Ana Júlia Coelho 12/08/2024Henry joga beisebol muito bem, a ponto de nunca falhar. Seu talento foi descoberto por Mike, que logo lhe arranja uma vaga na faculdade para fazer parte do time. Um time muito fraco, por sinal, que nunca ganhou um mísero campeonato.
Henry está próximo de quebrar o recorde do cara mais picudo do mundo de sequência de jogos sem erros, até que ele erra e, de quebra, quebra a cara do amigo e colega de quarto. Mas pronto, o menino entra em depressão, porque, UAU, descobriu que é humano e pode falhar – chaaaaaato. Enquanto Henry tá lambendo as feridas, Owen (o amigo com a cara estraçalhada) tá pegando o reitor da faculdade, Mike tá pegando a filha do reitor, tá todo mundo se divertindo, menos o ex-futuro-deuso-do-beisebol.
Sabe aquele livro que a gente compra só porque tava barato? Então. 10 reais. Eu nem ao menos entendo de BEISEBOL pra justificar ter comprado essa tranqueira. As cenas que o autor narra e narra e narra dos caras jogando simplesmente não entram na minha cabeça, eu nem ao menos sabia pra QUEM DIABOS TORCER, porque eu NÃO SABIA O QUE ESTAVA ACONTECENDO!!!! Mas se fosse só isso de chatice no livro tava sussa. O problema é todo o resto.
Personagens chatos, principalmente Henry. Meu anjo, cê tá na faculdade. Errou um arremesso, 🤬 #$%!& , vai pra terapia, 🤬 #$%!& . Aí fica lá, como se fosse um deus e de repente não é mais. CHATO. PRA. 🤬 #$%!& . Insuportável. Vira e mexe eu tinha que me pegar pensando que não, ele não está no jardim de infância, ele não é uma criança de quem tiraram o brinquedo favorito e agora tá se matando de tanto chorar – é, essa é a vibe dele. Ok, o time depositou muita confiança no cara e SÓ ELE PRESTAVA, mas mesmo assim, vai tratar a cabeça. Os outros personagens também insuportáveis. Os relacionamentos, então, Deus me livre. Mas a escrita do autor até que é legal, tanto é que li relativamente rápido um livro tão, mas tão, mas tão chato.
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