Longe da árvore

Longe da árvore Andrew Solomon




Resenhas - Longe da Árvore


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Marco Antônio 13/11/2022

Vale a pena
Nunca vi argumentos tão sólidos e convincentes para mudar nossas crenças e acreditar que podemos ter um mundo mais inclusivo
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Carol 13/02/2021

Um livro maravilhoso sobre família, filhos, desafios parentais e, principalmente, amor!!! Quantas lições!!! Recomendo a leitura - as mais de 1000 páginas assustam inicialmente e, no início, demora a engrenar, mas depois a leitura flui fácil e é difícil largar o livro! Os capítulos são independentes, sendo possível ler na ordem que achar mais interessante!
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fev 13/01/2021

Longa da Árvore é um livro sensacional. É uma obra sensível e extremamente necessária para pessoas que não convivem com grandes diferenças ao longo da vida. Se eu pudesse resumir esse livro em poucas palavras diria que ele é uma viagem sobre empatia e a aceitação da não norma.

O livro é uma imersão nas diferenças que filhos possuem em relação aos pais que são vistos pelo mundo como pessoas "normais". Nós vemos o sofrimento, a luta, as alegrias, as tristezas, a força e muitos outros sentimentos, até mesmo negativos, de mães e pais em relação aos seus rebentos. É narrado episódios em pais não conseguiram aguentar as diferenças e acabaram abandonando e até mesmo matando os próprios filhos.

Andrew Solomon, o autor do livro, falou sobre vários grupos de pessoas com características bem marcantes e que diferem de forma significativa do que ainda é considerado padrão pela sociedade. Os personagens eram pais de surdos, anões, pessoas com síndrome de down, autistas, esquizofrênicos, deficientes de uma forma geral, prodígios (pessoas dotadas), filhos provenientes de estupro, filhos que cometeram crimes e transgêneros. O autor ainda fazia paralelo da sua relação com os próprios pais por um homem gay.

O livro bate muito na questão da moral e da ética. O que deve ser feito? Abortar, abandonar ou matar um filho por ele ser diferente da mãe e do pai é certo ou errado? Quais são as soluções para isso? Os sofrimentos dos filhos como proceder em relação a isso? E os sofrimentos dos pais? Você se pega pensando muito nesses assuntos. Em vários momentos se acha no poder de dizer que isso ou aquilo deve ser feito. Ou que resolveria de tal forma. No entanto, se você nunca presenciou situação parecida ou igual fica difícil de opinar. Mas sempre é necessário pensar nos direitos humanos. No que é melhor para aqueles que não vivem junto a norma.

Ao ler Longe da Árvore você percebe a quantidade de pessoas oportunistas há no mundo. E o modo como elas tratam o sofrimento dos outros. O quanto a industria farmacêutica e empresas nem sempre pensam no bem do paciente. Da mesma forma que há médicos e psicólogos despreparados para cuidar de pessoas. Além de como a religião pode ser a solução ou mesmo a destruição de uma família.

Não tem como você ler esse livro e não se sentir de alguma forma tocado. É um livro sobre a humanidade e as suas diferentes formas. Apesar de tanto sofrimento, desorientação e também um livro sobre amor e aceitação. Sobre ver a alegria na tragédia como o próprio autor diz. Para quem lê e nunca viveu alguma situação próxima a essa é meio que sair da sua bolha e adquirir um grande aprendizado. Foi realmente isso que senti. Essa leitura me acrescentou muito conhecimento e me fez questionar inúmeros pensamentos. Tirou-me da zona de conforto mostrando outras realidades que eu nem ao menos sabia que existia. Isso é extremamente gratificante.

Longe da Árvore me atraiu por causa do título e porque eu sentia/sinto diferente e longe das pessoas de quem eu vim, mas me conquistou por trazer muito mais daquilo que eu poderia imaginar. O livro tem alguns defeitos, mas que o autor deixa claro em algumas partes do livro. Gostaria de ver algo dividido de forma mais racial e social. Aparecem pessoas negras e de outras etnias minoritárias, mas a grande maioria são de pessoas brancas e ricas. Isso nos traz uma apenas um panorama da situação que pode ser ainda mais agravante. Infelizmente pude perceber que as minorias étnicas (negros e latinos) aparecem com mais presença em capítulos que tratam de estupros e crimes. Mesmo assim não tiro a importância desse livro e gostaria que algo desse tipo fosse feito no Brasil.

Nesse período de mais de um ano lendo esse livro pude perceber o quanto cresci e aprendi. Espero poder fazer a diferença na sociedade com o que vi aqui. O mais importante é começar a respeitar as pessoas do jeito que elas são sem querer curá-las de algo que não precisa ser curado. É importante aprender a entender a lógica das mães e dos pais sem sair julgando por aí. É preciso manter a dignidade do ser humano acima de tudo.

Sem sombra de dúvidas recomendo a leitura.
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Lais.Lima 23/04/2020

De uma sensibilidade absurda
O autor faz um extensa pesquisa, cheia de relatos, de famílias que tiveram filhos com identidades horizontais (identidades que são de nascença ou não que diferem dos pais). Cada capítulo ele aborda uma diferente, tratando de identidades inquestionavelmente biológicas (nanismo, síndrome de down, surdez) , identidades que colocam a questão natureza vs criação em cheque (prodígios, autistas e transexuais) e identidades que abordam violências (frutos de estupro e criminosos).
Independente do quão tabu possam ser os temas, o autor narra as histórias e traz reflexões de forma sensível, mostrando o quanto em meio a tantas adversidades, famílias conseguem encontrar mecanismos para lidar com o que lhes foi dado e o quanto, muitas vezes, o amor supera situações que a maioria de nós consideraria insuperáveis.
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kitsune1977 24/01/2023

excelente livro.
mais um q deveria ter leitura obrigatória principalmente pra quem pensa em ter filhos(apesar de ser muito bom pra quem sequer pensa nesse tipo de coisa tb, como eu)...
recomendadissimo.
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Bia 18/03/2020

Quando peguei o livro para ler estava com uma questão na cabeça: como os pais lidam quando seu filho não nascem 'perfeito'? Afinal é sempre o que ouviamos falar quando nasce uma criança, tem dez dedos, ' o importante é que tem saúde' e tudo isso mais.
Claro que fiquei assustada quando vi mais de 1000 paginas, porém não se assuste com isso. O autor tem uma escrita tão fluída que você lê 50 paginas sem nem sequer notar. Apesar disso é um livro emocionalmente pesado, mas necessário.

Comecei o livro sendo uma pessoa e terminei sendo outra. Este é um livro de historias, sobre pais, filhos, identidades, familias e principalmente sobre amor.
É dificil explicar e expor em uma resenha porque esse livro é tão bom e tão necessário de ser lido. Então vou apenas
explicar a sensação que tive ao final, senti uma renovação da minha fé na humanidade. Este livro me fez perceber que há beleza em fatos considerados trágicos, mais do que isso que essa beleza é ainda mais bela por ser encontrada em momentos dificeis.

Um livro para refletir, quebrar preconceitos e abrir a mente para a diversidade, que com certeza me marcou muito e por isso se tornou um dos meus favoritos.
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janaina 17/02/2020

Leia
Leitura necessária para mudarmos como vemos as pessoas com necessidades especiais.
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carolmc_ 15/10/2023

Como lidar com o ?diferente?
Esse livro trata de várias condições humanas vistas como difíceis de lidar (muitas vezes são mesmo) de vários ângulos.
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myhtuck 07/06/2024

Humanizador
Livro muito bem embasado (são + de 200 páginas de referências), com tradução impecável, que relata com muita perspicácia e fluidez temas difíceis, que muitas vezes são repletos de pré-conceitos. As identidades horizontais (os frutos que caem longe da árvore) são muitas, incluindo aquelas vistas como positivas (filhos prodígios, por exemplo) e, sobretudo, as negativas (filhos que cometeram crimes ou frutos de estupr*s). Melhor leitura da vida! Agradeço por todos os ensinamentos.

?(?) é um manual de receptividade: uma exposição sobre como tolerar o que não tem cura e a opinião de que a cura nem sempre é a melhor solução, mesmo quando possível.?
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Alexandra 11/09/2021

Prestigiar o que temos
Sensível à todos os pais com filhos com alguma dificuldade em viver socialmente em normalidade. Mostra dentro da comunidade seus sentimentos e comportamentos. E para as demais pessoas respeitarem e aproveitar as diversidades, no sentido geral, dos seres humanos. Só não dei 5 estrelas porque nas mais de 1000 páginas, a escrita as vezes fica repetitiva, mas apesar disso o livro é extremamente enriquecedor.
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João 05/07/2020

Um livro 10 em 1
Andrew Solomon não peca no seu projeto estético e traz o melhor do jornalismo literário no seu livro Longe da Árvore. Ele ?combina rigor e leveza, carradas de informações com narrativa literária, painéis amplos com casos específicos.? pegando emprestadas as palavras do jornalista Luiz Fernando Vianna.

Quanto ao conteúdo, o livro não é menos interessante. Para falar de parentalidade (e de desafios parentais), ele faz uma pesquisa ampla e rica sobre dez identidades que guardam assustadora semelhança no meio de tanta diversidade.

No fundo eu queria que ele tivesse esticado um pouquinho a pesquisa e feito um livro sobre cada tema. Sem dúvidas vou ler mais sobre eles nos próximos projetos.

IG: @bookctor
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