Sargento Getúlio

Sargento Getúlio João Ubaldo Ribeiro




Resenhas - Sargento Getúlio


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Adriana Scarpin 14/09/2015

É um western passado em Sergipe, o uso da linguagem que Ubaldo faz é extraordinário.
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Pedro Nabuco 15/08/2015

Obra prima
Sargento Getúlio é uma pequena e diferente epopeia. Um sargento da polícia que tem uma missão e vai cumpri-la de qualquer modo.
A história é narrada em primeira pessoa, e nos é apresentada por um protagonista marcante. João Ubaldo consegue criar um "cabra macho sertanejo" da mais alta estirpe e desenrolar nele até mesmo questões existencialistas.
Este livro é facilmente uma das melhores coisas que já li.
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ÃLINHO 21/03/2012

Confesso que fiquei um tando decepicionado com o livro, pois acabo de ler "O SORRISO DO LAGARTO",que achei muito bom, bom não, ótimo e me despertou para conhecer melhor a obra do João Ubaldo. Já estou com um novo no forno para ler, "VIVA O POVO BRASILEIRO", que vou começar e assim tiro minhas conclusões.
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larissa dowdney 25/02/2012

Eu confesso que já comecei o livro confusa. Sem entender quem era Getúlio, onde estava, o que ele estava falando. Mas não adianta, o livro demora pra te dar gosto. E dá gosto! Dá gosto de ler, de entender, de fazer aquele "ahhhh, então era isso", de se embrenhar nesse outro universo (e que universo!). Então, é um livro difícil sim, mas é de uma riqueza inefável!

P.S: E eu que não gostava de regionalismos, o cabra Getúlio me pegou!
Baixando 16/04/2013minha estante
Baixar o Filme - Sargento Getúlio - Adaptação do romance de João Ubaldo Ribeiro - http://mcaf.ee/k4i8a


Semianimis 14/09/2020minha estante
Começou o livro confusa? Só aquecimento para Viva o Povo Brasileiro! Hahahahahhahahaa




Leonardo 04/07/2011

Pequena obra-prima
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Havia lido esse livro há uns 8 anos, e a impressão que tive dele foi sensacional: é assim que se escreve um livro, pensei, é isso que marca, diferencia um escritor de um não-escritor. A capacidade de fazer o leitor imergir no universo do Sargento Getúlio, que leva um preso político de Paulo Afonso a Aracaju, o lero-lero desse homem angustiado, orgulhoso, valente, tinhoso, filósofo… João Ubaldo faz mágica. É um livro magistral, e a minha releitura reforçou essa minha impressão. Quando eu ler novamente falo mais dele.

Apenas como demonstração, Getúlio por ele mesmo, um dos trechos geniais, bem Ahabianos (isso se o Capitão Ahab fosse um verborrágico do porte do Sargento Getúlio:

"Eu sou Getúlio Santos Bezerra e meu nome é um verso e meu avô era brabo e todo mundo na minha raça era brabo e minha mãe se chamava Justa e era braba e no sertão daqui não tem ninguém mais brabo do que eu, todas as coisas eu sou melhor. Pode vim. Getúlio Santos Bezerra eu me chamo, e enquanto um carneiro qualquer um mata com uma mão de pilão na testa eu dou um murro na testa e mato esse carneiro ou outro que tenha e mato qualquer vivente e esses ferros que eu carrego eu manejo. Corro, berro, atiro melhor e sangro melhor e bebo melhor e luto melhor e brigo melhor e bato melhor e tenho quatorze balas no corpo e corto cabeça e mato qualquer coisa e ninguém me mata. E não tenho medo de alma, não tenho medo de papafigo, não tenho medo de lobisomem, não tenho medo de escuridão, não tenho medo de inferno, não tenho medo de zorra de peste nenhuma. E não escuto liberdade, não converso fiado, não falo de mulher, não devo favor e não gosto que ninguém me pegue. O senhor já ouviu falar de meu nome, Getúlio Santos Bezerra, sou eu mesmo e quando eu dou risada pode todo mundo tremer e quando eu franzo a testa pode todo mundo tremer e se eu bater o pé no chão pode todo mundo correr e se eu assoprar na cara de um pode se encomendar. Sou curado de cobra e passo fome passo frio e passo qualquer coisa e não pio e se me cortarem eu não pio. Durmo no chão, durmo em cama de vara, durmo em cama de couro, ou então não durmo e quem primeiro aparecer primeiro quem atira sou eu e quando atiro não atiro nas pernas, atiro na cara ou atiro nos peitos e os buracos que eu faço às vezes é um em cima do outro e tem uma coisa: em Sergipe todo não tem melhor do que eu e se eu lhe digo que não tem um melhor do que eu em Sergipe, não vejo esse bom, estou lhe dizendo que não tem melhor no mundo, porque essa é uma terra macha e eu sou o macho dessa terra."
Baixando 16/04/2013minha estante
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Andrea 25/04/2011

Na mente do personagem
O romance de João Ubaldo Ribeiro concentra toda a narrativa na mente e voz do personagem Getúlio Santos Bezerra, um sargento que recebe a missão de capturar em Paulo Afonso um prisioneiro político e leva-lo até Aracaju.

Quando terceiros informam que a missão foi abortada e o homem deve ser solto, Getúlio não aceita e resolve levar o prisioneiro até o seu chefe de qualquer jeito, sem se importar com o preço.

Entre momentos de megalomania, referências a Lampião, críticas políticas, o livro leva o leitor a rir da forma pitoresca do personagem falar. Assim como suas contradições, pois se em um momento ele quer ter vários filhos machos, em outro condena os moradores da beira do rio por não pararem de ter filhos. Entre degolas e motivos pelo qual ele poderia ser deputado, acompanha-se a sua teimosia suicida e a presença de outros personagens.

Resenha completa em: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/
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Morgadasso 14/02/2010

Genialidade na simplicidade.
"Genialidade na simplicidade" Essa frase é com certeza a marca desse livro constuído sob uma narrativa diferente, original mas simplesmente fantástica. No início é normal ficar um pouco perdido mas assim como o personagem não desiste de sua missão, disposto a enfrentar todas as adversidades para cumprir sua tarefa, recomendo aos futuros leitores dessa obra a não desistirem tão facilmente desse livro e descobrirem ou decidirem, assim como fez o sargento Getúlio, a glória ou a tragédia no seu fim.
Baixando 16/04/2013minha estante
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Danielle 30/10/2009

No inicio, quase pirei com a forma como a narrativa é contruída, sem pontuações e se passando totalmente na cabeça do personagem principal. Quase abandonei a leitura.Precisei ler sublinhando, para não me perder. Mas depois peguei o ritmo e entrei totalmente no universo proposto pelo autor, chegando a simpatizar com a obra. Mas está longe de ser um dos meus livros favoritos.
almeidarenato91 22/07/2011minha estante
Também quase desisti pela escrita carregada de regionalismo. Mas mesmo com dificuldade de entender os pormenores, você se sente grudado à trama.


Baixando 16/04/2013minha estante
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Leo Medeiros 18/08/2009

Narrativa totalmente inusitada
O que mais me impressionou nesse livro é que a narrativa se passa quase que totalmente na mente do protagonista. Não há diálogos. Você sabe dos outros personagens pelo que a mente do protagonista percebe. É um livro muito interessante.
Baixando 16/04/2013minha estante
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