Rebelde

Rebelde Amy Tintera




Resenhas - Rebel


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Gramatura Alta 12/03/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.


Primeiro de uma duologia, REBOOT tem um papel importante, que é apresentar uma nova distopia, um mundo novo com novos personagens, em um universo literário abarrotado de temas similares. E ele vem com bastante empolgação. Wren e Callum são cativantes, contraditórios e se complementam. Wren é o reboot mais forte, por causa dos 178 minutos que ela ficou morta antes de voltar à vida modificada. Devido à forma como morreu, aos 12 anos e com três balas no peito, e devido ao que precisa fazer a mando da organização que controla os Reboots, ela ocultou todos os seus sentimentos. É uma máquina de luta e de morte. Todos no complexo a respeitam, até os humanos.

Callum é o reboot mais fraco: ficou apenas 20 minutos morto. Devido a isso, suas emoções ainda são fortes, não foram totalmente cobertas pela transformação. Ele é altruísta, corajoso e convicto de suas crenças, como nunca matar, a não ser em legítima defesa. Devido ao pouco tempo que ficou morto e, consequentemente, à sua fraqueza, todos acham que ele não irá sobreviver a mais de duas missões.

Quando Wren vê Callum, sente por ele algo diferente. Algo que abre uma rachadura na sua muralha de proteção para os sentimentos. Ela sempre escolhe o reboot novato mais forte pra treinar, mas, desta vez, não consegue distanciar o pensamento de que se não treinar Callum, ele morrerá rapidamente. Ela não quer isso, mesmo sem compreender o motivo. Assim, ela seleciona Callum.

Embora os reboots se tornem pessoas mais fortes, mais bonitas e detentoras de um fator de cura, são considerados monstros. O ser humano tem o costume de abominar o que é diferente, ou o que se mostra superior em algum aspecto. A corporação que controla os reboots tem à sua disposição jovens extremamente poderosos, extremamente eficientes nas missões e totalmente obedientes. Os soldados perfeitos. A corporação cria uma fórmula química que é injetada nos reboots e os deixa fora de controle e os leva à morte se não tomarem, poucas horas depois, uma vacina que anula os sintomas provocados pela injeção. Nesse estágio entre as doses, eles mais se assemelham a zumbis que atacam para comer carne. É uma forma eficiente de serem mantidos sob controle, mas, claro, totalmente cruel.

A primeira parte do livro é uma apresentação das características dessa nova sociedade, das capacidades sobre-humanas dos reboots e do crescimento do interesse mútuo entre Wren e Callum. E ela é muito boa, empolgante, desperta curiosidade e ansiedade, ainda mais quando acompanhamos o treinamento de Callum e dos seus sucessivos fracassos para se tornar um soldado melhor. Sabemos que o resultado disso é a eliminação do reboot.

A segunda parte não é tão empolgante. Talvez devido à pressa com que ela é desenvolvida. Na primeira parte não há pressa, as coisas vão acontecendo naturalmente e conseguimos vislumbrar para onde o caminho leva. Na segunda parte, temos vários capítulos de uma mesma situação, até que nos dois últimos, tudo se resolve de forma apressada.

Entretanto, em REBELDE, posso dizer que a história se mantém em um contínuo clímax. Eu, sinceramente, li tudo de uma só vez, porque não aguentava de ansiedade para saber o final. Após a fuga do CRAH, Wren, Callum e todos os outros, são acolhidos por um acampamento comandado por Micah, um reboot 163, alto, mas não tanto quanto Wren. O grupo acha que finalmente terá uma chance de paz e liberdade, mas a verdade se mostra bem diferente, quando Wren e Callum descobrem que Micah tem o plano de matar todos os humanos.

Afirmo que, mesmo sendo uma opinião totalmente pessoal, considero Wren e Callum um dos casais mais fofos da literatura. O carinho, amor e cuidado que um tem com o outro, é apaixonante. Os capítulos, como no primeiro livro, são alternados entre o ponto de vista de Wren e Callum, e é delicioso acompanhar o que cada um deles pensa do outro. Tive muito receio do final, porque nesse tipo de história, quase sempre alguma tragédia acontece. Mas apesar de vários sustos, tenha a confiança de que a conclusão da duologia é perfeita, faz juz a tudo o que aconteceu e, principalmente, aos personagens.

REBOOT e REBELDE entraram para a lista de meus livros favoritos do coração. Espero que você leia e também seja conquistado por Wren e Callum.
http://gramaturaalta.com.br/2021/03/12/reboot-rebelde/

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Nayra 18/01/2021

Boa conclusão
Li Reboot há anos, confesso que nem lembrava que tinha uma continuação, até ver ele aparecendo aqui pelo skoob.
Assim como o primeiro, Rebelde é um livro que flui bem, sendo uma leitura rápida.
O desenvolvimento da história é bem legal, e o fim deixa um gostinho de quero mais, apesar de ter conseguido encerrar bem.
Recomendo a leitura dessa duologia ;)
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Marina 26/12/2020

Rebelde
O livro definitivamente deixa um gosto de quero mais.
A reviravolta na historia do reboot é incrível
Livro leve, que te prende e te deixa emocionado com os capítulos
Não conseguia desgrudar
Acompanhar todo desenvolvimento foi incrível
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Josi 16/11/2020

Para mim o livro conseguiu dar continuidade na história de Reboot com bastante instensidade, não deixou a desejar em nada. Tem aventura e romance e é bem completa.
Ficou até um gostinho de quero mais rs
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Lalá 19/09/2020

Fiquei bastante apreensiva de como terminaria a duologia, mas depois de começar a ler vi que ainda tinha muita coisa pra acontecer...
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Bia 24/05/2020


O livro começa exatamente onde o primeiro terminou: Wren (178), Callum (22) e os outros Reboots, resgatados da CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano) em Austin, estão próximos da reserva onde supostamente Reboots vivem sem humanos e em paz, são Reboots que conseguiram se esconder das garras da CRAH e vivem livres.
Mas nem tudo é o que parece, pois assim que chegam lá descobre que o lugar é atacado pela CRAH sempre que possível, o que significa que eles não vivem em paz, pois sempre estão alertas e treinando para combates futuros preparados para futuros ataques da CRAH. Wren e Callum querem paz, querem poder viver sem guerra, sem se preocuparem todos os dias se terá ataques ou se terão que lutar e correr o risco de perderem um ao outro.
Mas o problema com a CRAH pode não ser nada comparado ao que Wren está prestes a descobrir. A reserva não é o que parece, comandada por Micah (163) um homem com propósitos errados. Ao descobrir os planos de Micah, Wren precisa dar um jeito de sair da reserva com Callum e os Reboots que quiserem acompanhá-los, o problema é que Wren é uma 178, um Reboot forte e uma peça preciosa para Micah. Não será fácil escapar assim tão fácil e muito menos avisar aos humanos sobre as tramóias insanas de Micah.


Fiquei bem decepcionada comigo mesmo por ter me esquecido desse livro na minha estante. Eu gostei bastante do primeiro livro, foi uma leitura rápida e gostosa, e não foi diferente com esse segundo livro. Eu li ele em um piscar de olhos, quando me dava conta eu estava cem páginas a frente sem nem perceber, é muito gostoso o livro, é interessante e legal, mas não é grande coisa, não foi uma paixão, mas foi um livro bem legal e eu gostei muito.

Wren parece bem diferente do primeiro livro, ela está mais evidentemente apaixonada do que demonstrou no primeiro livro e parece sentir mais emoções do que já sentiu em seus cinco anos de Reboot. Eu achei que ela narrou bem menos, e Callum acabou ficando com a maior parte das narrações.

Callum está mais corajoso, mais lutador e ainda é aquele garoto que possui a voz da razão, aquele que vê sempre o certo. Ele ainda é um personagem carismático e bem humorado, mas no inicio do livro eu o achei muito bobinho, talvez por preferir ficar longe de tudo que poderia ser considerado extremamente perigoso e se manter nas sombras, acabei achando ele um pouco covardinho demais, tanto é que estranhamente no inicio desse livro eu o via como uma menininha e não um menino kkkkk, felizmente isso foi bem passageiro, porque parece que ele se da conta da realidade e da força dentro de si, e não me refiro força física, tanto é que quando acontece uma parada aí com a Wren ele toma as rédeas e mostra sua força e sua capacidade.

Gostei de conhecer o personagem tão mencionado no primeiro livro: Riley, que foi o treinador da Wren quando ela chegou a cinco anos na CRAH. Ele é bem diferente do que a Wren o descreve e isso a surpreende também, pois ele era duro e sem emoção como qualquer outro Reboot +120, porém vemos que foi tudo fachada, e temos a oportunidade de conhecer o verdadeiro Riley juntamente com Wren. Eu gostei dessa amizade deles, apesar de não ter sido tão bem explorada.

Não são muitos os personagens novos, os que aparecem não marcam muito presença. Esse segundo livro tem um pouquinho mais de romance do que teve no primeiro, porém assim como o primeiro livro esse segundo volume não é focado no romance.

O final foi aberto e meio fechado. Essa é uma duologia em que a autora pode trabalhar muito mais, porém é aquela também que não é necessário trabalhar mais, me refiro a uma continuação... Pode ser que haja spin-offs que se passa em outros lugares, ou anos a frente, ou que traga a história de um outro personagem que aparece nesse livro. Mas uma continuação para a história de Wren, não acho necessária. Eu queria que esse final fosse bem mais detalhado, porque ele acabou um pouco abruptamente, mas não foi tão ruim, só acho que deveria ter tido um pouquinho mais.

Eu gostei bastante do livro, vou sentir muita saudade de Wren e Callum. Foi uma leitura muito gostosa, muita rápida e muito legal.


site: http://biiabrito.blogspot.com/
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Duda 11/04/2019

Melhor sequência de livro
Eletrizante, intenso, engraçado, tudo que pode ter de bom em um livro
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Lauraa Machado 05/09/2018

Um bom final, mas que podia ter sido mais divertido
Agora é o momento em que vocês dizem que eu nunca fico satisfeita. A grande maioria das minhas críticas para o primeiro livro, Reboot, foram melhoradas aqui, e eu ainda acho que o livro merece uma estrela a menos que o outro. O desenvolvimento dos personagens foi mais concreto, o enredo não foi tão corrido, as decisões foram tomadas com tempo suficiente e o final foi mais do que satisfatório. Mas esse segundo livro simplesmente não foi tão divertido.

Essa resenha não vai ser muito grande, porque o que me fez gostar menos dele não é algo que dá para definir muito bem. Na resenha do primeiro, eu disse que ele merecia só três estrelas, mas estava dando uma extra por ter me divertido tanto e gostado mesmo da leitura. Aqui, essa extra faltou. Talvez eu só estivesse cansada da história ou o problema tenha sido mesmo a primeira metade do enredo, que não era tão interessante quanto o do livro anterior. O fato é que provavelmente a culpa é minha, não do livro.

Em questão de história, achei que a duologia ficou bem distribuída entre os dois livros. Esse daqui ainda é um pouco rápido e talvez fácil demais em algumas cenas, mas são bem menos do que o primeiro livro, e eu não fiquei desapontada. Uma das coisas boas é que nunca cheguei a esperar todas as conclusões dos pequenos obstáculos, nem achei que podia deixar de me preocupar, que elas sempre dariam certo. Nesse segundo livro, tem um pouco mais de reviravolta.

E o livro é bom, praticamente no mesmo nível do primeiro. A base da história não é tão complexa mesmo, poderia ter ficado bem mais cheia de detalhes, porque tinha potencial, mas ainda foi uma duologia interessante. Para mim, o ponto alto foram os personagens. O romance também é parte bem importante dos livros, nesse segundo cheguei até a achar que os protagonistas estavam dando as mãos demais em momentos estranhos, mas não me incomodou de verdade. Desde a sinopse do primeiro, dá para ver que é uma distopia um pouco científica, um tanto política e bastante romântica. Reclamar disso do livro seria querer o contrário do que ele tinha se proposto a entregar e entregou.

Ainda recomendo para todo mundo que gosta de distopias nesse estilo! Não vá esperando nada extremamente complexo e inesperado, mas uma distopia bem feitinha e boa de ler!
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Andréia 23/07/2018

Resenha Rebelde - www.starbooks.com.br
Para aqueles que não estão familiarizados com o universo criado pela Amy Tintera recomendo a leitura da resenha de Reboot (http://www.starbooks.com.br/2015/06/resenha-reboot-amy-tintera.html).

Rebelde, sequência e desfecho da duologia Reboot, tem sua estória iniciada a partir do ponto onde Reboot terminou, só que ao contrário do primeiro livro que teve como narradora apenas a Wren 178, nesse novo livro fiquei surpresa ao me deparar com ele sendo narrado também pelo Callum 22, em capítulos alternados, o que propiciou que eu tivesse empatia pelo 22, o entendesse melhor, e eu gostei do que vi, além do que, essa alternância de narrativas de vozes tão distintas deu mais profundidade a estória.

‘‘Ele teve a mesma reação que todo mundo. Seus olhos se arregalaram. Ele ficou paralisado. Até naquele lugar o número de Wren gerava respeito extra. E essa reação sempre me surpreendia. Era como se ela não valesse nada sem aquele número.’’

Wren 178 descobre que talvez, mesmo com a sua alta numeração, que refere-se aos minutos que ela ficou morta antes de se tornar uma reebot, ela tenha sentimentos, que ela pode sentir empatia pelo próximo e remorso e que ela pode ser altruísta e fazer sacrifícios. Wren é uma heroína muito forte e determinada e em algumas situações Tintera conseguiu passar vulnerabilidade a essa personagem badass o que eu achei muito bem aplicado e trouxe um pouco de suavidade a personagem ao fazê-la encarar essa jornada de auto descoberta sentimental.

Callum 22 deixa de ser aquele personagem que fazia piada para tudo e que as vezes chegava a ser um tanto ‘‘sem noção’’ ele amadureceu muito e finalmente se dá conta da situação catastrófica que a sociedade enfrenta, especialmente os de sua espécie e quando ele se vê posicionando-se como líder a ficha caí de que as coisas mudaram e que decisões precisam ser tomadas, por ele. Com Callum os reboots aprendem o significado de liderança e que isso está mais relacionado a ideais, estratégia e determinação do que a força física. Com Callum as crenças dos reboots são postas a prova e muitos redefinirão toda uma forma de pensar que lhes fora implantada pela CRAH (Corporação de Repovoamento e Avanço Humano).

Como o próprio nome dá a entender eles são rebeldes e integram um grupo grande que tem como objetivo realizar uma rebelião contra a CRAH que escraviza os reebots aproveitando tudo o que eles tem a oferecer e depois os exterminam sem dó nem piedade. Esse sistema simplesmente tem que acabar, Wren e Callum enfrentarão muitas situações horrendas para que isso ocorra e farão o possível para também deter Micah, um reboot com ideias extremistas com relação a aniquilação dos humanos e que possui um exército reboot como seguidor. O livro é repleto de ação e o romance fica como plano de fundo, mesmo que tenha um grande peso na estória, Rebelde aborda mais os sentimentos dos protagonistas do que o seu antecessor.

A série Reboot dá uma repaginada na premissa zomb criando um vírus que modifica/infecta o cérebro mas que no caso todos os humanos presumidamente já estão infectados e esse vírus mostra seu efeito após a morte, mas ao contrário dos zombis aos quais estamos acostumados, em Reboot eles tem consciência e não são seres movidos pela urgência de se alimentar – sujeito a exceções plausíveis.

Eu gostei da duologia, a estória criada por Amy Tintera mantem um bom ritmo ao longo da jornada da Wren. A obra mescla o previsível com o inovador de forma bem estruturada. Para quem gosta de distopias e ficção científica com alta dose de ação acho que irão aproveitar a leitura de Reboot e Rebelde, assim como eu.

site: http://www.starbooks.com.br
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AndyinhA 06/07/2017

Trecho de resenha do MON PETT POISON

Reboot foi um livro interessante, mais do que mostrar um futuro deprimente e um esquema bizarro, onde no futuro crianças/adolescentes seriam usados para matar quem estiver contra o Governo/Sociedade, ele mostra que mesmo em algumas situações a gente pode mudar. E não é ruim/errado pensar diferente ou tentar entender um novo argumento.

Seguindo o fio deixado no livro anterior, a sequência – Rebeldes – volta exatamente do ponto onde o livro parou e continua com tanta ação e reviravoltas como tivemos antes e isso foi um dos pontos fortes. É ruim gostar de uma série e na sua sequência ela cair de qualidade e você se sentir desmotivado.

178 ainda precisa aprender a ser alguém diferente, ela desde os 12 anos foi doutrinada pelo Governo/Sociedade para ser sua arma e vamos concordar que ninguém muda da noite para o dia, ver as mudanças da personagem, seus questionamentos, os momentos prós e contras foram interessantes e vi algo real. Não existe uma chave de liga/desliga e de repente tudo está OK. A autora retratou isso com ela e outros personagens, mas nela vemos mais forte, pois a personagem traz mais contradições que os outros.

O ritmo de leitura e a escrita continuaram boas, sem enrolação e de forma rápida e fluida, fazendo com que você sempre queira saber mais e mais e a cada virada de página ou termino de capitulo você fique com novas perguntas e pense em muitas teorias. A mistura de diálogos e capítulos curto sempre me ganha. Não me deixa cansada e fico ansiosa por mais.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/04/poison-books-rebelde-amy-tintera.html
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Nanda 29/06/2016

Quando terminei de ler Reboot não tinha certeza se leria a continuação. Mas ela chegou e minha curiosidade não permitiu que eu deixasse a saga de lado. Infelizmente, nem tudo foram flores durante a leitura.

Depois dos eventos ocorridos no final do primeiro livro, Wren tem agora a missão de guiar os reboots salvos para um "lugar seguro". Pelo menos era isso que o acampamento Rebelde aparentava ser. Liderados por Micah, os rebeldes se mostram ser bem treinados, com um grande arsenal e uma comunidade organizada.

Os personagens introduzidos no livro não me pareceram bem construídos. A começar por Micah, que desde o início fica óbvia a intenção dele no acampamento. Isso me deixou bem chateada, porque ele possuída potencial para ser um personagem excelente e ficou só no mais ou menos.

Aliás, o maior problema da autora é a falta de ousadia. Em várias situações que Wren e os outros poderiam ter agido de forma diferente, isso não ocorreu. Seja por medo da autora de sair do lugar comum, o fato é que isso tornou a leitura, por muitas vezes, arrastada.

Wren evoluiu bastante, se tornou mais humana neste segundo volume, porém senti uma forçada de barra com relação a isso. Neste caso, menos é mais, e a autora inseriu mil características e mudanças de personalidade na protagonista. Meio que tentando levar o leitor a pensar "nossa, ela tá com a mentalidade mais humanizada mesmo". Mas gente, a barra, não é pra forçar.

O que me incomoda muito no livro é justamente o gênero. É distopia? É, mas não funciona como. Faltam muitos elementos para ser uma p*ta de uma distopia. No geral, é mais do mesmo. Existe a premissa inicial de ameaça, existe o personagem "mais fraco" que evolui e vira o "melhor", existe a batalha final. Basicamente tudo o que já encontramos em outros livros.

Além disso, a autora supervalorizou o relacionamento de Wren e Callum. Sinceramente, não acredito que exista química entre os dois. Acredito que o fulgor da batalha, toda a luta juntos e tal, os levou a esse caminho. Assim como Peeta e Katniss. Funcionam muito bem como parceiros de luta, já como par romântico? Nem tanto.

Rebelde não foi uma surpresa literária, manteve a mesma linha do primeiro. Não sei se terá continuação, pois o livro possui uma ponta solta, mas já vi comentários que este seria o volume final. De qualquer forma, se você gosta de gênero, mesmo com todas as críticas realizadas, indico a leitura. Não é o melhor dos melhores, mas é uma boa forma de passar o tempo.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2016/06/resenha-rebelde-amy-tintera.html
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vinicius.fagundes.93 16/06/2016

Assim como no primeiro livro, a história é contada pelo ponto de vista da Wren, mas em Rebeldes, essa narração é dividida com Callum. No começo, eu achei que isso ia ser um problema, pois já li livros com mais de um narrador em que as duas narrações era basicamente iguais (quem adivinhar de qual livro eu estou falando, ganha 1 ponto). Mas ao longo do livro, os pontos de vista dos dois foram se tornando mais distintos, principalmente graças ao senso de humor de Callum.

A escrita de Amy Tintera continua sendo muito boa, principalmente nas cenas de ação, que são um dos pontos mais fortes do livro. A leitura dessas cenas é tão acelerada e cheia de adrenalina, que eu quase quero um filme dessa série, só pra poder ver essas brigas feitas com pessoas de verdade.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/rebeldes-de-amy-tintera
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Daisy @nuvemdeletras 10/06/2016

O que eu gostei e não gostei em Rebelde da Amy Tintera
Desde que fiz a leitura de Reboot, fiquei querendo muito a continuação! Não apenas por a história ter parado em um momento em que eu precisava saber o que vinha depois (tá, pensando bem, talvez tenha sido por isso mesmo haha), mas também porque gostei bastante da história e escrita da Amy Tintera; e havia algumas questões abertas no primeiro livro que necessitavam de uma explicação. Ainda bem que a Galera Record não demorou muito para lançar a continuação.

A primeira parte desse livro foi uma leitura bem interessante. Tinha um ritmo acelerado, a tensão pairava sobre vários momentos da história e eu simplesmente não queria pausar a leitura. A autora conseguiu trazer um ar de desconfiança em relação a alguns personagens durante a leitura, o que foi muito legal de acompanhar. Houve suspense na medida certa e em momentos oportunos, isso acabou aguçando minha curiosidade e me dando mais vontade de prosseguir com a leitura. Sem contar que os personagens que mais apareceram na primeira parte do livro foram muito bem caracterizados - até mesmos os considerados "maus" me interessaram bastante e fizeram a leitura ainda mais positiva! Eu estava praticamente dando nota máxima ao livro, imaginando que entraria para um dos nota máxima. É sério. Então eu passei da metade da história e minha opinião começou a mudar em alguns pontos.

Não sei se foi apenas porque dei uma pausa na leitura por uns bons dias (quebrando assim meu ritmo de leitura) e só continuei um tempo depois. Mas o fato é que após a metade do livro, quando eu achei que o ritmo continuaria bem interessante ou que coisas significativas aconteceriam... Algumas coisinhas começaram a me incomodar.

Primeiro porque uma das coisas que eu já tinha ignorado no primeiro livro (e tinha esperanças de que não fosse feita no segundo, mas foi) eram as resoluções fáceis para problemas difíceis. Sabe quando se carrega todo um suspense para um momento que é pra ser tenso/difícil/complicado demais, mas os personagens acabam fazendo aquilo de uma forma tão simples e boba que até perde a graça? Então... Aconteceu bastante nesse livro, o que me incomodou muito. Eu sentia que essas cenas poderiam ter sido melhor exploradas e aproveitadas, colocando mais (muito, muito mais) ação. Ou então apenas fazendo o natural: deixando que aqueles momentos tensos não fossem resolvidos com tanta facilidade.

Uma das coisas que a autora dá ênfase desde o primeiro livro é o fato dos chamados Reboots não estarem mais sujeitos as emoções humanas. Os que possuem números menores são mais suscetíveis, mas ainda assim, não totalmente como os humanos. Só que essa regra não se aplica em 100% dos casos, como a sinopse do primeiro livro já deixa em aberto. E nos casos onde não se aplica, infelizmente, a autora não traz uma justificativa tão plausível. A minha impressão foi de que a autora achou uma saída fácil para essa questão; algo como “era assim porque tinha que ser”, sabe? Não faz sentido.

Mas a história é muito ruim, então? Não gente. Nada disso. Como eu citei antes, há coisas bem legais que acontecem. Eu gostei da narrativa ser intercalada entre a Wren e o Callum, por exemplo. Ambos tomam rumos diferentes em diversos momentos e assim acabam mostrando coisas que, juntas, agregam muito mais à história do que se tivéssemos seguindo somente a Wren, como no primeiro livro.

Eu, particularmente, não curtia taaanto o Callum no primeiro livro e acompanhar a história por seu ponto de vista, acabou o tornando mais suportável, talvez? Acho que sim hahaha Não sei, não consegui fazer conexão NENHUMA com esse personagem. Talvez seja porque não sou muito fã de personagens totalmente bonzinhos, fofinhos, praticamente sem defeitos. Mas os pontos de vista dele não foram chatos. Ele tem grande importância na história, e se mostra um personagem mais interessante do que no primeiro livro.

Agora que finalizei a leitura, não tive aquela sensação de que a história ficou completinha e de que não há nada mais a ser justificado. Talvez seja implicância minha (talvez seja um pouco), mas eu senti muita falta de ao menos a explicação principal sobre os Reboots que, na minha opinião, deixou um pouco a desejar. Ou bastante hehe Não curto muito fazer resenhas negativas, mas acho que foi (também) aquele velho caso de expectativas altas: acabei esperando muito do segundo livro e no final das contas não foi tudo o que eu esperava.

site: http://nuvemdeletras.com
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Henri B. Neto 08/05/2016

Resenha: Rebelde
Depois de duas LONGAS semanas de cama, finalmente terminei de ler Rebelde - o segundo e último volume da série Reboot, de Amy Tintera. Se eu não estivesse com Chicungunya, com certeza teria terminado o livro em no máximo dois dias - pois, assim como o primeiro, o ritmo que a autora conduz a história é totalmente frenético.

Não vou mentir para vocês, no quesito "distopia", o livro tem seus grandes pecados. Olhando por este lado, Rebelde peca ao tentar trazer um clima mais sério para a sua narrativa, pois o tom simplesmente não casa. Em suma, a ação e a aventura parecem ser mais importante do que a luta contra um governo (ou mesmo a ameaça que este governo representa). Por isso, quando a aurora se fixa mais em suas sequências de "tiro, porrada e bomba", o texto flui muito mais naturalmente.

Por isso, o fato da questão distópica não ser tão bem trabalhada não me incomodou tanto quanto deveria... Pois, desde Reboot, eu já encarava a trama como um sci fi de aventura. E, neste quesito, a duologia cumpre o que sua sinopse promete. E está é uma série perfeita para se ler durante um final de semana.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''
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