PotterBlake 15/03/2024
Filhos nunca esquecem
O livro é aquele tipo de livro que você não pode demorar tanto para ler, pois há tantos detalhes na estória que se demorar para ler, acabará tendo que voltar para relembrar algumas coisas. Agora vamos a estória! O autor narra a estória atual de Bruce e sua relação com o passado de Thomas Wayne(seu pai) no final da década de 50. O livro traz uma trama bem elaborada, confesso que não suspeitava que a cuidadora da "Amanda Richter" era a irmã mais velha da Amanda, sendo que a Amanda já havia morrido há anos e sua irmã mais velha, teoricamente, também... As duas eram dadas como morta. Mas Marion ainda vivia! E vivia com sede de vingança, pois queria vingar a morte do pai (Ernest Richter) fazendo Bruce Wayne pagar pelos erros de seu pai (Thomas Wayne).
Thomas Wayne e Ernest Richter adentraram no final da década de 50 em um projeto bem obscuro com o objetivo de corrigirem através de um vírus, os criminosos de Gotham. Ernest era a mente brilhante por trás, e Thomas apenas o médico e riquinho que financiava, pois ele tinha interesse na pesquisa. A criação de Ernest se virou contra ele mesmo, ceifando então sua vida. Thomas deixou tudo no off e seu mordomo na época (pai de Alfred) limpou tudo e fez parecer um acidente.
Muitos anos depois tudo vem à tona em forma de um jogo para Bruce, e dessa forma ele descobre sobre essa parte do passado de seu pai. O jogo de Marion Richter faz aparecer velhos criminosos e conhecidos do Batman, como o coringa! Eu achei genial.
No final a criação de Marion se volta contra ela mesma e ceifa sua vida de forma bem brutal (vários tiros).
Off: no final, por um momento, deu a entender que Bruce tivesse morrido realmente e eu achei bem genial! Seria o final perfeito, Marion conseguir sua vingança sem sentido(Bruce não tinha nada a ver com o passado do pai) e ela também morrer pelas mãos de sua criação (assim como o pai dela). Mas Bruce de fato morreu, não o Batman!