Fim

Fim Fernanda Torres




Resenhas - Fim


515 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Bookster Pedro Pacifico 17/02/2024

Fim, de Fernanda Torres
Um grupo de 5 amigos cariocas que se conhecem na juventude e levam uma vida repleta de festas, relacionamentos e intrigas. Uma fase intensa, mas que não os prepara para os próximos capítulos de suas vidas, marcados pelas perdas, solidão e conflitos. Os amigos são muito diferentes um do outro e o seus destinos também os levarão para fins únicos.

Gostei muito da escrita da autora e de como ela usa um humor ácido para descrever os problemas e as falhas de uma geração. Há pouco filtro e muito excesso nas páginas: arrependimentos, traições, tristezas, safadezas e até alguns momentos felizes. E esse excesso não para nos sentimentos, já que muitos dos personagens - com narração em primeira pessoa - nos despertam uma forte sensação de desprezo. É um período marcado pelo egoísmo de um homem machista, que só pensa nos seus próprios interesses e trata as mulheres como um objeto descartável. São personagens estereotipados e com uma verdadeira aversão ao politicamente correto.

O enfoque da obra está mais no interior de cada um dos personagens, e das particularidades da história de cada um, do que na relação entre os cinco. Mas gostei desse mergulho psicológico que a autora faz. A obra também nos faz refletir sobre os diferentes caminhos que a vida de pessoas tão próximas de nós podem levar. Será que aquele amigo que sempre se deu bem e teve tudo o que quis, vai ter um futuro de felicidades? Ou um fim solitário e decadente o aguarda? É a vida crua e real (apesar do traço estereotipado dos personagens).

O cenário em que se ambiente a narrativa também é interessante e acaba desempenhando um papel no livro. Rio de Janeiro da década de 60 e seu avanço pelos passar dos anos.

É uma leitura muito fluida e divertida (ou, na verdade, um tragicômico). Recomendo!

PS: E para quem gostou do livro, indico a adaptação para as telas, que você encontra no @globoplay.

Nota 8,5/10

Para mais resenhas, acesse o @book.ster no Instagram.

site: https://www.instagram.com/p/C3V-alfRRNT/
_Ane_ 17/02/2024minha estante
Li esse livro em 2015. Logo que ela lançou. Amei ele! Mas preciso reler para lembrar da história. Hehe


erbook 21/04/2024minha estante
Estou relendo essa obra, após assistir a ótima minissérie da Globo Play.




Daniel 25/11/2013

Uma estreia promissora

Eu já tinha lido alguma coisa da Fernanda Torres na coluna no Folha. Por isso não foi surpresa para mim sua escrita ágil e irônica.

Os capítulos deste livro são narrados em primeira pessoa pelos cinco amigos no dia do falecimento de cada um. Em seguida a narração passa para outros personagens relacionados com aquele que acabou de falecer.

Os personagens são bem caracterizados, e felizmente não estereotipados. Acho que os melhores, ou os mais interessantes, são os dois primeiros narradores: o trágico Álvaro, com suas humilhações cotidianas impostas pela velhice, e o sacana Sílvio, perdido numa viagem entre entorpecentes e sexo sem limites no seu último carnaval. Achei que o livro perde um pouco o pique depois desses dois, os outros três amigos parecem coadjuvantes comparados aos primeiros.

Pela sinopse, achei que seria um livro que falasse mais sobre a amizade, sobre a complexidade das relações entre amigos. Mas o drama maior está mesmo no individual de cada um, no que o tempo faz não apenas com as relações das pessoas, mas delas com o mundo, com a própria saúde, etc. Eu esperava mais cenas dos cinco amigos juntos, acabei ficando meio sem entender o que afinal unia esses caras assim tão diferentes. Me impressionou como a autora conseguiu captar bem algumas nuances do universo masculino, e também as mazelas da velhice... A gente se esquece que quem escreveu o livro não é nem homem nem velho.

O fim do Fim, apesar de toda sua ironia e partes engraçadíssimas, é melancólico, tem aquele clima meio triste de final de festa... como o fim da vida costuma ser.

Zingara 29/11/2013minha estante
Estou louca pra comprar e ler, pena q agora q é lançamento fica mais caro! O jeito é esperar encontrar 1 nos sebos!


edu basílio 01/12/2013minha estante
se minha curiosidade já estava aguçada, sua resenha agora me estimulou a incluí-lo de vez na minha lista para 2014 ^_^


José A. Lima 09/12/2013minha estante
Fiquei curioso! O problema é que tenho vários livros para ler...Obrigado pela resenha!


Gabriel Paixão 03/01/2014minha estante
é incrivel esse livro.


Nanci 11/07/2014minha estante
Daniel:

Vou reconsiderar e ler FIM, que vem dividindo opiniões. Fiquei curiosa, com esperança de gostar.

Obrigada pela resenha.


Daniel 11/07/2014minha estante
Nanci, acho que alguns leitores estão com preconceito pela Fernanda Torres ser famosa, atriz, filha da Fernanda Montenegro, etc. Como se além de tudo isso ela não pudesse escrever bem. E o pior é que escreve, rs.


Viviane 31/10/2015minha estante
Concordo....O livro tá longe de ser uma apologia à amizade ou filosofia sobre a morte.Fala de pessoas com histórias reais e cotidianas (consegui identificar 3 amigos),seus encontros e desencontros,trazidos á tona em seus últimos momentos de vida,de maneira normal,sem dramas,nem comédias.....muito bom.Adorei!


Poly 19/04/2021minha estante
Que bom ler essa resenha! Tô com o livro na estante há algum tempo pra ser lido. Sua resenha ajudou muito e ele será o próximo da lista hahaha


tagarelice 18/08/2023minha estante
Concordo que o capítulo do ribeiro e do neto não foram dos mais interessantes mas o do Ciro foi fenomenal, pra mim ele é o verdadeiro protagonista. Realmente a gente esquece que quem escreveu o livro não é homem, muito menos passa pela velhice. Fernanda Torres foi brilhante!




Jorlaíne 29/11/2023

O livro retrata a relação de homens frustrados em suas relações amorosas.
Os narradores mudam em cada capítulo do livro, mas são todos canalhas.
A leitura incomoda muito e causa repulsa pela forma em que eles lidam com os outros seres humanos.
comentários(0)comente



Will Monteath (autor) @willmonteath 22/05/2020

Livro bom, do começo ao FIM (desculpem o trocadilho)
Li FIM num voo para o Chile. Não consegui parar... o voo passou num piscar de olhos. Entre uma turbulência e outra, poderia ver os personagens ali, na minha frente, dividindo aquela comida horrível de avião, que ou tá muito quente ou fria pra dedeu. Personagens estes típicos de Copacabana (bairro que cresci) no Rio de Janeiro. Velhos, tristes, drogados, lascivos, bêbados, com lampejos de felicidades, discutindo a vida e a morte entre um copo de whisky no meio de uma suruba no carnaval de Copacabana. Cheguei a me questionar se não estava lendo algum livro do Buko... mas não, era da Fernanda Torres mesmo, que está de parabéns.

As personas do livro poderiam ser amigos dos meus pais, ou caras que cruzei pelo bairro que circulei toda minha adolescência. Senti um misto de nostalgia com uma inquietude aguda. Senti um gosto amargo de vida. Histórias que começavam, se interligavam e terminavam sempre no único fim possível... ela mesmo: aquela à qual evitamos falar, da dona morte.

Mas antes dela muita coisa aconteceu. Boas histórias, boas reflexões e algumas gargalhadas. Muitos remédios também foram engolidos. Definitivamente, não é um livro coquetel de frutas gostosinho que vai agradar a todos os paladares, mas o meu foi afagado e, antes que eu percebesse... o avião havia ultrapassado a Cordilheira dos Andes e pousado no Arturo Meritez em Santiago. Fim.

site: willmonteath.com.br / @willmonteath
comentários(0)comente



Hermes 17/07/2014

Livro cheio de defeitos
Por que achei o livro ruim.

1 - Falta uma história - Bem, na verdade, isso não é propriamente um defeito. É mais uma questão de gosto pessoal: prefiro livros com boas histórias. Com efeito, não posso negar que há muitos livros sem histórias que são bons, mas esses apresentam reflexões profundas, inteligentes e instigantes. Já "Fim", além de não ter uma trama clara (são relatos de alguns acontecimentos na vida dos personagens), não traz nenhuma reflexão profunda. Os pensamentos são bem comuns.

2 - Personagens caricatos - Fernanda Torres cria cinco caricaturas e passa o livro todo retocando-as. Álvaro é o chato, brocha, que não se dá bem com as mulheres. Sílvio é o porra-louca, tarado, inconsequente. Ciro é o homem perfeito, bonitão, bom em tudo, que desperta o interesse de todas as mulheres; nenhuma resiste a ele. Ribeiro é o zé mané, esportista, que se interessa por menininhas e toma viagra para se manter ativo sexualmente. Neto é o bom moço, sujeito comum, conservador. Pois, a todo momento, em todos os relatos - tanto dos amigos como das pessoas a eles relacionadas - as características marcantes dos cinco são ressaltadas. Ficou maçante. Não consegui visualizar mentalmente nenhum personagem.

3 - Ela abusa de clichês - O tema em si já é um. Retratar os velhinhos de Copacabana que, na juventude dos anos 60 e 70, eram os transviados, os paladinos da contracultura, é uma assunto que já foi explorado demais. Além desses, há muitos outros. Engraçado que há um trecho em que uma personagem critica mentalmente o porteiro do prédio porque ele usa, num velório, um monte de clichês a fim de se referir à morte. Mas criticar os clichês usados em enterros por si só já é um clichê. Outros me lembraram cenas de novela. Um exemplo: o casal que se conhece numa roda de violão e ali começa um romance. Esse, por sinal, tem cara de roteiro da novelinha Malhação. Sobre o encontro do tal casal, selecionei esses trechos: "A Ruth atacou a voz de mulher, o Ciro a do homem, e os dois terminaram juntos, aplaudidos de pé, para sempre apaixonados" (pág. 104); "Senhor absoluto da cena, Ciro raptou a rainha com perícia de Eros. Muito casais se formaram naquela noite, atiçados pelo testemunho do encontro." (pág. 114). É muita pieguice! Se ela não tirou isso de malhação; na melhor hipótese, foi das sebosas novelas do Manoel Carlos. Não dá! Um bom livro não tem tantos lugares-comuns.

4 - Fórmula desgastada da narrativa - A crítica elogia a narrativa de Fernanda Torres como se fosse algo inovador. Não precisa conhecer muito a literatura brasileira contemporânea para perceber que a fórmula que ela usa já está bastante desgastada. Linguagem coloquial, palavrões, frases curtas e secas, sarcasmo, ironia, humor cáustico, instâncias de fluxo de consciência; tudo isso já foi usado, até com um pouquinho mais de competência, por autoras como Luisa Geisler, Állex Leila e Márcia Denser, só para citar três nomes. Não gosto desse estilo.

5 - Número interminável de listas - Não consegui contar todas as enumerações existentes em "Fim." Só para se ter uma ideia, nas páginas 198 e 199, em cinco parágrafos, contei oito listas. É demais! É um recurso pobre e irritante; trava a leitura. Listas são inevitáveis em alguns momentos, principalmente quando se descreve pessoa ou local; só que ela usou em excesso. Vejam: "Deus se transmutando no próprio planeta, nas correntes de ar, nas nuvens densas, no sol inclemente, na lua, nos temporais" (pág. 198). "Dormiu ao relento, teve medo de bicho, de gente, foi assaltado..." (pág. 198). "...sentiu febre, frio, fome e sede." (pág. 198). "...Oiapoque, Boca do Acre, Lábrea, Manicoré, Aripuanã, Parecis, Jaciara". (pág. 199). "Acostumou-se com o mormaço, os insetos graúdos e as cobras, com os barulhos da noite e as brincadeiras truculentas dos nativos" (pág. 199). "...crimes contra a natureza, serras elétricas, tratores, correntes e venenos de praga" (pág. 199). Já está bom, né? Ao longo do livro, encontramos outras muitas enumerações. Não me espantaria se alguém me dissesse que contou mais de cem.

6 - Excesso de chavões - Sei que essa palavra tem o mesmo significado de clichê, mas usei "chavão" separadamente para fins didáticos. Destaquei esse termo só para me referir àquelas expressões repetidas demais pelo uso popular, que, por isso mesmo, devem ser evitadas num texto formal, mais ainda no livro, ainda que o estilo seja coloquial. Seu uso empobrece o texto. Considerando somente os usados em terceira pessoa, contei dezenas de chavões. Selecionei os três piores: "Encontrara a sua razão de ser" (pág. 116); "...ameaçou vir à tona e transbordar" (pág. 121); e "...dera o tiro de misericórdia..." pág. 197). Não dá!

7 - Muitos conflitos tinham a mesma essência - Na hora da própria morte ou do outro, os velhinhos começavam a questionar seus amores. Para Irene: sinto ou não sinto falta de Álvaro? Para Ribeiro: amo ou não amo Suzana? e Amo ou não amo Ruth? Para Neto: amo ou não amo Célia? Para Ciro: amo ou não amo Ruth? Quem fugiu disso foram Álvaro e Sílvio, que tiveram reflexões mais interessantes na hora da morte.

8 - A autora cita demais nomes consagrados, suas obras ou seus pensamentos - Ela citou em demasia filósofos, escritores, cantores, músicos, compositores. Nietzsche, Platão, Aristófanes, Dante, Flaubert, Machado de Assis, Vinícius, Jobim, Bob Dylan, Noel Rosa, Nara, Bethânia, Elis Regina. A autora me passou a ideia de que ela se valeu desse recurso só para exibir erudição. Achei pedante.

9 - Humor fraco - Nem ao menos nesse quesito o livro escapou. Poderíamos esperar que a escritora mostrasse tiradas engraçadas e inteligentes, mas não foi o caso. Não achei graça das piadas. O tal sarcasmo não era tão inteligente e engraçado. Na verdade, não é diferente do que tanto vemos por aí. Não consegui dar uma risadinha sequer.

10 - Vício em sinônimos - Ela usou demais o recurso de repetir sinônimos (ou palavras de sentido aproximado) em sequência para enfatizar uma ideia. Exemplo: "Ele é um zero, um nulo, um nada". (pag. 33).

11 - Falta originalidade - Fernanda Torres não apresenta nenhuma novidade. Não traz nenhuma ideia nova, nem na forma, nem no conteúdo. A grande quantidade de lugares-comuns diz isso por si só.

Enfim, na minha opinião, é um livro cheio de problemas. Se salvam: as partes que retratam a vida e os dilemas do Padre Graça (apesar de alguns lugares-comuns); o diálogo entre Ciro e a enfermeira Maria Clara (o que se encontra nas páginas 188 e 189); e alguns momentos do relato em primeira pessoa do personagem Álvaro. O resto, a meu ver, não funcionou. A ideia de cada personagem contar sua versão dos fatos e a inserção de relatos sobre a vida das pessoas próximas a eles resultaram num livro repetitivo e maçante.

É tentador, mas não...não vou fazer nenhum trocadilho com o nome do livro. Acabo aqui a resenha.

Dou mais exemplos e detalho melhor minha opinião no blog (link abaixo)

site: http://garrafadacultural.blogspot.com.br/2014/03/fim-fernanda-torres.html
Ronnie K. 08/12/2014minha estante
Hehehe. Desisti de comprar (ou ler) após ler sua resenha...


Hermes 10/02/2015minha estante
Pois você faz muito bem, amigo. Reserve seu tempo para ler escritores de verdade.


@andressamreis 30/01/2016minha estante
Nossa, e eu tinha gostado, mas depois desta sua resenha já estou analisando de outra forma o livro.
Considerei o livro interessante em razão da melancolia que permeia a narrativa, mesmo considerando seus onze argumentos acredito que é possível uma leitura reflexiva. Acredito que o valor do livro esteja nos monólogos dos cinco protagonistas, dá para perder uma tarde em sua leitura.


Allan 27/07/2016minha estante
Nossa, obrigado pela resenha, Hermes! Realmente, tirei da minha lista de compras... hahahahahaa...


Rakelzinhaa 20/11/2023minha estante
Realmente sua resenha foi inspiradora... #sqn
Me pareceu algo pessoal com a autora, vc não aceita o fato de ser uma leitura leve pra passar o tempo... algo para distrair....
Sua vida deve ser muito perfeita, pra tecer tantas críticas...
Quem é vc mesmo na fila do pão?
Aproveite melhor sua vida, vc demonstra na resenha que está igualmente interligado com algum personagem da autora, e não pense que é o ¨Ciro", vc está mais para um dos personagens terciários.... senti um pouco de amargor em suas palavras, como se sua vida estivesse interligado ao enredo....
Vc devia estar muito frustrado e triste na época da leitura do livro, e fez uma resenha patética a respeito disso....
Se eu fosse vc, assistiria agora a Minissérie pra perceber a profundidade da obra.
boa sorte




Mariana 06/10/2021

Eu achei incrível, gostei muito da escrita da Fernanda Torres.
O livro conta a história do fim da vida de cinco amigos e é divertido mesmo falando de morte. Os personagens são quase todos detestáveis, mas isso não torna o livro ruim de forma alguma.
comentários(0)comente



Lenise 22/01/2014

Nu e cru como é a vida.
Cinco amigos e a cidade do Rio de Janeiro.
A autora acompanha cada um dos cinco em suas lembranças no dia de sua morte e o tom do texto assume a personalidade do personagem.
De um personagem passa para o outro conforme suas reminiscências vão se entrelaçando. Suas mulheres, filhos, vícios, erros, são apresentados com uma visão interna e egoista.
O estilo de Fernanda Torres é ótimo! Rápido, seco, mordaz, cruel! A leitura prende apesar das histórias contadas serem histórias que vemos acontecer na vida real ao nosso redor todo o tempo.
Me lembrou Nelson Rodrigues pela crueza. Mas... achei-a melhor que NR.
Surpreendeu-me a visão "machista" do livro! A falta de qualquer tipo de lição! Os maus não são castigados, os bons sofrem. A vida é passada em uma busca hedonista pelo prazer a qualquer custo. Os fatos são apresentados ao leitor sem qualquer compaixão pelos personagens.
Nu e cru.. como é a vida!



Guarilha 27/01/2014minha estante
Gosto das pessoas que leem; gosto muito mais das que interpretam corretamente o que leem. Ótima resenha.


Nathan 16/01/2015minha estante
adorei a sua crítica, estou lendo e adorando, principalmente pelo fato da autora não se importar com as más críticas que poderiam gerar em torno do pensamento machista que ela desenvolveu nos personagens.




nkog.neato 01/11/2022

Meu...
As 5 vidas mais medíocres que eu já vi, e todo mundo conhece 5 pessoas que se encaixam nesses 5 padrões. São 5 homens defeituosos (e nojentos) que erraram muito e tem um pedacinho da vida narrado aí, apesar disso, o livro é muito bom! Gostei bastante, não tenho memórias muito marcantes, mas acho que foi uma leitura necessária.
comentários(0)comente



stmalias 24/08/2023

Que grandíssima bosta
Meu Deus que livro ruim.
Você olha a sinopse e pensa 'mds esse livro deve ser foda', não é.
5 amigos, um brocha chato p cacete que é gay e homofóbico, um irrelevante invejoso mal amado, um pedófilo carismático, um cínico que de irresistível não tem nada e um que não é nada além de comum. Um bando de chatos, história sem história, sem vida, sem graça, sem nada.
A atriz parecia que estava desesperada para mostrar que sabia escrever, credo.
Só não é o pior livro que eu li porque eu já li 'Garota do calendário; Fevereiro' mas com certeza está em 2º lugar, de longe!
comentários(0)comente



Lucas1429 31/10/2023

Aprazamento desvairado
Do lado oposto feminil, Fernanda Torres consagra seus anti-heróis como são, homens, humanos: poéticos e condenados.

Sobreviventes da toada masculina do Brasil de outrora, da revolução de costumes da década de 60, Álvaro, Silvio, Ribeiro, Neto e Ciro se fundem ao topônimo carioca de suas origens, o desbunde de suas vidas passadas se desalinha na amizade irresistível e tragicômica. São cidadãos comuns, civis sem tirar nem por; do viagra ao amor singelo, da praia ao bacanal compartilhado. Assim dizem os seus respectivos solilóquios particulares, das rememorações de juvenilidades até as suas derradeiras partidas.

Mais que seus fins acusados desde o título, é Fernanda, estreante à época na literatura, mas veterana no destino dos seus personagens, refratária à vida soturna. Nas páginas, o fúnebre é um paralelo, o que ela conta mesmo é o instante - deles e dos coadjuvantes, seus casos e acasos, casamentos e sinas.

Para os cinco amigos, expatriados da moral, finitude implica por genética, é inerente.
Só que aqui é um pedaço da graça da alma enquanto sinal vital. Dez anos de seu lançamento, terceira releitura, e sempre melhor.
comentários(0)comente



Tatið 05/02/2024

Super recomendo para quem quer uma leitura rápida, leve, mas nem por isso, desnecessária. O livro nos leva a refletir sim, mas sem perder o balanço. O livro fala de morte, mas traz muita vida em seus parágrafos.
comentários(0)comente



Diego Piu 24/12/2023

O mérito de uma escrita fluida eu não posso tirar da Fernanda Torres, de quem sou fã enquanto atriz, mas essa história não me conquistou... Personagens esteriotipados demais, em especial os secundários. Algum alívio cômico aqui e outro acolá (o que é até esperado), porém eu não consegui desenvolver qualquer simpatia pelos 5 amigos da trama...
comentários(0)comente



carlosmanoelt 16/04/2024

?A vida, afinal, é um longo ensaio para o seu fim.?
?Fim" é um romance contemporâneo escrito pela renomada atriz brasileira Fernanda Torres. A obra retrata de forma realista e humorística a vida de cinco amigos que compartilham experiências ao longo de décadas, desde a juventude nos anos 60 até a velhice nos anos 2000. A narrativa envolvente, os diálogos afiados e a habilidade da autora em capturar a essência da cultura brasileira e da passagem do tempo são pontos fortes da obra. No geral, ?Fim" é uma contribuição significativa para a literatura contemporânea brasileira, refletindo as nuances da vida e das relações humanas com sensibilidade e perspicácia.
comentários(0)comente



Ladyce 27/01/2014

Um produto da mídia
Raramente dou uma estrela. Se não gosto, prefiro não fazer publicidade, mesmo que negativa. Mas a grande publicidade que este livro está recebendo em toda mídia me leva a lançar um aviso de alerta: DETESTEI. E já passei adiante, para o sebo mais próximo da minha casa.

Se não fosse da Fernanda Torres, se fosse de qualquer um desconhecido brasileiro, esse livro não teria sido publicado. Cheio de ideias antigas, mal elaboradas, ecoando jargões dos anos70 e lugares comuns dos anos 80, tudo isso com uma prosa descuidada, muito palavrão gratuito, tudo em nome de uma leveza e de uma contemporaneidade inexistentes. Não me acrescentou nada de novo, nada que justifique a cobertura que está tendo... Essa cobertura não é por causa do texto. É por causa de quem o escreve.
Nanci 29/01/2014minha estante
Ladyce:

Alerta aceito! Já desconfiava desse livro e suspeitei de que era realmente fraco, quando vi a entrevista da autora no programa Globo News Literatura...

Lamento esse corporativismo, essa promoção de textos ruins escritos por "celebridades".

Beijo, da Nanci.


Ladyce 31/01/2014minha estante
Nancy, esse corporativismo está fora de controle...


Renato Gonpeau 19/12/2014minha estante
Chato demais! Só li pq eu comprei ...


Vicky 03/05/2023minha estante
Disse tudo, também detestei




otxjunior 17/04/2020

Fim, Fernanda Torres
Foi como jogar aqueles desafios de lógica da revistinha coquetel, em que eu precisaria descobrir para cada amigo, seu nome, profissão, esposa e causa da morte.
comentários(0)comente



515 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR