteiros do rei, Aramis é bispo em Vannes, extremamente ganancioso e não possui a amizade de outrora para com os demais mosqueteiros. Por fim, Porthos é o Barão du Vallon de Bracieux de Pierrefonds e desempenha o cargo de topógrafo e engenheiro de uma fortificação em Belle-Isle de propriedade do superintendente de finanças Fouquet.

Em suas primeiras aventuras, Athos decide ajudar o destronado Carlos II (filho de Carlos I) a recuperar seu reinado na Inglaterra e buscar o tesouro escondido em Newcastle, no castelo do Primeiro-ministro inglês Monck que sucedeu a Oliver Cromwell e que também aspira o trono. D'Artagnan, por sua vez, decide sequestrar Monck e solicitar um resgate ao seu país. Com Carlos II no trono, d'Artagnan tornou-se rico e Athos obteve a posição de embaixador.

Com a morte de Mazarini, o Rei Luís XIV torna-se efetivamente um rei, d'Artagnan é nomeado capitão dos mosqueteiros reais com uma generosa remuneração. Aramis, juntamente Porthos e Baisemeaux de Montlezun, governador da Bastilha, planeja uma conspiração: o irmão gêmeo de Luís XIV, Filipe de Marchiali está preso na Bastilha e planejam prender Luís XIV e tornar Marchiali rei. Aqui também são narradas as diversões e intrigas dos membros da corte.

Nessa obra, há o desenvolvimento de algumas histórias secundárias: a de Raul de Bragelonne, seus êxitos militares e sua paixão por Luísa de La Vallière (que torna-se amante de Luís XIV ao longo da narrativa), as inimizades entre o superintendente de finanças Nicolau Fouquet e o intendente Jean Baptiste Colbert e a história de Filipe de Marchiali, irmão de Luís XIV com sua ascensão e queda para a prisão da Ilha de Santa Margarida.

Aqui também ocorre a morte de cada um dos mosqueteiros: Porthos esmagado por uma rocha em Belle-Isle-en-Mer durante uma fuga, Aramis é exilado na Espanha, depois é admitido novamente em território francês e morre velho. Athos morre quando sabe da morte de seu filho Raul em uma batalha contra os árabes na África e d'Artagnan morre já velho ocupando uma posição importante na sociedade de Luís XIV.

Embora extensa (com algumas edições com mais de 2000 páginas), não apresenta-se maçante em ponto algum. Não é à toa que Dumas é um dos autores clássicos mais lidos em todo o mundo, pois seu estilo de escrita é único. Por essa razão eu recomendo essa leitura sem hesitação alguma.
comentários(0)comente



Lel352 10/02/2020

Excelente Livro
No fim de 2019 cheguei ao fim da saga D'Artagnan. Uma triologia composta pelas obras: Os Três Mosqueteiros, Vinte Anos Depois e O Visconde de Bragelonne. Para quem é amante de leituras e obras sobre romances históricos, deve demais conferir esse belo trabalho de Alexandre Dumas.

O Visconde de Bragelonne é uma obra composta praticamente de 2.500 páginas. Nela, Dumas vai aos poucos, mostrando novos personagens e o rumo final de Aramis, Athos, Porthos e d'Artagnan.

Tendo como fundo o reinado do Luis XIX, mostrando personagens histórico da época. A narrativa segue descrevendo uma corte cheia de intrigas onde o interesse próprio reina a todo momento. Ao final temos um livro melancólico para os personagens: Athos com sua nobreza, Porthos com sua pureza e d'Artagnan com sua Honra não se encaixam mas nesse cenário comandado pelas paixões, interesses, desejos, orgulho e ganância.
Adriel.Macedo 25/03/2021minha estante
Já Aramis...




4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR