Viva o Povo Brasileiro

Viva o Povo Brasileiro João Ubaldo Ribeiro




Resenhas - Viva o Povo Brasileiro


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Volnei 06/02/2018

Viva o Povo Brasileiro
Nesta obra o autor nos traz a história do Brasil como sendo esta um romance que se passa desde o período do descobrimento até o século XIX com a proclamação da republica

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Adriana Santos 30/07/2018minha estante
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Michel Duarte 03/07/2017

Viva o povo brasileiro em partes.
https://youtu.be/mw8rQjtYlzc
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Elvis Pinheiro 23/04/2017

Queria que todos os meus amigos lessem
Uma viagem pela história do Brasil a partir dos primórdios da colonização holandesa. Inventivo, divertido, emocionante e extremamente político e literário.
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Erick 20/04/2017

Excelente conteúdo, mas cansativo
Queria dar uma pontuação melhor para o livro, pois o conteúdo dele, a forma como mostra a história e desenvolvimento da sociedade brasileira, é sensacional. O problema é que diversas passagens são muito pouco interessantes, cansativas, às vezes até repetitivas.

Em alguns momentos do livro há digressões místicas que tiram o foco da narrativa sem acrescentar nada de interessante (pelo menos na minha humilde opinião). Isso tornou a leitura cansativa para mim.

Mas perseverando por essas barreiras, chegamos ao ponto que as outras resenhas aqui comentam. A visão dos personagens, especialmente de escravos e libertos, nos faz ver muitas coisas sobre as origens do Brasil e de mazelas sociais que persistem até o dia de hoje.
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Paulo 26/02/2017

Fodastico!!
Melhor do que "O tempo e o vento" de Érico Veríssimo. Este é mais atual. Uma verdadeira obra prima!!!
Kelly Lopes 30/07/2017minha estante
Sério? Tenho vontade de ler esse. Estou lendo "O tempo e o vento" (no livro 2 ainda), mas vou colocar "Viva o povo brasileiro" na lista.




Lucas 01/02/2017

Fantástico
Eu conheci esse livro em 2014, pela nova edição da Alfaguara, que ocorreu por causa da morte do autor (e eu nem sabia que ele havia morrido! *desinformadíssimo*).

Fiquei receoso de não conseguir ler as quase 657 páginas do romance. O início foi bem difícil, o jeito que o autor descreve as cenas, e narar a história. Ele utiliza palavras antigas, da época de 1800, algumas deles procurei no google para me ajudar, porém não achei significado. Mas nada que comprometa a leitura.
A forma que os personagens falam também me trouxe dificuldades. Porém, ao mesmo tempo, gerou uma admiração pelo capacidade do autor de relatar as diversas formas de se falar. É verdade que eu me senti ali, naqueles terreiros, naquelas senzalas, naquele espaço, tão vívido e rico a forma que o autor narra.

Superando esse início mais complicado, a segunda metade do livro comecei a ficar viciado, não queria mais largar. E essa curiosidade me levou até o fim do livro, me fazendo pesquisar outras fontes para tentar entender mais a história.

Encontrei esse artigo (http://publicanto.com.br/central/dicas/arquivos/arquivo_1_2013_02_12_20_16_07.pdf), que foi baseado em uma dissertação, que explica muita coisa do livro, inclusive os nomes dos personagens (Perilo Ambrósio, que traz um pouco da sua luxúria; Amleto Ferreira, baseado no Hamlet, "ser ou não ser", pois o Amleto negava de todas as formas a sua origem negra, comprando até um sobrenome inglês).

A realidade da vida dos negros na senzala, a forma que eles são bizarramente tratados pelos senhores, as guerras, a religião camdomblé (o capítulo da conversa entre os orixás achei fantástico), o verdadeiro nacionalismo levantado por Maria da Fé, a aristocracia hipócrita e corrupta, tudo faz você esquecer que é uma ficção. Pois todas essas histórias puderam muito bem acontecer, se não dessa mesma forma, muito mais intensa.
Enfim, foi um livro que valeu muito a pena, daqueles que se leva para o resto da vida.
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Berilo 09/08/2016

Romance monumental
Comecei a ler Viva o Povo Brasileiro por indicação de um professor de literatura do meu curso de Letas. Na primeira tentativa larguei, achei a linguagem muito rebuscada, um início meio tortuoso, fiquei perdido. Depois de alguns anos, resolvi persistir. Passado o árduo início, quando a narrativa me agarrou pelos cabelos e me chamou de "seu", fiquei completamente, perdidamente apaixonado, encantado, rendido. Cada capítulo, cada página é um deslumbramento, um êxtase. Ficava me perguntando como um homem, um ser humano (será que era humano mesmo?) poderia ter uma imaginação tão oceânica e caudalosa. É simplesmente incrível, magnífico! A gama de personagens, suas sagas entremeando-se com a história e formação do nosso povo é de uma riqueza, de uma pujança e de uma sensibilidade tais que nos deixam literalmente boquiabertos. Os recursos sofisticados de narrativa, a maneira como autor constrói sua monumental epopeia, é tudo tão grandioso, que me fazem comparar esse romance com um Everest literário.
Definitivamente, é um dos melhores livros que já li, é um dos maiores livros de nossa literatura.
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Eric 28/05/2016

ESPETACULAR
Começo esta resenha já dizendo que esse livro é o melhor que já li de toda literatura brasileira. Não consigo definir todas as emoções e mudanças de visões que a leitura do livro me proporcionou, realmente, Viva o Povo Brasileiro me fez sentir, intensamente, o verdadeiro significado da expressão "Ser Brasileiro".
Referência internacional, João Ubaldo Ribeiro é um dos maiores nomes da literatura nacional. Viva o Povo Brasileiro foi sua grande estreia como escritor, e logo, tornou-se uma das maiores joias literárias brasileira, o que fez a obra se tornar um clássico em disparada. Vencedor de prêmios importantes como o Jabuti, Viva O Povo Brasileiro fascina os leitores pela sua riqueza e primordialidade para a educação cultural e sentimental.
As intenções são ambiciosas, uma vez que João Ubaldo é desafiado a narrar 4 seculos da historia do Brasil ( especificamente na Bahia), relacionando ficção e realidade, na visão dos subalternos e soberanos, desencadeando uma narrativa carregada de fatos históricos, aventuras, paixões, violência e muito sarcasmos e criticas.
O livro começa bem denso, narrando o Brasil pré-colonial através dos jesuítas e as invasões holandesas. Caboclo Capiroba é o primeiro personagem que nos marca, visto que retratava toda natividade brasileira, antropofágico de primeira, apreciava carne dos holandeses, procriava com as próprias filhas e demonstrava uma resistência imensa aos jesuítas.
Logo, chegam os portugueses para explorar. A escravidão toma conta, violência que não acaba nunca, permeiam nos plantios de cana de açúcar e na pesca de baleias. Perilo Ambrósio é o simbolo do colono devastador, estupra uma escrava e a descarta, ato hediondo, a violência sexual demonstra a supremacia do homem branco com os negros importados das colonias portuguesas na África.
É com a Irmandade do Povo Brasileiro que o autor irá demonstrar a revolta dos oprimidos. Irmandade que caracteriza as aventuras pela a história, chegando ate mesmo a influenciar revoltas como de Canudos. Personagens como Maria da Fé e João Dandão , irão representar a voz dos subalternos, a busca pela valorização social e a verdadeira identidade brasileira
Os valores ao estrangeiro é uma das maiores criticas da obra. O eurocentrismo é escrachado durante a obra. É representado pelos ricos, por exemplo, Amleto Ferreira, personagem que nega as raízes nacionais e se autodenomina descendente de europeu, com direito certidão e ocultação da própria mãe. Em busca de ascensão na sociedade, se embebeda de cultura estrangeira e utiliza de argumentos de portugueses para oprimir os brasileiros.
A aventura é imensa, são 790 páginas de viagem pela história brasileira. Da colonização atá a ditadura, João Ubaldo recria a visão de identidade, promovendo ao leitor novas reflexões sobre o que é ser brasileiro. João Ubaldo dá vozes aos dois lados da historia, deixando o leitor a optar qual seguir. Sua narrativa é muito bem escrita, ágil, nua e crua. O autor não mede esforços para eufemismos e deixa explicito as pretensões ao final de cada capitulo.
Posso afirmar, convictamente, que este livro é o melhor que já li esse ano e de toda literatura brasileira. Consegui me sentir mais brasileiro e entender que mazelas, como a corrupção, são provenientes de séculos de exploração e desconstrução de identidade dignificada. O final da obra é o mais sarcástico que já li, mostrando a corrupção e a bomba atômica como armas primordiais para o enriquecimento e proteção dos opressores.
Recomendo muito a leitura, Viva O Povo Brasileiro é uma obra primordial para mudarmos nosso conceito de identidade nacional e nos sentir um pouco mais brasileiro.
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Adriana.Satico 01/03/2016

A consagração do povo brasileiro - vícios e virtudes
Em "Viva o povo brasileiro" o renomado autor, João Ubaldo Ribeiro, retrata passagens da história brasileira em meio a uma mistura de ficção e eventos ligados à realidade vivenciada pelo país, em momentos subjacentes a sua colonização e épocas mais recentes. A estória de vida de cada personagem ilustra inúmeros elementos atrelados a constituição do povo brasileiro. São abordados aspectos relativos a cultura, instituição e propagação de costumes, cenário político, a miscigenação das raças e a intolerância, o conflito e a ascensão entre as classes sociais, a ambição, dentre tantos outros fatores percebidos nos dias de hoje em fatos ocorridos no nosso cotidiano. Assim, cada fragmento dessa estória remonta um pouco da história da constituição da nossa identidade como brasileiros, tanto na abordagem das fraquezas, da mesquinhez, do preconceito, quanto ao realçar as virtudes, o altruísmo, a engenhosidade e a capacidade de se reinventar.
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Elder F, 26/12/2015

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor
Um dos motivos que me fizeram não gostar de "1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil" do Laurentino Gomes, que fala da transferência da corte portuguesa para o Brasil, é que o autor, por falta de experiência e formação em história, narrou os fatos históricos a partir da perspectiva do descobridor ou, como diriam os nativos da nossa terra se soubessem português na época da chegada dos estrangeiros, a partir da perspectiva do invasor. A história brasileira que conhecemos é raramente protagonizada pelos que tiveram suas terras roubadas, suas costas marcadas pelo chicote do senhor, sua pureza roubada pelo homem branco e sua fome perpetuada pela desigualdade social. O povo brasileiro, que sempre ficou a mercê dos que estão no poder, vez em outra têm sua história (parcialmente) contada, mas isso apenas quando não é a omitem por inteiro.

Na onda de protestos que invadiu o Brasil em 2015, muitos levantaram a bandeira da ditadura militar sob o pretexto de que naquela época é que se vivia bem, pois nada de mal acontecia ao bom cidadão cumpridor de seus deveres. No entanto, os anos da ditadura se descortinaram em tempos em que pobres e famintos foram todos silenciados ou, melhor dizendo, apagados da história. Assim, o argumento dos defensores da ditadura militar defende o regime como se pobres nunca tivessem existido, pois o que importa é que a classe média, alta e aculturada vivia bem. Em 21 anos, o governo ditatorial levou ao agravamento da pobreza e das desigualdades, sem levar em consideração a censura, torturas e negação a participação social, mas ainda assim, alguns fecham os olhos e apagam o povo brasileiro da sua própria história. O "cidadão de bem", abastado e morador de bairro nobre, vivia bem, o resto, bem, é melhor apagar o resto da história.

No filme "Histórias Cruzadas" (2011), que se passa durante a era dos direitos civis nos Estados Unidos de 1960, a jornalista Skeeter decide escrever um livro onde ela possa mostrar a perspectiva das empregadas domésticas vítimas de racismo nas casas onde trabalham. Em um dos melhores momentos do filme, a doméstica Aibileen Clark, emocionada com o resultado da iniciativa, desabafa: "Ninguém nunca tinha me perguntado como era ser eu, mas quando eu disse a verdade sobre isso, eu me senti livre." Em "Viva o Povo Brasileiro" de João Ubaldo Ribeiro, o baiano também dá voz aos oprimidos e finalmente tira as amarras que prendem o povo brasileiro ao esquecimento para enfim colocá-lo como protagonista da sua própria história, libertando-o do papel de mero personagem secundário que sempre exerceu e dando-lhe a voz do narrador.

Em "Viva o Povo Brasileiro", as vozes que foram silenciadas são ouvidas e a história, que sempre foi contada por aqueles que detinham o poder, é narrada por aqueles que se identificam como sendo o próprio povo brasileiro. Na obra, João Ubaldo Ribeiro mescla a realidade com a ficção para contar a história da construção da nação brasileira durante o século XIX e XX, utilizando-se de personagens de descendência africana, indígena e europeia e realizando uma análise minuciosa da formação do sentimento nacional, do sentir-se brasileiro. Ao percorrer várias etapas da construção da nação brasileira, o romance visita as lutas pela independência, a abolição da escravatura, a Guerra dos Farrapos, a Guerra do Paraguai, a campanha de Canudos e culmina com o questionamento da origem dos problemas que se perpetuam ao longo do processo de formação e afirmação da nação brasileira.

É interessante observar na obra personagens com linha de raciocínio similares a alguns que hoje encontramos ao redor de nós. O Nego Leléu, por exemplo, é um personagem que transita entre povo e civilização e, aculturado, conforma-se com a ideia de que o negro nunca vai conseguir deixar de ser escravo do branco. Do outro lado, Maria da Fé, neta do Nego Leléu, questiona-se sempre sobre a posição do negro na sociedade brasileira, criando em si um senso de justiça. Dafé, como depois ficou conhecida, acredita que a libertação só chega com conhecimento, mas não o conhecimento formal, o de escola, e sim o conhecimento da vida, do trabalho e o reconhecimento do valor da raça negra. Assim, os personagens de João Ubaldo Ribeiro dão voz a história dos oprimidos e suscitam o pensamento crítico nos outros personagens e no próprio leitor.

Dentre as diferentes vozes da narrativa, Amleto Ferreira chamou minha atenção, pois este esconde a todo custo a real identidade de sua mãe, negra, a fim de manter uma imagem de "europeu superior" e livrar-se da identidade mestiça. Ao renegar suas origens, Amleto sofre uma transformação, onde esconde sua brasilidade para se tornar o opressor, chegando até mesmo a falsificar papéis para alterar seu sobrenome para Ferreira-Dutton, que lembra lordes ingleses de renome e requinte, bem diferente do populacho que estava acostumado a lidar. As atitudes de Amleto lembram as palavras do educador brasileiro Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor." E nessa mesma vontade de oprimir, também surge a personagem D. Henriqueta Ferreira-Dutton, que muito se orgulha por falar como se fosse portuguesa, embora seja brasileiríssima.

D. Henriqueta Ferreira-Dutton se enerva, em um dado momento da história, quando sua criada Dadeca, ao invés de falar "madame", cai no erro de chamar Henriqueta de "madamezinha". Ao ouvir tamanho disparate, Henriqueta diz sobressaltada: "- E quantas vezes já te disse para não me chamares de madamezinha, madame é uma palavra francesa, madamezinha é um barbarismo, coisa de negro, será que não aprendes nada?" Na hora lembrei das inúmeras D. Henriquetas dos dias atuais que, ao ouvirem alguém falar "zap-zap", enchem-se de cóleras. Zap-zap? Mas que coisa horrenda, dizem, esse abrasileiramento do inglês WhatsApp, WhatsApp que soa natural, que faz a língua subir e descer e os lábios se fecharem e abrirem rapidamente no "P" mudo. "Zap-zap" é coisa de povão, de gente que não tem instrução, que não sabe o mínimo de inglês: um horror. E assim, o leitor percebe como costumes de séculos e séculos atrás ainda aparecem incutidos no nosso dia-a-dia.

A história de João Ubaldo Ribeiro, que considero sua obra-prima, deixa exposta a hipocrisia dos senhores de escravos, que queimam o peito de seus escravos mas tudo bem rápido que é pra dar tempo de chegar sem atraso na missa, mas que também dá voz a ira do homem subjugado e oprimido, que tem no peito as chagas de uma vida onde tudo lhe foi tirado, inclusive a liberdade. "Viva o Povo Brasileiro" retira das ruínas da nossa história a memória de um povo excluído e, mais do que tudo, desperta no leitor um sentimento de brasilidade e de identificação com o povo brasileiro. Ainda que a sociedade brasileira sempre tenha tido diferentes percepções sobre o que somos nós e o que é o povo, é indubitável que o ser brasileiro se mescla com o ser o povo. Nós somos o povo e viva o povo brasileiro!

site: http://www.oepitafio.com/2015/12/viva-o-povo-brasileiro-joao-ubaldo.html
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Nat 05/11/2015

É um romance histórico, cercado de fatos fictícios para ilustrar acontecimentos reais da nossa história, como a Guerra do Paraguai. O mais legal do livro é como João Ubaldo nos apresenta a formação do povo brasileiro, do herói que nunca foi herói até que a História precisasse assim o transforma-lo (pois um povo precisa de heróis). A narrativa do livro é muito gostosa e fluida. Tem algumas palavras bem regiões, então só conseguia imaginar os diálogos com sotaque nordestino. Há também partes falando de sexo, estupro, relações com escravas, etc. Assim que comecei a ler, me veio muito uma comparação com Pilares da Terra, porque é um livro nas mesmas medidas – séculos de história real trazidos com personagens fictícios. Contudo, conforme eu parava de ler, não me vinha aquela vontade louca de continuar lendo, e por isso levei muito tempo para finaliza-lo (sempre colocava outros livros na frente). Só por isso não dei cinco estrelas; mas o livro é muito bom e recomendo.
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TainA.Micaellen 04/09/2015

lí por necessidade e achei muito arrastado. Mas a literatura classica muitas vezez é assim, nem sempre funciona como entretenimento, é simplesmente a historia e a cultura do nosso pais.
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