Tícia 19/08/2020
Imagina um livro bosta cuja mocinha é um trocim birrento e o mocinho um trouxa por aturar tanta perturbação de cabeça?
Agora, imagina 200 páginas disso?
Não é pros fortes, é pros doido.
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Resumo:
Mocinha e mocinho são casados, mas a relação tá na merda porque o cara tá cagando pra mulher.
A paciência da lesada vai pro saco e a criatura pede o divórcio. Os dois brigam e no meio da rinha aparece o motivo tosco da indiferença do sujeito.
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Ao mesmo tempo, ele descobre que a chatinha não é a pulga de satã como cismou em anos de casamento e, com isso, muda de postura, de personalidade e perde as bolas. De maldozão vira capacho.
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Esse tipim de desentendimento massacra minha boa vontade.
O cara supõe um troço e já acha que a mulher é o capeta. Por que não rola uma DR pra resolver a situação?
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Outra coisa irritante foi a mocinha passar o livro inteiro jogando na cara do sujeito tudo que ele fez. No início, tava de boa, tinha era que pisar mesmo. Mas todo o maldito livro, em cada merda de página? Num dá pra perdoar e vida que segue ou que morra? Era acesso de birra, era surto sem argumento, falava uma coisa e fazia outra e eu, nesse meio, comecei a torcer contra com afinco.
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Daí, a bosta da mulher engravida, blábláblá e eu abandonei o livro no final.
Não faço a menor ideia do que aconteceu.
Se bato bem?
Segundo meu médico, por enquanto, ainda posso viver em sociedade.
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Se eu quero saber o final?
Cri...cri...cri...cri...
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;)