Samhain

Samhain Simone O. Marques




Resenhas - Samhain


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Anne 04/02/2022

Samhain ?
QUE LIVROS MEUS AMIGOS, QUE LIVRO...

Uma característica que eu gostei muito na Daniele é a mistura da doçura da mãe e a determinação da avó.

No primeiro livro, eu amei a maneira como a Daniele impôs suas ideias e suas opiniões e isso continua no segundo livro.
Matheus é um menino que virou homem muito rápido, os acontecimentos que ele teve que enfrentar tão cedo junto com a irmã foram gigantes e geradores de muita dor com certeza.
No decorrer do livro, não tinha noção que o final seria assim. Foi tudo tão impactante e emocionante, a dor ela dói meus caros.

Ansiosa pra ler o terceiro e último livro dessa saga incrível...
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A. Mendes 28/05/2021

Continuando...
Eu amei muito esse livro como o primeiro ele continua com uma narrativa super fluida e rápida. Em nenhum momento quis parar de ler, é uma história envolvente cheia e de novos acontecimentos.
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Morgana 11/04/2020

Segundo livro da saga Paganus, onde uma família de origem celta precisa fugir da inquisição. Encontrando novos desafios em novas terras, a família de origem portuguesa precisa se esconder para sobreviver à perseguição religiosa.
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Simone 04/01/2017

Uma continuação apaixonante!
Brasil, 1690
Daniele, o marido Antônio e o seu irmão Mateus partem para uma nova terra chamada Brasil. Ela e o irmão tiverem que deixar a aldeia que moravam e a família que tanto amavam para se salvarem, além de Daniele ter de cumprir com sua missão — diga-se de passagem — ainda não revelada pela Grande Mãe, ou seja, a Deusa que acredita. Eles foram acolhidos por Sr. Amâncio (um fazendeiro rico) e Dona Olímpia (sua esposa), que também viajara ao lado deles de Portugal para o Brasil.

"Daniele acreditara que a missão que a Grande Mãe lhe dera deveria ser cumprida nesta terra onde estava, mas não sabia qual era e quando deveria ser cumprida ou mesmo de que forma a Deusa agiria, e aquilo a afligia. Estava tão distante daquilo que conhecera! Seus pais e sua avó haviam morrido, sacrificando-se para que ela pudesse partir e agora ela não sabia o que devia fazer. Acariciou suavemente o ventre onde seu filho crescia." (Livro: Samhain, Saga As Filhas de Dana - Pág.29)

Daniele chega ao Brasil com um filho no ventre, e sob a proteção do Sr. Amâncio e Dona Olímpia segue os dias ao lado do marido e irmão, escondendo suas origens pagãs até mesmo de Dona Olímpia, pois ela é uma cristã fervorosa. A fazenda onde estão morando é provida de escravos e índios, o que a faz ficar mais próxima de sua natureza, pois assim como ela e o irmão, todos cultuam seus deuses, algo que o Sr. Amâncio deu liberdade para que os fizessem e que Dona Olímpia o recrimina por isso. Daniele acaba tendo uma linda garotinha, que apesar de nascer prematuramente, é saudável e deixa a dona da fazenda encantada. No entanto, assim que a criança nasce, Daniele pede para que Antônio e uma das escravas faça o ritual de costume, apresentando a filha à Lua. Desta forma Antônio pede permissão para Dona Olímpia, que mais do que nunca desconfia de Daniele com tal costume pagão. Contudo, deixa com que faça o ritual, desde que façam um acordo...

"— Que tua filha seja batizada por mim e Amâncio, que se chame Tereza em homenagem a santa de minha devoção e que se case no futuro com Henrique — falou e viu os belos olhos verdes encherem-se de lágrimas, mas Daniele nada disse. — Ela será bem tratada, Daniele, como se fosse de meu sangue e ainda fará um bom casamento — completou e esperou para ouvir o que a jovem tinha a dizer." (Livro: Samhain, Saga As Filhas de Dana - Pág.68)

Por questão de segurança e ansiando em seguir com o costume, ambos concordam com a proposta de Dona Olímpia, com a promessa de que Tereza se case com o seu filho, Henrique, que agora estuda no Rio de Janeiro, mas que no futuro estará próximo a eles. Apesar de todos viverem bem na fazenda, Daniele sabe que aquele não é o lugar do qual fora incumbida para um propósito maior, e a revelação de uma tragédia vem em sonho, o qual a deixa angustiada. E dentre essas intempéries de acontecimentos, há uma discussão com Severino, o feitor que mantinha os escravos, Padre Jerônimo, um homem que desde o início desconfia de Daniele e sua fé pagã, além de Guilherme (irmão de Antônio), com quem Daniele fora noiva no passado, e que viera de Portugal a procura de sua amada.

"— Ele... foi teu noivo Daniele... o que achas que ele veio procurar aqui? — verbalizou seu temor pela primeira vez desde que vira o irmão." (Livro: Samhain, Saga As Filhas de Dana - Pág.126)

Agora cesso os meus comentários para não soltar mais spoilers.

Falar sobre um texto da Simone O. Marques é prazeroso, pois ela passou a fazer parte da minha lista dos autores nacionais que mais amo. E por mais uma vez ela conseguiu quebrar o meu coração e me deixar instigada: quando eu penso que ela já fez de tudo em Paganus... Lá vem ela com Samhain, um enredo que me deixou ainda mais entorpecida. A propósito, o que eu disse acima é pouco diante o que a trama leva consigo: eu terminei de contar onde, na verdade, a história começa a pegar — literalmente — fogo. Neste segundo livro eu me deparei com uma Daniele ainda meiga, porém mais segura de seus propósitos e com maior sabedoria. O marido Antônio, a meu ver, predominou apaixonante em meu coração e demonstrou continuar sendo o homem forte e de opinião. O casal Amâncio e Olímpia também ganharam o meu coração, não sei se terei a mesma opinião no livro 3, mas neste eles me agradaram muito. Por outro lado, o Padre Jerônimo (e outros dois personagens) me causaram asco e tive vontade de entrar dentro das páginas para enforcá-los, pois devido a uma das ordens do padre, houve um acontecimento que me devastou e que de fato teria de acontecer para que a trama seguisse de tal forma.

A autora soube construir uma trama bem amarrada e com cenários, personagens, enredo e diálogos envolventes, algo que eu já esperava, pois já conferi outros dois textos dela. Uma das características que me chama atenção na escrita da Simone, é que mesmo ela escrevendo textos envoltos mais em narrativa, não fica fazendo firulas, e acaba sendo bem direta na trama (odeio texto que enche linguiça). No final da história houve uma nova e surpreendente revelação que me deixou com um gostinho de "quero mais"... Tanto que já dei início a leitura do terceiro e último livro da série. SE EU GOSTEI? NÃO, EU NÃO GOSTEI... EU AMEI! E como sempre... Leio até mesmo a lista de compras da Simone. \o

O livro é narrado em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está com fontes e espaçamentos em excelentes tamanhos, adornada em papel pólen (o amarelinho), e leva a cada início de capítulo a imagem de Daniele; a capa é linda de viver, estampando uma linda e aparentemente triste Daniele. Por fim, para quem curte uma maravilhosa trilogia com um enredo celta/pagão, eis essa belíssima pedida. Eu mega indico. \o


Livro: Samhain, Saga As Filha de Dana (Livro 2)
Autora: Simone O. Marques
Gênero: Romance/Fantasia
Editora: Alfabeto
Ano: 2015
Páginas: 224

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2017/01/falando-em-samhain-livro-2-de-simone-o.html
Yasmayfair 28/07/2018minha estante
Eu também fiquei pensando se a capa ilustra a Daniele, mas várias vezes ela é descrita como ruiva... Acho que a escolha da capa não ornou haha.




mara sop 01/06/2016

A roda gira, e novos ciclos se iniciam
Dando sequência ao final de Paganus, Daniele, Antônio e Mateus finalmente chegam ao Brasil, e são logo acolhidos por Sr. Amâncio e Dona Olímpia, que os tratam como filhos. Nasce a pequena Tereza, que assim como Daniele, terá uma importante missão a cumprir. E desde o nascimento, a garotinha é adotada como neta, para o casal idoso. A vida na fazenda é tranquila, mas a crença de Daniele e seu espírito livre continuam a colocando em risco. Daniele chama a atenção, e está não só na mira de um padre, mas de empregados invejosos da fazenda e de uma vizinha carola.

A constante presença do perigo dá o tom do livro. O amor de Antônio e Daniele continua encantando, a pequena família vive feliz em um lugar que ama. Mas não tem como não desidratar de tanto chorar com os acontecimentos tristes que ocorrem durante a história, pois a pegada Sevenwaters continua. É triste, mas é lindo! Vale cada lágrima!!!

site: https://goo.gl/a6JRN5
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Bia 18/05/2016

Muito bom!
Gostei bastante e li rapidamente! A história nos convida a refletir sobre a diversidade de crenças, além da necessidade de liberdade de expressão, onde a personagem Daniele não pode cultuar seus Deuses, bem como expor seu afeto e espontaneidade. A leveza da jovem incomodava àqueles que não poderiam agir como ela, ou tê-la em seus braços... e a desculpa para tentar eliminá-la era a religião. Tudo feito em nome de Deus. Maldita hipocrisia, que nos faz sentir raiva de alguns personagens em muitos momentos do livro... pessoas instruídas pela igreja, mas destituídas de qualquer humanidade.
A missão de nossa heroína Daniele poderia não estar exatamente naquelas terras, mas penso que sua passagem por lá foi necessária, possibilitando a cura e ensinando a tolerância a muita gente.
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João 03/09/2014

Sanhain continua a saga iniciada em Paganus.
Depois de fugir da Inquisição em Portugal Daniele,Antônio e Mateus desembarcam no Brasil selvagem de 1690.Construindo uma nova vida no Brasil,eles seguem em direção ao destino.Tudo segue bem até o fanatismo religioso dos padres começar a perseguir Daniele de novo.

Gostei muito desse livro.Simone nos brindou om uma descrição fantástica do Brasil colônia.Sem enrolações o livro segue num ritmo alucinante!.Eu fui desde à raiva intensa por causa do Padre Jerônimo até dor intensa pelo que aconteceu em função da ignorância da Igreja e das pessoas.Tenho um pé atrás com a Igreja(aliás não com a Igreja em si,mas com as pessoas que a governam).Triste saber que o que a autora retrata nos livros ocorreu de verdade.

Não sei dizer o por quê mas gostei mais dessa continuação do que do primeiro livro Paganus.As gravuras inseridas no livro antes de cada capítulo sem dúvida deixaram o livro ainda mais interessante!
Leitura excelente!
Simone 12/11/2014minha estante
Adorei, João!!
Fiquei super feliz em saber que gostou! =)
Obrigada!! =)




Naty__ 28/04/2014

Samhain é o segundo livro da série da autora Simone O. Marques. Confiram a resenha do primeiro livro: Paganus.

Confesso que estava mega ansiosa pela continuação da obra: saber como a protagonista lidaria com a morte dos pais e como seria sua vida no Brasil. Paganus, para mim, foi uma mistura de romance, suspense, adrenalina, emoção e cultura. Por se passar no século XVI, a história é bem trabalhada com os detalhes da época. Cheia de misticismo e heresia, a primeira obra nos leva a uma grande missão herdada por Daniele.

Na segunda obra é retratada exatamente o que a deusa entregou a ela como missão. O livro já inicia com a chegada, ao Brasil, de Daniele, seu irmão Angus e Antônio. Eles acompanham Daniele a uma missão que nem mesmo ela sabe do que se trata. Antônio abandona tudo para ficar com ela, deixa para trás sua terra, família e trabalho. A viagem dura quase 5 semanas e ela sofre muitos enjoos, pois está esperando o seu primeiro filho de Antônio.

“Sem ela não tenho nada e não sou nada, como o fui até conhecê-la. Por ela atravessaria o mar de novo e de novo, iria a qualquer lugar, mataria quantos fossem necessários...” (ps.152-153).

As construções dos cenários foram bem feitas, descritas com uma peculiaridade única. Entretanto, faltaram ações para que os cenários ficassem completos. Enquanto no primeiro livro tivemos guerra, muita morte, fogo, destruições, nascimento e união. Em contrapartida, no segundo, nos é apresentado apenas uma ou duas ações que fazem com que a leitura seja fervorosa, cativante e única.

A continuação do livro poderia ter sido resumida e acrescida em Paganus, deixando o leitor curioso pela obra seguinte. Ou, ainda, poderia ter abordado a continuação (do terceiro livro) no segundo.

“Ela conhecia várias formas de amar, mas aprendera que algumas delas jamais seriam aceitas por pessoas que não haviam nascido com a mesma crença que ela. Aprendera a compreender, mas aquela aprendizagem jamais seria recíproca, pois os cristãos não estavam interessados em aprender e compreender suas crenças e tinha que se conformar com aquilo” (p.171).

Daniele, embora seja uma garota insegura, no livro Paganus; em Samhain ela consegue se superar. Embora determinada e certa de seu amor por Antônio, seus deslizes e pensamentos fazem com que eu tenha certo repúdio por ela. O melhor personagem, para mim, no segundo livro, foi Guilherme.

Guilherme é irmão de Antônio e muito apaixonado por Daniele. Eles eram noivos no primeiro livro, porém, ele perdeu seu grande amor por não querer aceitar a crença da garota: uma pagã. No segundo livro, ele volta mais forte e determinado, isso fez com que ele conquistasse o pódio de melhor personagem.

“Daniele ficara fascinada por Guilherme e suas palavras doces, mas ele tentara domar seu espírito. Antônio, ao contrário, lhe oferecera tudo sem exigir nada, era forte e determinado” (p.36).

O título do livro me deixou intrigada, fiquei curiosa para saber o significado. Não quero cometer spoiler (e nem seria), mas, se desejam saber o que quer dizer, leiam o livro! Tenha certeza que tem, absolutamente, tudo a ver com a história. Adorei demais a escolha do nome.

Outro detalhe bastante importante é sobre a capa. Parabéns ao André Siqueira pelos detalhes riquíssimos. A mistura das cores e as fontes ficaram perfeitas. Quanto a diagramação, tinha tudo para receber um elogio excelente pelos detalhes tão minuciosos. O acabamento nas folhas, a fonte em um tamanho e espaçamento agradáveis. Todavia, alguns erros ficaram perceptíveis, o que impossibilitou um dez na diagramação.

Para você que é fissurado em histórias de época, com certeza, irá gostar dessa saga. Embora o segundo livro não tenha sido melhor que o primeiro, ainda estou curiosa pela continuação e não vejo a hora de lê-lo.

“– Então... o amor que te dei não foi o suficiente – ele falou com mágoa na voz. Era a pergunta que sempre o atormentara: por que ela havia preferido o irmão dele?” (p.173).
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Angel* 14/10/2013

A autora Simone Marques tem uma habilidade incrível para escrever histórias, não me canso de afirmar isso. E não o faço à toa. Suas histórias são sempre coerentes e seus personagens tão envolventes que é impossível esquecê-los, quem a leu, sabe!

Em 2008 ela publicou o Gênese Pagã (Paganus, na 2ª edição) onde conta a história de Gleide e Adele que vivem em Portugal, no ano de 1673, que com a ajuda de Diogo, um nobre (e lindo!! *.*) católico, conseguem fugir dos Inquisidores. Adele dá à luz a Daniele que está predestinada a cumprir uma missão ainda desconhecida. Aos poucos, descobrem que para isso ela deverá deixar Portugal e vir ao Brasil. Por uma série de fatos Mateus (ou Angus, nome pagão do irmão de Daniele), viaja com ela, e com eles também vem o belo, ui! *.* Antônio, companheiro de Daniele.

Cinco anos após ter publicado esse livro (e outros 4 volumes que falam de Sara e sua filha Marina, descendentes de Daniele, dois livros da série Sabores de Sangue - Agridoce e Cítrico -, o 1º volume da série Marina e os Tesouros da Tribo de Dana e o 1º volume da série As Crônicas do Reino do Portal) Simone Marques publica o Samhaim.

Samhaim (pronúncia em português do Brasil: sáuam) é uma festividade celta que marca o maior momento de mudança do ano: uma virada no tempo e também na vida de todos.

No Brasil, Antônio vai trabalhar numa fazenda no interior de São Paulo e, em pouco tempo, ganha o respeito e a confiança do patrão. Na direção da fazenda ele trabalha de forma árdua e justa, mas, se por um lado ganha a admiração de algumas pessoas, por outro, suscita a raiva. Daniele, por sua vez, muito bela, com seus olhos verdes e cabelos ruivos desperta a inveja nas mulheres e a paixão nos homens. Daniele está grávida de Tereza que nasce logo após o desembarque no Brasil e, poucos anos depois nasce Antônio filho, o Antoninho, segundo filho do casal.

A natureza local é farta. O verde das matas, o colorido das flores, o cantar dos pássaros e a refrescante água do rio que margeia a fazenda encantam Daniele e é nela que busca forças para camuflar suas crenças, pois os patrões de Antônio são católicos convictos. Há muitos escravos na fazenda e ela descobre que suas crenças são semelhantes. Mateus e ela tornam-se amigos de alguns deles. Os índios também estão por ali sendo catequizados e aí é que mora o perigo, pois, a fama de Daniele em curar as pessoas com chás e tisanas feitos por elas corre os vilarejos vizinhos e atrai a desconfiança do Padre local.

É lidando com o sentimento de ser pagã e precisar agir como uma católica que Daniele vai levando a vida, esperando que a deusa Dana lhe revele a missão até então, desconhecida para ela. A revelação vem através de um sonho e a deixa transtornada. O seu Samhaim, seu momento de mudança chegara, mas o preço a pagar para realizá-lo é muito, muito alto... Como conseguirá forças para cumprir sua missão? E que papel terão em sua vida Guilherme, seu ex-noivo e irmão de Antônio que ficara em Portugal e aparece em Goiás, e o explorador Augusto que cruza o seu caminho?

Samhaim é um livro que traz muitas surpresas e Simone Marques proporciona ao leitor o reencontro com alguns personagens do livro Paganus. É com maestria que ela faz isso, pois, traz à baila personagens que à primeira vista são “secundários” e, todavia, imprescindíveis no decorrer da história. Por imprescindíveis entenda-se que a presença deles é quase tão marcante quanto à dos protagonistas.

Uma inesquecível viagem pelos idos anos de 1690. Livro recomendadíssimo!

bj da angel ;)


site: www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com
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