Inferno

Inferno Patrícia Melo




Resenhas - Inferno


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Vanessa.Vtknas 14/01/2024

A realidade em forma de arte
A escrita da Patrícia Melo é única. De maneira direta e com um texto envolvente e diferente ela descreve o dia a dia de um menino em uma favela do Rio de Janeiro e sua relação com o tráfico de drogas. Leitura imprescindível.
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Jessica.Laviere 25/08/2023

Surpreendente!!!
A história é muita fluída, apesar de que em alguns momentos senti dificuldade com os narradores.
Reizinho é um menino como muitos outros que moram nas favelas cariocas, com base familiar instável, pai ausente e uma mãe solo que tenta sustentar ele e a irmã mais velha. Alzira apesar de trabalhadora, se mostra bem agressiva com o filho principalmente. José Luis ou Reizinho, cresce admirando Miltão, sua referência de figura masculina e o Traficante responsável pelo tráfico no morro do Berimbau.
Apesar de ser um livro extenso foi uma leitura de 3 dias, confesso que fiquei imersa na história e curiosa de como se daria a conclusão, o livro tem um final aberto mas que achei coerente com a proposta apresentada. Uma das minhas leituras favoritos desse ano, e fica bem claro que a violência é um ciclo sem fim de difícil interrupção.
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valurimm 04/04/2023

Sério, leiammmm! gente q escrita é essa?
O enredo muito ligado, tudo muito impactante, a forma no qual se desenvolve a trama de Reizinho nos coloca numa posição de angústia e nervosismo. Impressionante como as pautas sociais aparecem de maneira natural, é isso, MUITO BOM!!!!
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Mariannah 23/03/2023

Pesado
A história em si é sensacional e muito necessária. A autora traz problemáticas do Brasil contemporâneo focando principalmente na situação do tráfico e das favelas, descrevendo de forma muito envolvente a vida nessas condições.

A pesar de ter gostado muito da história, tenho algumas ressalvas: fiquei um pouco incomodada com a escrita da autora no começo (depois acostumei), achei que travava o texto e não dava fluidez; Outra coisa que me decepcionou foi o final. Depois de tudo que aconteceu, todas as reviravoltas, o livro acaba assim?? Achei o final sem graça.
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Valéria Cristina 18/05/2022

Imprescindível
Patrícia Melo Neschling é uma escritora, roteirista, dramaturga e artista plástica brasileira, aclamada como uma das principais vozes contemporâneas da literatura no Brasil. Seus livros costumam ser associados ao gênero policial, embora a autora rejeite o rótulo, preferindo classificá-los como ficção urbana. Em 2001, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura por este seu trabalho em Inferno.
A história se desenvolve no morro do Berimbau e dos Marrecos, no Rio de Janeiro. Em meio à falta de estrutura, desorganização social, violência doméstica, famílias disfuncionais, ignorância, truculência policial, dependência, guerra entre grupos rivais, drogas e tráfico, cresce o menino José Luís dos Reis, o Reizinho. 11 anos no início da história.
Filho de uma empregada doméstica que o espanca na infância e de um pai alcoólatra que desapareceu, Reizinho vislumbra uma vida melhor e sonha em sair da situação em que se encontra. No tráfico, ele vê essa oportunidade e elege como referência masculina os chefes dos morros. Seu sonho é tornar-se um líder também e o livro narra essa ascensão.
Além do cotidiano do protagonista imerso em tiroteios e mortes, vê-se personagens como Leitor, Carolaine, Marta, Onofre, Fake, Kelly e outros que colorem e dinamizam a narrativa.
A discrepância entre morro e asfalto, a descriminalização das drogas, a corrupção policial e nos presídios, a ausência do Estado nas comunidades, a incapacidade governamental de lidar com o tráfico, o financiamento de serviços públicos com dinheiro do tráfico de entorpecentes, o fanatismo religioso e a exploração da fé são alguns dos temas discutidos no livro.
Uma realidade cruel, narrada de forma contundente e direta. Um livro para não esquecer.
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Elane.Medeiross 13/03/2022

Um livro nacional, excelente, narrativa de tirar o fôlego, e estou impressionado com a pouca divulgação q essa obra teve e tem.
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Rafa 13/02/2022

22 anos desde o lançamento...
... e nada mudou na situação do tráfico/favelas, né?

A única diferença é que hoje muita coisa do livro teria sido resolvida por mensagem whatsapp e vídeo chamada, ao invés de carta e interurbano - mas os problemas que levaram os personagens a tomarem as atitudes que tomaram seguem os mesmos.

Inclusive, acho que foi isso que mais gostei: todos os personagens são multidimensionais, cada escolha é acertada em cima de uma situação plausível. É claro que os personagens são, em muitas situações, vítimas do próprio meio, mas suas escolhas têm também total relevância.

É até difícil acreditar que é ficção rs

Meu coração vai tá pra sempre com as donas Alziras por aí: fazendo o tudo o que tava ao seu alcance pra ainda acabarem exploradas no trabalho, exploradas pela família, enquanto assistem tudo de camarote.

Impecável!
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Julhaodobem 11/02/2021

Resenhando - Inferno
Assistimos reportagens nos jornais sensacionalistas do Brasil sobre o dia a dia de uma favela todos os dias, com manchetes marcantes como , " o rei do tráfico declara guerra" ou "morre todos os dias cidadões de bem" e nós, meros privilegiados que vemos estas notícias a cada manhã criamos uma imagem de animais selvagens, uma favela no vocabulário popular se transforma como um significado para zoológico e os policiais se vêem como os homens brancos explorando uma selva nunca vista pelo homem europeu.


Mas na realidade, como sempre, estamos errados. Inferno, um livro de Patrícia Melo mostrou-me um outro lado do crime que acontece nas favelas do Rio de janeiro em torno de uma cruzada com o protagonista, começando com a sua infância vislumbrei a vida de um garoto que foi desprovido de qualquer privilégio que políticos exclamão para os quatros cantos que é um direito para todos, educação, saúde e moradia digna. Sem nenhum destes direitos esta criança não tem escolha a não ser entrar e absorver o mundo que está a sua volta, algo que aos olhos de 11 anos é algo aventuresco e mais satisfatório pois é a forma que consegue enchergar o seu mundo real.


Chegou-se em um momento da minha leitura que acontecia certos obstáculos e decisões dos personagens que fazia-me pensar comigo mesmo " são crianças de 15 anos que estão fazendo isso! ", ficava chocado mas logo compreendia este comportamento pois infelizmente é a realidade para um grupo de crianças. Perdem totalmente a sua própria infância ao nascerem, são obrigados a transformar sua mente em adultos com apenas alguns anos de vida, sem ter nenhuma experiência social digna para sobreviverem. Outro aspecto que achei importante no livro é a imagem de uma população pobre que não está ligada ao crime mas que mesmo assim entra em um outro mundo dentro da favela de falsidades e alienações, personagens que estão mais preocupados com o que vai acontecer no próximo capítulo da novela das nove que mostra o esteriótipo do homem branco ideal. Também há o excesso da religião que é transformado não somente nas favelas mas em todo o Brasil, como uma massa de manobra por um suposto Messias para seus próprios propósitos, forçando as pessoas a acreditarem em suas palavras sem pararem para refletir sobre o que é certo e o errado pois eles não tem como pensar porque não possuem este feito.


Portanto não julgo estas pessoas por pensarem desta maneira e não tenho pena, porque são apenas peões fácies de se controlar, não possuem os direitos que toda a população merece. A alienação se espalha por todos os lados na narrativa, o que é muito bem construído na obra, nos puxando aos poucos em um mundo que não conhecemos em seu formato cru e sem cortes, sendo ousada em colocar aspectos que ninguém tem coragem de citar ou julgar porque estão mais ocupados assistindo a novela do próximo. Inferno me proporcionou uma leitura que no início foi difícil, não pela história mas pela gramática. No começo confesso que me enjoei com o excesso de vírgulas e pontos finais com palavras sem sentido, mas com o tempo enquanto me esforçava para ler, não sei se foi por causa do meu cérebro se acostumar ou gostar da história, acabei me acostumando com as falas e o modo de escrita, pois percebi que fazia parte dos personagens este modo, este mundo e a forma com que se comunicavam. Quando entendi o livro este alimentou a minha espectativa do que iria acontecer ao virar a página. Esta foi a minha primeira leitura de Patrícia Melo, concerteza irei ler mais alguns de seus livros realistas e imersivos como foi este, realmente uma escritora fantástica que contribui e continua a contribuir com a literatura contemporânea brasileira.
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Marinafreire 11/01/2021

Saí ofegante da leitura!!!! Com certeza a melhor de 2020
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Karol Rodrigues 22/12/2020

Incrível
"Você vê na TV imagens do Irã, Israel, bombas explodindo, crianças correndo pelas ruas, chorando desesperadas, garotos de dez anos armados até os dentes. Aqui é a mesma coisa. Temos nosso próprio Iraque."
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Luciana 10/12/2020

Não gostei muito da narrativa misturada com diálogo. A história apesar de batida não é ruim.
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Sabrina 16/07/2020

Inferno infernal
Demorei uns dois capítulos para me habituar a escrita da autora. Depois foi soltar o pé do freio e descer ladeira abaixo, pois ela é envolvente.
Estão presentes sutilezas e ironias na história que, muitas vezes, passam despercebidas.
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cams 29/05/2020

Ótimo
foi uma leitura para a aula de sociologia do meu curso e simplesmente gostei demais. amei a escrita da patricia e é muito doido ver uma realidade brasileira tão distante de mim, em questão física (+1000km...) e em questão de classe social. bom para abrir os olhos para o que acontece em nosso país em questão do tráfico
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