O Começo de Tudo

O Começo de Tudo Robyn Schneider




Resenhas - O Começo de Tudo


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Ellen 21/04/2016

Inteligente, verdadeiro, genial
Livro que mostra as suas características desde a primeira linha até o final: inteligente, engraçado, verdadeiro. Com uma leitura que não permite você parar, mostra a realidade ao mesmo tempo leve e profundamente real da nossa vida. Genial!
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Livros e Citações 13/03/2016

"Eu gostaria que alguém tivesse medo de me perder."
Autora: Robyn Schneider
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=132794

O que deu com as editoras nesse último mês para me surpreenderem enviando livros juvenis que prezem uma história mais divertida e inteligente do que um romancinho bobo e clichê? Nada contra o segundo, pelo contrário, mas depois de Eleanor & Park eu não esperava encontrar tão cedo algo tão bom quanto ou até melhor, mas O Começo de Tudo superou minhas expectativas.

"Diga, o que quer fazer
Com essa sua única vida vibrante e preciosa?"

O livro gira em torno de um garoto que era considerado o menino de ouro da escola. Estrela do tênis, bonito e namora a garota mais popular do Ensino Médio, ele se encaixa bem no papel que foi designado a ele, e então um acidente acontece e Ezra, o tal do menino de ouro, precisa lidar que jamais jogará tênis, e muito menos andará, como antes e que o papel que ele viveu por toda sua vida não é mais para ele.

Mas quando ele se move para a mesa dos perdedores e restabelece antigas amizades, e junto a essas amizades está uma deliciosa nova surpresa, Cassidy, parece que o novo cenário não será de todo ruim. Conforme percebe que alguns amigos são para sempre e começa um novo romance, Ezra, pouco a pouco, torna-se quem ele realmente nasceu para ser e mesmo que ele não saiba exatamente o que é isso exatamente, ele sabe que a decisão, dessa vez, cabe somente a ele.

Repleto de humor negro e deliciosamente inteligente, esse livro pode ter várias falhas, mas em essência ele é perfeito, eu não senti em momento nenhum que a autora seguia uma receita de bolo para escrevê-lo, é diferente, e ideal para qualquer idade. Está dando para tocar meu amor por esse livro de onde você está? Espero que sim porque eu realmente adorei.

"Eu gostaria que alguém tivesse medo de me perder."

Os personagens me lembravam tanto pessoas que já conheço, todos tinham alguma característica que os tornavam reais, talvez sejam suas inseguranças e nem o mais popular escapou disso. Toby, por exemplo, merecia um livro só dele, estou tão louca para saber como foram suas descobertas na faculdade, como ele, e seu sempre presente humor, lidou com tudo. Há também Cassidy, a garota que deu o toque especial no romance de Robyn Schneider, mas ao mesmo tempo sinto que ela é a grande falha da autora pois, apesar de esse ser o livro de Ezra e não da garota problemática e cheia de segredos, faltou desenvolver melhor uma personagem tão importante, deixar toda a parte realmente tensa envolvendo o casal para as últimas cem páginas foi um erro grotesco e imperdoável — mas eu perdôo porquê, como eu disse, amei o livro, entretanto entendo quem não o fizer.

De qualquer forma, se você busca um livro geek com personagens que vão entender seu amor por Harry Potter e até literatura envolvendo mestres, dê uma chance a história de Ezra e seus amigos imperfeitos e maravilhosos. Em poucas páginas o menino de ouro cresceu para se tornar um homem capaz de seguir em frente após sua própria tragédia, mesmo que seus passos sejam incertos, literalmente ou não.

"Oscar Wilde disse certa vez que viver é a coisa mais rara do mundo, porque a maioria das pessoas apenas existe, e isso é tudo. Não sei se ele tem razão, mas sei que passei um longo tempo existindo, e, agora, eu pretendo viver."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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Sannn 11/01/2016

Ezra Faulkner: A tragédia do que fora um dia
Resenha no meu bog:

http://fabricafalha.blogspot.com.br/2016/01/atencao-contem-spoilers-eninguem.html
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Raíssa 01/01/2016

Leve, divertido e adorável
Nada como começar o ano com uma leitura que alcance nossas expectativas! Estava precisando de um livro exatamente assim pra vencer a chatice do dia primeiro de janeiro. Gostei bastante do enredo (nada muito impressionante ou inovador, mas conseguiu me prender), dos personagens (especialmente o nosso protagonista de nome difícil e Cassidy) e do final. Vamos falar sobre o final? Obviamente quando comecei a leitura estava esperando um final feliz e, posso dizer, obtive um. Só não foi exatamente o que eu tinha imaginado. Muito bom.
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Natty 18/12/2015

“Às vezes acho que uma tragédia vive à espreita de todo mundo”. Era assim que Ezra Faulkner pensava, quando viu a tragédia que aconteceu com seu amigo Toby, no dia do seu aniversário de 12 anos (na já desgastada magia da Disney!). Mesmo estando presente quando tudo aconteceu, Ezra não se abateu diante do que acontecera. Anos depois ele se tornou aquilo que muitos adolescentes gostariam de ser: ele era popular. Ezra era capitão da equipe de tênis, namorava uma líder de torcida, e era representante de classe e futuro rei do baile, mas sua tragédia já estava a sua espera e na noite anterior ao baile, todo seu mundinho perfeito veio a ruir.
Após flagrar sua namorada com outro cara durante uma festa na casa de um amigo, Ezra resolve ir embora e encontra sua tragédia o esperando em um sinal vermelho: um SUV preto e um joelho irrecuperável. Tudo o que ele tinha lhe foi tirado e ele precisava encontrar uma maneira de se levantar e encontrar o seu verdadeiro eu, com um velho e outros novos amigos, um time de debate sem moral algum e uma garota que guarda um segredo e que vai virar sua vida de ponta cabeça.
O Começo de Tudo é um livro que tem a leitura leve, dá para ler bem rapidinho,não cansa, tem algumas piadas nas entrelinhas o que particularmente acho divertido. Fala sobre conflitos adolescentes, paixões, escolha da faculdade e amizades.

site: https://www.instagram.com/xicaradelivros/
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Tainara 03/10/2015

Bom? Não! Excelente!!!!!!!
Olha eu de novo!!!!!
Vamos lá!!!!!!!!
O começo de tudo conta uma estória que tinha para ser trágica mas se releva poética.
Conta a história de Ezra um menino popular que viu seu mundo ruir da noite para o dia (não vou falar muito dos personagens, vocês terão que ler para saber).
Vou falar do conteúdo do livro, sem sombra de dúvidas a aurora que passar que a tragédia pode ser algo maravilhoso na nossa vida, que mudar nossa concepção de vida, nossa forma de olhar o mundo lá fora. O livro é verdadeiramente poético com cada e crítico. Tem frases que te fará pensar no que você anda fazendo, tem frases que te fará ver que nem tudo é o que parece e tem frase que vai te fazer rir, porque você já pensou naquilo e nunca verbalizou.
Não é uma história com sexo, adolescentes rebeldes, país abusivos, dramas chocantes, simplesmente é o dia a dia de um adolescente descobrindo a verdade sobre a vida de uma forma diferente. O Ezra pensa que foi a Cassidy que fez ele mudar, mas ele não percebeu que ele sofreu a mudança quando percebeu que o antigo grupo dele do Tênis mandou bilhetes para ele no hospital ao invés de ir visita-lo pessoalmente.
O livro é muito bom, recomendo lê-lo em uma tarde silenciosa ou no silêncio da noite. A escrita é ótima, você vai adicionar alguma a palavras em alemão ao seu dicionário e algumas de português também. Primeiro livro que li da autora e gostei muito, muito mesmo.
Essa é a minha parte preferido do livro:
? A vida é trágica. Sabe como classificam as peças Shakespeare, não? Se terminam com casamento, é comédia. Se terminam com funeral, é tragédia. Então, a gente está sempre vivendo tragédias, porque sempre existe algum fim, e não é como um maldito casamento?. Cassydi.
Beijos ;)
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Viviane 08/05/2015

O começo de tudo.
Esse livro me deu tantas coisas em que pensar, me fez sorrir e questionar minha própria vida. Com personagens reais, repletos de defeitos e cicatrizes, tão bem descritos que me fizeram sentir que eu terminei a leitura conhecendo-os. Principalmente Ezra, já que o livro é narrado em primeira pessoa por ele, e também porque a autora faz com que o leitor possa não só se identificar, mas também torcer por ele logo nas primeiras páginas. A escrita é rápida e inteligente, cheia de um significado que nos é revelado pouco a pouco sem ser uma clara lição de moral, mas sim um aprendizado compartilhado que nos faz fechar o livro levando parte dele dentro de nós. Acabei encontrando neste livro algo que se encaixa perfeitamente ao que eu estava vivendo. Um livro que nos faz lembrar de coisas que no fundo sabemos, mas que acabamos esquecendo quando algo trágico ou doloroso que muda nossas vidas.
“O mundo quebra todo mundo e, posteriormente, alguns ficam mais fortes nos lugares quebrados.” - Ernest Hemingway
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Bru 05/05/2015

Trágico e ao mesmo tempo leve
Imaginei que fosse um livro de grandes acontecimentos e alguns de fato bem chocantes, posso citar o acidente na montanha russa na Disney (isso me fez criar grande expectativa sobre o livro) mas infelizmente esses acontecimentos caem no esquecimento no decorrer narrativa o que me fez refletir se houve a real necessidade do ocorrido.

No desenrolar da estória é possível se divertir e rir sem perceber. Algumas questões e suspeitas são levantadas envolvendo Cassidy Thorpe mas não são convincentes e no fim quando a revelação acontece é superficial e fraca, como se eu já soubesse o tempo todo.

Não consegui me colocar na pele do personagem, o que por vez pode não ser um fator ruim pois Ezra é um garoto com pensamentos e características típicas masculinas, ponto positivo pra autora que desenvolveu bem a personalidade do personagem. Nas últimas páginas existe um sentimentalismo forçado com um fim planejado para que fosse impactante, mas sem ter sido explorado como devia.

Analisando o livro como um todo entendi que mais do que pra refletir é um livro pra entreter, sendo assim um misto de emoções. O Começo de Tudo é trágico e ao mesmo tempo leve, com um humor de canto de boca e finalizado com um fim triste e realista.

site: http://brusays.blogspot.com.br/2015/05/o-comeco-de-tudo-robyn-schneider.html
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Pah 04/05/2015

.
Ezra Faulkner, personagem principal deste livro, era até então o típico garoto americano no colegial, capitão da equipe de tênis da escola, popular, namorado da garota mais popular do colégio, e claro indicado a rei do baile. Porém, um certo dia, saindo de uma das festas em que costumava frequentar, meio atordoado pois, acabará de ver sua namorada traindo-o. Dentro de seu carro, Ezra é atingido por um motorista, que foge logo após o acidente.

Ezra acaba com o pulso quebrado e o joelho faturado, e também com a notícia de que não poderia mais jogar tênis.
E aí que o mundo gira.
O ex- capitão do time de tênis, tem de voltar pra escola, depois de tempos no hospital, e outros tantos se recuperando em casa. Sem a visita daqueles que se diziam seus amigos ele é obrigado a enfrentar sua nova realidade. É obrigado a descobrir quem na verdade ele era, já que agora tudo o que lhe definiu, não pode mais fazer parte dele.

E é assim, meio confuso, meio perdido, que Ezra se reaproxima de seu melhor amigo de infância, Toby, entrando assim em mundos muitos diferentes do que ele costumava frequentar. Na mesa dos nerds, Ezra acaba fazendo parte da aula de debates, e entrando em aulas avançadas, já que não podia praticar nenhum esporte. E nessa mesa Ezra conhece Cassidy Thorpe. Garota que Ezra se dá muito bem, por sinal.

Cassidy e seu lado misterioso, o jeito de garota perfeita que com certeza esconde um grande drama, remete muito a Alasca, (do Quem é você, Alasca de Jonh Green). Inteligente, e com ar de aventureira, fica impossível não se interessar por ela.

Ezra realmente cresce neste livro, onde ele tem de lidar com sua frustração de não poder jogar mais, e buscar em si mesmo, seu próprio eu. A busca de ser não o que queriam que ele fosse, mas sim, o que ele era de verdade.

O grande fato é, este é um livro que sem dúvidas eu recomendo. Algumas coisas nele, eu achei que não foram tão desenvolvidas, como o romance que acontece. Mas fora isso, considero este livro, um bom livro. Gostei muito dos personagens,(até mesmo de Cooper o cachorrinho de Ezra, que é um poodle velhinho, e que claro ganhou um grande espaço no meu coração), principalmente do Toby, que mesmo depois de tanto tempo sem que Ezra e ele se falassem, recebeu Ezra de braços abertos. E claro foi impossível não gostar das metáforas, e as várias referências no livro, que são bem bacanas. Vale à pena ler.

site: http://surewehaveablog.blogspot.com.br/
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Maressa 16/04/2015

O Começo de Tudo - Roby Schneider
Não há muito mais a acrescentar sobre o enredo de O Começo de Tudo, porque a sinopse já diz tudo. Ezra era o típico garoto popular que um dia percebe que seus amigos não são seus amigos de verdade e, através disso, adota uma nova atitude e amadurece.

Eu tinha uma expectativa muito alta para esse livro e acabei me decepcionando um pouco. Não consegui me conectar com o Ezra e a leitura foi bem morna. Felizmente, as personagens secundárias - Toby, Austin e Phoebe - trouxeram uma dose de humor afiado e inteligente que me descontraiu um pouco.

Eu acho que a Robyn Schneider poderia ter aprofundado um pouco mais a história. Trabalhado um pouco mais a deficiência de Ezra, que algumas vezes eu até me esquecia dela, seus antigos amigos, o pessoal da aula de Debate e até mesmo Cassidy. Terminei o livro com a sensação de que faltou algo.

Enfim, não foi uma leitura ruim, mas eu não gostei tanto quanto achei que gostaria.

site: http://maressaaaspirante.blogspot.com.br/2015/04/resenha-o-comeco-de-tudo-robyn-schneider.html
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Queria Estar Lendo 03/03/2015

Resenha: O Começo de Tudo
Quando terminei esse livro eu não sabia ao certo como fazer uma resenha de O Começo de Tudo porque eu tinha muitas expectativas e ele foi bem diferente do que eu esperava ver. A primeira vez que vi o livro eu me apaixonei pela capa e depois eu li a resenha da Carol, na Caverna Literária, e decidi que era o tipo de livro leve que eu precisa.

Não tem muito mais para falar sobre a história do livro do que a sinopse conta. Ezra é filho único, com uma mãe obcecada com comidas saudáveis e um pai relativamente ausente, que se esforçam para ser bons pais. Ele era o capitão do time de tênis do colégio e tinha certeza de que seria recrutado por uma universidade do estado para jogar tênis. Ezra está vivendo a vida planejada para ele e depois do acidente que sofre, ele passa um tempo sem saber como deve viver.

Em partes, O Começo de Tudo me lembrou Cidades de Papel do John Green. Isso porque no livro do Green, a Margo questiona muito a forma como vivemos, como se tivéssemos um roteiro pronto no momento em que nascemos e sobre como estamos ansiosos para agradar a todos e viver o que é esperado de nós. No livro da Robyn, o Ezra está vivendo esse momento exato em que ele percebe que viveu a vida inteira sob as expectativas dos pais e dos amigos e não necessariamente o que ele queria.

"Ainda acho que a vida – independentemente do quão comum seja – de qualquer pessoa tem um ponto trágico e único, depois do qual tudo o que é realmente importante vai acontecer. Esse momento representa o catalisador, o primeiro passo da equação. Mas conhecê-lo não leva a nada, pois o resultado é determinado por aquilo que vem depois."

Eu amei muito o fato dele descobrir um amor por O Grande Gatsby e o relacionamento dele com a Cassidy. O Ezra teria sido um personagem ótimo, se não fosse a necessidade de se transformar em vítima. Ele sofreu o acidente depois de pegar a namorada traindo ele na festa e ele culpa ela por isso, mesmo que inconscientemente. Mas isso não é o meu problema com ele, o meu problema é como ele julga os amigos.

Ele faz parte do grupo popular e se afastou do Toby, o melhor amigo de infância dele, no instinto de sobreviver ao ensino médio. Mas a verdade é que ele tinha os amigos populares em uma estima tão baixa que ele não conseguia acreditar que eles eram seus amigos de verdade. Ele estava sempre esperando o momento em que eles iriam ridicularizá-lo e colocá-lo de lado. E por isso ignorava eles e os tratava muito mal, sendo que eles estavam agindo como sempre com ele, independente dele ser o capitão ou não.

"Eu descobri que existia uma grande diferença entra decidir ir embora e saber para onde ir."

Para o pessoal da mesa popular, Ezra continuava o mesmo e eu não consigo entender porque a futilidade e a crueldade deles com os alunos pouco populares o incomodava tanto agora, se não o incomodou nos anos anteriores. O Ezra foi hipócrita, muito hipócrita, e isso fez com que eu não aproveitasse ele tanto como eu esperava.

Queria que a Robyn tivesse explorado mais a amizade do grupo de debates, porque sempre que eles estavam juntos eu me divertia bastante. Phoebe, Toby, Austin e o pessoal tinham respostas afiadas e prontas na ponta da língua a cada diálogo, deixando o ritmo incrível e enriquecendo a história. Mas a autora foi bem superficial nessa parte, também.

A bem da verdade, eu acho que ela foi superficial em várias partes, preferindo se aprofundar somente na relação Cassidy e Ezra. Fiquei muito feliz porque ela criou o relacionamento deles sem qualquer ressalvas, os diálogos entre eles e os momentos que eles passavam juntos foram ótimos e eu adorei o final, ficou real e forte e me lembrou de um diálogo de Gilmore Girls que me marcou profundamente.

Mas, como tudo nessa resenha, eu tive problema com o mistério da Cassidy. É claro que em um YA a garota que vai agitar a vida parada e de cidade pequena do garoto TEM QUE TER UM SEGREDO. E eu não sei se é porque eu sai de um livro com um segredo BASICAMENTE IGUAL que me irritou muito. Como se todas as garotas legais tivesse que ter um mistério e TIVESSE que ser esse - que, aliás, tu descobre desde o começo já.

Então, vocês devem estar se perguntando, afinal de contas, é um livro bom ou não? É um livro bom. Tem bons diálogos, tem alguns personagens legais e o epílogo fez uma grande diferença para mim. Eu indico, mas peço para que você não chegue com "muita sede ao pote" e mantenha suas expectativas baixas, assim vai ter uma excelente surpresa e vai se sentir muito bem quando terminar de ler.

"Oscar Wilde disse uma vez que viver é a coisa mais rara que existe, porque a maioria das pessoas só existe e isso é tudo. Eu não sei se ele está certo, mas eu sei que eu passei muito tempo existindo, e agora, eu pretendo viver."

Link original da resenha: http://migre.me/oRp5p
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Luan 27/01/2015

Resenha - O começo de Tudo - Robyn Schneider
Vamos a resenha:

"Às vezes acho que uma tragédia vive à espreita de todo mundo; por isso, as pessoas que vão comprar leite na esquina ou que cutucam o nariz enquanto aguardam o sinal abrir estão a apenas alguns minutos de um desastre."

Ezra Faulkner era o líder do time de tênis da escola, namorava a popular líder de torcida e todos o adoravam. Até que Ezra encontra sua tragédia pessoal, um acidente de carro que deixa marcas irreparáveis em sua vida. Agora, Ezra não pode mais jogar tênis, tem que andar com uma bengala, não namora mais a garota mais popular da escola, enfim, sua vida perfeita teve um fim nada bom.

Mas algo acontece quando Ezra volta para a escola, ele conhece Cassidy, uma garota nada normal, retoma sua amizade com Toby, um antigo amigo, e tudo isso faz ele ter novas perspectivas sobre a vida, tendo assim, um novo começo.


Comentários

Eu não havia pesquisado muito sobre o livro que irei resenhar hoje, mas a sinopse me pareceu um tanto deprimente, "Ezra Faulkner acredita que todo mundo tem uma tragédia esperando ali na esquina"(Trecho da sinopse). Mas acreditem que não é nada deprimente, e sim uma história que faz você ler e ler.

Nós, leitores, não ficamos entediados de forma alguma, já que os capítulos não são longos e isso ajuda a história passar mais rápido e isso é algo que temos que apreciar em um livro. Gostei muito da escrita da autora, sendo fluída e divertida.

"Na vida de todos, não importa quão comum seja, existe um momento que se tornará extraordinário – um único embate após o qual tudo o que realmente é importante vai acontecer."

Algo que me impressionou no livro, foi o fato de que a autora conseguiu fazer de uma tragédia um novo começo e fazendo assim, nós leitores percebemos que nem sempre uma tragédia vem tirar algo importante de nós e sim trazer algo melhor ainda, como: maturidade, responsabilidade, entre outros.

Os personagens foram super bem criados, há aqueles que criamos um ódio, tem aqueles que amamos, tem aqueles que amamos e odiamos, vai entender. A autora soube utilizar muito bem cada personagem, deixando a história mais perfeita ainda. Os cenários tiveram uma descrição simples e de fácil imaginação.

"Oscar Wilde disse certa vez que viver é a coisa mais rara do mundo, porque a maioria das pessoas apenas existe, e isso é tudo. Não sei se ele tem razão, mas sei que passei um longo tempo existindo, e, agora, eu pretendo viver."

Achei a capa linda, ela deixa um mistério no ar e ao ler o livro sabemos o que ela representa. Li muitos comentários sobre a capa e a maioria não gostou dela, vai pelo gosto de cada um. Não achei nenhum erro na revisão, a diagramação é uma beleza á parte, com detalhe em cada inicio de capítulo. A fonte tem um tamanho de fácil leitura, a NC sempre arrasa nos mínimos detalhes.

Um livro que mostra como uma tragédia pode ser um novo começo

site: http://lendoferozmente.blogspot.com.br/2014/12/resenha-o-comeco-de-tudo-robyn-schneider.html
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Isabella Pina 17/12/2014

O começo de uma carreira promissora para Robyn.
Quando eu li, pela primeira vez, a sinopse de O começo de tudo, eu já gostei bastante do livro. Adoro livros que, apesar de não terem nada sobrenatural ou mágico, ainda conseguem nos passar tantas sensações e sentimentos, com uma leitura leve, mas que nos faz refletir sobre um monte de coisas, e esse livro definitivamente causou tudo isso em mim.

A história fala sobre Ezra Faulkner (impossível não lembrar de Pretty Little Liars, gente), um ex-menino popular, que tinha tudo para ser o cara do colégio em que estuda, até sofrer um acidente e, com isso, ver toda a sua vida virar de ponta cabeça. É nesse momento em que ele tem a oportunidade de se questionar se seus amigos são realmente verdadeiros e observar como as coisas funcionam, de fato, no colegial.

Vou confessar que eu não fui muito com a cara do Ezra no início. Ele é o tipo de cara que você sabe que gosta, que simpatiza, mas sempre faz alguma burrada e você fica "Por que eu gosto dele mesmo?!". Um dos maiores problemas do Ezra é notar todas as coisas erradas que acontecem ao redor dele e, ao invés de se abster, como sempre fez, tomar alguma atitude. É bem notável a evolução dele, e nesse sentido, tem uma personagem que é fundamental: nossa (não tão) querida Cassidy Thorpe.

Cassidy é a aluna nova no colégio de Ezra e há uma aura enorme de mistério ao redor, no melhor estilo Margo de Cidades de Papel, aliás, eu as achei bem parecidas na personalidade: inconstante, mas intensa. Nós pouco sabemos de Cassidy no decorrer da história, porque a autora vai soltando aos poucos as pistas para depois constatarmos que, no livro como um todo, Cassidy não era a peça principal, e sim as mudanças em Ezra.

Além dos dois, os coadjuvantes também são incríveis, como o amigo de Ezra, Toby, que é daqueles que você queria ser amiga de verdade na vida real, além de toda a turma deles ser extremamente diferente, engraçada e... Ai, como eu queria que eles estudassem na minha escola! Além do que, os debates que eles participavam pareciam ser o máximo!

O começo de tudo é um livro que tem aquela habilidade de falar de coisas sérias para e sobre adolescentes com uma facilidade absurda, sem no entanto se tornar raso ou deixar o lado cômico de lado. Além disso, a narrativa é muito gostosa, tornando a leitura rápida e divertida. No final do livro, não pude deixar de pensar que uma adaptação desse livro, se bem feita, poderia se tornar um excelente filme (cheguei até a pensar no elenco, gente...).

Após essa leitura, só tenho um questionamento: quando leremos mais livros dessa Robyn? Porque agora ela se tornou uma das minhas autoras para se prestar atenção.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2014/12/resenha-o-comeco-de-tudo-de-robyn.html
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Gramatura Alta 08/12/2014

http://gramaturaalta.com.br/2020/01/23/resenha-o-comeco-de-tudo-robyn-scheneider/
Ezra e Toby têm 14 anos e são melhores amigos desde sempre. Um dia qualquer, quando vão a uma montanha-russa, na Disney, um garoto, que estava sentado no banco da frente do carrinho, ignora as placas de alerta para não ficar de pé durante o percurso e, na entrada de um túnel, perde a cabeça, que vai parar no colo de Toby. Depois disso, Ezra e Toby se afastam. Ezra ganha evidência no colégio jogando tênis, e Toby ganha evidência pelas gozações em cima do que aconteceu na montanha-russa.


Três anos mais tarde, Ezra já é o garoto mais popular do colégio e namora Charlotte, tão popular quanto ele, principalmente por sua beleza. Em uma festa de fim de ano, na casa de um colega, e depois de ter tido uma discussão com Charlotte, por motivos fúteis, Ezra flagra a menina transando com um desconhecido. Ele sai da festa aos tropeços, entra em seu carro e, ao passar por uma cruzamento, uma SUV (Sport Utility Vehicle, ou veículo esportivo, ou um Range Rover, por exemplo), não para no sinal vermelho e bate com tudo na sua lateral. Embora tenha sobrevivido ao acidente, seu joelho foi esmagado e após duas semanas no hospital, várias cirurgias e a implantação de uma peça de metal no lugar do osso, Ezra não pode mais jogar tênis ou praticar qualquer outro esporte.

No ano seguinte, quando Ezra volta para a escola, caminhando com a ajuda de uma bengala, ele sente nos olhares dos colegas toda a dor pelo que perdeu e a vergonha de achar que o consideram um aleijado. Ele se sente excluído por não fazer mais parte do time de tênis, de Charlotte estar namorando Evan, seu ex-melhor amigo, de não se sentar mais na mesa da turma popular e por ter que frequentar sessões com um psicólogo e com um fisioterapeuta.

Quando ganhamos alguma falta evidente, seja física ou psicológica, algumas pessoas que nos tratavam bem, se afastam, porque não correspondemos mais às suas expectativas egoístas. É em momentos de dificuldade que as verdadeiras amizades ficam claras e se fortalecem. Assim, as duas únicas pessoas que tomam a iniciativa de se aproximar de Ezra, são justamente Toby, o amigo que ele abandonou três anos atrás, e uma aluna nova, de roupas estranhas e cabelos vermelhos, chamada Cassidy.

Ezra passa metade do livro lamentando o que perdeu com o acidente. Mas ao contrário do que eu esperava, as lamentações não são sobre ele não poder mais jogar tênis, mas sim pelo afastamento de seus pretensos amigos, dos convites para as festas, da mudança na forma como o técnico do time o tratava, da traição de uma namorada de quem não gostava de verdade e da inevitabilidade das dificuldades físicas, como subir uma escada ou correr. É Cassidy quem muda tudo isso.

Toby a conhece dos torneios de debates, onde ela chegou invicta às finais e ficou famosa. Mas ão por ganhar a última fase, e sim por abandonar tudo de uma hora para outra e sumir sem dar explicações. Quando ela reaparece transferida para o colégio onde estuda, Toby avisa Ezra para tomar cuidado para não se apaixonar e acabar machucado.

Só que é por causa dessa paixão que Ezra muda. A partir do momento que eles começam a namorar, depois de um trecho simples mas muito romântico, ele consegue deixar de lado toda a futilidade de sua antiga vida e aprende a ver o que realmente tem importância. Ele muda suas prioridades, suas amizades, sua forma de vestir, a relação submissa com sua mãe protetora e até o seu quarto, antes completamente sem personalidade, com livros que nunca leu escondidos debaixo da cama e quadros pendurados na parede que foram escolhidos pelo pai e não por ele.

Então, no fim do ano letivo, quando Ezra e Cassidy conversam ao telefone combinando o encontro daquela noite, quando os dois iriam juntos ao baile de formatura, Ezra faz um comentário corriqueiro, Cassidy fica muda, pede para desligar e desaparece. Quando Ezra a encontra, Cassidy termina com ele usando um motivo que o derruba, mas que ele se recusa a acreditar.

Cassidy é tão importante na vida de Ezra, que quando ela se afasta, ele retrocede em tudo que evoluiu como pessoa, afasta-se de Toby e volta para o antigo círculo de amizades. E é interessante que, nesse ponto, ele descobre que os medos de estar sendo motivo de pena era equivocado. Ele descobre que os antigos amigos, mesmo com toda a sua superficialidade e prioridades equivocadas, continuavam gostando dele. Que até Charlotte tinha seu motivo distorcido para tê-lo traído. Que a pena que ele via nos olhares dos colegas, eram, na verdade, sua própria dificuldade em aceitar a nova condição.

E quando, poucas páginas depois, Ezra consegue descobrir o verdadeiro motivo de Cassidy ter terminado com ele na noite da formatura, quando ele a confronta depois de um pequeno momento triste do livro, você, leitor, dá um pulo de susto. A autora não faz nenhum preparativo, não dá nenhuma pista, até que solta tudo em uma frase e você se dá conta de que a história dos dois estava ligada muito antes de se conhecerem.

E é nesse pequeno ponto em particular que O COMEÇO DE TUDO se torna frustrante. Não pela surpresa, mas pelo que vem depois dela.

Não tenho como comentar mais, nem dizer se eles se acertam ou não, claro, mas posso afirmar que as duas últimas páginas do penúltimo capítulo, simplesmente contradizem tudo o que aconteceu nas outras 386 páginas do livro. A sensação que tive é que a autora forçou um final incoerente com a história de amor que desenvolveu para fazer o leitor se emocionar, quando ele se emocionaria muito mais se ela se mantivesse na mesma linha que havia construído.

Sinto uma imensa frustração quando reconheço uma boa história, que poderia ser muito melhor, mas que a autora não teve experiência, ou visão, para deixá-la dessa forma.

De qualquer forma, O COMEÇO DE TUDO é uma ótima surpresa, com trechos fortes, emotivos, e com personagens secundários interessantes e complexos, dos quais não fiz nenhum comentário para não deixar esta resenha ainda maior. Mas o destaque fica mesmo com Toby, Cassidy e Ezra, de quem não gostei no início, principalmente por causa de sua futilidade, mas que me foi conquistando com seu amadurecimento, consequência do amor por Cassidy.

O livro é um frescor no meio de tantos lançamentos de modinha, cheios de personagens e histórias superficiais, que recebem mais destaque por causa de uma leitura fácil e rápida.

Recomendo, mas, quando for ler, ignore, por favor, as duas páginas que citei um pouco acima. 😉

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/01/23/resenha-o-comeco-de-tudo-robyn-scheneider/
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Caverna 12/10/2014

Ezra Faulkner é aquele típico garoto popular que todos idolatram, que faz parte do grupo mais popular da escola, e que vive indo nas festas que Renato Russo chamaria de festa estranha com gente esquisita e muita bebedeira. Ele é também o capitão do time de tênis, e namora Charlotte, a típica garota que se engraça no primeiro que lhe der mais vantagens, e que é mais rodada que sei lá o que.

Mas as coisas não eram assim. Na verdade, Ezra não é nem um pouco parecido com seus amigos, começando pelo fato gritante de que nem bebe. Tudo desandou na festa de aniversário de Toby, seu melhor amigo, quando eles foram na montanha-russa da Disney e uma cabeça decepada voou em sua direção. Depois daquilo, seu amigo que passou a infância toda ao seu lado, mudou completamente, isolando-se e se prendendo em seu próprio mundo, enquanto Ezra não viu outra solução a não ser seguir em frente, e arranjar aqueles novos amigos.

No entanto, Ezra acaba caindo na real meio que à força. Após pegar Charlotte o traindo numa festa, ele sai do lugar com a paciência já esgotada, e sofre um acidente com o carro. Mesmo durante meses no hospital, absolutamente ninguém foi visitá-lo, e ao voltar pra escola, Ezra certamente estaria perdido se não fosse por Toby, que o acolheu como se nada tivesse acontecido entre eles dentre os anos que passaram afastados. Mesmo deprimido e se sentindo abandonado por seus antigos amigos (e pela escola inteira, já que ele não é mais o incrível Ezra, e sim apenas um garoto mancando de um lado pro outro com uma bengala), Ezra tenta se adaptar ao grupo de amizade de Toby, que são conhecidos por participarem dos debates do colégio. Além disso, Ezra conhece Cassidy Thorpe, uma aluna nova que logo se entrosa em seu grupo, e juntos, eles descobrem momentos e sensações únicas.

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