Lady Midnight

Lady Midnight Cassandra Clare




Resenhas - Dama da Meia-Noite


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Leca 02/05/2016

Mais do mesmo
Quando acabou, eu pensei "De novo???". à uma história legal, vc se diverte, mas nada além disso. O começo é chato, parado. Demorou até quase a metade do livro pra acontecer alguma coisa interessante. E tudo é tão entrelaçado com as outras séries que parece a continuação de TMI, e não uma série independente.
Ok, de certa forma é a continuação, mas podia sair do óbvio e parar de se prender aos personagens das outras séries.
Mateus 23/01/2017minha estante
O mundo shadowhunter são ligados e de certa forma os Blackthorn estão ligados ao último livro de TMI pelo ocorrido da Guerra Maligna e ataques dos Crepusculenses e o povo das Fadas aos institutos. Foi necessário criar esse vínculo, até porque os personagens já apareceram antes.
Apesar disso, é possível ler Lady Midnight sem ter lido todos os seus livros de TMI.




Maria Fernanda 13/04/2016

It was many and many a year ago, in a kingdom by the sea...
Lady Midnight é o 1º livro da trilogia The Dark Artifices, que se passa 5 anos depois dos acontecimentos de Cidade do Fogo Celestial. Nossa protagonista é Emma Carstairs, cujos pais foram assassinados há 5 anos, e, desde então, vive no Instituto de Los Angeles com os Blackthorns. Emma nunca acreditou na versão oficial da Clave sobre a morte de seus pais e quer vingança.

Antes de inserir o leitor no núcleo do Instituto, Cassandra Clare passa o prólogo inteiro fazendo uma introdução ao mundo dos caçadores de sombras, sob o ponto de vista de Kit Hook, um mundano que possui a Visão. Sinceramente, para mim, foi uma lenga-lenga, porque pouca coisa ali é novidade para quem leu os outros livros. Mesmo assim, achei massa e sei que a intenção da Cassie foi dar uma aula para os novatos.

Depois, ao mesmo tempo em que somos (re)apresentados aos Blackthorns e a novos personagens, vamos imergindo na trama central do livro: corpos repletos de inscrições estranhas, ensopados de água do mar, vêm sendo encontrados nas ruas de Los Angeles. E que trama! Eu fiquei vidrada, completamente absorta em resolver o mistério, o que me deixou aflita para terminar o livro o mais rápido possível. (Não, gente, eu não consegui resolver. Fiquei de cara com a resolução no final.)

O que eu mais gosto na escrita da autora é que ela consegue trabalhar vários pontos de vista sem nunca perder o fio da meada ou deixar o leitor cansado. Ela se preocupa com cada mínimo detalhe, inserindo referências aqui e ali, fazendo com que os fãs deem pulos sempre que entendem uma. Também ficamos sabendo o que aconteceu com alguns personagens de Os Instrumentos Mortais e até revemos um bocado deles. Eu quase morri, para ser sincera.

Oficialmente, The Dark Artifices não é uma continuação de Os Instrumentos Mortais mas, querendo ou não, é, sim. É preciso ler As Peças Infernais e Os Instrumentos Mortais para entender Lady Midnight? Bom, é preciso ver as duas primeiras temporadas de uma série para entender a 3ª? A resposta é óbvia... Só lembrando que essa é a minha opinião, tá?

site: http://instagram.com/_bookhunter
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Ananda.anandareads 12/04/2016

Implacavelmente maravilhoso
Esperei por muito tempo para ler esse livro. Todos os livros da Cassandra tem essa magia que conquista os leitores. Pessoalmente eu sempre gostei mais de peças infernais do que de instrumentos mortais. Mas posso dizer que Lady Midnight foi diferente de tudo dela que eu já li. Foi maravilhoso, me tocou de uma forma que nenhum livro depois de Harry Potter que é minha saga favorito, já tocou.

Eu não tenho palavras na verdade para expressar o quanto amei esse livro. Quero reler ele mil vezes que acho que vou sentir isso de lindo e intenso que ele passa todas as vezes.

Aqui vemos Emma e os Blackthorn 5 anos depois da guerra maligna, onde os shadowhunters foram quase dizimados e onde se estabeleceu a paz fria onde os shadowhunters foram proibidos de prestar ajuda ou ter qualquer tipo de relação com as fadas. 5 anos desde que Helen Blackthorn foi exilada e que Mark foi levado pela caçada selvagem, 5 anos que Julian assumiu o papel de pai da família e administra tudo. E, que os pais de Emma morreram.

Pra quem leu o último livro de instrumentos mortais e os contos da academia dos caçadores de sombras, vai entender muita coisa e muitas referências uma delas é sobre como Emma e Julian viraram parabatai.

A guerra destruiu de certa forma, a família Blackthorn ,principalmente porque Julian teve que cuidar das crianças mesmo tendo 12 anos de idade. Eu chorei em alguns capítulos pelo fato da intensidade que é passada, do amor da família, de uma família que foi destruída praticamente mas que fazem de tudo para se manterem unidos.

Emma ainda está em busca do assassino do seus pais, e os assassinatos continuam pelas ruas de LA, e quando esses assassinatos começam a envolver as fadas, elas buscam os nephilim -mesmo com a lei da paz fria- e fazem um acordo, darão Mark, em troca dos nephilim acharem o assassino das fadas.

Várias assuntos são abordados no livro além da busca pelo assassino. Vemos mais um pouco sobre as fadas - que foi um tópico que amei - e vimos sobre laços familiares, como foi pra Jules suportar tudo isso ,tanta coisa sozinho. Vemos uma segunda coisa importante que é sobre o amor entre parabatai. Acho que essa parte foi a mais angustiante pra mim. Saber sobre o amor proibido e tudo mais, sofri.

Nos envolvemos com os personagens criamos laços com cada um de um jeito inexplicável.
Me apeguei a todos amei todos. Amei tudo nesse livro não tenho do que reclamar.
Pra mim foi o melhor livro da Cassandra. Eu já estou ansiosa pro próximo livro. PRECISO!

Não tenho mais o que dizer, leiam
Leiam leiam Lady Midnight leiam
Porque vale muito a pena. Minha espera foi mais do que valida, me surpreendi! Me apaixonei.
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Laris 22/03/2016

Oh, Cassandra, you've done it again.
Esse livro era um dos mais esperados do ano para mim, então eu estava com as expectativas lá no teto e posso dizer que a Cassie não me decepcionou. Amei voltar ao mundo que essa mulher brilhantemente criou, conhecer novos personagens e reencontrar alguns antigos (emoji de coração). Eu ainda estou totalmente pasma com o final e tenho muita coisa para dizer sobre esse livro e seus personagens, então essa será uma resenha longa que contém alguns spoilers.

SOBRE A HISTÓRIA
Lady Midnight se passa 5 anos após os acontecimentos de Cidade do Fogo Celestial e tem como protagonistas Emma Carstairs e Julian Blackthorn. Sim, os mesmos que vimos em Cidade do Fogo Celestial com 12 anos, enfrentando mais do que crianças deveriam enfrentar, incluindo o brutal assassinato dos pais de Emma, que a Clave julga ter sido causada por Sebastian Morgenstern, em sua busca por seguidores (escravos) para seu exercito. Emma nunca acreditou nisso e, por conta própria, decide descobrir a verdade por trás dessas mortes. Para isso, ela precisava permanecer em Los Angeles, local onde seus pais morreram, todavia, a Clave queria mandá-la para a Academia dos Caçadores de Sombras que tinha acabado de ser reaberta. Então, para não ser mandada para longe, Emma se tornou parabatai de Julian. Dessa forma, Emma poderia continuar a busca pelo verdadeiro assassino e continuar em seu lar junto de seu melhor amigo.

Ao longo desses 5 anos, Emma nunca conseguiu descobrir quem havia assassinado seus pais, todas as suas tentativas haviam sido infrutíferas, até que um dia Emma encontra uma pista (uma pista finalmente verídica) apontando que, possivelmente, a pessoa que matou seus pais é a mesma que vem causando a morte de mundanos e fadas. Essas novas mortes chamam a atenção de Emma por deixarem vitimas no mesmo estado que os Carstairs quando foram encontrados mortos.

Então, uma comissão de fadas chega ao Instituto para pedir ajuda com a investigação desses assassinatos, dizendo que estes são do interesse deles, já que havia fadas entre os assassinados. Eles alegam, ainda, que o povo das fadas da Corte Unseelie já havia começado as investigações, mas foram interrompidas porque descobriu-se que o assassino usou um tipo muito perigoso e antigo de magia e o Rei Unseelie não queria o povo das fadas se envolvendo com isso.

Essa comissão traz uma proposta: eles entregariam o material de pesquisa que tinham conseguido até então e, para ajudá-los nessa investigação, liberariam Mark Blackthorn (que fora sequestrado pela Caçada Selvagem 5 anos antes) se os Caçadores de Sombra se comprometessem a achar o assassino e entrega-lo a Corte para que esta pudesse lidar com ele.

Emma, que tem interesse pelo caso, decide imediatamente aceitar o acordo, independente da decisão tomada pelo diretor do Instituto, Arthur Blackthorn, ou por qualquer pessoa. Porém, esse acordo veio com uma condição: se eles conseguissem encontrar o assassino e entrega-lo para a Corte, as fadas não liberariam Mark Blackthorn imediatamente, ele teria que decidir se queria voltar para a famí­lia ou permanecer na Caçada Selvagem. Mark virou uma moeda de troca, e apenas poderia fazer a escolha entre os Blackthorn e a Caçada Selvagem se os Caçadores de Sombras resolvessem o caso em 3 semanas.

Em decorrência da Paz Fria, tudo deveria ser feito sem o conhecimento das autoridades dos Nephilim. A Paz Fria foi a lei criada após a Dark War e diz que Fadas não podem se envolver com Caçadores de Sombras e outros membros do submundo de forma alguma.
Então, Emma e Jules, com a ajuda dos outros irmãos Blackthorn, Cristina e Mark, começam a traçar linhas em torno desse mistério, e a cada descoberta eu ficava cada vez mais empolgada e impaciente para ver qual era a resposta de tudo aquilo. E quando tudo é resolvido, eu apenas soube ficar de pe e aplaudir a genialidade da Cassandra. O final é surpreendente e arrebatador.

SOBRE OS PERSONAGENS
Lady Midnight, em comparação com os outros livros que iniciam a série (Cidade dos Ossos e Anjo Mecânico), é meu favorito e parte disso tem a ver com os personagens, que foram muito bem criados e trabalhados pela Cassie.

Emma é uma guerreira por excelência, ela é considerada a melhor guerreira de sua geração e é extremamente forte e obstinada. Ela sempre tem uma sacada inteligente, sempre tem uma piada. Eu tinha um pressentimento que ela seria minha protagonista favorita e isso acabou se concretizando.

Julian, apesar de sempre ser a gentileza e calma em pessoa, é o pilar da família. Ele criou os irmãos sozinho e eu achei incrível ver como ele realmente abraçou essa responsabilidade, como aceitou essa carga em seus ombros, sem nem pestanejar. Eu admirei muito sua força e seu senso de proteção. Julian tem muitas faces, o que eu achei bem interessante, ele veste personalidades diferentes que se adequam para todo tipo de situação, seja na hora de ser um "pai" ou para resolver problemas do Instituto ou saber lidar com o fato de que ele tem segredos demais para esconder. Ele consegue resolver todo tipo de solução, sem nem ao menos hesitar, ele sempre parece ter pensado numa saída possível para um eventual problema mesmo antes desse problema ter acontecido. Julian é um lider nato. (Alerta de novo crush!)

Eu estou apaixonada pela relação que a Cassandra teceu entre Jules e Emma. Você literalmente consegue sentir tudo o que eles sentem. Mesmo após incontáveis casais, Cassandra conseguiu ganhar meu coração mais uma vez. Mas, apesar de ter adorado essa relação, ela foi completamente dolorosa de ler. Ver Jules e Emma juntos, descobrindo que se amam, era como ver dois trens correndo na direção um do outro, sem poder evitar a iminente colisão: desesperador e inevitável, pois não pode haver nenhuma relação amorosa entre parabatai, é o único laço proibido para eles, e a punição para isso é dura, assim como qualquer punição criada pela Clave e pelo Anjo Raziel. Cassandra se mostrou, novamente, uma mestra em criar o amor proibido/impossível, mas eu aprendi a não duvidar da capacidade dela de criar uma confusão amorosa e depois arrumar da forma mais perfeita possível. Espero que esse seja o caso de Julian e Emma.

Eu fiquei no chão com a união da família Blackthorn, é como se eles fossem uma coisa só, com muito amor e proteção envolvidos. Eu amei todos eles, Mark, Octavian, Drusilla, Livia e Tiberius, entre os irmãs, o que mais me chamou atenção foi Ty (Tiberius). Ele não é como os outros Caçadores de Sombras, ele prefere ler livros policiais e fazer pesquisas, e Julian teme que a Clave o julgue de forma errada (todos nós sabemos como a Clave é extremamente intolerante com tudo o que é diferente). Cassie disse que a personalidade de Ty é baseada em autismo e eu estou ansiosa para ver como ela vai desenvolver esse personagem ao logo da trilogia.

Mark foi um choque para mim, eu não estava preparada para o amar tanto! Mas eu estava curiosa sobre como seria a personalidade dele em Lady Midnight. Como ele passou anos convivendo com as fadas, ele não é mais o mesmo Mark de antes, então os irmãos Blackthorn devem lidar com o baque de ter um irmão amado de volta, mas que não é exatamente a mesma pessoa que eles conheceram. Mark está sempre dividido pelo sangue, em dúvida se pertence ao povo das Fadas ou com os Caçadores de Sombras. Frequentemente, ele sente que não se encaixa, mas ao longo do livro ele começa a entender mais sobre si mesmo e onde quer estar.

Preciso falar também sobre a amizade entre Cristina e Emma. Que dupla, meu Deus! Eu adorei a amizade delas, eu sei que Emma tem Julian, que é seu melhor amigo, mas achei legal que ela tenha uma amiga como a Cristina que está sempre ali para ela, companheirismo total!

Uma personagem nova que eu achei muito interessante foi a tutora do Instituto de Los Angeles, Diana Wrayburn. Ela se mostra sempre muito preocupada pelo bem-estar dos irmãos Blackthorn, mas Diana tem segredos que procura manter sob a superfície, então fiquei muito curiosa sobre ela e seu passado. Também somos apresentados (acho que o certo seria "reapresentados", né? Porque ele ja apareceu antes, em Cidade do Fogo Celestial, mas agora o conhecemos melhor) a Malcolm Fade, o Alto feiticeiro de Los Angeles. Apesar de também ter seus próprios segredos, ele é o que eu chamaria de excêntrico e é inegavelmente romântico e engraçado. Malcolm é amigo dos Blackthorn e os ajuda na investigação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim como outros livros que iniciaram as séries, Lady Midnight foi bem introdutório. Mas isso é ótimo, pois toda história precisa de uma base e Cassie criou uma extremamente boa, com personagens bem desenvolvidos, com uma trama bem detalhada. O enredo foi tão solido, mesmo sendo um livro muito grande, Cassandra nunca foge do tema principal, nunca desacelera ou corre demais com a história, dando um timing perfeito ao livro. Tudo foi construído para fazer a história ter um sentido impecável.

É o primeiro romance da Cassandra que eu leio em inglês, mas posso ver o quanto ela cresceu como escritora. Em Cidade dos Ossos, ela se mostrou uma grande escritora, mas em Lady Midnight ela se torna uma escritora excepcional.

Mais uma vez, Cassandra Clare nos deu um livro incrível com um final devastador, o que apenas me faz querer mais ainda a continuação que está prevista para sair no primeiro semestre do ano que vem!
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