Resenhas - Dama da Meia-Noite

Ellie 28/08/2016

Primeiramente, nunca vou perdoar a CC por ter tirado o cigarro do Julian. Sim, cigarros são ruins - cigarros matam. Mas esse pobre bolinho precisava de alguma coisa pra lidar com a ansiedade dessa vida hard e só mastigar os dedos não deu muito certo. Also, Jules fumando ia ser muito hot - JUDGE AWAY.

Ainda falando em Julian, porquê é tudo que eu consigo pensar nesse momento, ninguém vai ter a capacidade de cuidar de toda essa fofura que by the way vai sofrer horrores - já vou abrir uma petição pra conseguir a guarda dele pra mim.

Val_Abr_ââ£ent 04/06/2016

Maravilhoso
Já no primeiro capítulo, eu já estava apaixonada pelos personagens! Não é diferente das outras sagas sobre o mundo das sombras, tem o mesmo estilo, o mesmo rítmo, a mesma sensualidade sensível (apesar de ser mais aflorada) e o mesmo carinho das outras obras de Cassandra Clare! Diversão garantida!!!! Díficil só é esperar a continuação!!!
PS: Não leiam sem antes ler Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.

Laiza 01/06/2016

" (...) and they fell into each other with the inevitability of a wave crashing against the beach."

~ tentando manter toda a calma possível ~ Pelo anjo, por onde que eu começo?!!?! Tantos sentimentos envolvidos e milhares de coisas para comentar e teorias para os próximos livros se formando pela minha cabeça!

Para começar a falar sobre o livro temos que recapitular o que aconteceu no fim de Cidade do Fogo Celestial:
Após a Dark War foi instalada a Cold Peace, que é a punição feita ao Povo das Fadas pela traição que eles fizeram aos caçadores sombras: o Povo das Fadas não tem mais direito a proteção dos acordos, perderam todo o seu território e os caçadores de sombras estão proibidos de manter qualquer relação com eles. Para a as crianças Blackthorn, a Dark War trouxe muita tristeza: o pai deles foi transformado em um Crepuscular por Sebastian Morgenstern, um escravo que fazia todas as suas vontades e acabou sendo morto no final da guerra por um de seus filhos, Julian, que tentava salvar seus irmãos; o irmão mais velho deles, Mark, foi sequestrado pelas Fadas e depois forçado a se juntar a Caçada Selvagem, não podendo mais retornar a sua família pois - pelo fato dele ser meio fada- a Clave se recusou a tentar trazê-lo para casa; e sua outra irmã, Helen, foi exilada pela Clave por também ser uma meio fada e, apesar de ter lutado ao lado dos caçadores de sombras, foi considerada uma ameaça.

Lady Midnight se passa cinco anos depois de Instrumentos Mortais e uma série de assassinatos acontece em Los Angeles onde todos tem algumas coisas em comum:os corpos foram queimados, ensopadas e marcados com símbolos jamais vistos- exatamente como foram encontrados os corpos dos pais de Emma Castairs durante a Dark War. Emma nunca acreditou que seus pais tinham sido mortos por Sebastian Morgenstern, e desde então tem feito de tudo para encontrar pistas sobre quem é o verdadeiro assassino. Em uma última tentativa de descobrir quem é o responsável pela morte das fadas ,o Povo das Fadas procura o Instituto de Los Angeles para formar uma aliança: em troca do assassino eles dão a chance de Mark Blackthorn poder retornar para casa. Emma Castairs e seu parabatai, Julian Blackthorn, e toda a família Blackthorn tem duas semanas para resolver o mistério e, talvez, Emma consiga a tão desejada vingança pela morte de seus pais.

Lady Midnight tem um enredo bastante complexo, tudo no livro tem um porquê, uma base, uma história. Nada acontece por acaso, as coisas têm ou terão uma explicação e elas vão se interligando durante a leitura. Quem já é familiarizado com esse universo consegue acompanhar normalmente, não se torna uma leitura maçante mas sim viciante. E como eu disse esse livro é diferente dos outros, ele é um livro mais investigativo: vamos acompanhando os personagens procurando sobre pistas a respeito do assassino, vamos descobrindo tudo junto com eles e vamos formando teorias e suspeitas também. Gostei bastante desse clima de investigação e isso também traz muitas reviravoltas, nada no livro é o que parece ser. Vamos levando um 'susto' por trás do outro e isso faz com que a leitura seja muito mais impactante, emocionante. O nosso coração vai se quebrando aos pouquinhos e, quando tudo parece bem, ele se quebra de novo.

Os personagens são apaixonantes. Temos uma protagonista feminina marcante e forte: nos outros livros as personagens estavam chegando em um universo novo, em LD a Emma já está inserida nesse universo, sabe o que tem que fazer, sabe a missão que ela tem. Isso é diferente porque estamos acostumados a personagens femininas que chegam em um novo universo confusas, sem saber que rumo tomar e (na maior parte dos livros) recebem a ajuda do mocinho, que a protege, a guia, etc.. Em Lady Midnight não. Emma não é uma personagem que precisa de proteção, ela é uma guerreira que treina e luta para ser a melhor que faz. E ela é e tem total consciência disso, Emma sabe que toda a força e habilidade que ela tem são frutos de anos e anos de treinamento, dedicação e esforço. Resumindo: Emma é maravilhosa.

No outro lado temos Julian Blackthorn, parabatai de Emma. É muito difícil descrever a personalidade de Julian por que conseguimos identificar várias: temos o Julian protetor, que cuida dos irmãos como se fossem seus filhos - e ele de fato se enxerga como pai deles -, ele quer a família unida e feliz e faria de tudo para mantê-los por perto, ele é amoroso, caridoso e abriria mão de tudo que o faz feliz para garantir que aqueles que ele ama estejam por perto dele e estejam bem; temos o Julian guerreiro, que o mataria sem pensar duas veze para proteger aqueles que ama; e temos o Julian que ninguém conhece, aquele que mente facilmente para que tudo fique bem, aquele que esconde inúmeros segredos. E ele é um dos meus personagens favoritos do livro.

Julian e Emma são parabatai que acabam se apaixonando. Parabatai é um par de guerreiros - independente do sexo - que lutam lado ao lado por toda a vida, é uma laço amizade. Quando dois parabatai se apaixonam eles são amaldiçoados, portanto é contra a Lei que parabatai se relacionem romanticamente. A maldição é desconhecida, aqueles que se apaixonaram foram punidos com morte. Ninguém sabe quais foram os primeiros parabatai que se apaixonaram e passaram pela maldição, uma das minhas teorias é que tenha sido Jonathan Shadowhunter - que fundou os caçadores de sombras - e seu parabatai, David: ninguém sabe ao certo o que aconteceu com eles. Ao longo do livro vamos acompanhando Julian e Emma se apaixonando um pelo outro com uma dor no coração. O amor entre os dois é sincero e verdadeiro, eles morreriam um pelo outro. É trágico e doloroso, mas é muito bonito.

Temos vários outros personagens incríveis: Mark, Kieran, Tiberius, Dru, Livvy, Diana, Tavvy, Malcom, Johny.... Mark é o meu favorito, ele está tentando se ajustar depois de ter passado anos em Faerie e ele tem um ar misterioso, selvagem; Tiberius é maravilhoso, ele vê o mundo de um jeito diferente - ele é autista, mas não é dito com essas palavras no livro , me apaixonei por ele e espero que ele tenha mais destaque nos próximos livro. Achei Kieran muuuito misterioso e apesar de algumas coisinhas, espero que o personagem dele tenha mais destaque e seja mais aprofundado.

Nesse livro a autora se aprofunda muito mais no submundo, podemos ver que ele é muito maior do que pensávamos e que em Lo Angeles os caçadores de sombras são muito mais próximos do submundo do que em NY; mesmo assim esperava um aprofundamento beeem maior, principalmente com as fadas. Porém, pelo que posso ver, iremos ver isso mais pela frente. Fiquei um pouquinho decepcionada com a maldição dos parabatai, esperava algo bem mais perverso e com mais conteúdo mas acho que se encaixou bem no contexto. Também espero um destaque e espaço maior para o Povo das Fadas e para a Caçada Selvagem. Há boatos que no próximo livro veremos o Rei da corte Unseelie \o/

Também temos a participação de alguns personagens de Instrumentos Mortais e de Peças Infernais, nada que tenha muito destaque, apenas uma participação. No final temos um capitulo extra de IM para vermos como estão os personagens depois do fim da série. Bem curtinho para matar a saudade :)

Acho que não preciso dizer que Lady Midnight está mais que recomendadíssimo? Vale muitooo a pena ler, não só Lady Midnight, mas todos os livros que fazem parte das Crônicas dos Caçadores de Sombras (Instrumentos Mortais, Peças Infernais, Crônicas de Bane, Tales From The Shadowhunter Academy, O Códex dos Caçadores de Sombras). É um universo enorme com muitas histórias maravilhosas para se apaixonar. Eai? Vocês já leram algum?

Algumas frases marcantes de Lady Midnight:

" He was beautiful. The most beautiful thing she'd ever seen. She wanted to crawl inside his skin, live were he breathed. She wanted."

" The crowd was a blur of light and color around them. His head lowered toward her. They breathed the same breath."

" - That is very humam, - he said. - To be jealous of a body but not a heart."

" Stay with me, she wanted to say. Stay and make me forget my nightmares. Stay and sleep next to me. Stay and chase the bad dreams away, the memories of blood."

" These pictures are my heart. And if my heart was a canvas, every square inch of it would be painted over with you."

" (...) and they fell into each other with the inevitability of a wave crashing against the beach."

** Se encontrar algum erro de escrita, por favor, me avise! ^~^

Maria Fernanda 13/04/2016

It was many and many a year ago, in a kingdom by the sea...
Lady Midnight é o 1º livro da trilogia The Dark Artifices, que se passa 5 anos depois dos acontecimentos de Cidade do Fogo Celestial. Nossa protagonista é Emma Carstairs, cujos pais foram assassinados há 5 anos, e, desde então, vive no Instituto de Los Angeles com os Blackthorns. Emma nunca acreditou na versão oficial da Clave sobre a morte de seus pais e quer vingança.

Antes de inserir o leitor no núcleo do Instituto, Cassandra Clare passa o prólogo inteiro fazendo uma introdução ao mundo dos caçadores de sombras, sob o ponto de vista de Kit Hook, um mundano que possui a Visão. Sinceramente, para mim, foi uma lenga-lenga, porque pouca coisa ali é novidade para quem leu os outros livros. Mesmo assim, achei massa e sei que a intenção da Cassie foi dar uma aula para os novatos.

Depois, ao mesmo tempo em que somos (re)apresentados aos Blackthorns e a novos personagens, vamos imergindo na trama central do livro: corpos repletos de inscrições estranhas, ensopados de água do mar, vêm sendo encontrados nas ruas de Los Angeles. E que trama! Eu fiquei vidrada, completamente absorta em resolver o mistério, o que me deixou aflita para terminar o livro o mais rápido possível. (Não, gente, eu não consegui resolver. Fiquei de cara com a resolução no final.)

O que eu mais gosto na escrita da autora é que ela consegue trabalhar vários pontos de vista sem nunca perder o fio da meada ou deixar o leitor cansado. Ela se preocupa com cada mínimo detalhe, inserindo referências aqui e ali, fazendo com que os fãs deem pulos sempre que entendem uma. Também ficamos sabendo o que aconteceu com alguns personagens de Os Instrumentos Mortais e até revemos um bocado deles. Eu quase morri, para ser sincera.

Oficialmente, The Dark Artifices não é uma continuação de Os Instrumentos Mortais mas, querendo ou não, é, sim. É preciso ler As Peças Infernais e Os Instrumentos Mortais para entender Lady Midnight? Bom, é preciso ver as duas primeiras temporadas de uma série para entender a 3ª? A resposta é óbvia... Só lembrando que essa é a minha opinião, tá?

site: http://instagram.com/_bookhunter

Ananda.anandareads 12/04/2016

Implacavelmente maravilhoso
Esperei por muito tempo para ler esse livro. Todos os livros da Cassandra tem essa magia que conquista os leitores. Pessoalmente eu sempre gostei mais de peças infernais do que de instrumentos mortais. Mas posso dizer que Lady Midnight foi diferente de tudo dela que eu já li. Foi maravilhoso, me tocou de uma forma que nenhum livro depois de Harry Potter que é minha saga favorito, já tocou.

Eu não tenho palavras na verdade para expressar o quanto amei esse livro. Quero reler ele mil vezes que acho que vou sentir isso de lindo e intenso que ele passa todas as vezes.

Aqui vemos Emma e os Blackthorn 5 anos depois da guerra maligna, onde os shadowhunters foram quase dizimados e onde se estabeleceu a paz fria onde os shadowhunters foram proibidos de prestar ajuda ou ter qualquer tipo de relação com as fadas. 5 anos desde que Helen Blackthorn foi exilada e que Mark foi levado pela caçada selvagem, 5 anos que Julian assumiu o papel de pai da família e administra tudo. E, que os pais de Emma morreram.

Pra quem leu o último livro de instrumentos mortais e os contos da academia dos caçadores de sombras, vai entender muita coisa e muitas referências uma delas é sobre como Emma e Julian viraram parabatai.

A guerra destruiu de certa forma, a família Blackthorn ,principalmente porque Julian teve que cuidar das crianças mesmo tendo 12 anos de idade. Eu chorei em alguns capítulos pelo fato da intensidade que é passada, do amor da família, de uma família que foi destruída praticamente mas que fazem de tudo para se manterem unidos.

Emma ainda está em busca do assassino do seus pais, e os assassinatos continuam pelas ruas de LA, e quando esses assassinatos começam a envolver as fadas, elas buscam os nephilim -mesmo com a lei da paz fria- e fazem um acordo, darão Mark, em troca dos nephilim acharem o assassino das fadas.

Várias assuntos são abordados no livro além da busca pelo assassino. Vemos mais um pouco sobre as fadas - que foi um tópico que amei - e vimos sobre laços familiares, como foi pra Jules suportar tudo isso ,tanta coisa sozinho. Vemos uma segunda coisa importante que é sobre o amor entre parabatai. Acho que essa parte foi a mais angustiante pra mim. Saber sobre o amor proibido e tudo mais, sofri.

Nos envolvemos com os personagens criamos laços com cada um de um jeito inexplicável.
Me apeguei a todos amei todos. Amei tudo nesse livro não tenho do que reclamar.
Pra mim foi o melhor livro da Cassandra. Eu já estou ansiosa pro próximo livro. PRECISO!

Não tenho mais o que dizer, leiam
Leiam leiam Lady Midnight leiam
Porque vale muito a pena. Minha espera foi mais do que valida, me surpreendi! Me apaixonei.