ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE: reformando o Mundo dos Negócios

ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE: reformando o Mundo dos Negócios Dr. Pe. Ari Antônio da Silva...




Resenhas - ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE: reformando o Mundo dos Negócios


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Ramires 19/09/2013

Economia e Espiritualidade: Reformando o mundo dos negócios
O autores Dr. Pe. Ari Antônio da Silva e Paulo Vieira de Castro possuem uma visão excepcional de como atrelar a espiritualidade ao mundo organizacional. Dr. Pe. Ari é autor de outros livros na área da espiritualidade e é doutor em filosofia pela UPSA – Salamanca – Espanha, professor da UNISINOS e FACCAT a muitos anos. Paulo Vieira de Castro por sua vez é especializado na área de marketing consultor de empresas e conferencista, desde 1998 é mestre em marketing pela Universidade Portucalense, Porto, Portugal.
A presente obra propõe que nós insiramos no próprio mundo dos negócios a espiritualidade, o que realmente pode parecer muito difícil. Mas o mundo onde vivemos está passando por diversas crises, tanto existenciais quanto econômicas, e o que mais precisamos é encontrar uma solução para esses problemas. A tecnologia está cada vez mais presente, e a cada dia surgem mais e mais inovações ao nosso redor. A espiritualidade nos ajuda a vivermos em um mundo melhor e nos dá uma visão positiva do futuro. Precisamos com demasiada urgência rever todos os valores que foram perdidos com o tempo e com o avanço da civilização.
De acordo com o autor, Pe. Ari, a estrutura do ser humano se baseia no meio social, ou seja, não se caracteriza pelo isolamento em relação às outras pessoas, mais sim pelo relacionamento com outros indivíduos. Por isso mesmo é essencial que o ser humano abra sua moralidade nas relações com os outros, para conduzir empresas por meio desse meio. As organizações precisam de uma perspectiva de solidariedade e justiça. Para que exerçamos real influência ao nosso redor precisamos nos relacionarmos bem com os outros, mas acima disso necessitamos passar valores positivos e deixar boas impressões de caráter, para que as pessoas ao verem nossas boas marcas façam o mesmo.
Não podemos nos fechar em torno de nós mesmos, mas sim nos abrirmos aos outros com bons ideais. Nos fechando, nós automaticamente bloqueamos o sentido da nossa existência, pois quando fomos criados por Deus, o objetivo e intenção de Deus era que nós fôssemos seres sociais. Dessa forma precisamos entender que necessitamos das outras pessoas ao nosso redor, o isolamento e a solidão não fazem bem ao homem, pelo contrário, com eles perdemos o sentido da nossa vida e obtemos um desvio comportamental sério, tanto nas áreas religiosas e sociais.
Nossa sociedade com os passar dos anos acabou por perder muitos dos valores necessários a vida. O ser humano cada vez está se tornando mais egoísta e menos bom. Cada vez mais o homem deixou de acreditar em Deus, que é o centro de todos os bons princípios. As pessoas tentam viver de maneira agradável, mas longe de Deus e de seus princípios. É algo que não tem sentido algum. O homem de hoje em dia procura viver em grupos, e faz de tudo para que o seu seja o mais forte, com isso vieram milhares de guerras, milhões morrendo de fome todo ano, outros matam e roubam por dinheiro, tudo é baseado no poder e ver quem é o mais forte.
Existem conflitos religiosos, ideológicos, raciais, de todos os tipos. Milhares de religiões brigam por adeptos, cada vez o mundo está mais dividido. Durante a Segunda Guerra Mundial os alemães fizeram de tudo para exterminar judeus, negros, ciganos e “outras raças inferiores”, de acordo com eles. Nossa sociedade necessita de valores éticos respeitáveis, normas que protejam minorias desfavorecidas. De acordo com o Pe. Ari: a ética, tanto política quanto econômica deve sempre captar e denunciar o caráter provisório e experimental das instituições. O que vemos nas organizações é algo bem contrário, uns são favorecidos por terem o poder e autoridade, enquanto outros com menos condições são pisados pelos mais fortes. É importante que haja códigos de ética bem rígidos que protejam as pessoas menos favorecidas, para que exista justiça.
Na minha opinião temos que nos unir para podermos fazer juntos um mundo melhor, com menos diferenças e mais condições adequadas de vida, temos o dever de ajudar os mais fracos e assim juntos fazer um mundo melhor e mais justo.
As pessoas viraram máquinas, são mercadorias, são objetos utilizados pelos mais fortes, são controladas pelos mais favorecidos e esses por sua vez agem sem escrúpulos. Se ao menos os poderosos agissem honestamente, de maneira ética e com bons princípios, talvez ai poderíamos viver em uma sociedade mais igualitária e justa com todos. Mas creio que por enquanto isto não passa de uma mera ilusão.
Para a economia funcionar bem se precisa de um modelo absolutamente ético, que se volte para o bem de todos. E para isso acontecer é necessário que nos esforcemos para obter uma sociedade mais ética e que se voltem para o bem da sociedade no geral. O mundo carece de homens que não importando qual seja suas crenças moldem o mundo se baseando no respeito e no amos fraternal com o próximo.
O único modo de alterarmos todo esse sistema econômico e social é se os mais bem favorecidos tomarem medidas a respeito, e buscarem a igualdade entre as pessoas, mesmo que tenham opiniões diferentes. E para isso os valores divinos como: amor, perdão, respeito, justiça, piedade, mansidão e domínio próprio precisam estar presentes em nosso corações, e ai poderemos fazer um mundo melhor, e mais igualitário para todos, tanto para pobres ou ricos, negros ou brancos, judeus ou alemães, favorecidos e não-favorecidos.
Com o passar dos anos nosso mundo foi evoluindo bastante, desde os primórdios do Iluminismo e em plena Revolução Industrial o planeta que nós estávamos acostumados sofreu inúmeras mudanças e vários aspectos. A tecnologia que possuímos hoje, energia elétrica, máquinas de uso doméstico, celulares, quase nada disso existia a um século atrás. Em tão pouco tempo o ser humano evoluiu tão rapidamente que praticamente não podemos nem enumerar. Coisas boas foram trazidas com essa “evolução dos tempos modernos”, tais como mais condições e melhores meios para boa parcela da população mundial, agilidade em comunicar-se com amigos e conhecidos que moram no outro canto do mundo, mais rapidez e um enorme ganho de tempo para viajar e trabalhar. Porém, também surgiram coisas negativas com tudo isso: o planeta está sofrendo com a poluição excessiva de industrias, o desmatamento está acabando praticamente com todos os grandes biomas terrestres, o homem vive cada vez mais estressado e preocupado, as exigências são tantas que quase não conseguimos mais dar conta delas.
Na minha opinião todas essas inovações são muito boas para as pessoas, a questão é que precisamos saber como usá-las de maneira apropriada não prejudicando o mundo onde vivemos nem as pessoas que nele vivem.
As pessoas se adaptam ao meio onde vivem, por isso sofremos influência severa do meio de onde estamos inseridos. Ai entra em questão a nossa identidade tanto no aspecto ético, político, social, econômico e religioso. Todos os aspectos a nossa volta, tudo que nós vemos, tudo isso nos afeta drasticamente. Nós abamos perdendo nossa identidade.
Perdemos nossa chão, cada dia surgem novos valores que questionam valores antigos, com o passar do tempo surgem novas idéias, novos métodos, tudo parece mudar. Todos os bons valores, que eram aceitos por toda a população sem nenhuma parcela de dúvida, são constantemente destruídos e novos vão surgindo. As pessoas estão a procura de um rumo, um caminho, uma direção a seguir.
De acordo com o autor, Pe. Ari: precisamos nos adaptar aos tempos modernos, mas precisamos manter nossa essência, não podemos deixar que a mídia, o meio social, a sociedade determine absolutamente o que nós vamos ser. Precisamos manter nossos princípios, eles precisam ser imutáveis. Temos que manter nossa singularidade mesmo que a mídia faça de tudo para operar severas mudanças em nosso meio de pensar.
Para sociedade nós somos apenas mais um ser humano, porém nós precisamos ter muito bem esclarecido em nossas mentes que nós somos únicos para Deus e como seres humanos. Por isso devemos deixar nossas influências, pois elas são únicas.
Portanto é necessário que nós nos abramos ao mundo, mas sobretudo sem perder nossa identidade individual, não pluralista. Mantendo assim nosso equilíbrio interior e guardando nossas crenças. Então devemos procurar tudo que nos enriqueça tanto em nossa cultura quanto em outras, porque a troca de valores positivos sempre acarreta por enriquecer a nós próprios, aprendemos e podemos compartilhar nosso aprendizado com os outros.
Em nosso meio podemos ver que existem muitas ideologias e culturas, e todas elas de alguma maneira tentam de alguma maneira impor sobre as outras culturas suas idéias. Por isso é de extrema necessidade que se possua uma verdadeira convicção daquilo que se acredita, pois dessa maneira se consegue muito facilmente absorver elementos positivos sem perder nossas próprias convicções no meio do caminho. Podemos perceber claramente que muitos cristãos perdem sua identidade e se enchem de diversas dúvidas por saberem muito pouco sobre suas ideologias e sobre a bíblia.
Na minha opinião é necessário que tenhamos certeza absoluta de nossos ideais e para isso temos que buscar a fundo e estudar com grande diligência para que possamos assim conhecer melhor e defender nossas crenças ante as outras pessoas.
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