Os Dois Mundos

Os Dois Mundos L. N. Arantes




Resenhas - Dublicado


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Léo 26/02/2016

Excelente, questionador, inteligente
O livro ''Os Dois Mundos: O Arauto'' é o primeiro da série do autor, intitulada de ''Os Dois Mundos''. Relata a jornada do jovem Mordrel Tridius que precisava provar o seu valor e tornar-se um grande membro da Guarda Sagrada da sua nação. Entretanto, Mordrel não sabia que encontraria tantos obstáculos durante a sua missão, que na verdade se tratava de um plano para o colocar em um conflito com os Senhores-Sombrios, inimigos mortais de sua nação.

A narrativa do livro, em 3ª pessoa, começa de forma tranquila. A apresentação do ambiente e das personagens que aparecem inicialmente, redunda de forma modesta. De início, pela espessura do livro e seu gênero, alguns hão de pensar em uma história desanimada e inexpressiva, ao menos aqueles que não se socializam com o gênero da obra, porém, provas contrárias logo ficam evidentes. A ficção mórbida imagina logo deixa de existir na concepção do leitor e o autor ganha ao apresentar um enredo de ponta e bem atrativo. Os fãs do gênero logo se encontram com a história e podem se apaixonar com facilidade por toda a trama desenvolvida por Licínio Arantes Neto. Realmente o enredo não deixa nada a desejar se comparado a outras obras mais famosas do cenário literário. Os mundos apresentados pelo autor é repleto de classes, personagens, cidades e ambientes diversos muito bem-criados, assim como os argumentos iniciais da obra para que a missão do jovem Mordrel se iniciasse.

O livro segue à risca os bons enredos de fantasias medievais e contém mensagens positivas para reflexões ao leitor.

Retornando as personagens, elas são sensacionais e mostram sua realidade própria como verdadeiros seres existentes no mundo real. São dotadas de arrogância, soberba e ganância. Demonstram bravura, força e fé. Se apresentam como verdadeiros combatentes da vida, lutando por objetivos e sonhos, de espíritos repletos de destreza para provar a si próprios os seus valores, sejam para o bem ou para o mal. Muitos que rodeavam os homens comuns e guerreiros, eram magos, feiticeiros, gnomos, leprechauns e anões, ou seja, uma diversificação muito grande de seres e classes.

Respeitante aos de menos experiência com histórias desse modelo, é aconselhável que leia o livro com calma e faça de sua paciência uma virtude para se ter uma boa leitura e entendimento. A atenção será muito necessária e em muitas vezes terá que ser redobrada, visto que o ambiente apresentado é muito composto. O autor é bem detalhista em sua narrativa, gosta de mencionar todos os elementos da cena e seus acontecimentos de forma bem referida. A trama proposta por Licínio Arantes Neto é de um potencial gigante. Uma traição faz nascer um verdadeiro guerreiro. A ambição pelo poder acarreta os piores acontecimentos ao povo. Realmente é para se bater palmas. As medidas, pesos, distância, tempo e outros detalhes estão todos em características fiéis aos tempos do enredo. Nota-se uma habilidade grandiosa do autor com elementos do gênero. Ele mostrou-se um conhecedor nato, o leitor não encontrará asneiras espalhadas no contexto.

Os capítulos do livro - 33 ao total - são intitulados e exibidos ao leitor ao melhor estilo possível. Ao início do livro há o desenho de um mapa que elucida melhor os locais por onde a história se passa. A arte de capa é linda e a diagramação é ótima, apresenta letras que não podem ser consideradas pequenas, levando em consideração uma melhor apresentação final do material, visto que o enredo é extenso e o livro possui 399 páginas.

É possível imaginar um filme medieval fantástico passando por sua mente.

Os diálogos são riquíssimos. É possível desligar-se do mundo e adentrar com as personagens em suas falas e discussões ao longo do livro. O surgimento do ''mundo inferior'' na história é algo muito chamativo. O livro toma proporções melhores quando o contexto passa a englobar de fato os acontecimentos com os Senhores-Sombrios, criaturas da escuridão que atacam sem pena alguma todos aqueles que adentram o seu mundo.

Como mensagem expostas na obra, é indiscutível o confronto de opiniões, culturas, crenças, ensinamentos e propósitos entre as raças. A perda da esperança - talvez a característica mais importante em cada ser humano, ou uma das mais -, também é lançada na obra como forma de atrair a reflexão:

''- O que pensa que pode pedir aqui, paladino? É um Arauto. Esta é a floresta a qual alcunham de caída, amaldiçoada e morta... aqui é o seu lar, deve perder a esperança, qualquer esperança... Abandone a esperança, meu Arauto.''

Um pensamento muito importante a ser retirado da belíssima obra do autor, é a questão da desunião entre as raças no tempo em que se passa a história, que em suma, não se diferencia dos tempos atuais. O título do livro, ''Os Dois Mundos'', pode ser entendido não somente como o mundo dos Arautos e Senhores-Sombrios mas deve ser analisado como - o bem e o mal, o antigo e o atual, o mundo pacífico e o mundo que guerreia, ou ainda sim, as nações que se confrontam ou as raças que se rejeitam em seu próprio país. Hoje é fácil encontrar líderes de governos e nações capazes de tudo em busca de poder e dinheiro ou objetivos mesquinhos, deixando de lado, promessas feitas ao povo, fazendo-os verdadeiros descasos.

''Os Dois Mundos: O Arauto'', como o próprio nome e imagem de capa patenteiam, debate a visão de dois mundos com pensamentos distintos. Um de lado mais sombrio - mas unido -, outro com o lado humano - que tenta se solidificar em mentiras e traições ao seu próprio povo. Segue-se, então, o exemplo de um e condena-se o outro? Ou compreende-se o outro e se nega o belo exemplo de união? Pensamentos importantes ocupam espaço na obra.

O autor foi inteligente com sua narrativa e certamente usou de sua paciência para desenvolver tão bem todos os enlaces de ''Os Dois Mundos: O Arauto''. Não há somente uma linha de tempo onde se passam os acontecimentos de início, meio e fim que acontecem de forma ligeira. O fator PACIÊNCIA é abordado e retratado no decorrer da obra. Para aqueles que odeiam histórias onde tudo aconteça de forma corrida, se agradará facilmente com o livro de Licínio Arantes Neto, que contou tudo com muita tranquilidade, sem pressa. Vale lembrar que nas últimas folhas do livro há referências e explicações sobre eras, tradições, classes, reinos, etc. Tudo é devidamente explicado para o leitor, tornando ainda melhor a compreensão da história.

Mordrel e seu corcel Ladar, fiel companheiro de jornada, que para muitos soará como representação simbólica de um ser superior que se fez presente o tempo todo como supremo auxílio, demonstrando companheirismo, convidam o leitor para se fazerem presentes nessa jornada onde os tempos dos Arautos refletem os tempos atuais.

Dessa forma, ''Os Dois Mundos: O Arauto'', escrito por Licínio Arantes Neto e publicado pela Editora PenDragon, deve ser classificado com 5 estrelas. É uma excelente obra, de suprema inteligência e com muitos questionamentos a serem passados ao leitor. Licínio Arantes Neto merece o nosso prestígio, é mais um talentoso escritor nacional. Parabéns! Um último pensamento transmitido por ele neste livro e que se torna muito bom para finalizar a resenha é: ''Devemos enxergar o melhor mesmo no pior dos casos''.

site: http://leootaciano.blogspot.com.br/
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Rafa 13/05/2015

Os Dois Mundos
Os Dois Mundos Arauto é o primeiro volume da série, escrito pelo autor nacional Licínio Arantes Neto. Em seu primeiro livro os leitores vão encontrar muita aventura, traição e mistérios junto com o personagem principal, o jovem Mordrel Tridius.

A minha primeira impressão do livro foi a sua capa já vê que o livro é recheado de aventuras com o personagem principal estampando a capa, parece um cartas de filmes estilo Tolkien. Gostei muito da diagramação, letras são pequenas, mas não senti nenhum incomodo com isso, as páginas são amareladas trazendo assim um conforto para o leitor.

O livro contem um mapa muito bem detalhado do sul e do norte, isso ficou com mais realismo na história. Quero começar a falar do personagem principal do livro, o jovem Mordrel Tridius. Mordrel é um paladino que tem o sonho de se tornar membro da Guarda Sagrada, com esse tão grande sonho para sua vida o jovem paladino aceita uma perigosa e incerta missão.

Antes mesmo de me aprofundar na história, quero falar da escrita do Licínio Arantes, ele foi magistral em seu primeiro livro. Os personagens são muitos, cada um bem definido na história, o livro contem muitos heróis e na mesma proporção de vilões envolvidos. Cada individuo tem seu papel fundamental na história, todos eles com suas personalidades, medos e receios. O livro é escrito em terceira pessoa e bem dinâmico para o leitor.

O Mundo do qual o livro é passado chama-se Nistia, uma cidade localizada no sul. A missão inicial de Tridius é saber sobre o paradeiro de um paladino que desapareceu nas terras do Norte.

site: http://www.livreando.com.br/2015/05/resenha-os-dois-mundos-arautos.html
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Lê Golz 26/04/2015

Excelente!!
O Arauto é o primeiro livro que dá início a série Os dois mundos. Publicado pela Editora Selo Jovem, a obra tem tudo para agradar. Comecei a ler o livro sem grandes expectativas, e acabei me surpreendendo muito com o mundo fantástico que o autor criou.

Nistia é uma cidade que fica ao sul, onde guarda tradições antigas, e entre elas estão os Arautos - que seriam guerreiros que viveram na época de Faustus, um antigo Grão-Sacerdote que desapareceu em terras inimigas, no norte. Por muitos anos, os Arautos foram enviados ao norte para procurá-lo, e enfrentar os Senhores-Sombrios que tanto os temiam. Com o tempo a busca por Faustus cessou, mas o ódio pelo inimigo atravessou gerações.

Tharon é o Grão-Sacerdote de Nistia, um cargo que desperta a inveja de Lharel, um de seus conselheiros. Em um jogo de intrigas e uma falsa missão, ele convence os outros conselheiros - contra a vontade do Grão-Sacerdote - a enviar Mordrel Tridius para o norte, para colher informações da movimentação do inimigo e encontrar um paladino que não havia regressado. Mordrel é um jovem paladino, que fora protegido a vida inteira por Tharon, e almeja ser um membro da Guarda-Sagrada, e para isso aceita prontamente a missão, sem saber todo o perigo que estava correndo. Sua presença, pode ser uma ameaça para os demônios que habitam no norte, e despertar a ira de terríveis inimigos.

'' 'O poder é tudo!' Elucubrou. 'Sempre foi e sempre será...' Por isso são raros os verdadeiros heróis, pois, ao contrário do que dizem, o poder não corrompe, ele apenas revela a verdade oculta daquele que o detém.' '' (p. 145)

''Não retrocederás ante ao inimigo, mesmo que isso o leve a morte; farás guerra aos demônios e seus seguidores até exterminá-los.'' (p. 277)

A diagramação está simples, com páginas amareladas e as letras, apesar de pequenas, não atrapalhou a leitura. A capa me agradou bastante, e combinou com o personagem principal, no caso o Mordrel. No início do livro tem um mapa do sul e do norte, o que me agradou bastante, pois adoro isso nos livros de fantasia.

Com uma narrativa em terceira pessoa, o autor me fez viajar entre os dois mundos, e contemplar a luta do bem contra o mal. Licínio conseguiu me conquistar com sua escrita fluída, e apesar de inúmeros personagens e cenas detalhadas, a leitura foi clara e totalmente viciante. Os personagens são fictícios, mas podemos notar certa semelhança com a vida real, já que há muita maldade nos homens, e um jogo de intrigas entre eles, em busca de poder.

O livro teve um final fechado, porém estou ansiosa para ler a continuação da história, pois o autor deixou uma nota no final dizendo que ainda tem muita aventura pela frente. Para variar, conversei muito com o livro (haha), torcendo muito pelos personagens e me arrepiando a cada aproximação dos inimigos, que são extremamente sinistros. Tenho que parabenizar o autor, porque todos eles, sem exceção, foram muito bem construídos. Não dispenso elogios, pois me senti totalmente a vontade com a escrita e achei o desenrolar dos acontecimentos de uma criatividade incrível.

Se você curte histórias ao estilo J. R. R. Tolkien, com certeza irá amar essa obra. O Arauto é um livro de fantasia e fiel ao gênero de todas as maneiras. Com personagens marcantes, dois mundos muito diferentes, e a luta do bem contra o mal, eu fui totalmente conquistada pela história. Recomendo para quem adora ler fantasia, recheada de aventuras e muita ação. Quer mais um motivo para ler o livro? É uma obra nacional. Leiam, leiam, leiam!!

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2015/04/resenha-os-dois-mundos-o-arauto.html
Rafa 26/04/2015minha estante
Letícia, estou lendo o livro e ele é incrível! Amei sua resenha.




Josue 03/02/2015

Excelente!
O Arauto é o primeiro livro da série “Os dois mundos” de Licínio Arantes Neto. Nele, o jovem Mordrel Tridius precisa mostrar seu valor ao alto conselho de clérigos, para alcançar sua tão cobiçada vaga na Guarda-Sagrada. Para isso, aceita, sem questionamento, sua primeira missão como paladino: obter informações sobre o desaparecimento de um membro da guarda-sagrada, ocorrido na perigosa cidade de Collagril. O sucesso, ou não, da tarefa, é de fundamental importância para a perpetuação do poder dos clérigos de Ghandar. Em sua jornada, nosso herói, enfrenta seres mitológicos, forças do mal e a traição dos homens. Por vezes encontra-se em situações desesperadoras, chegando a duvidar de seus próprios deuses.

Mesmo sendo um livro de fantasia, os conflitos da trama são os mesmo vividos por nós, meros mortais. A obra levanta questões sobre preconceito entre raças e desunião de povos por antigas desavenças. Isso lhe soa familiar?

Assim como Israel e Palestina, Ghandar e Khardoras são inimigos ancestrais, o ódio entre os povos já se encontra enraizado em suas almas. Mas, assim como no mundo real, existem pessoas que querem a união das nações.

O livro tem uma narrativa inteligente, mostrando que o autor é um profundo conhecedor dessas histórias. Ele cria, nos mínimos detalhes, um mundo totalmente novo, o que torna os cenários visíveis de olhos fechados. Muita vezes, é necessário consultar o mapa, presente no inicio do livro, para saber onde as cenas se desenrolam.

Para os fãs do gênero, “O Arauto”, cumpre seu papel, pois contém tudo que é necessário para uma épica aventura. O texto merece ser lido e relido, nos detalhes é que se encontram os feitos desse novo autor. Frases bem colocadas e questionadoras, fazendo-o pensar, não só naquele mundo, mas também no seu, afinal, o título que dá nome a série é “Os Dois Mundos”.

Gostei bastante do livro e o recomendo. Salvo alguns erros não resolvidos pela revisão da editora, a história é envolvente, fazendo-o querer o lançamento do próximo volume o mais rápido possível.

site: http://eupapeleletras.com.br/2014/12/01/os-dois-mundos-o-arauto/
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Neto Arantes 02/12/2014

Resenha do livros "Os Dois Mundos - O Arauto" pelo blog Índice X
A série Os Dois Mundos tem como início O Arauto. A história é contada em terceira pessoa, onde mostra a vida de Mordrel Tridius, um jovem paladino que sonha em ser um membro da Guarda Sagrada de sua nação mas, para se tornar de fato um desses nobres guerreiros, o rapaz deve desempenhar com sucesso numa missão de imensa importância para o Clero, responsáveis pelo poder espiritual e político da nação.
O que Mordrel nem imagina é que estão ocorrendo conspirações no Palácio Clerical envolvendo jogos de interesses, corrupção, desejos pelo poder e até mesmo possíveis golpes de estado, tudo criado por uma peça importante do Clero. O pior disso tudo é que o jovem Mordrel vem sendo manipulado por conta do desejo de se tornar um dos membros da Guarda e, para conseguir esse feito, o rapaz tem a missão de enfrentar os piores inimigos de sua pátria: os Senhores-Sombrios, seus necromantes e aparições.
A escrita e forma de visão dos personagens me lembra muito As Crônicas de Gelo e Fogo, escrito por George R.R. Martin, pois é o único livro que eu li em uma época medieval e com características inteligentes, tanto de personagens, como do próprio autor. Foi um pouco difícil me acostumar à leitura no início, justamente por conta de ser um livro que abrange jovens e adultos, além é claro da forma de raciocínio como é descrito todo esse quebra-cabeça chamado O Arauto. Um livro curto que vale a pena ser lido por todos os fãs de fantasia épica e medieval.

site: http://www.canalindicex.com/2014/10/o-arauto-licinio-arantes-neto.html
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