Planetary - Vol. 1

Planetary - Vol. 1 Warren Ellis...



Resenhas - Planetary, Volume 1


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Pequod.3 13/04/2024

"Depois disso não existe nada, entende?
Não existe pecado, não há inferno nenhum aonde os canalhas vão para arder. Nenhum grande castigo na vida seguinte pra assassinos e estupradores.
É por isso que fui trazido de volta. Eles precisam ser arrancados agora deste mundo. Este tempo é tudo que temos, e não podemos permitir que o roubem de nós."
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Gabriel501 10/02/2023

O conceito é realmente diferente, acho que a coisa mais próxima desse conceito que conheço é Os Desbravadores do Desconhecido, do Kirby, mas nem isso chega perto. Planetary é uma série de quadrinhos sobre arqueólogos do mistério. Ele viajam pela terra investigando a presença do extraordinário no século XX do nosso planeta. Eles investigam monstros, sociedades secretas, alienígenas, seres interdimensionais, fantasmas, entidades sobrenaturais, um pouco de tudo, de tudo que não é ordinário.

O conceito, por si só, é muito interessante e com um potencial imenso. Pensando agora que vai ter o filme de The Authority, não seria muito surreal sonhar com um filme ou série de Planetary. O conceito dos arqueólogos do mistério inseridos dentro do Universo DC poderia gerar histórias brilhantes usando desde personagens conhecidos a pouco conhecidos desse universo.

De toda forma, vamos falar sobre o quadrinho, já passei tempo demais maravilhado com o conceito. O primeiro volume da edição em capa comum da Panini possui seis histórias e um preview. Quase todas as edições desse volume funcionam como histórias fechadas com pequenos vislumbres de uma história maior que está sendo desenvolvida ao longo dessas edições. Apenas nas duas últimas edições do volume é que temos a sensação de continuidade, onde eventos mostrados anteriormente passam a ter impacto no atual e há a promessa de continuidade para o futuro.

No início, as histórias fechadas são muito boas, elas apresentam excelentes conceitos, usam bem os protagonistas, expõe suas relações e quem eles são, enquanto evitam um didatismo clichê e desnecessário. Quanto mais menções há sobre o passado e as conexões dos personagens, mais interessante a hq fica.
O mistério que está sendo construído sobre o multiverso, sobre o quarto homem e tudo que foi exposto na última edição desse volume é curioso e criativo. Como leitor, me vi fisgado pelas possibilidades que a trama assumiria, principalmente porque, por não ser uma equipe de super-heróis, o que Planetary me promete é um desenvolvimento que fuja dos clichês e convenções desse tipo de história.

Sendo honesto, não sei se é isso que terei de fato. Quando um escritor está trabalhando com personagens superpoderosos, a tentação em resolver tudo com uma grande briga com o vilão é muito grande. Talvez o Warren Ellis se perca. Mas talvez não. Acredito que ele e o John Cassaday estão bastante conscientes do tipo de história que estão contando. Minhas evidências para essa afirmação estão nas edições presentes nesse volume. Em nenhuma delas, existe uma grande luta super-humana no final para resolver tudo. Na maioria das histórias, a equipe de investigação de Planetary assumiu uma postura bastante passiva, apenas acompanhando o mistério sendo desenvolvido com o propósito de documentar e registrar aquele evento fantástico. Isso acontece até mesmo no crossover com The Authority, que irei falar mais na frente.

Comecei a ler Planetary por causa de The Authority, mas irei continuar por todos os méritos que essa história tem, os pontuados acima e os que não falei. Espero ver novos conceitos sendo expressos no traço do John Cassaday e uma trama incomum que esteja a altura dos mistérios apresentados e que não caia nos clichês das histórias de super-heróis. Por mais que existem superpessoas nesse quadrinho, ele não é um quadrinho de super-heróis. Espero que o Ellis não se esqueça disso em momento algum.
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Gnomot13 15/08/2021

Ideia genial
Uma grande ideia e homenagem aos quadrinhos, um desenho lindo e detalhista, mas a história me pareceu mais confuso do que necessária, e talvez seja pra ser assim, só não era o que eu esperava. Altera expectativas para o segundo volume!
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lexsouza 23/03/2020

Homenagem
Uma homenagem a cultura pop. Desde as pulps, passando por cinema e tv e, claro, quadrinhos. Um deleite pra quem gosta de caçar referências.
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Emanuel 20/03/2020

Pensei que seria melhor
Existe alguns histórias que são bem interessante para entender a ideia geral do planetary, mas, muitas são só histórias soltas e bem ruinzinhas.
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Lys 18/10/2015

Ficção científica de ótima qualidade!!
Depois de uma longa jornada por dois livros que não me agradaram tanto neste início de Outubro (exceto pela HQ Vampiro Americano, que tem resenha aqui no blog), resolvi relaxar me enveredando mais uma vez pelo mundo da ficção científica (e já adianto que aqui ela é de muito boa qualidade). Indicada pelo Amauri para que eu visse, em suas palavras, "como a ficção cinetífica deve ser", iniciei minha viagem pelo mundo de Planetary.

E agora eu estou esperando que ele me diga onde estão os outros volumes da série porque eu preciso muito entrar nesse mundo doido novamente!

Então, a história de Planetary gira em torno dessa organização que está buscando esclarecer fatos que ocorreram durante todo o século XX. O ponto aqui, é que os fatos não são qualquer coisa, são verdadeiros achados!

Tudo começa quando a agente Jakita Wagner, que já está trabalhando para a Planetary por cerca de quatro anos, recruta o Dr. Elijah Snow para integrar sua equipe de trabalho. Essa equipe é bastante heterogênea, na minha opinião. O Dr. Snow é super fechado e me pareceu ter uma aura de mistério envolvendo todo o seu tempo de vida (achei ele bastante recluso). O segundo integrante, que é nomeado como O Baterista (sim, é somente isso mesmo), me parece ser um cara super inteligente, apesar de ter alguns comportamentos típicos de um doido varrido. A Jakita, com aquele discurso de que entrou para a Planetary para se livrar do tédio (não é bem isso o que ela fala, mas é o que dá a entender), não sei não... Acho que aí tem mais coisa. E ainda temos um quarto membro misterioso que ninguém sabe quem é, pois ele nunca aparece fisicamente na história. O fato é que, pela modesta quantia de US$ 1 milhão de dólares por ano trabalhado, o Dr. Snow aceita o trabalho e juntos, os três começam a dar forma a história.

E que história! Sabe quando o autor escreve algo que te prende? Foi exatamente o que aconteceu comigo em Planetary. Eu fiquei tão empolgada com a leitura que realmente anotei alguns pontos da história que batem. Por exemplo, uma certa quantidade de dimensões, uma certa quantidade de ângulos e o nome fofinho de um grupo terrorista. O autor não joga na sua cara toda a história, pelo contrário, deixa um monte de pontas soltas que, segundo o Amauri se ligarão brilhantemente no final.

Mas o que eu acredito que tenha me deixado bastante satisfeita foi a linguagem utilizada por ele. Nada de explicações desnecessárias, nada de palavras esquisitas e enredo difícil só porque estamos diante de uma ficção científica. Muito pelo contrário! A linguagem flui, os quadrinhos eu achei muito bem desenhados (apesar de não ser expert nessa área) e os capítulos são muito bem escritos.

Não dá pra contar muito mais em uma resenha desse quadrinho, porque senão vou acabar entregando a história. O que posso dizer é que de todos os capítulos os que mais me chamaram a atenção foram a história do policial e a da nave alienígena. Nesta última, a posição tomada pelo Sr. Wilder só porque "é o certo a se fazer" foi emocionante.

Como não podia deixar de apontar, o diálogo que mais me encantou nesse quadrinho foi este entre o Sr. Wilder e O Baterista (ele está dentro de um contexto, que não vou colocar para não entregar a história):

" Sr. Wilder: Sou a primeira. Preciso achar outras seis.
O Baterista: Mas por quê?
Sr. Wilder: Porque é a atitude correta."

Enfim, recomendo muito a leitura de Planetary. Acredito que quem ler este primeiro volume terá o mesmo interesse em continuar os próximos. Eu não vejo a hora!!

site: http://www.leiturasdemarie.com.br/2015/10/resenha-quadrinhos-planetary-volume-1.html
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Nanda Lima 15/10/2014

Ficção científica, super-heróis, anti-heróis... Planetary
Quase todo leitor de quadrinhos conhece a fama de Alan Moore (Watchmen, V de Vingança, Monstro do Pântano) de criticar tudo e todos e de não achar nada bom. Desde que comecei a ler HQs sei dessa fama. E ao comprar nas bancas Planetary Vol. 1 (tinha ouvido ótimos comentários a respeito dela), qual não foi minha surpresa ao ler um prefácio fazendo mil e um elogios à série de Warren Ellis, escrito por nada mais nada menos que ALAN MOORE!

Uma história envolvendo super-heróis, espionagem e ficção científica ao mesmo tempo poderia virar uma bagunça terrível e sem sentido. Corria o risco também de soar pretensiosa demais e parecer ridícula. Mas Planetary não é nada disso. É claro que, dos quatro volumes da série, li apenas o volume 1 (relançado pela Panini nas bancas neste mês de setembro), mas a primeira impressão é a que fica, e este primeiro volume ganhou minha atenção.

O roteiro de Ellis é maduro (a HQ é desaconselhável para menores de 18 anos), inteligente e complexo. As histórias dentro de cada volume são como episódios de um seriado, com início, meio e fim cada uma, deixando apenas as pontas soltas realmente importantes que levarão ao desfecho do último volume. O desenho de Cassaday (X-Men) não é muito detalhista, mas é marcante, bonito e eficaz em passar a mensagem do roteiro.

Planetary é um clássico moderno dos quadrinhos que merece ser lido e apreciado por qualquer tipo de leitor de HQs. Aguardarei ansiosamente pelo 2º volume da saga e posso garantir que haverá resenha aqui. Uma excelente leitura para você!


site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Marc 21/11/2013

Pense numa sopa em que se mistura Julio Verne, cinema B da década de 50, Bram Stoker, Mary Shelley, inúmeras referências ao universo de quadrinhos mainstream, física de partículas, biologia, etc. Agora pense nisso tudo batido no liquidificador, e servido fresquinho... Eca! Isso me lembra aquelas sopas feitas para pessoas que não podem mastigar e que não tem gosto definido, nem cor, e são uma gosma estranha... Pois é assim que tem gente se referindo a essa belíssima série de Warren Ellis e John Cassaday. Eu me sentiria verdadeiramente aviltado se comparassem meu trabalho a uma pasta gosmenta indicada para convalescentes... Mas tem gente que pensa que isso é elogio.

Metáforas culinárias à parte, essas histórias entregam ao leitor muito mais do que prometem de início, mesmo quando parecem não fazê-lo. Quando conheci a série, ainda na primeira vez que começou a sair por aqui, a sensação era sempre de que o mistério continuava insondável e quase tudo me escapava. Reconheço que para novos leitores não deve ser muito fácil. Ainda mais porque a referência aos quadrinhos antigos (tem uma história maravilhosa sobre um personagem inspirado em Doc Savage, muito famoso nos anos 1930 e 1940), pode não ser muito óbvia à princípio. Mas nada que uma pesquisa básica na internet não resolva. E isso é tão legal que sem querer nós acabamos fazendo também um pequeno trabalho de arqueologia a partir das pistas deixadas nas histórias, exatamente como os personagens, que querem descobrir a história oculta do século XX.

Todos os elogios são mais do que merecidos a essa dupla, porque tiveram a capacidade de criar um mundo factível, onde maravilhas podem ser encontradas a todo instante e a realidade é muito mais do que aparenta numa primeira olhada. Bem escrita, maravilhosamente ilustrada, com personagens que fogem à mesmice dos quadrinhos. Enfim, até para aqueles que não gostam muito de material americano e preferem mangás ou europeus, recomendo a leitura porque podem muito bem reconhecer algumas referências e se envolver na trama.
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