Quando Tudo Volta

Quando Tudo Volta John Corey Whaley




Resenhas - Quando Tudo Volta


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Máh 14/04/2014

Uma pena.
É necessário admitir: fui seduzida pela arte gráfica. O que é perfeitamente compreensível, se você tiver a oportunidade de ter esse livro em mãos.

Não somente a arte dedicada da editora, como a sinopse e o título são atrativos. É um lançamento chamativo, tanto que foi o primeiro, dos lançamentos do mês passado da Novo Conceito, que li - como acredito que outros blogueiros devem ter feito.

A narrativa melancólica de John Corey Whaley e o protagonista, Cullen Witter, que, ao mesmo tempo, é tão peculiar e comum, trazem consigo a promessa de uma história diferenciada e marcante.

Durante a narrativa, acompanhamos duas histórias distintas. A de Cullen Witter - que cria títulos de livros, que nunca vai escrever, para as mais variadas situações -, um adolescente vivendo em Lily - uma cidadezinha pacata - e fazendo reflexões sobre a vida ao lado de seu melhor amigo, Lucas, e seu irmão, Gabriel. Em questões de dias, Cullen vê a monotonia de sua vida, e cidade, serem transformadas. Gabriel desaparece e um observador de pássaros agita sua cidade quando diz ter visto uma ave, o papagaio Lazzáro, considerada extinta naquela região.

Paralelo a isso, vamos conhecer Benton Sage. Um jovem que, para deixar seu pai orgulhoso, se dedica a igreja e sai em missão de fé em países subdesenvolvidos. Conforme a história se desenvolve, Benton irá, indiretamente, influenciar na criação de um fanático religioso.

Esse é um livro complexo de ser resenhado. Exatamente por isso demorei tanto para fazê-lo - assim, acredito que agora posso escrever de forma mais justa.

O enredo, o estilo narrativo, seu protagonista e o modo que o autor entrelaça os acontecimentos no final, tinham tudo para fazer de Quanto tudo volta um YA incrível. No entanto, em alguns momentos, o autor se perde um pouco.

Alguns elementos ficaram sem nexo dentro da história como, por exemplo, os sonhos zumbins de Cullen. Até agora não consigo entender o porque o autor colocou isso na narrativa. Talvez, por zumbis serem umas das febres atualmente? Não sei.

"Porque eu estou acordando em um mundo onde as pessoas dormem" - a frase que acompanha o título da capa - também, para mim, não condiz em nada com a narrativa.

Alguns capítulos, antes dos finais, também enrolam um pouco. Isso é até irrelevante - perto do fato de que o autor consegue surpreender bastante quando entrelaça as histórias. Mas, acho que ele deveria ter poupado essas páginas e colocado elas no finalzinho, que também foi um pouco súbito.

Veja bem, Quando tudo volta é um bom livro. Mas, faltaram pessoas para auxiliar o autor na revisão da sua primeira obra. Afinal, o livro tinha capacidade para ser, facilmente, muitíssimo melhor. Uma pena.

John Corey Whaley é um autor muito promissor. Fiquei chateada com a capacidade pouco aproveitada de sua obra. Mas, estarei esperando as próximas.

site: http://stormofbooks.blogspot.com.br/2014/04/resenha-quando-tudo-volta-por-john.html
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Zilda Peixoto 16/04/2014

Quando Tudo Volta
Status: temporariamente confusa.
Algoz: John Corey Whaley.
Motivo: o autor é um ser estranho.
John Corey escreveu um livro esquisito, porém atraente em determinados momentos. Reuniu vários elementos que não possuem nada em comum e optou por escrever uma narrativa estranhamente louca. Esquisita. Eu sei que já disse isso anteriormente. É que na verdade ainda estou tentando compreendê-lo. Acho que até o final desta resenha eu consiga colocar minhas ideias em ordem. Mas que o livro é bem doido,ah...isso ele é!

O que zumbis. Um fanático religioso, um pica-pau e um jovem de 17 anos têm em comum? Provavelmente vocês diriam: nada. Mas não se deixem enganar. John Corey Whaley conseguiu reunir três elementos tão distintos para compor a sua história. Na verdade, eles têm muito mais em comum do que vocês possam imaginar. E isso só se torna possível graças à mente engenhosa do autor.

John decide escrever um livro que tem como premissa o surgimento de um pássaro, mais precisamente um pica-pau, uma espécie de ave que foi vista pela última vez a mais ou menos sessenta anos atrás. Lázaro, o pica-pau aparentemente foi visto por John Barling alçando voos na pequena cidade de Lily, Arkansas. Um lugar inóspito, que nada acontece. Os moradores da cidade já estão acostumados com a vidinha da cidade e o “surgimento” de Lázaro vai causar um alvoroço na cidade. Lily passa a receber frequentes visitas de vários veículos de comunicação e seus moradores passam a viver em função do maldito pássaro. Mas ninguém nunca o viu? Será que ele realmente existe? Isso não importa. Lázaro é somente um assunto irrelevante para servir de base para o desenvolvimento da narrativa de John Carey.

Em contrapartida a vida de Cullen Whitter e de toda sua família é afetada pelo desaparecimento repentino de Gabriel, seu irmão mais novo.
Cullen e Gabriel são pessoas completamente diferentes. Gabriel passa horas lendo livros, buscando novos sons, descobrindo novas bandas. Enquanto Cullen só quer se divertir com seu amigo Lucas Cader.
Cullen tem uma mania um tanto curiosa. Ele coleciona títulos de seus futuros livros. Atualmente está no 72º, porém nenhum deles ainda tenha sido escrito, tais como: “O buraco negro de Arkansas”, “5h da manhã é para amantes e enfeites de jardim”, “Jantar dos zumbis” etc. Por mais que os títulos em determinado momento da leitura pareçam não fazer sentido, basta o leitor prestar bastante atenção aos sinais que o próprio personagem vai deixando ao longo da história. Esses títulos na verdade possuem alguma correlação com o cotidiano de Cullen. Durante a leitura achei essa “mania” um tanto esquisita, mas com o tempo fui captando a intenção do autor com tais referências. Cullen dá nomes estranhos a esses livros e isso faz com que ele seja um personagem ainda mais esquisito, inteligente e complexo.

Assim como Cullen todos os jovens que residem em Lily não criam expectativas em relação a seu futuro. Os jovens acreditam que ao terminarem o ensino médio cada um seguirá seu caminho, irão a faculdade, um ou outro conseguirá se destacar, mas no final todos retornarão a cidade natal. É uma visão pessimista, mas esta é a única que eles estão acostumados.

O sumiço de Gabriel, irmão de Cullen é um dos temas centrais da narrativa. O jovem some inexplicavelmente e ninguém tem a menor ideia do que possa ter acontecido a ele já que Gabriel era um rapaz de 15 anos aparentemente feliz. O desaparecimento de Gabriel não recebe a devida importância graças ao suposto aparecimento do pássaro. Agora, Cullen terá que aprender a conviver com a ausência do irmão ainda que seja doloroso. Mas tal tarefa será ainda mais penosa porque Cullen não suporta a ideia de que um pássaro que nunca fora visto na verdade por ninguém tenha mais importância do que o sumiço de seu irmão.

Até determinado momento a narrativa transcorre bem, mas infelizmente o autor vacila em certos momentos. Ele me deixou confusa por diversos momentos ao longo da narrativa. Não me recordo de nenhum livro que tenha me deixado tão desconcertada no sentido literal da palavra. Quando iniciei a leitura do livro tracei uma linha de raciocínio muito diferente que o autor propusera. Acredito que um dos fatores para tal desconforto foi a utilização de diversas histórias paralelas na narrativa.

Cullen é um personagem até certo ponto carismático. Mas em determinado momento ele torna-se um ser estranho. Enigmático, às vezes mórbido. Lucas Cader, seu melhor amigo é um dos personagens mais interessantes da história. É ele a figura responsável por manter Cullen digamos, dentro da normalidade. É como se Lucas fosse um irmão postiço de Cullen. Sempre atento às necessidades do amigo.

Apesar de Gabriel ser um dos “focos” da narrativa sua participação só se torna relevante e expressiva praticamente no final do livro quando tomamos conhecimentos dos motivos de seu sumiço. Outras histórias como a do fanático Cabot Searcy faz com que a narrativa de John seja tão surreal. Os capítulos que narram a história de Cabot são os melhores, os mais ávidos e tenebrosos. Gostei muito desse personagem. A loucura, seu desequilíbrio psicológico tornam a narrativa crível, intensa e isso faz com que o livro de John seja tão diferente.
Alma Ember, a garota pelo qual Cullen é "apaixonado" é outro personagem que ganha força ao longo da narrativa, ou seja, todos os personagens estão de alguma maneira interligados. Somente no final do livro é que conseguiremos tomar conhecimento de alguns pontos importantes. O engraçado é que às vezes até nos esquecemos do pássaro, pois ele serve apenas como pano de fundo para a história.

Fiquei imaginando o motivo pelo qual o autor tenha escolhido um fato “real” tão irrelevante para construir sua narrativa e cheguei a conclusão que John Corey Whaley é apenas um gênio em fase de amadurecimento que ainda não encontrou um ponto de equilíbrio. Porque por mais que sua narrativa seja estranhamente louca não podemos negar sua genialidade, seu talento com as palavras.

Se tivesse que definir o livro em uma única palavra eu diria que ele é: perturbador. Os motivos pelo qual decidi concluir a leitura me levam a crer que essa era a intenção do autor. Fazer com que ficássemos confusos, perplexos. Que déssemos a ele a chance de provar que sua história tinha algo a dizer. Eu tentei captar a mensagem do autor nas entrelinhas porque é nelas que a história do autor se sustenta.

Quando tudo volta é um livro que fala sobre como ser normal num mundo de tantas anormalidades. Um livro sobre escolhas e consequências; que discute sobre temas sérios como, por exemplo, o fanatismo religioso. Cullen, Lucas, Gabriel, Alma Ember, Cabot, todos vivem conflitos internos e tentam manter seus “monstros” dominados. Quando tudo volta é um livro que envolve tantos assuntos importantes que acredito que o autor poderia escrevê-los separadamente. A morte se faz presente a todo o momento por meio de uma overdose ou um suicídio. Em contrapartida criamos expectativas positivas em relação ao destino dos personagens.

O livro não prende a atenção inicialmente, mas ao longo da narrativa fui me identificando com alguns personagens. O final da história é legal, porém ambíguo. Assim como no início da leitura, o livro termina com um final sombrio. Enigmático, talvez. O livro divide opiniões e cada qual irá se posicionar de uma maneira diferente. John Corey é capaz de despertar diferentes sentimentos no leitor e, isso que é o grande barato da coisa. Gosto de encontrar gente esquisita, que faz a gente sair da zona de conforto, que escreve coisas estranhas e desconfortáveis. Acho que é isso.
Recomendo que você leia o livro com atenção para que possa compreendê-lo melhor. Se você conseguir captar a mensagem do livro possivelmente ele se tornará um dos seus queridinhos.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2014/04/resenha-quando-tudo-volta-john-corey.html
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Sil 18/11/2015

Resenha: Quando Tudo Volta | Blog Estilhaçando Livros
Confesso para vocês que quando ganhei uma promoção da Novo Conceito onde era possível escolher um livro dentre uma lista predeterminada pela editora eu apenas escolhi este pois as outras opções não eram tão bacanas assim. Demorei meses para finalmente pegar esse livro e apenas o fiz pois o coloquei a prêmio em uma promoção que o CeV particiou e não quis deixa-lo ir sem ao menos ler.

O que eu não esperava era encontrar um livro tão incrível assim, e tão fácil de ser lido (eu li cerca de 90% do livro em uma sentada). Você sabe aquele tipo de livro em que a leitura flui, mesmo com o peso que a história carrega? Acredito que foi isso o que me fez realmente gostar dele. A sinopse nos promete o aparecimento de um pássaro em uma cidade e o desaparecimento de um garoto, dessa mesma cidade. Imaginava eu que a história iria tratar o tempo inteiro desses assuntos o que, se fosse trabalhado de forma errada, seria muito chato. Mas o autor foi bem mais esperto ao colocar a narração de Cullen (irmão do garoto desaparecido) intercalado com história de outras pessoas - que pode parecer totalmente desnecessária ou aleatória no inicio do livro mas que aos poucos vai se conectando com a cidade e o próprio Cullen.

Quando Tudo Volta não trata apenas do desespero de um garoto que perdeu o seu irmão assim como o seu ódio por uma cidade que ao invés de se importar com uma criança desaparecida se importa com a presença de um pássaro que eles nem se quer sabem se existe de verdade; O livro trata de pessoas e suas personalidades, o quanto cada uma é capaz de fazer para conquistar seus objetivos. O livro trata de crenças, fanatismo, amor e amizade. Cullen é um personagem facilmente adorado, minha identificação com ele foi praticamente instantânea. Ele é quieto, mas pensa muito sobre tudo e todos. E confesso que o que mais me doeu foi a forma como eu me identifiquei com ele ao se tratar de sua cidade, seus sonhos e seu futuro. As possibilidades de se dar bem ao mudar, ou acabar ter que voltar por ironia do destino (ou sei lá, simplesmente porque a vida não quer você seja alguém na vida).

Mesmo a narrativa do livro não sendo inteiramente de Cullen é impossível dizer que ele não é o único personagem principal. Apesar das histórias paralelas e a presença constante de Cabot Searcy, Cullen se faz inteiramente presente na essência do livro e em todo o seu sentido ao final da trama. Raramente durante a minhas leituras eu fico imaginando como seria uma adaptação do livro, mas nesse caso o tempo todo fiquei me imaginando assistindo ao filme e cheguei a conclusão de que assim com o livro não é para qualquer um gostar o filme também não seria. Com certeza teria uma pegada cult demais, com todos os seus diálogos profundos e um pouco filosóficos em alguns momentos.

Infelizmente como não tenho mais o livro não poderei compartilhar com vocês as minhas frases prediletas e nem fotos. Mas independente disso fica aí a indicação.

site: http://estilhacandolivros.blogspot.com.br/
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Diéssy 03/12/2015

Bom
Achei o enredo interessante. Mas ô personagem chato esse Cullen! Explica demais! "A janela azul com pontinhos amarelos cercados de respingos roxos". Frase de minha autoria, ok? Mas depois de umas 50 pág. te prende. Culpa só Cullen!
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Luan 11/02/2016

Resenha: Quando Tudo Volta - John Corey Whaley
Vamos a resenha:

"Quando alguém está cercado por centenas de zumbis e todos estão olhando para seu único primo, ele só consegue entoar as palavras de uma canção que ouviu no rádio de seu irmão mais novo.

E, quando morremos,
Todos temos asas.
Não precisaremos mais de pernas para ficar de pé."

Cullen Witter tem 17 anos e vive em Lily, Arkansas, onde nada acontece, segundo Cullen. Até que uma suposta aparição de uma rara raça de Pica-pau aparecer, o Pica-pau Lázaro, e isso deixa a cidade muito agitada. Enquanto o aparecimento do pássaro deixa a cidade um alvoroço, o irmão mais novo de Cullen, Gabriel, some sem deixa pista de seu paradeiro, deixando muitas suposições.

Porém a cidade não está nem um pouco interessada no desaparecimento de Gabriel e sim no aparecimento do extinto pássaro e isso deixa Cullen revoltado. Semanas ser passam sem nenhuma noticia, sobre o "desaparecimento", buscas e mais buscas acontecem, mas sem nenhum êxito.

"O sentido de um pássaro aparecer, e de um garoto desaparecer, e você saber de tudo isso. O sentido disso não era salvar você, mas alertá-lo. Alertá-lo acerca da confusão, da ilusão e da suposição."

Com a ajuda de seu melhor amigo, Lucas Cader, e da namora dele, Mena Prescott, Cullen tenta superar os recentes acontecimentos que vem lhe batendo a porta. Cullen sentir que tem que reconstruir sua família, enquanto seu irmão não é encontrado.

Comentários:

Bom, quando pude escolher esse livro pra resenhar eu quase não acreditei. Fiquei com uma enorme expectativa pela leitura, pois li muitas opiniões de blogs e a maioria eram boas. Quando o livro chegou pelo correio eu quase tive um troço por tanta curiosidade e é claro, comecei a leitura na hora e terminei em menos de dois dias.

Quando comecei a ler, eu me surpreendi, pois nunca havia lido um livro com esses temas tão diferentes e que ser completam de uma forma extraordinária. Todos os personagens ser conectam em algum momento da história, todos tem seu papel nessa trama. É um livro que faz uma mistura de histórias, que faz você fica boquiaberto, é algo inovador, criativo e maluco.

"... não são exatamente as coisas que dizemos a elas sobre Cristo, mas o que fazemos por elas, que espelha as atitudes de Cristo."

Um dos fatos que mais me causou impacto, foi a naturalidade de Cullen em ir reconhecer um corpo, foi bem estranho a descrição do autor, pude perceber que tinha um sarcasmo para descontrair e fazer a história rolar.

Os personagens foram bem construídos e o autor conseguiu por uma personalidade única em cada um deles, o que eu mais gostei foi do Gabriel, um garoto sonhador, inteligente e que vive no seu mundo, isso foi um dos motivos por eu ter lido tão rápido. O autor soube como unir várias histórias em uma, e como ele conectou tudo isso. Lá pro final você consegue entender, o que cada personagem tem haver um com outro. Os cenários descritos foram de um detalhamento simples e consegui imagina bem, só algumas vezes que não.

"Era mais fácil para mim detestar todo mundo na cidade do que me detestar por ter medo de ser como eles."

Surpreendi-me com a astucia do autor em usa da tática do mistério, para prender seus leitores. O principal motivo para eu ter lido o livro, foi por causa desse súbito desaparecimento de Gabriel, o autor conseguiu trabalha muito bem em cima disso.

A capa é linda, apesar de terem falado que foi inspirado em certa capa*. A diagramação é perfeita, tem um espaçamento enorme entre as linhas e em cada inicio de capitulo tem um detalhe lindo. Encontrei uns dois ou três erros na revisão, mas nada complementador. Como disse, o autor tem uma ótima escrita, que sabe trabalha nos assuntos proposto a ele. Ótimo livro pra quem deseja ter uma história envolvente e apaixonante, cheios de mistério e sarcasmo.

Um livro inovador, com uma pitada de sarcasmo.

site: http://lendoferozmente.blogspot.com.br/2015/05/resenha-quando-tudo-volta-john-corey.html
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Clicnatan 09/06/2014

Quando tudo volta
Um livro envolvente a onde diversos personagens são apresentados separadamente ao longo da história. Em certos pontos do livro você se pergunta:
- Mas qual é a desse personagem, o que ele tem a ver com a história?
Mas amigo leitor não desista de ler o livro por causa disso, no final de tudo todas as histórias se juntam em um desfecho surpreendente.
O protagonista da história Cullen é um adolescente muito forte com uma visão bem formada do ambiente a onde vive no interior dos EUA.
Um livro apaixonante valeu cada página!
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Dani 10/03/2016

Quando Tudo Volta, John Corey Whaley
Cullen Witter é um adolescente comum, com uma imaginação muito fértil e hobbies normais. Gabriel, seu irmão mais novo, no entanto, é um garoto talentoso e popular, que sempre chama a atenção de todos.
Um dia Gabriel simplesmente desaparece de casa, na mesma época em que um estranho evento agita a pequena cidade: um homem diz ter visto um pica-pau lázaro, que está extinto há muito tempo.
Cullen ama seu irmão, mesmo que ele sempre receba toda a atenção e se destaque sempre, e se pergunta se ele foi raptado ou apenas fugiu.
Este é um livro que li sem expectativa alguma, pois nunca tinha lido uma opinião, e que me envolveu muito. A maior parte do livro é narrada por Cullen, que é um personagem bem louco e com pensamentos realmente engraçados e criativos. Alguns destes pensamentos são confusos e os parágrafos ficam grandes demais, embolando-se, mas não é nada que atrapalhe a leitura. Ele tem grandes desejos, alguns absurdos, mas realmente divertidos e que deixam a leitura leve apesar do mistério.
Quando comecei a ler, me perguntava se todos estes elementos teriam alguma ligação ou se tratava de apenas fatos do cotidiano do protagonista mas, de fato, muitos têm a ver e é surpreendente. O autor brinca muito, na verdade, com a ideia de destino e como uma coisinha aqui pode causar um turbilhão em outro lugar, no futuro.
O mistério sobre o desaparecimento de Gabe é envolvente, e passei a leitura toda tentando desvendar junto á Cullen. O final é um pouco confuso, pois como eu mencionei antes, os pensamentos do protagonista por vezes ficam confusos e embolados, então muitas vezes, se não prestarmos atenção, podemos ficar sem distinguir se é tudo sua imaginação ou está acontecendo de verdade.
Quando Tudo Volta é um ótimo livro, que me prendeu muito e traz um personagem cativante e peculiar.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2014/10/resenha-quando-tudo-volta-john-corey.html
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AndyinhA 15/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O que falar desse livro? Ele TINHA uma pegada muito interessante, mas ao chegar ao final, as coisas não se concretizaram da forma que deveria e a sensação que o autor deixou é que o final foi ‘nas coxas’, ele precisava dar um final?! e aí, ele colocou umas pontas soltas no meio do livro, que na maioria das vezes é muito sem pé nem cabeça e voilà, temos um final.

A ideia geral do livro fala sobre sequestro, como alguém pode sumir do nada? De repente a pessoa está ali e no outro momento ela simplesmente desapareceu e ninguém sabe dela, a tensão da família, dos amigos, todos passam a ser suspeitos. Um momento muito ruim para qualquer família. E a sensação de nunca saber o que de fato aconteceu é o pior sentimento.

Essa parte o autor realmente colocou uma boa dose dramática e foi bem real, a família ficou despedaçada, a gente sente o irmão mais velho se desesperando, os amigos, as buscas, as incertezas. Todos esses sentimentos são bem trabalhos, nada em excesso que justifique a chatice, mas nada tão leviano que você pense; nossa isso não me convence.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/06/poison-books-quando-tudo-volta-john.html
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Pandora 21/06/2014

Quando você tem um encontro com um livro no estilo de "Quando tudo volta" do John Corey Whaley, antes mesmo da última palavra, já se pergunta "como vou consegui escrever sobre esse livro?" e tem vontade de parar a leitura ali mesmo. Mas, por algum motivo, você continua a leitura até completa-la exatamente no dia do seu aniversário de 28 anos, imediatamente após começa a escrever a resenha e pensa em um titulo de livro.

Titulo de livro número 90: Abraçando a esperança

O inicio dessa resenha parece maluco, mas não é. Se você der uma chance ao John Corey Whaley você vai entender perfeitamente meu sentimento.

"Quando tudo volta" não é um livro de difícil leitura, o John Corey escreve como se estivesse conversando com você, contado a você uma antiga história sobre pessoas que viveram um verão muito estranho em uma cidade de Little no interior do Estados Unidos. Litter não tem nada de mais como cidade, é um lugar tranquilo e monótono do qual uma significativa parte dos pós-adolescentes anseiam fugir, para qual os jovens costumam voltar e os velhos se conformam em se deixar ficar.

Tudo corre como sempre para a cidade até o dia no qual se levanta a hipótese de que um animal extinto reapareceu na cidade. Mas, o que movimenta a trama da vida cotidiana de Cullen Witter, seu melhor amigo Lucas e sua família não é esse animal pretensamente desaparecido e sim seu irmão sumido. E não, o livro não narra as aventuras inverossímeis desse garoto em busca de seu irmão e sim como e porque o Gabriel Witter sumiu e o que aconteceu em com uma família durante esse meio tempo.

Com muita delicadeza o John Corey Whaley nos apresenta uma história na qual o destaque recai sobre a humanidade dos sujeitos, suas formas de lidarem com suas esperanças frustradas, o difícil dialogo com os desafios que teimam em se interpor em sua trajetória e as diferentes possibilidades alternativas de ser feliz. Sem forçar a barra, pressionar ou empurrar a gente Whaley nos faz viajar dentro de nós mesmo enquanto nos apresenta as viagens internas de seus personagens.

"Quando tudo volta" é uma leitura que convida a desacelerar, a pensar. a ponderar.... Os seus personagens são tão humanos em seus limites, virtudes e fraquezas que nos cativam. Foi fácil se senti a amiga de Cullen, Lucas, Mena e até da Ada... Deixá-los após ducentésima vigésima página entregues a continuidade de suas vidas chega a ser impossível, esse é o tipo de livro cujos personagens permanecem comigo muito tempo depois do fim da leitura, talvez até para sempre.

Disponível http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/06/resenha-do-livro-quando-tudo-volta-de.html
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Julio Cesar 28/03/2016

A morte, o pássaro e o desaparecido
Bem, o livro contar a vida de Cullen, jovem de 17 anos que tudo muda quando seu irmão desaparecer e surgi um pássaro extinto do nada. Mostra como os momentos que passou sem seu irmão e como tudo mudou em seu mundo, e como ele lidou com o que tava acontecendo.
É também, no mesmo tempo da historia se passa a contar sobre Benton, jovem missionário que fazer a mudança no mundo e também impressionar seu pai, partindo em uma missão.
Quanto mais você vai lendo o livro, vai entendendo a relação do Cullen e o Benton, e a forma como tudo se conectar foi o que me fez lê-lo ainda mais pra saber o que aconteceria.
Foi um livro que me tirou do meu conforto e me colocou no ponto de vista dos outros personagens e me fez entende-lo como no caso de Benton, Lucas, Ada e Gabriel.
A única coisa que me atrapalhou um pouco foi escrita do John as vezes deixava a deseja ou complementa algo, porem, tirando isso é um bom livro.
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Arca Literária 27/06/2014

Quando Tudo Volta
Por Fabiana Strehlow

***

O protagonista de Quando Tudo Volta é Cullen Witter, um garoto de 17 anos que vive na cidade de Lily, Arkansas. Cullen mora com seus pais e seu irmão mais novo, Gabriel, de 15 anos.

Ao contrário de alguns relacionamentos entre irmãos, onde o mais velho inspira o mais novo, em Quando Tudo Volta, Cullen é fã de Gabriel, e admira o irmão mais novo pela sua postura e determinação, pela sua tranquilidade perante as dificuldades, pela sua inteligência e pelo bom gosto musical e literário. A relação entre Cullen e Gabriel mostra dois irmãos companheiros, unidos e amigos, mas acima de tudo, nos ensina, que o “estar perto” é verdadeiramente muito importante em nossas vidas.

Cullen tem um melhor e inseparável amigo, Lucas Cader. Lucas é adorável, um amigo excepcional, mas que tem uma vida familiar bastante difícil. Em casa, Lucas é um garoto reprimido e assolado por tudo o que a sua família já passou... O relacionamento entre Cullen e Lucas não é perfeito, por isso mesmo, é ainda melhor. A maneira como os dois personagens crescem, amadurecendo gradualmente, de maneira tão convincente e muitas vezes dolorosa – pois crescer é doloroso – nos faz refletir.

A história tem início, com Cullen vivendo uma situação bastante desconfortável: em um necrotério, fazendo o reconhecimento do corpo do seu primo. Cullen levou sua mãe até lá, dirigiu, e ainda, tentava assimilar que realmente seu primo Oslo estava ali morto, por overdose... Nada disso era fácil, mas, esta missão havia ficado para ele.

Paralelo à vida em Lily, em outro lugar, não muito longe dali, mas em outra situação, conhecemos Benton Sage, um jovem temente a Deus, que parte para a Etiópia em uma missão religiosa, enviado por sua igreja. Na África, ele vai conhecer uma realidade bastante difícil e descobrir que a missão não é o que ele havia imaginado, e que a conversão não é feita através da palavra de Deus e sim, na forma de assistencialismo. Esse fato decepciona Benton, que decide voltar para a sua cidade. No entanto, ele não é bem recebido, principalmente por seu pai, que nunca está satisfeito com as realizações do filho, por mais que ele se esforce.

Em Lily ainda, muitas coisas acontecem, como o reaparecimento de Lázaro, um pica-pau que havia sido dado como extinto, o que causa bastante alvoroço na cidade, trazendo turistas e pessoas que juram ter visto o misterioso e belo pássaro.

Em meio a tudo isso, Gabriel Witter desaparece de forma misteriosa. Em uma noite conversava com Witter e na manhã seguinte, não foi mais visto. A família entra em pânico, numa busca desesperada pelo garoto, que não tinha motivos para fugir de casa e nem inimigos que pudessem tê-lo feito mal.

A história de Quando Tudo Volta, gira em torno do desaparecimento de Gabriel, a volta de Lázaro e o fanatismo religioso de Benton Sage.

São três vertentes completamente diferentes, nenhuma relação aparente entre elas, mas, que nos trazem uma grande e simples revelação, deixando-nos maravilhados!

O final dessa trama é imperdível e surpreendente!

Quando Tudo Volta, aborda temas intensos e complexos, como conflitos na adolescência, o primeiro amor, a vida familiar, a amizade, a religiosidade e a fé. A narrativa do autor John Corey Whaley é sensível, criativa e apaixonante, com personagens cativantes e bem construídos.

Quando Tudo Volta foi um livro que me surpreendeu e me conquistou. Recomendo muito!!

site: www.arcaliteraria.com.br
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MárciaDesirée 28/06/2014

Cullen Witter é um garoto de 17 anos que mora em uma cidadezinha chamada Lily, no Arkansas, junto com a sua família, seus pais e seu irmão mais novo, Gabriel. Cullen é um garoto normal, que trabalha no mercado da cidade, e como quase todos os adolescentes, apaixonado pela menina bonita e popular Ada Taylor, que namorava o valentão da escola Russell Quitman (conhecido como Paraman); e como a maioria dos moradores de Lily, não tem esperança de um dia sair da cidade e ter um futuro melhor do que os seus pais.O livro se inicia com o momento em que Cullen tem que reconhecer o corpo de seu primo Oslo, que teve uma morte por overdose; assim, tendo que aguentar o drama de sua tia Júlia que não faz nada alem de chorar e falar sem parar após perder seu único filho.

E durante todo esse 'perrengue' na vida da família Witter, eis que ressurge um pássaro lendário, que estava aparentemente extinta há mais ou menos sessenta anos, o pica-pau Lázaro, a maior especie de pica-paus; trazendo assim, uma nova esperança para a pequena cidade esquecida e parada que é a cidade Lily.

Todos esses acontecimentos não abalavam Cullen Witter, que apenas não se importava com o pica-pau, e ignorava o sentimento (ou não sabia lidar com ele) que a morte de alguém próximo traz. Porém, o sumiço repentino e completamente misterioso de seu irmão, Gabriel. Sem nenhuma pista do que tenha acontecido, sem saber se o garoto foi sequestrado, se fugiu da vida pacata, ou se continua com vida, a família Witter vive mais um drama. Um drama que receberia a importância merecida, se não tivesse sido abafado pelo suposto aparecimento do pássaro. Agora, Cullen e seu melhor amigo, Lucas Cader, tem que conviver com a ausência de Gabriel, e procurar respostas que praticamente todos moradores de Lily deveriam estar procurando ao invés de se concentrarem em um pássaro que nunca foi visto de verdade.

Por outro lado, temos também a historia de Benton Sage, um jovem que parte para uma missão religiosa na Etiópia. Com a intenção de levar a palavra de Deus, e principalmente, orgulhar o seu pai de alguma maneira. Após perceber que a realidade é totalmente diferente do que ele imaginava, e que o povo daquele lugar está mais preocupado com os alimentos que Benton oferece para eles, do que a palavra de Deus que lhes é pregado, o rapaz decide voltar para sua cidade e depois de ver a decepção nos olhos de seu pai. Berton resolve ir para faculdade e parar de correr atras de um reconhecimento que parece nunca chegar. Mas qual é a ligação entre um pássaro redescoberto, um religioso frustrado e um adolescente desaparecido? É isso que nós descobrimos em Quando Tudo Volta.

- Acho que não me importo. Estou cansado de ver cartazes desse pássaro no lugar de cartazes do meu irmão. Estou cansado de ler matérias sobre esse pássaro em vez de ver matérias sobre o meu irmão. E estou cansado de escutar a voz de John Barlig no rádio e ver a cara dele na televisão quando ele está falando sobre aquele pássaro em vez de falar sobre o meu irmão.

Se tem um sentimento que esse livro despertou em mim, foi o sentimento de confusão, sério, nunca vi um enredo tão no sense na minha vida. Não estou dizendo que a historia é ruim, longe disso, mas o autor pecou muito nesse ponto, tinha várias historias paralelas misturadas, o que está me causando confusão até agora. E apesar do sumiço de Gabriel ser um dos pontos principais do livro, o personagem só se torna importante na historia nas ultimas 70 paginas. Juro que enquanto eu lia esse livro me vinham inúmeras criticas na mente para colocar nessa resenha; e a cada capitulo que passava, a minha vontade de largar o livro e lê-lo só depois de muito tempo aumentava; tudo isso só por causa dessa confusão toda que o autor fez.

Mas quando tudo foi se encaixando (lá pras ultimas 70 paginas) pareceu que o mundo ficou lindo, tudo começou a fazer sentido e comecei a ler o mais rápido que pude para chegar no final e tudo ser compreendido. Quando Tudo Volta foi a estreia do autor John Corey Whaley no mundo literário, e na minha opinião, foi uma ótima estreia.

Gostei da capa, simples e bonita, descrevendo um dos focos principais do livro; encontrei apenas alguns errinhos de concordância (ou o livro me deixou tão confusa que eu já estava lendo tudo errado? realmente não sei). A leitura realmente valeu a pena, toda confusão e perturbação que me foram causadas estão sendo apreciadas por mim, agora que entendi a ideia que o autor quis passar.

Então, se você não se importa de ficar um pouco mais confuso na vida, se tem determinação em não abandonar o livro até que você o conclua: leia este livro. A conclusão dos problemas fizeram valer cada ruga que está surgindo na minha testa de tanto que eu franzi ela durante a leitura.
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Su 26/08/2016

Esse é mais um daqueles livros que estavam a tanto tempo na minha lista de futuras leituras que eu já tinha até me esquecido dele. Preciso parar de adicionar novos livros nessa lista, mas ainda não estou emocionalmente preparada para isso.
O livro começa com a morte por overdose do primo de Cullen. Como seu pai está trabalhando fazendo entregas, é ele quem tem que cuidar de tudo, fazer o reconhecimento do corpo, levar a família ao velório e se preocupar com o bem-estar de todos.
Cullen tem a mania de escrever títulos para os livros que pretende escrever um dia. Seu irmão Gabriel também tem alguns costumes próprios. Todos os dias acorda antes de todos da família e vai para a varanda ler um pouco, escuta músicas que ninguém conhece e anota os trechos que mais lhe chamam a atenção.
Além disso, Cullen trabalha em uma lanchonete e está apaixonado pela garota mais popular da escola. Só que, aparentemente, todos os namorados de Ada Taylor acabam morrendo de forma misteriosa. Claro que ele não tinha a menor chance com ela. O mais próximo que Cullen chega das pessoas populares é devido a seu amigo Lucas.
Esse livro é sensacional. Apesar de ser um livro relativamente curto, ele nos leva de um lado para o outro, o que nos faz questionar quais são as informações realmente importantes e quais são as dispensáveis. E, no final tudo é importante, tudo se encaixa. Mas, eu só fui me dar conta disso quando o autor jogou as informações na minha cara.
“O Dr. Webb diz que a vida é cheia de complicações e confusões, e que os seres humanos costumam ter dificuldade para enfrentá-la. Isso faz com que as pessoas se joguem na frente de trens e gastem todo o dinheiro que têm, e não conversem com seus parentes, além de nunca voltarem para casa no Natal, e nunca comerem nada que leve chocolate. A vida, segundo ele, não precisa ser tão ruim o tempo todo. Não precisamos nos sentir tão ansiosos com tudo. Podemos simplesmente viver. Podemos nos levantar, prever que o dia terá alguns momentos bons e alguns ruins, e então aceitar esse fato. Aceitar tudo e lidar com as coisas da melhor maneira. Podemos aprender a amar as Mena Prescott; podemos imaginar que os Russell Quitman são zumbis; podemos fantasiar o dia todo com as Ada Taylor; e podemos desejar sermos mais parecidos com os Lucas Cader. Podemos nos consolar com o fato de que a vida sempre será uma luta. Sempre haverá falsas esperanças. Pica-paus Lázaro. Sempre haverá John Barling para nos tirar do caminho e Oslo Fouke para nos lembrar de que talvez estejamos fazendo as coisas certas, afinal.”

site: http://detudoumpouquino.blogspot.com
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Pri 15/11/2016

{Resenha} Quando tudo volta - Blog As Meninas que leem livros
Sabe um livro que quando você começa, você só larga quando chega ao fim? Então, esse é um desses. Me senti presa em suas páginas, lendo como a vida de Culler Witter se entrelaçava a outras que, aparentemente, não tinham nenhuma ligação. E isso ficava ainda mais claro por existir dois períodos temporais na história, que não contarei quais são, obviamente.

Cullen Witter é o irmão mais velho que tem aparência de ser mais novo que Gabriel, o irmão mais novo que todos gostam. Seus amigos são praticamente os mesmos, em especial Lucas Cader, o jovem cuja vida é problemática mas sempre tem uma palavra ou gesto de apoio. Cullen é um jovem que sonha em ser escritor e gosta de tornar cenas de seu dia a dia em nomes possíveis para livros que poderia escrever um dia, com tiradas sarcásticas e irônicas.

Já Gabriel Witter é o menino underground filosófico. Acha ruim e às vezes até mostra pena pelo comportamento do irmão, dizendo que deve ser algo muito triste viver sem nenhuma esperança.
Na pequena cidadezinha de Lilly, eles sabem que não há segundas chances. E o retorno de um pássaro desaparecido nos anos 40 parece mostrar à população de que a vida pode sim ter segundas chances. E os jovens vêem isso como idiotice, afinal... Eles ainda tem a vida toda diante de si. Mas não os adultos.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/03/quando-tudo-volta-porque-eu-estou.html
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