Shattered

Shattered Teri Terry




Resenhas - Shattered


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Lauraa Machado 30/10/2017

Um final quase perfeito
Faz uma semana que eu comecei a ler essa trilogia e preciso dizer que estou exausta agora no final dela. Quando eu descobri esses livros, fiquei completamente louca para ler. Sabe aquele tipo de livro que você ama tanto a ideia e não encontra muitas resenhas contra, então já ama antes de até tê-lo em mãos? Exatamente assim. Mas o primeiro ficou longe de ser tão bom quanto eu esperava, chegando bem perto de uma mega decepção. O segundo foi melhor que ele e esse último foi muito melhor que os dois outros juntos. Mas não consegui me livrar da sensação de incômodo que o primeiro me deu em nenhum momento.

Acho que tem uma lição aí. O primeiro livro de uma série/trilogia não precisa ser perfeito, mas precisa dar o tom certo, ou é fácil perder leitores e fazer os que continuam lendo ficarem incomodados. Tem alguma coisa faltando nessa trilogia. Em nenhum momento, eu estava realmente me divertindo com a leitura. Falta alguma coisa, um apelo, uma faísca que te coloca dentro da história. Mesmo com as cenas bem mais interessantes e melhores desse livro, nunca cheguei perto de criar uma conexão de verdade com a história. E isso é bem triste.

De qualquer jeito, tenho mesmo que falar que esse livro é bem melhor. Preciso elogiar as cenas de tensão que a autora colocou, porque elas foram muito tensas mesmo, a ponto de eu querer parar de ler só para parar de me sentir tão encurralada como a protagonista. Gostei do desenvolvimento também quase na sua maioria, mesmo quando algumas partes pareciam meio sem propósito (ou, pelo menos, sem propósito digno de final de trilogia). E a última coisa que eu preciso elogiar é que a protagonista é terrivelmente coerente, desde o começo, mesmo tendo tantas camadas. Se a autora queria criar uma personagem com três mil dimensões, conseguiu.

Agora, vamos falar do que não gostei, porque passei a leitura inteira um pouco desgostosa, mesmo conseguindo ver claramente todos os elementos bons da história.

Como eu disse, as cenas de tensão são boas. Meu único problema com elas é que elas acontecem demais. Ou seja, existem umas dez cenas nesse livro em que "tudo dá errado". E, sério, existe um limite antes de se tornar overkill (exagero daqueles que você chuta mil vezes quem já tá morto, parece) e deixar a solução parecendo intervenção divina. E esse foi um problema da trilogia toda. A autora criou praticamente uma conspiração com tantas ramificações, que todas pareciam banais, em vez de focar em umas três ou quatro que tivessem mais peso. É tanto, que a protagonista acaba o livro com quatro nomes. É muita informação sendo desenterrada, muito segredo, muitos personagens diversos com mais segredos e quase nenhum parece ter uma conexão firme com outro. Não é nem que eu não tenha conseguido acompanhar, só não consegui realmente me importar quando eles eram revelados. Mesma coisa no segundo livro.

No final das contas, você fica pensando que quer que tudo se revolva, mas nem tem ideia do que exatamente precisa acontecer, porque tudo fica muito em aberto. E, a última cena, a última chance de dar errado e se resolver ficou, como eu imaginei, parecendo intervenção divina. Todo mundo junto praticamente, aquelas pessoas certas que aparecem no último milésimo de segundo antes de um fim sem volta. Depois de tanta tragédia, de tanta coisa dando errado, essa dando perfeitamente certo ficou forçada. E, daí para a frente, tudo foi em corrido, só para amarrar pontas, até as que não precisavam ser amarradas.

Tem outra coisa que me incomodou e quase me fez tirar mais meia estrela (só não tirei para não ficar igual ao segundo e porque realmente acho que merece quatro). Esse livro parece um pouco correr atrás de falhas dos anteriores de um jeito bem desnecessário. Na verdade, eu nem deveria chamar de falhas, e sim de faltas. Logo no começo, aparecem tecnologias que nunca tinham aparecido antes. Parece que, do nada, a autora lembrou que a história se passa no futuro e quis introduzir algumas tecnologias em coisas públicas e ficou bem estranho. E tem outro personagem que aparece pouco, mas ganha fácil o coração dos leitores, que parece ter saído do Capitol de Panem. Sério, a história teria sido mais realista e interessante sem isso. Ir atrás de detalhes assim agora, nos quarenta minutos do segundo tempo, só deixou parecendo que era uma exigência de distopias e não colou nem um pouco.

Uma outra coisa que me incomodou, mas que é bem besta e vai fazer todo mundo pensar que eu sou crítica com as coisas mais inúteis (sou mesmo): todo mundo nesse livro se toca demais! Ou, pelo menos, toca a protagonista demais. Tem mil braços em volta dos ombros dela. Eu, brasileira, estava me sentindo desconfortável já no meio do livro. Como esses ingleses do futuro estavam de boa? Haha.

Tem outros mini problemas, como falta de personagens femininas da idade da protagonista que fossem importantes. Todo mundo nesse meio é homem, é incrível. E todo mundo é apaixonado por ela (será essa outra exigência de distopias ou só de livros jovens mesmo?). É tão difícil assim existir um único cara mais ou menos da mesma idade que não caia de amores por ela?

No final das contas, continuo com a opinião de que a expectativa do leitor e sua experiência com outras distopias vão contribuir muito para o quanto ele pode se divertir com essa. Resolvi dar quatro estrelas para esse livro, porque ele realmente foi bem escrito e a ideia é muito boa mesmo! Mas ainda fico com a sensação de que todo esse potencial ficou um pouco bagunçado e não foi tão bem aproveitado. Fico feliz de ter lido, mas mais feliz ainda ter acabado (li esse de uma só vez), porque não sei se aguentaria mais muito tempo nesse universo. Como eu disse, estou um pouco exausta. Talvez seja bom também eu recomendar que leiam os livros com bastante tempo entre eles, porque, apesar de tudo que reclamei, preciso admitir que fiquei realmente tensa com o mundo e estou bem feliz de não me sentir mais tão sem saída!
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Kenia 21/12/2015

Um final super instigante para a trilogia Reiniciados!
Um suspense psicológico provocador que se passa em um futuro onde o governo e seus inimigos competem pelo controle das mentes dos jovens. Toda ambientada no Reino Unido.

Kyla corre perigo, tanto dos Lordeiros que apagaram sua memória quanto dos terroristas que a usaram. Ela está em uma corrida sem fim. Ainda em busca de sua identidade e desesperada para conectar os pontos de sua vida antes de ter sido reiniciada, Kyla segue em direção a uma montanha para finalmente se reunir com sua mãe biológica, de quem ela foi tirada quando criança.
A jovem acredita que nesse reencontro, todas as suas dúvidas serão sanadas e ela enfim vai poder tomar as rédeas de seu futuro. Mas mesmo com essa tranquilidade em estar perto de resolver as coisas, Kyla parece não se afastar da opressão dos Lordeiros. Alguém próximo a jovem se revela um Lordeiro e o mais assustador. sua mãe biológica está claramente escondendo coisas de Kyla.
Nesse último volume da série Reiniciados, Kyla finalmente descobre quem ela realmente é. Mas o caminho para essa descoberta além de decidir quem ela quer se tornar, vai ser recheada de reviravoltas, mantendo o leitor preso até a última página!
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Sarah Warman/ @travelholic_sarah 19/05/2014

Essa saga é simplesmente perfeita, amei os dois primeiros livros e não foi diferente com o terceiro. O livro é bem interessante e te prende bastante, todos personagens são envolventes e eu amei o desfecho de todos.

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Robson 24/01/2014

A trilogia Slated é finalizada com chave de ouro!
Antes que qualquer coisa seja dita, eu preciso desabafar. É difícil chegar ao final de uma trilogia tão rápido como aconteceu com Slated. Teri Terry realmente ganhou um fã, eu me apaixonei por sua obra e acabei me envolvendo profundamente com a história de Kyla, eu me emocionei com a personagem, enfrentei diversas situações com ela e ao finalizar Shattered tive diversos sentimentos, mas dentre eles o que mais se destacou foi o sentimento de ter sido recompensado por ter gasto tempo e dinheiro com a trilogia, que hoje é a minha favorita nesse universo de livros chamados distopia.

É difícil dizer adeus para os personagens que nos mostraram tanto, nos ensinaram coisas que somente eles podiam ensinar, mas é chegada uma hora que precisamos deixa-los ir e viver sua vida, nós somente podemos mantê-los vivos em nossa imaginação e lembrarmos-nos dos momentos bons e ruins que passamos com eles. Teri Terry finaliza sua história de uma maneira de tirar o folego, respondendo às questões dos leitores e criando um jeito de manter seus personagens em nossa mente. Estava comentando com alguns amigos íntimos e agora irei comentar com vocês, hoje, após ter finalizado Shattered, cheguei à conclusão de que essa é, sem duvidas, a trilogia mais bem finalizada que li até hoje. Teri nos dá motivos para não soltar o livro em momento algum, criando situações que nos fazem ficar formando teorias e mais teorias sobre o passado de Kyla e o envolvimento daqueles ao redor dela. Em momento algum consegui de fato me desligar totalmente leitura, apesar de querer ler o mais devagar possível.

Shattered promete ser um final que todos os leitores desejam e cumpre isso me maneira única e convincente. A autora cria diversas situações que, pelo menos por mim, nunca foram sequer imaginadas pelos leitores e que podem desagradar muitos no inicio, mas se tem algo que eu posso dizer com total segurança, é que a autora justifica cada uma de suas ações de maneira satisfatória e convincente. Nada fica encoberto em Shattered, até os mínimos detalhes são levados em conta para o fechamento da trilogia, por isso, vocês podem ter certeza de que não irão se decepcionar em nada com o livro.

Eu não quero estragar as surpresas de vocês, mas posso dizer que Teri Terry dá o final merecido para cada um de seus personagens. Todos eles recebem o que merecem por suas ações e cada um tem uma importância enorme nos acontecimentos finais de Shattered. Acho que não preciso ficar falando que Teri criou personagens ótimos e criveis, isso fica ainda mais claro em Shattered, quando podemos nos conectar a cada um e entender os seus motivos. Uma coisa importante: Todos os personagens têm pelo menos um dedo sequer nos grandes planos da autora, no final todos eles se conectam de uma forma ou de outra, por isso vale a pena ler prestando um pouco mais de atenção para não deixar nada passar despercebido.

Agora é com grande pesar que me despeço de Kyla, Ben, Sandra, Aiden, Amy e muitos outros. A ligação entre mim e os personagens de Teri foi muito forte e ainda é, esse com certeza não é um adeus definitivo, pois pretendo ler a trilogia inteira quando lançamento brasileiro for feito, dai sim terei que dizer um adeus real, pois saberei que não terei uma nova história com esses personagens maravilhosos. Eu espero que vocês, leitores do blog, gostem desse final tanto quanto eu gostei, porque se vocês buscam ação, drama psicológico e muita emoção, vocês fizeram a escolha certa ao começar a ler a trilogia Slated. No gran finale Teri Terry nos presenteia com uma lição de moral maravilhosa, que creio eu, poucos serão capazes de entender.

Finalizo essa resenha com lagrimas nos olhos e com um muito obrigado pra lá de especial diretamente para Teri Terry e para a editora Farol Literário, que trouxeram essa história maravilhosa até a mim.


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha/resenha-shattered/
Emi 10/03/2014minha estante
Eu também li os três e faço suas as minhas palavras. Ela foi incrível no desfecho do livro e o caminho que deu a cada personagem não poderia ter sido melhor. Amei.


Nikita 22/03/2014minha estante
Amei a sua resenha! Estou roendo as unhas para ler esse livro. Adoro a trilogia e estou doida atrás do pdf porém até agora não achei :X


Robson 02/04/2014minha estante
emi, foi simplesmente emocionante, né?


Emi 05/04/2014minha estante
Robson, eu fiquei tão focada na história que não conseguia parar de ler. E quando eu achei que não haveria nenhuma surpresa, lá vem a Teri e quase nos mata de ansiedade. Tensão é pouco para descrever como a gente fica ao ler esse livro final. Demais!!!




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