Da Arte da Guerra

Da Arte da Guerra Maquiavel




Resenhas - A Arte da Guerra


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Eduardo Cavassana 17/11/2020

Cansativo
Livro em forma de diálogo, conversas longas que não chegam a conclusão.
Tem partes interessantes, mas no geral cansativo e enfadonho.
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Nalia 09/05/2020

Sensato, inteligente e um tanto entediante.
Um livro de caráter fantástico, feito em forma de conversação, Maquiavel explica de forma clara e direta como se fazer uma guerra bem sucedida, apontando curiosos casos de guerras passadas fracassadas e vitoriosas.
No meio, o livro fica cansativo por lidar com números a todo momento, porém o sucesso dessa obra se deriva da forma mais simples e eficaz de vencer a guerra, descrita pelo escritor com um ponto de vista filosófico, prevendo as guerras da atualidade com exatidão.
Pra uma pessoa leiga no assunto, é um livro essencial para o construção de qualquer pensamento sobre política e guerra.
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cfsardinha 14/07/2011

Gênio da ciência política, Maquiavel montou métodos peculiares à conquista e ao exercício do poder. É um texto de leitura obrigatória, pois é estratégia pura e facilmente aplicada ao nosso dia-a-dia. uma mente lógica / racional fora do comum, Maquiavel entrou para a história com esses conceitos. Em Escritos Políticos temos uma coleção de seus principais textos sobre o assunto, já mundialmente comentados. Já em A Arte da Guerra, o autor preconiza a extinção de forças armadas permanentes, por ameaçarem a República, e a criação de milícias populares.
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Marcos 17/05/2011

Inteligente, mas cansativo!
A Arte da Guerra, de Maquiavel, traz uma forma inteligente de abordar a arte de manter-se no poder através dos históricos embates militares. Dita regra, em muitos casos até hoje. Afirma que o poder só se obtém com um Estado armado. Mostra verdades incontestáveis, mas em sua maioria é tão técnico que se torna cansativo para quem não está envolvido no contexto apresentado pelo livro. Vale a pena ler, mas há que se ter paciência.
Keila 06/08/2014minha estante
Os livros de Maquiavel são assim, ricos em detalhes, cabe ler e parar para uma reflexão sobre o texto, são histórias bem de acordo não só com realidade do tempo dele, mais que se assemelha e muito com a realidade atual.




Hudson 14/03/2011


Livro plenamente "Estatal" o fato é que Maquiavel é a palavra estado
são coisas difíceis de terem outra associação.




A obra descreve quase todo o modus operandi do estado em vários aspectos
que são amplamente vinculados com a ciência da Guerra, em geral todas as
passagens são sempre "cruzadas" com isso.



Ao decorrer da leitura nota-se que é em Maquiavel que a guerra ganhou
conceito amplamente difundido de continuação da politica estatal, embora
seja mais firme, esse conceito em Clausewitz, que ainda que quase
"idênticos" a raiz é a mesma ideia mas a estrutura não, sendo assim
pode-se dizer que são duas abordagens diferentes muito mais bem explicado
e estruturado também maior abrangência está em Clausewitz leia-se.



Maquiavel observa tudo de maneira muito perspicaz, mostrando-se um grande
estudioso do assunto, o que não acho errado afinal ele era um homem do
estado, os exércitos naquela época tinham uma função muito mais ativa em
questão de "recontros e refregas" ou seja combatiam mais, e quase que diariamente.


As exposições e regras sobre o exército perfeito, são bem densas concisas
e claramente explicadas, de certa forma pensando friamente após uma breve
reflexão das situações propostas, alguns conceitos permanecem até hoje.



Além de ser abordado, os pontos de "modus operandi" de vários exércitos
da Europa, as considerações sobre a formação do estado maior, do comando
em geral normas de conduta das tropas, disposição das tropas entre muitas
outras coisas que deixam tudo brilhantemente explicado dando uma idéia de
como tudo funcionava na Europa de seu tempo.



Quem leu Clausewitz, com certeza fará grande aproveitamento dessa obra
ainda que não sendo a magnum opus de Maquiavel ainda sim, se destaca
muito, pela sua forma de explicar rigorosamente clara a necessidade de uma
estruturação para a Arte da Guerra.


O livro é um show a parte, quando se tange a história militar antiga
suas explicações de estudioso nos dão uma visão única, do que depois
iria ocorrer de uma certa forma em Clausewitz, e que ainda sim por mais
que tenham se passado tanto tempo, ainda resiste conceitualmente nas
estruturas militares do Estado.
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Lucas 07/09/2010

Com fartura de informações e longas descrições que exigirão paciência
"(...)minha intenção decerto não foi mostrar-vos como a antiga milícia era organizada, mas como em nossos dias se poderia ordenar uma milícia com mais virtù do que as de hoje."
Creio que essa frase revele a base sobre a qual o referido livro foi construído. Partindo de uma análise pormenorizada da organização militar dos exércitos romanos, aplica-as em seu presente, construindo um exército ideal, descrevendo métodos de marcha, organização de coortes, função dos diferentes tipos de cavalaria, como defender fortalezas e cidades muradas, como organizar acampamentos, etc. Maquiavel não fará sua análise partindo apenas da organização militar romana, mas trará também informações das forças suíças, francesas e alemãs. Além de que, irá descrever o psicológico dos soldados, a importância de serem nacionais e não mercenários, para tanto, apresenta um conceito próprio: a virtù. Descreve como o príncipe deve comandar e selecionar suas tropas.
A riqueza histórica do livro é revelada com a exemplificação das estratégias através de batalhas memoráveis, tanto do mundo clássico, quando do presente de Maquiavel. César será um dos exemplos mais reiterados, portanto um mínimo de conhecimento sobre suas campanhas será bem vindo ao leitor.
A obra se estrutura partindo de um diálogo entre um grupo de amigos versados no tema militar, tendo o mesmo sete momentos, sendo o grande expositor do grupo Fabrizio, que abordará sete temáticas sobre a arte da guerra, sendo interpelado em cada capítulo por um de seus companheiros.
Com longuíssimas descrições (o sexto livro é realmente estafante), enormes detalhes históricos que enriquecem a obra e fartos dados técnicos, Maquiavel uni a melhor característica dos exércitos de seu tempo com o que os militares do mundo antigo poderiam oferecer. Uma imagem curiosa é a descrição do exército, que contem coortes romanas, insígnias romanas e uma artilharia de canhões (a capa da obra feita pela editora L&PM revela o teor do livro).
No mais, uma obra muito boa, mas o leitor deve gostar do tema e estar disposto a enfrentar descrições muito longas, o que acabará por tornar a leitura lenta e truncada.
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