O Homem Fragmentado

O Homem Fragmentado Tibor Moricz




Resenhas - O Homem Fragmentado


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João Beraldo 11/11/2013

O Homem Fragmentado
(...) Não sabia bem o que esperar. Eu confesso que tenho um pouco de pé atrás com romances contemporâneos, mesmo que fantásticos. Não sei bem o porquê disso. Não tive uma boa experiência lendo o Bento do André Vianco e já esbarrei com livros da dita Fantasia Urbana que não me desceram bem. Tanto que, na hora de pegar um próximo livro para ler, pensei duas ou três vezes antes de pegar O Homem Fragmentado. Acabei pegando. Li-o em uns 5 dias, o que para mim é bom sinal nesse fim de ano com infinitos projetos paralelos e pouco tempo para sequer dormir. Não porque terminou rápido! Sinceramente acho que a história é do tamanho certo, mas porque o livro acabou se revelando daquele tipo que você quer ler mais para saber o que vai acontecer em seguida.

É complicado falar do livro sem entregar demais a trama. Faz parte da experiência tentar entender junto com o personagem principal o que está acontecendo com ele. E já aviso logo que isso nunca é realmente esclarecido. Há teorias e você poderá formular as suas (eu mesmo fiz isso com as minhas), mas não existe resposta concreta. E, no final das contas, nem acho que precise. (...)

Resenha completa no link abaixo.

site: http://www.jmberaldo.com/2013/11/resenha-o-homem-fragmentado.html
Adriana 17/07/2014minha estante
Eu o li em três dias. Também tenho preconceito quanto a leitores de ficção brasileiros. Pouquíssimos me deixaram com a sensação de não ter perdido o meu tempo lendo seus trabalhos. "O Homem Fragmentado" decididamente não é um deles. Este é o primeiro livro que leio deste escritor e vou procurar outros.


Desativado por enquanto 10/06/2016minha estante
Bem, queria responder ao dio.fan, mas não achei como.
Se ele ler aqui, queria dizer que talvez seja falta de peneirar mais pra encontrar melhores livros nacionais.

Eu compreendo totalmente isso que ele disse de muitos dar a sensação de "perder tempo". E isso acontece pq dentro do nosso próprio país não temos a peneira de um livro estrangeiro já ter passado por tantos editores e aprovações de outros países. Aqui, tudo q se escreve já sai sem ao menos revisões as vezes.

Por isso é preciso ter mais cuidado e pesquisar.




Parreira 08/02/2014

O Inferno Fragmentado de Tibor Moricz
Creio que a maior virtude de O Homem Fragmentado, de Tibor Moricz, é a criação de situações insuportáveis numa sucessão de perder o fôlego. Que os novos leitores não se iludam: Tibor é implacável, e com certeza vai instalar o desconforto naqueles que procuram num livro apenas entretenimento raso e descompromissado.
A narrativa circular muitas vezes faz com que pensemos que não há nada mais de novo adiante - e acho que é aí que reside toda a força do livro: a repetição aparente das situações vai acrescentando cada vez mais tensão, e mesmo aquilo que julgamos ter lido traz sempre um elemento novo e mais perturbador. Pedro Rangel, o protagonista, não consegue paz nem mesmo na morte, e seu questionamento ao longo do livro acaba por ser o nosso próprio. Tibor Moricz consegue transformar os dramas e angústias do seu(s) personagem(s) nas nossas próprias - e não está nem um pouco preocupado com o bom mocismo de um texto feito para agradar. O autor, através do seu personagem, não responde nenhuma das questões humanas, apenas acrescenta mais uma série de espinhos à nossa já tão combalida consciência. Deixa apenas bem claro que a única saída não leva a lugar nenhum. Jamais.
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Gazineo 16/01/2015

Um Brasileiro na Ficção Científica
Em 2014 li com atenção redobrada o livro 'O Homem Fragmentado' de Tibor Moritz que seria um romance de ficção científica, embora, pessoalmente, sempre fui avesso a esta tendência de circunscrever uma obra - qualquer que seja ela - a um certo gênero ou estilo dentre dos canônes classificatórios.



Mas o livro de Moritz é assim classificado e isto me despertou uma curiosidade inegável. Isto porque existe uma certeza sacrossanta que no Brasil não se produz obras de ficção científica. Preconceitos à parte, são, de fato, raras as incursões de autores nacionais. E Tibor Moritz - embora o nome nos faça pensar, talvez, em um ex-soviético com uma barbicha a la Tchekov - é um autor brasileiro de verdade.



O 'Homem Fragmentado' conta a história de um bem sucedido escritor de ficção científica brasileiro - nada de 'alter-ego', registre-se - que, ao perder o filho em um acidente do qual ele se culpa, decide por fim à própria existência. Logo, a estória começa com um suicídio do próprio protagonista. Premissa interessante, não há como negar, e cheia de perigos.



Moritz quebra de logo a nossa primeira certeza. Seria mesmo um suicídio? Ou será que o suicídio que o leitor acabou de ler e testemunhar não seria um delírio compartilhado com o personagem? A continuação da existência do protagonista além da morte e do terrível ato final é que resume, justifica e dá força ao livro.



site: http://www.alexandregazineo.com/blog.php?idb=43424
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