Cadeiras Proibidas

Cadeiras Proibidas Ignácio de Loyola Brandão




Resenhas - Cadeiras Proibidas


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Laila.Oliveira 22/06/2015

cadeiras proibidas
Nós gostamos é muito legal conta bastante coisa assustador,que o homem tinha uma cadeira e ela era assombrada,na casa tinha fantasma e toda as vezes que ele iria sentar a cadeira iria para tras e ele ficava assustado
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DIÓGENES ARAÚJO 19/09/2013

Diferente de tudo
Poucos livros, mesmo os bons, causam tanta reflexão e analogias "malucas" com nossa vida.
Nunca havia lido nada de Ignácio de Loyola Brandão, fiquei sabendo do livro através de um livro de Rubem Alves, me apaixonei por sua narrativa e sua criatividade. Sem dúvidas vou buscar outros livros do autor.
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Rodrigo 18/03/2013

Contos nossos
Lembrou-me um pouco de Kafka, só que mais gélido e perturbador. Alguns contos me roubaram um sorriso no canto da boca, aqueles sorrisos de reconhecimento de ironia. Ignácio de Loyola Brandão é, sem dúvidas, um dos maiores escritores da Literatura Contemporânea.
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Evy 24/11/2011

Desafio Literário 2011 / Releitura - Grupo "Entre Nós" 2021
Cadeiras Proibidas é o segundo livro que leio de Ignácio de Loyola Brandão e é uma das boas descobertas que o Desafio Literário de 2011 me proporcionou e que tive a oportunidade ímpar de reler com o Grupo de Leitura "Entre Nós". A narrativa deste autor é vigorosa, humorada e irônica. Tenho a impressão de que Loyola vai escrevendo o que lhe vêm à cabeça e nos presenteia com os contos profundos que compõem essa obra que, na minha opnião, assim como "Não Verás País Nenhum", deveria ser lida por todos.

Mais uma vez, a obra de Loyola me lembrou muito 1984. George Orwell, certa vez explicou-se dizendo "escrevo porque existe uma mentira que pretendo expor, um fato para o qual pretendo chamar a atenção, e minha preocupação inicial é atingir um público". E acredito que, assim se dá também com Loyola. Sinto em sua narrativa a vontade da denúncia, da exposição, da intenção de chamar a atenção para este ou aquele fato que passa desapercebido para a sociedade.

E é essa narrativa que tanto me cativou e me fez admirar o trabalho deste autor, até então desconhecido para mim. Em seus contos loucos e cheio de cinismo, Loyola retrata pessoas nada normais que se transformam em barbantes, contam portas pra sobreviver, atravessam vidro e até querem eliminar a memória. Um mundo absurdo e fantasioso que através da metáfora nos faz refletir.

Na época em que foram escritos, eram vistos como surrealistas e fantásticos pelas pessoas que os liam no jornal, onde originalmente foram publicados. Porém, se colocados no contexto em que foram criados, se tornam mais claros aos nossos olhos. Loyola os escreveu na época da ditadura onde a realidade não podia ser relatada abertamente, era preciso dissolvê-la no mundo da fantasia. E assim nasceram os contos deste livro, dos quais destaco entre os meus favoritos: "Os homens que descobriam cadeiras proibidas", "O homem do furo na mão", "O homem que viu o lagarto comer seu filho", "O homem que espalhou o deserto", "Os homens e as pedras que gritavam" e "O homem que precisava nascer".

"O homem se adapta às piores condições, conformando-se com os acontecimentos. Naquela cidade, tudo é frágil, a vida humana tem a espessura de um fio. Ou é delgada como um vidro. Mas isto vai se constituindo na normalidade".

Leitura recomendada!
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