O jogo da amarelinha

O jogo da amarelinha Julio Cortázar





Resenhas - O Jogo da Amarelinha


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Mariana 14/03/2024

Primeira leitura pelo caminho convencional: do 1 ao 56. a segunda, de capítulos prescindíveis, vai ter que esperar. não achei fácil de digerir a filosofia e o pedantismo de alguns personagens nem na ordem linear, que dirá pulando amarelinha ? embora eu esteja curiosa
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mayagraciele 24/04/2024

Ainda atordoada...
Uau. Foi a única expressão que me veio ao terminar O Jogo da Amarelinha. Eu tenho esse livro já há alguns anos, tentei começar a lê-lo duas vezes, e nas duas vezes eu o deixei após apenas alguns capítulos, eu sempre pensava que não estava preparada para ler algo tão complexo, mas verdade seja dita, eu acho que ninguém nunca estará totalmente preparado para ler O Jogo da Amarelinha, porque é algo tão fora do comum, tão diferente que nada te prepara para essa experiência.
Terminada a leitura me pus a refletir: o que eu achei do livro? Gostei? Não gostei? O compreendi o suficiente para responder a essa pergunta? E aí eu parei pra pensar sobre qual era o objetivo do Julio Cortázar quando escreveu esse livro, ele queria que o leitor interagisse com o livro, sentisse raiva, ódio, que questionasse e não fosse somente um leitor passivo, e ele consegue isso, fazendo com que você viaje pelo livro, pulando de capítulo em capítulo, questionando o que está escrito naquelas páginas, questionando os personagens e até mesmo o autor.
O Horácio nosso personagem principal ao qual acompanhamos desde as ruas de Paris até um manicômio na Argentina, não é um personagem fácil, as chances de você gostar dele, principalmente na primeira metade em Paris são baixíssimas, ele é um cara metido a intelectual, que anda com uma galera também metida a intelectual e que trata super mal a mulher com que ele está tendo um caso, apenas por não achá-la inteligente o suficiente, mas dentre todas as pessoas ao seu redor ela que é considerada a menos intelectual é a mais sensível e a que consegue muitas vezes dizer as coisas que ele precisa ouvir.
Quando chega a segunda metade, quando ele retorna para a Argentina, você já tão acostumado com o jeito dele que as atitudes dele já não causam tanta estranheza, você ainda as questiona, mas, fala é algo que o Horácio faria.
Saio do livro atordoada, admirada, questionando muitas coisas, mas, eu sei que essa leitura me proporcionou uma experiência única.
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Gahcardozo 06/07/2016

Hipertexto, construção em conjunto e antiromance: o jogo de criança que alterou o curso de um gênero que pedia por reinvenção.
Respirei fundo, durante muito tempo, antes de encarar essa leitura.
Será que é possível lê-la sem ter nas costas o peso de um clássico que influenciou o gênero do romance, e representa até hoje muito bem a literatura latino americana?
Comecei pelas beiradas. Meu primeiro contato com Cortázar havia sido em seus contos, mais especificamente, na reunião incrível deles em "O Bestiário". Seu realismo fantástico já me mostrara que a originalidade andava junto de um surrealismo sutil, como vemos em "Casa tomada", que além de tudo traz traços dignos de Allan Poe.
No entanto, "O jogo da Amarelinha" consegue ir além. Enquanto história, deliciei-me com momentos que foram do humor a conversas existenciais sobre tudo, e sobre nada: Horário, Maga e o Clube da Serpente, convidam o leitor para construírem a história em conjunto, visto que o livro oferece duas formas de ser lido - uma indicada pelo autor, e outra sequencial.
Em suma, o que me chamou atenção foi execução da hipertextualidade na obra. Não sou dotado de muitos conhecimentos no campo da literatura, no entanto, basta que nos aventuremos em saltos pelo jogo proposto por Júlio para que viajemos pelo destino dos personagens, até colagens, citações e capítulos ironicamente chamados de "prescindíveis".
Ora, nada aqui é prescindível, diria eu. Enquanto romance, consideraria uma obra completa, mas enquanto metáfora da modernidade e suas redes de conexões, auto-reflexões e novos caminhos a serem seguidos, definiria que, para todo aquele que procura grandes clássicos na europa, a América Latina não deve ser esquecida, pois traz autores e obras, como esta, que, sem dúvida, entraram para a história.
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Thiago Barbosa Santos 23/07/2017

Revolucionário na forma
Julio Cortázar era um escritor com visão à frente do tempo dele. Construiu um livro totalmente inovador na estrutura e deixou boquiaberta a crítica. O Jogo da Amarelinha pode ser lido de duas maneiras diferentes. Uma da forma tradicional, do primeiro ao último capítulo. A outra de maneira não linear. O autor sugere o capítulo 73 como ponto de partida, e, ao final de cada capítulo, indica o próximo, sempre fora da ordem convencional. Os capítulos são embaralhados e a leitura leva o leitor por outros caminhos que ele jamais teria no método dito normal.

O Jogo da Amarelinha é dividido em três partes. O protagonista é o argentino Horácio Oliveira. Na primeira parte, intitulada "Do lado de lá", Horácio convive em Paris com um grupo de expatriados dos mais diversos cantos do mundo. Eles passam os dias bebendo, ouvindo jazz e jogando conversa fora. Os assuntos são música, artes, literatura, filosofia e afins. Mas o enredo nesta parte do livro gira em torno principalmente da relação conturbada entre Horácio e a Maga, uma uruguaia com ar ingênuo, que vivia alheia às conversas do grupo e era até menosprezada pelo namorado.

Na segunda parte, "Do lado de cá", Horácio Oliveira retorna à Argentina e passa a conviver com Traveler, um amigo da juventude, e a namorada dele, Talita. Os cenários são um circo e até um hospício.

A última parte é formada pelos capítulos "Prescindíveis", e realmente são dispensáveis. Apesar de terem muita qualidade, não fazem falta ao livro e de maneira alguma influenciam no entendimento do enredo. São textos avulsos, fragmentos e reflexões. Muitos deles estão deslocados do enredo e o leitor não consegue compreender a conexão com a história.

Julio Cortázar é um dos maiores escritores em língua espanhola, escreveu um livro engenhoso na estrutura, que alterou paradigmas. É um texto brilhante, mas que exige extrema atenção do leitor. Qualquer desviada é suficiente para se perder nas excessivas divagações. Torna-se até cansativo em muitos momentos. O Jogo da Amarelinha é considerado a obra-prima de Cortázar, mas apesar de reconhecer a genialidade do romance, não me senti totalmente cativado pela história, ainda prefiro os contos do autor. .
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Nicholas 03/05/2018

Sentimento que define: saudade.
Ler esse livro é como uma viagem. Terá seus perrengues, como toda viagem, mas, no fim dela, tudo que lhe resta é a saudade, um futuro sentimento de nostalgia.

Esse livro expandiu minha cabeça de uma forma inesperada. Parece que me transformei em outra pessoa. Como escritor, ler essa obra é praticamente obrigatório.
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larissa dowdney 09/08/2009

É um livro singular. Não existe idéia mais genial! Uma história contada de diversas formas... Com ou sem detalhes! E mais que isso: é reflexão do início ao fim.
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Lima Neto 07/03/2010minha estante
sou louco para ler esse livro.




Maria Mota 13/01/2010

Adorei êsse livro ,vc não cansa de ler .Eu li pulando e amei! Recomendo .
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Nana Lopes 04/03/2009

Muito bom o livro, denso, mas vale a pena ler...
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Roberto Tosta 15/06/2011

Uma decepção
Talvez apenas muito inteligente para mim. Difícil ler e acreditar em certos comportamentos de certas personagens: desafiam a razão. Confuso. Alguma passagem desafia até a física. Com certeza não se trata de leitura prazerosa. Me decepcionei.
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