Edna 16/08/2015
A senhora da casa, do prazer é claro.
Li seguido os livros da série e descobrir que há mais, vai demorar pra adquirir os outros se é que vou. Escravos do desejo vai nos contar finalmente a história de Madame Helene Delorny, a sra. casa do prazer, a mentora deste exótico lugar onde as fantasias dos nobres londrinos se realizam. Ela não permite que o chamem de bórdel, não se qualifica de prostituta, aliás ela fica com quem quer. Uma mulher inteligente, corajosa, forte e á frente do seu tempo. Helene comeu o pão que o diabo amassou até chegar onde chegou, usou sua beleza pra sobreviver e a inteligência pra vencer, fez do limão a limonada.
Agora na idade madura ( ela tinha 36 anos e três filhos adultos, pra época uma senhora já! ) se senti realizada, o problema são seus filhos que desconhecem sua vida, entretanto numa reviravolta, se vê de frente com um homem de seu passado e também com seus filhos lhe confrontando. Diferente dos dois livros anteriores, esse tem mais história, ainda é bem hot e detalhista nisso, más se aprofundou mais nas vidas de Phillip Ross e Helene. Esses dois se reencontram depois de 18 anos e ele agora é seu sócio, sua casa é seu bebê, ela não gosta nada, nada de dividi-la, más com Phillip e o homem amargo que se tornou, isso pareceu um desafio pra intrépida mulher.
É meu favorito da série e mal posso esperar pra ler escravos da luxuria, que terá como protagonistas Marguerite Lockwood, que é a filha mais velha de Helene e lhe dá dor de cabeça neste livrinho aqui e Antony Sorkovsky, o irmãozinho de Valentim, o mocinho do primeiro livro. A série não fala tanto de fatos históricos, se foca mais na parte sensual, são eróticos, porém de fácil compreendimento e sem muita lenga-lenga, como se todos tivessem muita maturidade e aceitassem a sexualidade sem problemas, muito moderno, por ser de época e pra mim, surreal. Más eu gostei, principalmente deste e recomendo.
Nota dez.