Mestre

Mestre Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Mestre


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Carlos 03/03/2023

Melhor do que o primeiro, felizmente. Acredito que havia potencial para esmiuçar um pouco mais algumas tramas e dividir esse em dois livros. Alguns pontos pareceram muito simples, muito "rasos", inclusive o final, muito rápido (tipo a mudança repentina da Daenerys em Game of Thrones), mas, de qualquer forma, esse livro foi bom, diferentemente do primeiro.
Mas, novamente, chamar de "obra prima da fantasia épica" é meio exagerado.
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Bia 23/04/2014

Uma perfeita continuação
Sempre que pego séries com mais de três livros fico apreensiva se o autor vai saber levar a coisa e pra mim o segundo volume é um indicativo da qualidade do enredo.

Felizmente, ele se saiu superior ao primeiro tanto no enredo quanto no crescimento das personagens.

Acompanhamos Pug com mais detalhes em sua vida que passou de escravo de guerra para o mago mais poderoso do mundo - não esperem descrições detalhadas de como sua magia e a execução dos feitiços ocorre, pois o autor prefere frisar o conceito, valores e missão que movem os Grandes, fato que só acrescentou e diferenciou a obra de outras do gênero.

Torcemos por Arutha do fundo do coração em sua jornada (meio azarada devo dizer) para tentar buscar apoio do Oeste para o que eles acreditam ser o ataque final e decisivo na qual ele se vê cercado de figuras únicas e cativantes e molda a si mesmo para as provações que estão por vir na cada vez mais instável política de seu Reino.

E Tomas está preso entre os conflitantes ideais do seu eu humano e da personalidade embutida nas fantásticas e poderosas armas que adquiriu no primeiro volume. Físico, intelecto, personalidade, tudo muda nele de uma forma cada vez menos positiva. Confesso que o personagem em si não me gera empatia alguma, mas não deixou de ser bacana apreciar o modo como o autor trabalhou suas mudanças.

Conhecemos mais sobre os invasores, que embora vivam numa sociedade estagnada, hostil e arrogante, possuem pessoas boas e sensatas que cavam um lugarzinho entre os personagens mais bacanas da história - vemos desde suas origens até vários de seus costumes imortalizados pelo seu mais forte valor: a tradição.

Se prepare para grandes saltos no tempo, pois o autor não tem dó de ceifar anos de narrativa da vida deles em prol de um ritmo mais consistente e dinâmico, fato que faz com que todos eles realmente sejam homens feitos no final de segundo volume.

Uma dica é prestar atenção em Macros, o Negro. Tenho a impressão de que ainda vamos ouvir falar dele mais pra frente, mas não digo mais nada além de: compensa muito ler esse livro!!!
Patricia 21/11/2014minha estante
Curti a resenha, vou ler. Um livro que também tem saltos no tempo.Posso te sugerir um livro? Saga De Bravos http://youtu.be/p2hwjV5iB6Q




Max 19/09/2021

Melhor q o livro 1 da saga. Porém continua com mesmos problemas, não é um livro q surpreenda ao leitor, a ideia central na qual a narrativa se desenvolve é até original, poderia dar uma ótima adaptação para cinema e tudo mais. Contudo a relação e o diálogo entre os personagens é muito infantil.
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Anasazi 06/03/2014

QUASE PERFEITO !!!
Não dá pra falar deste 2o livro (Mestre), sem considerar tbm o 1o. (Aprendiz) e as amostras que tive do próximo (Espinho de Prata, ou algo assim).
A saga do Mago tem praticamente TUDO que é preciso ter uma obra de fantasia medieval: Magos (óbvio), cavaleiros, reis, princesas, piratas, bardos, anões, elfos, dragões...
Se o cenário do Aprendiz, nos mostra Midkemia parecida com aa Europa medieval. O Mestre nos leva para um outro universo e Kelewan me deu a impressão de ser o Japão medieval, em alguns momentos. Em outros, os costumes do povo davam a impressão de algo parecido com as culturas pré-colombianas da América ou com a cultura Greco-Romana.
Acho que isso dificultou um pouco minha identificação com os Tsuranuanni e achei os capítulos que os trazia como tema principal enfadonho e arrastado.
O que salvou foi a visão de Pug, que acabou contando a história daquele universo. Chegou a me lembrar o Silmarilion. Foi interessante, mas desnecessário. Feist devia ter seguido o Mestre Tolkien e deixado essa história para outro livro.
Essa profusão de personagens e histórias paralelas remete a Crônicas do Gelo e Fogo, do Martim. E fiquei muito feliz em saber que o autor, já produziu outras séries do mesmo universo, mas que ainda não tem previsão de sair no Brasil.
Quanto ao Mago em si, Pug não tem o mesmo carisma de Kvothe (Nome do Vento). Mesmo Tomas, só se tornou realmente interessante nesse 2o. livro. Já o Principe Arutha, que já era meu preferido, ganhou destaque nessa sequência e parece que ganhará ainda mais importância no próximo livro.
Se algo faltou para tornar esse livro perfeito, foi um "plot twist". Uma reviravolta surpreendente. Por mais gostoso e interessante que o livro fosse, ele não fez minha cabeça explodir em nenhum momento. Tudo aconteceu exatamente como eu gostaria que acontecesse. Como se no final o autor resolvesse por tudo no lugar certo como um deus bonzinho.
Agora é só torcer para os próximos livros da Saga Mago e as outras Sagas do mesmo universo de Midkemia e Kelewan serão lançados no Brasil.
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Aleatorio 13/06/2021

Mago: Mestre - 2
Gostei do livro?
Diferente do primeiro volume, esse, mostra o tempo passando, onde no primeiro eu fiquei perdido neste eu consegui entender cada passo dos personagens.
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Felipe Miranda 20/02/2014

Mago: Mestre - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
Tratando-se de uma sequência, é inevitável que essa resenha contenha spoilers do primeiro livro da saga. Confira a resenha de Mago Aprendiz! Prometo fugir ao máximo de revelações inoportunas. No livro anterior, Raymond E. Feist deixou todos os leitores com o coração na mão, ansiosos e apreensivos pelo futuro de Crydee e o paradeiro de Pug. Felizmente sua narrativa continua afiada e o rumo que a estória toma em Mago Mestre é surpreendente.

Pug fora capturado durante a guerra e levado de seu mundo para Kelewan, a terra natal de seus inimigos Tsurani. Quatro anos se passaram e nada mudara, o conflito continua não resolvido e aos poucos Crydee está perdendo forças. Durante esse período Pug exercera a função de escravo nessa terra que parece não ter estações. A primeira das reviravoltas acontece quando Pug e seu amigo, Laurie, mostram-se valiosos e acabam sendo recrutados para servirem na fazenda dos Shinzawai. Se no volume anterior os Tsurani foram construídos em torno de dúvidas e mistérios, nessa sequência o autor destrinchou cada detalhe sórdido que engloba a cultura desse povo e seu mundo desconhecido. Vamos entender a política, as tradições, os seres exóticos e claro, o quão podem ser perigosos. Deixar o passado para trás é a única forma de sobreviver e evoluir, porém quando um Mago enxerga a magia dentro de Pug, e mais, enxerga o potencial ali contido, Pug se descobrirá dono de um poder avassalador. Não é possível ignorar esse fato.

Na resenha anterior mencionei a mina abandonada Mac Mordain Codal, com seu dragão cego, dono da história mais encantadora do livro, lembram? Tomas herdou uma armadura do dragão dotada do poder de um povo extinto que habitou o mundo antes de qualquer anão ou homem, os Valheru. O poder que emana da armadura está provocando mudanças nada naturais em Tomas que tiram o sono da rainha Aglaranna. Ela teme essa magia que está tomando forma pois ela pode ser responsável pelo fim de Elvandar ou pela salvação de seu povo. A nobreza presente no coração de Tomas deve sobressair-se a mancha de maldade que cresce em sua alma, seus pesadelos estão cada vez mais frequentes e uma batalha diária é travada com uma voz que invade seus pensamentos. A rainha dos elfos sabe que os habitantes de Elvandar jamais se curvarão diante um senhor novamente mas confiar em Tomas é um risco válido quando se está apaixonada...

Crydee já não goza dos recursos que possuía nove anos atrás, a guerra é uma máquina mortífera que está cansando exércitos e dizimando vidas sem dó algum. Arutha viajará rumo a Krondor em busca de reforços pois precisa de homens para lutar na próxima primavera, quando os Tsurani investirem novamente contra seu povo. Embarcando juntamente a Amos Trask e o Mestre de Caças, Martin do Arco, Arutha e sua tripulação enfrentará tempestades no Mar Amargo e nos Estreitos, muitas vezes duvidando que pudessem sair vivos daquelas águas. Sem dúvidas foram capítulos tensos e angustiantes, a fúria do mar é algo assustador. Quando atracam em Krondor se deparam com um golpe de estado e mais perigos, se não tomarem o cuidado necessário uma guerra civil eclodirá causando mais problemas.

A narrativa em terceira pessoa explora ao máximo cada ambiente apresentado na trama. E tratando-se de dois mundos distintos e em guerra, isso é ou não algo bastante positivo? A estória está dividida entre Pug, Tomas e Arutha e o autor elevou cada gancho a níveis e rumos tão surpreendentes que é impossível não se ver preso na páginas. Aqueles jovens garotos em seus primeiros contatos com a guerra não existem mais. O que vemos agora são homens fortes com seus próprios dilemas indo em busca daquilo que acreditam e crescendo a cada passagem memorável de Mago Mestre. Tomas, ao meu ver, foi o único que teve um desfecho envolvendo sua problemática, não me estenderei debatendo isso mas não creio que tenha tido um fim. Por mais intercalado que sejam as narrações, Pug rouba a cena e promete deixar qualquer leitor sem fôlego. Inenarrável os capítulos onde ele demonstra sua opinião e demonstra o poder que tem. Ele passará pela Torre da Provação enxergando a crianção de Kelewan e encontrando seu wal interior, à margem da lei ao se descobrir um Grande, ele precisa tornar-se um tsurani de corpo e alma ou morrerá. Grandes batalhas aguardam nosso jovem mago.

Me vejo mais encantado com o gênero fantasia a cada livro lido, Crydee é tão bem retratada, tão encantadora que mesmo sendo um livro relativamente grande, a leitura flui prazerosamente e sem obstáculos. Toda a estruturação do ambiente, da época mesmo, envolvendo reis, duques, condes, os próprios conflitos políticos, as traições, os exércitos, as formalidades, é tudo viciante. Menções honrosas a Macros, o Negro, que tem grande destaque e divide com Pug os momentos de magia da trama, que inclusive, estão bem mais ressaltados. E para Martin do Arco que encerra o segundo livro sendo um verdadeiro herói. A Saída de Emergência Brasil fez um trabalho magnífico de edição, o livro conta com um mapa de Kelewan! Um bom livro fantástico pede um mapa, certo? Aguardemos o próximo capítulo da saga épica de Midkemia...


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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João Vitor Gallo 25/07/2015

Alguns anos se passam desde o fim do primeiro livro, Pug, agora escravizado pelo povo tsurani, acaba tendo que se adaptar a essa nova realidade para sobreviver as difíceis condições as quais foi submetido, aprendendo o idioma e os costumes locais, além da sua posição nesse novo mundo, o que na condição de escravo é basicamente obedecer e ser servil para não apanhar ou morrer pelas mãos de seus captores. Em Kelewan, o mundo dos tsurani, ele acaba fazendo amizade com Laurie, um trovador midkemiano, que assim como Pug foi capturado e escravizado. Ambos são mandados para trabalhar na propriedade de um senhor de uma família importante em Kelewan e lá aprendem um pouco mais da estrutura política e social desse povo – e deixa ainda mais claro as inspirações do autor nas culturas dos povos orientais e da América Central-, mas eles também acabam ensinando os seus novos senhores sobre alguns dos costumes de sua terra natal. Em Kelewan os magos estão à margem da lei, podendo fazer praticamente de tudo e são reverenciados e temidos por toda a população, sendo conhecidos nesse mundo como “Grandes”. Um desses magos percebe em Pug um forte poder mágico e o leva para ser treinado para que possa futuramente servir o Império como mais um de sua ordem.

Em Midkemia o foco fica mais voltado para dois personagens, Arutha tendo de se desdobrar na política em Krondor, e Tomas, com a magia ancestral da armadura que aos pouco vai mudando o rapaz, fisicamente e psicologicamente. Também são mais destacados os jogos de poder em Midkemia, com o rei ficando cada vez mais louco e paranoico e com isso o barão de Bas-Tyra aproveita-se dessa oportunidade para ter mais controle e ascender em poder, o que pode levar o reino a uma guerra civil. Também vale destacar que Macros, o Negro, o misterioso mago que já havia aparecido ganha mais destaque, com mais mistérios em torno desse personagem que certamente serão explorados mais adiante na série.

Já dá pra notar que um tema recorrente são as transformações que os personagens passam, seja a transformação proveniente do crescimento dos garotos para homens, do Pug passando de um aprendiz de mago para um mago mestre, do Tomas influenciado pela magia da armadura, do Arutha tendo de lidar com a política e também do Lyam com os fardos que ele deve suportar, tanto em sua consciência como do próprio comando dos exércitos. A transformação também se dá nas relações entre Midkemia e Kelewan com a intensificação da guerra entre os dois mundos e com uma conspiração que trama uma possível negociação de paz.

O amadurecimento de Pug se dá rapidamente com o entendimento de sua nova realidade como escravo, dos anos sob provações físicas em lugares insalubres e de castigos, tendo de entender depressa como aquele mundo funciona. Após anos estudando para se tornar um mago mestre, tendo de passar pelo treinamento na Torre da Provação – uma das partes mais legais do livro diga-se de passagem-, ele ganha a sabedoria e o conhecimento para se tornar um “grande”, porém mesmo se tornando um mago em Kelewan alguns de sua ordem não confiam nele pela sua origem “bárbara”. Pug, agora conhecido por Milamber, realmente se torna alguém entre dois mundos, sendo um ponto de ligação entre ambos, com amor pela sua terra natal com seus amigos, e um amor pela terra de sua esposa e pelo Império Tsuranuanni. Novo lar, nova realidade, novas ameaças, um novo Pug.

Outro personagem que chama a atenção é Tomas, cada vez mais ligado a magia da armadura que pertencia a uma antiga raça conhecida como valheru, os Senhores dos Dragões. Tomas vai ficando mais imerso nas recordações cada vez mais vívidas que a armadura lhe impõe, vivenciando outra época junto com a sua, porém ao mesmo tempo deixando de viver de fato em seu próprio tempo. Ele sente o choque entre duas personalidades, a sua própria e a do antigo possuidor da armadura, Ashen-Shugar. Vivendo dois tempos diferentes Tomas acaba perdendo-se cada vez mais, deixando aos poucos de ser ele mesmo e passando a se tornar um pouco mais Ashen-Shugar, intensificando essa ligação entre os dois que atravessa tempo e espaço, embora ele também interfira na personalidade de Ashen-Shugar no passado, modificando o guerreiro de eras anteriores. Os dois vão se mesclando em uma coisa só, um sendo parte do outro, ganhando algo, mas também perdendo alguma coisa de si. Enquanto isso o poder de Tomas cresce e ele se torna temido entre inimigos e amigos, e acaba por se relacionar com a rainha élfica, porém gerando uma tensão no povo de Elvandar pelo fato de verem nele a sombra do povo que os escravizara há incontáveis anos, o que ainda instiga pavor entre os que se lembram desse tempo. A disputa interna de Tomas pelo seu verdadeiro eu, e principalmente as visões e os diálogos que ele tem com Ashen-Shugar também são pontos fortes nessa trama.

Agora é ler o próximo livro para ver o que vai sair daí, a história é boa, os personagens ficam cada vez mais carismáticos, apesar de ainda se manter um ar meio infanto-juvenil, o que já ficou menos evidente com o amadurecimento dos protagonistas. Fica a expectativa para o próximo da saga para ver se a escrita ficou mais refinada, melhorando esse ponto acho que há a possibilidade dessa ser realmente uma fantasia épica memorável.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/07/25/mestre-saga-do-mago-vol-2-raymond-e-feist/
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Vanessa 26/09/2015

Super Recomendo !!!
A fama de O Mago é super justa. Ele é um ótimo livro e, com certeza, fãs de Senhor dos Anéis, Harry Potter, Crônicas de Nárnia e Coração de Tinta irão concordar comigo.
Já neste segundo livro é possível perceber que a narrativa "cresce" junto com os personagens. E ela também possui a capacidade de transmitir a sensação nos cenários de forma ímpar, senti a felicidade, o medo, a tristeza, o nojo e muitos outros com muita clareza.
Sem contar que a partir do capítulo 11 o livro fica impressionantemente bom, uma das melhores sequências de capítulos que já li.
Resumindo, recomendo!
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Gabriel.Barreto 06/01/2021

Um belo complemento do primeiro livro
Os dois primeiros volumes da saga são um só.
Quando terminei o primeiro livro, fiquei com um sentimento ruim de que algo estava faltando, a história havia sido cortada em seu auge.
Mais a frente, descobri que os dois primeiros volumes antes eram um único, e, lendo o segundo livro, constatei que era o que faltava.
O segundo livro apresenta um fechamento para os arcos criados no primeiro, por isso, considero imprescindível a leitura dos dois volumes em seguida, para se ter a experiência completa que o autor quis nos dar nessa primeira parte da saga.
Quanto a história em si, tenho pra mim que o autor quis abordar tantos arcos de uma vez que a história acaba ficando rasa em muitos pontos, como o treinamento de pug, deixando a sensação de que alguns personagens principais não tem a devida importância ou não criando a conexão necessária para gostarmos deles.
No geral, é uma leitura divertida e relaxada, mas não considero uma das melhores obras que já li, muito menos uma das melhores obras dos últimos tempos, como é citado na capa do próprio livro
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Leo 07/02/2022

Com a captura de Pug pelos Tsunari, e sua ida ao mundo de Kelewa você espera um grande desenvolvimento, que neste volume vêm. A ascensão do nosso jovem herói de escravo a um dos Grandes foi bem construída. As reviravoltas que acontecem do meio para o final se perdem em alguns momentos, mas são toleráveis.
Tomas se torna um grande guerreiro e luta ao lados dos elfos em Elevandar, Liderando um grupo de anões e alguns elfos. Apesar disso, a armadura que "empresta" os poderes dos valheru está tomando controle de seu corpo, motivos de preocupação dos elfos, pois os mesmo já foram governandos pelos antigos senhores. Também se desenvolve um romance entre Tomas e a rainha dos elfos Aglarana.
Roland morre. Sim Apesar do rápido romance com a princesa Carline, a única parte importante dele é sua morte, rápida e sem significado, um descarte de personagem para ser exato.
Príncipe Arutha cresce ainda mais nesse volume, se tornando um dos queridinhos do leitor.

Bom em resumo existe até metade do volume bastante desenvolvimento da história e seus personagens, e depois disso o ritmo se acelera e se encaminha para um final que não passa de aceitável.
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Pett 08/11/2023

Muito melhor que o primeiro
Nesse segundo volume da Saga do Mago o protagonismo (assim como no final do primeiro vol.) deixa de pertencer exclusivamente a Pug e passa a ser divido entre três núcleos de personagens que se encontram em lugares e situação diferentes mostrando assim uma visão mais ampla sobre todas as coisas que estão acontecendo tanto em Midkemia quanto em em kalewan.
Os capítulos se alternam entre três personagens:

1°: Pug, que está em kalewan vivendo primeiramente como escravo de guerra e posteriormente como um Grande chamado Milanber. Atravéz dele temos um deslumbre sobre o povo e os complexos costumes Tsuranuanni e o choque intercultural vivenciado por Pug, bem como seu treinamento na assembleia de magos.

2°: Tomás que se tornou uma grande guerreiro de poder incomparável graças a sua armadura mágica. Ele está liderando um exército composto por anões e elfos que defendem a passagem norte contra os guerreiros tsurani. Além de uma perspectiva diferente sobre a guerra os capítulos de Tomás nos mostram flashbacks sobre os valheru, uma antiga raça bélica que dominava Midkemia e montavam em dragões e de como eles caíram em ruína.

3°: Príncipe Arutha, que comanda o exército de crydee contra a ameaça tsuranni. Atravéz dele vemos como a guerra se desenrola no lado ocidental e como crydee resiste ao cerco tsuranni em um tensão cada vez mais crescente. Depois acompanhamos Arutha em sua viagem a krondor em busca de aliados e todas as maquinacões políticas, conspirações, e jogos de poder que lá o esperam.

De uma maneira geral eu gostei bem mais desse segundo volume e achei a história muito mais fluida e dinâmica com um final bem fechadinho. O que me leva a pensar como Firts vai dar continuidade a obra no terceiro volume.
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Leitora Viciada 15/04/2014

Vibrei quando a Saída de Emergência chegou ao Brasil e me empolguei mais ainda quando soube do lançamento da Saga do Mago pela editora. Sempre ouvira falar muito bem da série por leitores que a haviam lido e pelas críticas na web. A fama de "uma das melhores sagas da Alta Fantasia" que esta série escrita por Raymond E. Feist tem é justa; o fato se concretizou após a leitura de Mestre, o livro dois. É um dos melhores Épicos fantásticos por mim já lidos!
Me apaixonei pelas personagens, estilo do autor e enredo no primeiro livro, Aprendiz (resenha). No entanto, o que parecia impossível ocorreu: Mestre consegue ser superior em todos os aspectos. Mestre é muito melhor que Aprendiz. O que me empolgou ainda mais sobre os próximos lançamentos: Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon. Não me animo assim com uma obra de Fantasia há muito tempo.

Martin Deschambault ilustrou a capa de Aprendiz e também a de Mestre. Ambas são tão maravilhosas que eu jamais poderia deixar de comentar, mesmo sendo notável a qualquer um.
Conforme explicado no livro anterior, Feist está sendo publicado aqui no Brasil com a versão "Edição Preferida do Autor", ou seja, edição sem cortes, com extras. Então, o que foi publicado originalmente como único volume, Magician, aqui foi ampliado e, portanto, dividido em dois livros: Aprendiz (Magician: Apprentice) e Mestre (Apprentice: Master).
Ponto positivo para a editora que traz o slogan "livros para fugir da rotina", porque além de cumprir a promessa de trazer Literatura Fantástica de alta qualidade, já estreou no Brasil com esse clássico em versão completa, quatro livros. Mal posso esperar pela publicação dos livros três e quatro.

Embora as opiniões divirjam quanto a publicação de Magician ter sido realizada em dois volumes (alguns leitores preferiam volume único), um fato é incontestável: Ser edição completa deixa a obra mais valiosa aos leitores que se tornam fãs e/ou que têm a Fantasia como um dos gêneros literários preferidos; porém pode deixar a leitura um pouco extensa ou arrastada para os leitores que não são fãs de Fantasia. Concluí esse pensamento após terminar Mestre, porque fiquei com a impressão de que em Aprendiz o autor se prolongou bem mais que em Mestre (eu gostei, mas nem todos gostam).
Aprendiz é muito bom, mas Mestre é perfeito! Então convido a todos que leram Aprendiz, independentemente de terem gostado pouco ou muito a lerem Mestre para completarem a leitura de Magician, pois ambos os livros formam na verdade um só.
Parece que uma história chegou ao fim. Aprendiz e Mestre juntos realmente possuem início, meio e fim. Ao ler só Aprendiz o leitor chegou apenas ao meio da história e para logo no ponto onde tudo melhora e se torna muito emocionante!
Pelo que li das primeiras páginas de Espinho de Prata, o terceiro livro da saga, imagino que a história "continua" (mesmo universo, mesma cronologia, mesmas personagens), mas com um novo enredo. Ao finalizar Mestre o exemplar traz páginas com o começo de Espinho de Prata.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/04/mago-volume-2-mestre-raymond-e-feist-e.html
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Laís Helena 31/08/2015

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Pug foi capturado pelos tsurani e, há três anos, trabalha para eles como escravo. Isso muda, porém, quando o filho mais jovem da família Shinzawai, por um motivo desconhecido, resolve levar Pug e Laurie, outro escravo capturado em Midkemia, para a casa de sua família. Pug se adapta aos poucos, até que os Shizawai recebem a visita de um Grande (um mago), e este! ao perceber que Pug é também um mago, o leva para ser treinado. Enquanto isso, em Midkemia, Arutha viaja a Krondor em busca de ajuda militar, e Tomas, em Elvandar, utiliza os poderes de sua armadura para ajudar os elfos e os anões em sua batalha contra os tsurani, apesar de estar cada vez mais perto de perder sua humanidade.

Começando cerca de três anos após os acontecimentos finais de Aprendiz, esse livro dá continuidade à trama do anterior, expandindo um pouco a história de Midkemia e nos dando muitos detalhes sobre Kelewan, o planeta onde vivem os tsurani. Aprendemos um pouco sobre sua história, sua cultura e, principalmente, sua organização e política militar, já que se trata de um povo muito bélico. Além disso, o autor nos mostra que ambos os mundos já se conheceram antigamente, e dá breves explicações sobre isso e sobre como homens, anões, tsurani e diversas outras raças foram parar em seus respectivos mundos.

Apesar disso, senti que alguns aspectos dessa cultura, como religiões, histórias e produções artísticas, poderiam ter sido melhor trabalhados, o que certamente teria enriquecido muito a história. Enquanto isso, a cultura de Midkemia acabou sendo deixada um pouco de lado, o que acabou por deixar esse mundo um pouco genérico, semelhante a qualquer outro mundo de fantasia medieval. Outro ponto que me incomodou foi a inserção de anões e elfos à trama: as relações entre as duas raças e destas com humanos não foi muito bem trabalhada, o que acabou por deixá-los um pouco fora de lugar dentro da trama.

A magia é outro aspecto que foi melhor trabalhado na história, ainda que em alguns momentos tenha deixado a desejar. Foi muito interessante acompanhar todo o treinamento de Pug como mago em Tsuranuanni, e finalmente compreendemos por que ele tinha dificuldades para aprender a magia ensinada por Kulgan. Por outro lado, não é explicado de onde os magos retiram seu poder, e nem como os diferentes tipos de magia são executados, o que acaba tirando um pouco da verossimilhança dos trechos em que a magia é usada.

Sobre a narrativa, ela também deixa a desejar. Alguns trechos são realmente muito interessantes, mas em outros a história é contada em vez de mostrada, passando a impressão de que o autor estava com preguiça de escrever. As cenas de batalha, especialmente, são as mais decepcionantes: tudo termina rápido e os conflitos são resolvidos com muita facilidade, sem dar nenhuma emoção à trama. Além disso, o autor de vez em quanto enche páginas e páginas com acontecimentos pouco relevantes (como viagens de navio), enquanto chega a pular meses e às vezes anos de acontecimentos importantes. Se tudo isso tivesse sido melhor trabalhado e planejado, esse livro, assim como seu antecessor, poderia ter rendido vários livros, todos muito mais empolgantes.

Os personagens são rasos, muitas vezes têm seus nomes mencionados e é fácil esquecer quem é quem (exceto pelos protagonistas) de um volume para o outro. Pug e Tomas até que foram bem trabalhados (apesar de eu ter desejado saber mais sobre os valheru e a magia que estava modificando este último), mas os demais não têm nem mesmo suas personalidades definidas, o que torna suas motivações e questionamentos um pouco fracos.

O final traz diversas reviravoltas, e como aconteceu com o primeiro volume, foi muito mais dinâmico que todo o restante do livro, apesar dos conflitos de fácil resolução. Quanto à revisão, lembro de ter me deparado com um único deslize em todo o livro, mas afora isso está muito boa. Esse volume traz um mapa de Kelewan, impresso em preto e branco nas primeiras páginas do livro, e apesar de não ser tão bonito quanto o mapa colorido de Midkemia que veio no primeiro volume, ainda assim está caprichado.

Mestre, afinal, me prendeu durante a maior parte do tempo pela cultura interessante de Tsuranuanni e por alguns trechos interessantes acontecidos em Midkemia, ainda que estes fossem intercalados com momentos mais arrastados, e isso acabou me deixando em dúvida de continuar o restante da série.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/08/resenha55.html
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Patricia 17/10/2015

No final do livro Aprendiz, Pug foi levado como escravo pelos tsurani e seu futuro era incerto. Enquanto isso Arutha estava segurando os ataques contra o castelo de Crydee, quando uma carta muda o rumo das batalhas, levando o exército tsurani que estava sitiando o castelo de volta para o seu próprio mundo.

Nesse livro nós temos uma visão muito maior da política e cultura dos tsurani, começando a compreender suas ações na guerra. Guerra essa, que por sinal, já se arrasta à anos. E muitos outros anos ainda irão se passar.
E enquanto essa guerra se arrasta muitas coisas vão mudando, principalmente com Pug e Tomas. No início do livro, mais 3 anos já se passaram. E nesses 3 anos Pug vem sendo escravo nos pântanos, porém tudo está prestes a mudar. Isso porque existem muitos planos estão sendo orquestrados no Jogo do Conselho e um deles poderá envolvê-lo. Mas até mesmo isso será de pouca importância, pois em um mundo cheio de magos poderosos será apenas uma questão de tempo até que um descubra o poder de Pug.

E Tomas também não está indo nada bem, dependendo do ponto de vista. É verdade que ele se tornou o melhor guerreiro da guerra, matando inúmeros tsurani e sendo responsável por incontáveis vitórias. Mas tudo esse sucesso é resultado da armadura que ele está vestido. Porém essa armadura está cobrando um preço extremamente caro. Pois a cada dia que passa, Tomas se perde em visões de uma raça já extinta, uma raça extremamente cruel e sanguinária, que já escravizou os elfos. E a cada vez mais ele está perdendo a sua humanidade.

Além de Pug e Tomas, nós também acompanhamos Arutha, que precisa conseguir reforços durante o inverno para segurar uma provável investida tsurani quando a primavera chegar. Porém o reino não é mais um lugar segurando para se viajar e a única opção que resta à Arutha é enfrentar o mar na pior época do ano. Antes de convencer outros nobres à enviar o reforço, Arutha precisará sobreviver à viagem.

Muitos segredos serão revelados nesse livro e muitos mais anos irão se passar. Nesse segundo livro da saga, o ritmo da narrativa se mantém instigante, prendendo o leitor da primeira à última página. Esse livro possui mais ação do que o primeiro livro. E para quem já leu A Filha do Império, você perceberá ainda mais a relação entre as duas séries.
A edição mais uma vez está maravilhosa, não há do que reclamar. Mais uma vez dei 5 estrelas para o livro e o favoritei. Obviamente, não perdi tempo e já comecei a ler o terceiro livro da saga. Estou muito curiosa sobre o que irá acontecer após o final do Mestre.
Não percam tempo e descubram porque essa saga é uma das mais aclamadas fantasias de todos os tempos.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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