O drible

O drible Sérgio Rodrigues




Resenhas - O Drible


42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Vanderson.Gomes 05/09/2022

Imperdível! Sensacional!
Um dos melhores livros brasileiros que já li, além de todas as referências maravilhosas ao futebol, a história é magnífica com desenrolar e final impressionante e surpreendente! Livro prefeito!
comentários(0)comente



alicemxdo 27/07/2022

final surpreendente!
como alguém que gosta de futebol e sua história caí de paraquedas nesse romance, meu primeiro romance ?futebolístico? e me encantei. as curiosidades, cada personagem e seus detalhes fazem você ?comer? o livro com certeza fica a indicação e irei procurar mais sobre o trabalho do autor.
comentários(0)comente



Dude 22/01/2022

Ginga da vida
Interessante romance com mundo do futebol como pano de fundo. O autor utiliza de passagens futebolísticas para contar uma história comovente.
comentários(0)comente



Guilherme.Silva 10/11/2021

O gol que pelé não fez, a ditadura militar, um jogador mitíco que era para ser o maior de todos e a relação complicada do filho com seu pai, famoso cronista esportivo.

Tudo misturado e relacionado, este é o enredo deste livro que conta com uma narrativa por vezes fluída, outras vezes confusa.

O melhor de toda esta história é o início, com a narrativa do gol que o Pelé não fez, e o fim, que é surpreendente.
comentários(0)comente



Iuri 23/08/2021

“O que se estendia à sua frente era uma vida de merda, via com clareza agora, mas tudo bem, que fosse. Uma vida de merda. Teria a companhia de multidões.”

Assim Neto percebe seu futuro num momento “turning point” de “O Drible” (Sérgio Rodrigues - Companhia das Letras 2013).

Neto é um “looser total”, interessado em velharias da cultura pop, que se sustenta fazendo revisões de rasteiros livros de auto ajuda e que, após passar por um terrível trauma amoroso, só se envolve com garotas “de classe inferior”, as quais descarta logo que o “caso” começa a entrar perigosamente na categoria de “romance”. Filho do famoso cronista esportivo Murilo Filho, Neto, durante a infância, já órfão de mãe, comeu o pão que o diabo amassou nas mãos do pai agressivo, ausente e cruel.

Já adulto, depois de dez anos sem ver o pai frente a frente, Neto recebe um convite de Murilo para visitá-lo numa chácara no Rocio (Petropolis RJ) onde vive recolhido após abandonar a profissão. “Estou à sua espera, Tiziu. Estou morrendo” – ouve o pai dizer-lhe em tom melodramático ao telefone. Neto surpreende-se tanto pelo convite quanto por o pai chamá-lo pelo apelido que lhe dera na infância e que ninguém mais usava. O filho reluta mas acaba iniciando uma série de encontros com Murilo nos quais espera, de forma quase obsessiva, que o jornalista aposentado demonstre arrependimento por provocar a ruína de sua vida e, desta forma, lhe peça perdão.

Só que Murilo, alternando momentos de lucidez e outros de aparente “desligamento”, desvirtua a conversa toda a vez que o filho lhe coloca contra a parede questionando-o sobre sua desumanidade, sua perversidade como pai. Nestes momentos, o velho cronista, com toda sua bagagem de conhecimento, começa a divagar (ou “dar aulas”) sobre o futebol brasileiro, sua história, times, craques, campeonatos, copas do mundo. Fala sobre o futebol como elemento formador da cultura, da sociedade, do imaginário; o esporte como agregador, como gerador de ódio, violência e morte.

Também Murilo começa a lhe contar a trágica história de Peralvo – sobre a qual escreveu um livro ainda não publicado -, um jogador com determinados dons mágicos, que partiu de uma condição interiorana quase marginal para as glórias nos grandes clubes cariocas, e que se envolve, por vias completamente tortas, nos subterrâneos da ditadura militar.

Neto acaba embarcando neste mundo fictício ou real muito mais para estar perto do velho – e assim ouvir (ou extrair) o tão sonhado pedido de perdão – do que realmente interessado no que está lhe sendo contado.

Só que a velha raposa não embarca nesta tão fácil, e daí se estabelece uma espécie de jogo entre pai e filho, com ataques, recuos, faltas, inúmeros dribles e um assustador golaço final. drible - foto 1

-------------------------------------

Bem, devo dizer que futebol não faz parte dos meus interesses e, portanto, entrei no livro meio que “sem vontade”.

Mas a coisa já começa muito bem com a descrição entusiástica de Murilo de um drible fantástico e humilhante que Pelé deu no goleiro uruguaio Ladislao Mazurkiewicz, na copa de 1970 (aliás o que este drible envolve, define o livro).

Então, mesmo para quem não é futebolista fanático, as passagens esportivas super bem escritas não incomodam em nada. Pelo contrário, servem como uma espécie de “Introdução ao Fanatismo do Futebol para Leigos”.

Também a mistura de personagens reais dos anos dourados e sessentas (Nelson Rodrigues, Mario Filho, Nara Leão, Garrincha, Pelé, etc) com fictícios é fantástica.

Mas estes e outros recursos utilizados pelo autor seriam elementos “inteligentes” se não estivessem a serviço de uma boa história. No caso de “O Drible” achei, a medida que evolui a leitura, que esta tal história era até “estava legal”, mas não esperava maiores surpresas.

Só que não.

O final é definitivamente esmagador (para usar uma gíria esportiva), elevando a sordidez dos personagens a níveis insuspeitados.

Me caiu os butiá do bolso. Portanto aviso que quem se aventurar neste livro, prepare-se para ficar C-H-O-C-A-D-O.

Imitando a Gleicy Kelly – personagem do livro - : É tipo assim, PÉIM !! na sua cabeça.

Excelente.
comentários(0)comente



Gutemberg.Monteiro 13/07/2021

De fato, O Drible!
Comecei esse livro pela curiosidade sobre um romance de futebol, confesso que não esperava tomar esse "olé" do autor. Que sacada genial, toda uma construção com sentido bem estruturado, desde o título à última linha do texto.
É muito mais que só futebol.
comentários(0)comente



Lucas.Mello 08/11/2020

Falta algo
É um bom livro com uma história interessante.

Mas senti falta de um algo a mais, um pouco mais de desenvolvimento nos personagens talvez...
comentários(0)comente



Gustavo.Freitas 19/10/2020

O Drible
O drible é um livro publicado pelo jornalista e escritor Sérgio Rodrigues, lançado em 2013. Com uma trama envolvente, consegue usar bem o futebol como pano de fundo para uma história de permanente conflito entre pai e filho.

A obra narra como Murilo Filho, um jornalista esportivo de muito respeito no Brasil, nunca tratou bem Murilo Neto, que viveu sempre à sombra do pai e hoje é um solteirão, ganhando a vida com a revisão de livros religiosos e de autoajuda.

O filho odeia o pai. E vice-versa. Depois de muito tempo sem contato, pai procura o filho para informar que está prestes a morrer. Daí, começam encontros complicados, com papos meio distanciados, normalmente sobre a carreira do pai. E o filho tem muitos assuntos que gostaria de falar, mas não consegue.

O livro alterna momentos da vida de Murilo Filho com os de Murilo Neto, além de outros personagens importantes do futebol na época, com a possibilidade de Murilo Filho ter tido um vínculo com a ditadura militar.

Sérgio Rodrigues é capaz de ir deixando uma série de pontas soltas que vão instigando o leitor com o passar das páginas. Ao fim da obra, quando tudo se encaixa, o leitor tem uma sensação catártica ao se dar conta de como tanto ódio foi criado entre pai e filho e até onde isso pode ser levado.

O drible é muito mais profundo do que um mero livro com uma história envolvendo futebol. É um livro sobre amor e ódio, mágoas, histórias e até que ponto é necessário se posicionar politicamente em assuntos graves. É um livraço!

site: https://www.skoob.com.br/o-drible-343394ed385215.htm
comentários(0)comente



Otávio - @vendavaldelivros 24/09/2020

“Aplicada com o atraso de uma vida, a estratégia de Murilo, se é que se tratava de algo tão deliberado, era a mesma empregada por sucessivas gerações de pais brasileiros para se aproximar dos filhos”.

Você pode não gostar nada de futebol. Pode achar uma tremenda besteira, um bando de homens e mulheres correndo atrás de uma bola. Pode achar sem sentido, chato, desnecessário. Você pode achar tudo isso, mas não poderá negar a importância do esporte na formação da sociedade brasileira. O futebol corre nas artérias desse país novo e moleque, que tropeça nos caminhos e que acerta a trave nos objetivos do destino. O futebol une, o futebol separa, o futebol muda vidas. Mas esse é um livro que penetra muito mais fundo na alma brasileira. Ele passa do futebol e vai revirar episódios obscuros que esse mesmo país moleque tenta esquecer.

Neto, um revisor de livros de autoajuda, recebe o chamado do pai, o famoso cronista esportivo dos anos 50 e 70 Murilo Filho. O pai pede uma visita e tenta uma reaproximação, 26 anos após uma briga e um problema de tamanho comparável ao Maracanã. Passando pela história do futebol carioca e brasileiro dos anos 60, pai e filho tentam entender e cicatrizar feridas de suas próprias relações.

Além disso, o pai tenta mostrar ao filho que o Brasil teve um jogador muito melhor que Pelé. Um jogador que tinha poderes místicos e um talento indescritível. Peralvo teria trazido o tri em 66 e talvez o tetra já em 70. Neto, que quer entender a morte da mãe, o distanciamento e os maus-tratos do pai, não se importa com as histórias do futebol. Não está nem aí para o drible de Pelé em Mazurkiewicz, goleiro uruguaio, naquele que foi o maior gol não feito pelo Rei do Futebol.

Mas é entre as lendas do futebol e a história do país, que Neto passa a entender as mensagens escondidas nas falas do pai. Ali, no sítio do Rocio em Petrópolis, Neto passa a entender o quão profundo é o futebol e como ele se liga aos amores e desamores de histórias únicas. Um dos finais de livro mais surpreendentes que já li. Um drible nas nossas convicções e nas nossas expectativas.

site: https://www.instagram.com/p/CCFLC_GnDAc/
comentários(0)comente



SerCer 20/04/2020

A essência do Drible
A alguns anos atrás comprei esse livro e somente nesse período, que estamos de quarentena, dediquei o tempo que a anos deveria ter feito.
E me deparo com uma história espetacular, hoje vi o Sérgio Rodrigues no Fantástico, e justamente hoje estava planejado para eu concluir a leitura de uma de suas Obras e só me senti grato por estar me deparando com essa história.
"O drible", como ato de utilizar recursos para vencer o adversário, está presente em todos os momentos na narrativa não só no futebol, mas a cada frase trocada, cada comportamento, cada relacionamento.
A narrativa com a qual você caminha junto à história compreendendo seus ricos detalhes, realmente é algo que prende, e você não fica satisfeito até terminá-la.
Até então um dos melhores livros que já li, recomendo muito.
Mile 20/04/2020minha estante
????????




spoiler visualizar
comentários(0)comente



gabrielrjf 14/12/2019

Não aguento mais..
Pegar livros ruins esse ano kkkk

Eu fui ler este livro pra apoiar o mercado nacional e tb porque estou numa onda péssima de livros. Então decidi escolher alguns livros por indicações de canais que curto e optei por fazer dessa obra minha próxima leitura.

Final foi o que garantiu um estrela, porquê de resto, achei tudo muito arrastado, lento, chato e muitas vezes com personagens demais e desnecessário.

Sensação de que li um livro que poderia ser resumido em um conto de no máximo 15 páginas.

Desculpem, mas não indico mesmo. E devo ser anormal rsrs pq as avaliações pra ele são excelentes... mas não rolou pra mim mesmo.
comentários(0)comente



Juliano 04/04/2019

Um soco no estomago...
Eu tive um relacionamento semelhante com meu pai pelo mesmo motivo assim o livro doeu e me fez sangrar...
comentários(0)comente



Cheiro de Livro 14/06/2018

O Drible
Já virou lugar comum dizer que é incrível, em um país como o Brasil, termos tão poucos, quase nenhum, romance que tenha o futebol como tema. “O Drible”, de Sergio Rodrigues, não é um romance sobre futebol, mas o esporte está lá e é importante na história, uma boa história que mistura ditadura militar, a era de ouro das crônicas esportivas e uma complexa relação entre pai e filho.

A abertura do livro é linda, fala sobre um dos gols que o Pelé não fez na Copa do México em 1970. É o gol do drible da vaca, quando o Pelé joga a bola de um lado e corre pelo outro do goleiro, é um daqueles lances que mesmo o mais desinteressado por futebol já viu. A descrição do lance tem o tom das antigas crônicas esportivas, aquelas crônicas que fizeram do futebol brasileiro um grande futebol, aquelas crônicas que imortalizaram jogadas e jogadores.

Depois de uma abertura futebolística vamos a real historia, a relação de Murilo Filho, um antigo cronista esportivo, e seu filho Neto. A relação entre os dois é dissecada em capítulos que se intercalam entre o livro que Murilo escreve sobre uma promessa do futebol que nunca se realizou, Peralvo, e capítulos contados, em primeira pessoa, por Neto sobre ser criado por Murilo depois que sua mãe, Elvira, se matou.

A relação de pai e filho se limita aos domingos na serra com croquetes da Pavelka, pescaria e Murilo falando sobre futebol. Os monólogos de Murilo sobre futebol tem o saudosismo de todo mundo que gosta do esporte, são monólogos que se pode encontrar, em doses menos radicais, em qualquer mesa redonda de futebol na televisão brasileira. As historias que Murilo conta e algumas lembranças de Neto tem personagens famosos como Nelson Rodrigues e seu irmão Mario Filho. Essas páginas aumentaram a minha vontade de ler “O Negro no Futebol Brasileiro”, de Mário Filho, um clássico sobre o futebol nacional.

Voltando ao livro, Neto não tem o menor interesse em futebol. Enquanto o pai fala sobre futebol e lhe entrega o manuscrito sobre a vida de Peralvo, o jogador que seria maior do que Pelé, Neto relembra sua relação com o Pai, sua complicada relação e tenta entender o suicídio da mãe. Os capítulos de Neto são repletos de referências a cultura pop que dão um tom atual ao personagem. Nada parece unir os dois mesmo que Neto tenha suas referencias culturais nos mesmos anos, décadas de 1960 e 19670, que formaram o auge da carreira do pai no futebol, vivem com a cabeça nas mesmas décadas mas não conseguem encontrar um ponto de convergência.

A historia toma um rumo de surpreendente do meio para o final, não darei spoilers aqui, só direi que é um bom final, um final bem conduzido que fecha essa relação entre pai e filho, liga as duas pontas da vida como diz Murilo em um de seus monólogos. É uma ótima leitura para os que gostam e para os que, como Neto, são indiferentes ao futebol.

site: http://cheirodelivro.com/o-drible/
comentários(0)comente



Gabriel 05/03/2018

É difícil definir o emaranhado de complexidade que ronda as personagens desta obra do Sérgio Rodrigues. Em uma mistura primorosa de realidade e ficção, o autor revisita os tempos áureos do futebol brasileiro em ascensão, com figuras como Pelé, Nelson Rodrigues, Mário Filho e outros ícones que marcaram época. A propósito, é difícil caracterizar os eventos ali narrados como "ficticios". Quem ousa duvidar dos inúmeros Murilos Filhos e Netos que rondavam pelas ruas cariocas? Ou dos vários Peralvos que nunca decolaram no futebol?

Utilizando-se de relacionamentos conturbados, enigmas familiares e curiosidades históricas, o narrador insere o leitor no universo bagunçado das personagens, sempre muito extremadas em seus temperamentos e personalidades. O clímax do romance é trágico, embora satisfatório. Com toda a riqueza literária, ainda sobra espaço para descrições artísticas de cenas do futebol que poucos sabem apreciar, como o emblemático duelo entre Pelé e Manzurkiewicz.
comentários(0)comente



42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR