Perseguição Digital

Perseguição Digital Loraine Pivatto




Resenhas - Perseguição Digital


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Aline Memória 04/02/2015

Ótima surpresa de autora nacional!
Bem, este é um livro que pra mim é difícil de resenhar, pois tive vários sentimentos diferentes ao lê-lo. Primeiramente, achei a narrativa bem arrastada e meio sem nexo, com diálogos que não pareciam nem um pouco verossímeis pra mim, com falas grandes demais intercalando-se, o que não soava natural; além de a autora ter usado "fêmea" para se referir à mulher (como mencionado em outra resenha pro aqui), têm outras partes no começo com essa escrita meio estranha, como:"Aquele era o seu macho que emanava vigor e sensualidade".

Passado esse começo, a história começou a ter um ritmo melhor. Joana, abandonada por seu namorado de quase 5 anos sem que este lhe tenha dado um motivo decente, passa por todos os estágios de um final de relacionamento. Gostei dessa parte porque foi bem real, com a tristeza, o desânimo, o desespero, a procura por se ocupar, ficar imaginando o que levou Fernando a acabar o relacionamento, pensar com quem ele está... enfim, é compreensível considerando que eles tinham um relacionamento sério e imaginavam um futuro juntos. Quando ela começa a saber como seu ex está, descobre um homem totalmente diferente do que ele era, um cafajeste mesmo, saindo com muitas mulheres sem querer ficar com nenhuma, o que a torna mais confusa.

Então duas coisas acontecem: a primeira é que ela começa a rastrear as senhas de Fernando, seus emails, respondendo alguns por eles, até que passa a saber de toda a sua vida virtual, onde ele parece ser bem mais verdadeiro. Assim, Joana começa a conversar com ele como outra pessoa, e gosto dessas histórias em que os personagens se apaixonam de novo, só que por eles mesmos (meio confuso de explicar). A segunda coisa é que Joana vai tentando dar um novo sentido à sua vida, a se ocupar, a dar mais atenção a pessoas que ela deixava meio de lado antes, como irmã (com quem ela tem uma linda conversa sobre casamento, uma das minhas partes favoritas!), colegas de escritório e amigas antigas, além de começar a trabalhar em um orfanato. Essa parte é bem interessante, pois é aquele momento em que a pessoa acorda e começa a se ocupar, apesar de o sofrimento ainda estar lá, na tentativa de diminui-lo.

A história vai se desenvolvendo até que descobrimos enfim o motivo que fez Fernando se afastar de Joana, e essa é a parte que mais gostei do livro. O final é lindíssimo, e faz valer a pena o livro todo! Fiquei bem feliz de ver esse trabalho dessa autora brasileira, gostaria de ler outros livros dela. Recomendo!

Os títulos de cada capítulo são mesmo muito interessantes, em que ela mistura a internet a ditados populares, como "Quem faz backup amigo é, "O modem do vizinho é sempre mais rápido", entre outros. Um porém que faço em relação à sinopse, que dá muita atenção à parte da violação da privacidade, falando até em crime, pena e etc, e achei isso meio desnecessário, pois dá uma ênfase muito grande a algo que é bem mais sutil no livro. A pessoa lê esperando uma super hacker, e acaba que não é isso, apesar de eu ter gostado de como a internet se encaixa na história, principalmente do "golpe final" de Joana, necessário para que ela descobrisse o verdadeiro motivo de Fernando tê-la abandonado sem motivo aparente.

[SPOILER] Eu já imaginava o motivo do afastamento de Fernando, mas mesmo assim me emocionou, principalmente porque um dia depois vi o filme Teoria de Tudo, que conta a história de Stephen Hawking. Até me dá um nó da garganta de me lembrar dessa parte, foi bem inesperada e chocante, e ao mesmo tempo muito linda. [/SPOILER]
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Euflauzino 29/08/2012

A dor do abandono

Há algum tempo ganhei o livro Perseguição digital (Edição do Autor, 202 páginas) em uma promoção e ele ficou dormindo em minha estante. O livro tinha tudo aquilo que me faz querer lê-lo rapidamente: autor iniciante, brasileiro, edição própria, autógrafo (um livro autografado tem um status incrível, se estabelece em outro patamar). Todas as vezes que me deparo com esta combinação meus olhos brilham. Alguns dizem que sou masoquista, mas nem ligo, gosto de novidades, procuro por elas, me atiro de cabeça.

Pois bem, vamos à história: Joana sofre por ter sido abandonada por seu namorido (termo estranho, mas cabe bem aqui), num relacionamento de 5 anos. Ela se sente traída e parte para o ataque utilizando as armas que conhece – invasão de computadores, ou seja, invasão da privacidade alheia. Ela quer descobrir o porquê deste desinteresse abrupto de seu amado.

Até aí nada de novo no front. Uma história de busca pela verdade custe o que custar. Mas Loraine Pivatto mexeu numa ferida que nos dias atuais é “carne de pescoço”, como diria minha tia, criatura cheia de ditados populares, prontos para serem desferidos – até onde podemos chegar neste vasto mundo virtual?

Compreendo perfeitamente a vontade de ficar próximo ao grande amor de sua vida, não digo que aprovo suas atitudes. Mentira... acho que eu faria a mesma coisa. Às vezes me envergonho disso, daí digo que sou escorpiano como se isso me tornasse puro,justificasse meus pecados. Ciúme, o sentimento de posse, me incomoda e de certa forma faz parte de minha personalidade, uma fera que com o passar dos anos consegui domar, mas é como um lobo que quando faminto se volta aos instintos mais primitivos.

A história do livro é sobre abandono, sobre ética no mundo virtual, mas pra mim tornou-se um estudo sobre o ciúme. Desde o início a cara que dei à Joana era a mesma da orelha do livro, ou seja, Joana era Loraine, loura, sorriso aberto, olhos determinados, enfim a beleza em pessoa. Tanto que comecei a procurar sobre a vida da escritora, pra saber se ela havia passado por algo parecido. Não consegui achar nada, foi apenas loucura minha mesmo. Mas isso não diminuiu minha curiosidade. Li entrevistas e percebi que havia sim um pouco de Loraine em Joana, porque não? Como diria Flaubert – “Emma Bovary ces’t moi “.

Leia mais em: http://migre.me/auzsu
Loraine 29/08/2012minha estante
Euflazino, você me deixou até sem graça agora kkkk Vou lá no seu blog ler o restante da resenha. Um abraço, Loraine




Isabella Pina 07/06/2012

Como uma paixão pode te destruir e pode te salvar (em 202 páginas).
O que comentar sobre esse livro? De fato, é uma resenha que vai ser difícil de se fazer... Mas tentarei ao máximo mostrar meu ponto de vista, e tudo que penso sobre o livro!
Joana é uma jovem, feliz, animada e inteligente. Ou pelo menos, era. Até que, sem aparentemente motivo, seu namorado pelo qual era totalmente apaixonada e fiel, Fernando, a deixa. Sem explicações. Sem motivos. Sem sequer dizer um "tchau" direito. Joana entra num estado de depressão muito forte, o que me fez lembrar a Mila, mas nem de longe Joana é tão atormentada. Dá pra ver que ela realmente quer entender o por quê de tudo aquilo, pra poder tentar seguir em frente. Só que ela não usa os meios comuns pra isso, ela resolve virar uma hacker e começa a investigar a vida de Fernando, procurando motivos, uma outra mulher, qualquer coisa. Nesse meio-tempo, ela descobre que ele está tendo vários casos rápidos, e também não entende isso, já que Fernando foi sempre um cavalheiro.

Eu fiquei muito em dúvida se eu tinha gostado ou não desse livro. Por muitas vezes, eu me irritei com a protagonista, afinal, Joana é uma mulher já, e às vezes age como se tivesse 15 anos de idade. No entanto, o por quê de Fernando tê-la abandonado foi um mistério completo pra mim e, falando a verdade, eu não estava tão curiosa pra saber a verdade.
Aliás, tem algumas cenas deles juntos com algumas descrições do sexo que eu achei meio desnecessárias, talvez seja problema meu, que sou chata... Não estou falando que nunca li nenhum livro que fala que as pessoas transam, mas achei que o jeito que a autora descreveu tal ato por vezes ficou vulgar demais... E outras vezes, ela escrevia bem sobre a mesma coisa.
Até o meio do livro, eu achava que a parte "digital" não era tão importante pra ganhar tal título, afinal, Joana só a usava para espionar os emails de Fernando, nada demais. Mas, do meio pra frente, o livro ganha forma e fica muito melhor! A adição de vários personagens como a irmã da Joana, a Michelle, etc fez toda a diferença e foi quando eu realmente fui ficando curiosa daquele por quê.

O livro tem vários pontos altos, eu gostei da caracterização dos personagens (ou da maioria, pelo menos), a Joana não é tão chata quanto a Mila lá de cima, porque ela é mais forte, ela consegue ver que está errada. Michelle é uma fofura à parte!! Sem dúvidas minha personagem favorita, ela deu mais cor e vida para a existência da Joana. Já Fernando não fui muito com a cara, mesmo sabendo o seu motivo, ainda não acho que sua conduta é das melhores... Mesmo porque ele fez a Joana sofrer tanto que fica difícil vê-lo como um cara bom :S.
É uma boa leitura, os toques da tecnologia deram um gostinho diferente à história, sem dúvida, mas recomendo que leia sem esperar um chick-lit ou coisa assim. É um romance, mas é forte, sem dúvidas. Loraine sem dúvida tem um grande potencial a ser aproveitado!
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Carla 06/05/2012

Perseguição Digital [Sonho de Reflexão]
(...) eu tive a felicidade de ganhar pela primeira vez esse livro autografado em uma promoção imperdível no Twitter (...).

(...) i-o em apenas dois dias, porque a história arrebatou-me de tal forma que fiquei encantada! Nunca li nada igual, ainda mais um livro nacional que prendesse tanto minha atenção e, como sou apaixonada por seriados televisivos policiais e investigativos, adorei esse livro porque ele aborda o crime cibernético, a violação da segurança alheia, invasão de privacidade... e deixa uma questão que gera muitas reflexões que a autora definiu muito bem em poucas palavras:

"Quem arriscaria pegar uma pena de até três anos de reclusão, em nome de um grande amor?"


Joana era uma mulher bonita, moderna, encantadora e simples, forte, inteligente, perfeccionista e exigente demais consigo mesma, independente e segura, que tinha uma vida equilibrada, planejada e feliz gozando de boa saúde, estabilidade financeira através de um ótimo emprego e, como não podia deixar de ser, tinha um grande amor na sua vida, Fernando, que era lindo, atraente, sedutor, com cabelos pretos, olhos puxadinhos, sorriso encantador e perfeito com uma covinha no queixo, pele bronzeada, um corpo atlético, com músculos bem definidos, forte e saudável. (...)

Por isso tudo, ela tinha todos os motivos para sorrir e viver intensamente sem jamais, em hipótese alguma, sofrer por amor.

"Brindo a esta data, (...), (...), há cinco anos atrás conheci o grande amor da minha vida. Fernando, meu amor, daquele dia pra cá, você passou a ser a minha vida, o motivo da minha existência. Minha vida não tem mais nenhum sentido sem você, minha alma lhe pertence e pertencerá para toda eternidade. Antes de você, minha vida era um filme em preto e branco e você me trouxe a cor que faltava. (...). (...) a data de nosso aniversário de cinco anos de amor intenso, verdadeiro, sublime." - Pág. 12

Mas, para quem jamais pensou que sofreria por amor, isso inesperadamente acaba acontecendo, porque Fernando abandona-a. E Joana fica sem chão, sofre desesperadamente e fica completamente abalada emocionalmente, sem forças para seguir em frente com sua vida e questionava o por quê dele ter ido embora sem dar nenhuma explicação convincente, abandonando a ótima relação que tinham? Seria outra mulher? Mas quem?

"Minha nossa, o que eu estou fazendo com a minha vida? Eu nem sequer tenho mais uma vida. Meu mundo desmoronou, puxaram o meu tapete e eu estou completamente sem chão. Por que isso foi acontecer comigo, meu Deus? O que eu fiz para merecer tamanho sofrimento? Há três meses que venho levando uma vida completamente monótona, do trabalho para casa, de casa para o trabalho, sem nenhuma espécie de prazer em nada. Minha vida parou desde o momento em que o Fernando saiu por aquela porta. Como ele pôde fazer isso comigo?" - Pág. 14

(...)

Com o intuito de descobrir os verdadeiros motivos do seu afastamento, Joana, com uma determinação ferrenha, passa a utilizar a tecnologia e o seu conhecimento computacional como aliados poderosos no rastreamento dos passos de seu amado. Mas conforme vai se aproximando do seu objetivo (...).

(...)

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Julia G 19/08/2011

Perseguição Digital - Loraine Pivatto
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"Joana lembrava de todos os detalhes e palavras ditas naquela noite. Lembrava de todas as vírgulas, olhares e suspiros.
'Joana, tente aceitar. O nosso amor acabou. Não há mais sintonia entre nós. Eu não me sinto feliz, preciso de uma nova vida, conhecer outras pessoas, sinto-me sufocado ao seu lado.'
Como posso aceitar isso? Como acabou? Para mim nada acabou. Tudo continua no mesmo lugar de sempre, meu sentimento por ele é o mesmo, ou melhor, é a cada dia maior, é tão grande que quase nem cabe dentro de mim. Como ele pôde falar do nosso amor assim, com tanto descaso, como se fosse um sapato velho que você usa até furar a sola e depois joga no lixo, vai na loja e compra outro?" (Pág. 15)

Fazia três meses que Joana viu Fernando sair pela porta de casa. Ele a havia abandonado sem o menor remorso, sem nenhuma satisfação. E, para ela, aquilo não fazia nenhum sentido, já que até então tudo parecia tão bem entre eles... E o tempo não parecia estar curando tudo, como dizem.
Quem nunca sofreu por amor? Há uma fórmula para superar isso? E se você não quiser exatamente superar?
Joana encontrou sua fórmula. Por meios nem tão lícitos ou éticos, ela encontrou uma forma de estar perto de seu amor. Seria mesmo tão errado olhar - e apagar - recados da caixa postal? Ler o e-mail de Fernando e, às vezes - por que não? - responder por ele? Ela só queria entender por que ele estava agindo daquela forma, por que não dizia ao menos o que aconteceu para mudar tanto.
A perseguição silenciosa não era, entretanto, tão benéfica para Joana. Saber cada detalhe do dia-a-dia do homem que amava, inclusive aqueles que mulher nenhuma gostaria de saber, a fazia sofrer cada vez mais. Mas era impossível deixar de perceber o amor e o desejo no olhar de Fernando cada vez que se encontravam. E, entre tudo, isso era o que mais a deixava confusa.


Desde que li a sinopse do livro, me encantei pela história. Era realmente uma trama bem diferente de tudo que eu já tinha lido, e minha curiosidade ficou aguçadíssima. Mesmo assim, fiquei muito surpresa - de forma positiva, claro - quando me vi completamente absorvida e presa pelo livro. Não significa que tenha me identificado pelos personagens, mas os compreendi, e isso foi mais que o suficiente.

No início do livro, Joana se sente vazia. Mesmo após três meses sozinha, não é menor a falta que sente de Fernando. Cada respiração sem ele parece um tormento sem fim, e isso vai fazendo com que ela perca qualquer noção de realidade. Eu a definiria, neste momento, como surtada, o que percebi logo na primeira cena. E toda essa tristeza acabou com qualquer resquício que poderia ter de amor próprio. Joana implorava por Fernando a cada encontro, e só não digo que se humilhava pois ele acabava correspondendo.

Mesmo com suas atitudes singulares, foi impossível não imergir na montanha russa emocional de Joana. Chorei e ri com ela, amei e odiei. Não concordava com o fato de ela correr tanto atrás do Fernando, ou ainda de não se importar com os erros que ele cometeu, querendo apenas tê-lo ao seu lado. Sentia que ela estava se anulando, independente das razões que tinha para achar que ele ainda a amava. Percebi como é tênue a linha entre determinação e obsessão, e a personagem ora estava de um lado, ora de outro.

Eu odiei e amei Fernando. Não há como explicar isso, mas é mais ou menos como amar alguém que nos faz sofrer. Gostei muito também do fato de ter sido abordado o tema adoção, principalmente quando se refere a crianças mais crescidas.

A linguagem utilizada por Loraine não tem nada de sofisticada e é, por vezes, até mesmo coloquial, o que não reduziu em nada a riqueza do texto. Apesar de ter lido algumas críticas nas resenhas do skoob, eu gostei muito do fato de a autora intercalar as narrações em primeira e terceira pessoa. Essa ferramenta nos permite visualizar o que todos os personagens pensam de suas vivências, mesmo que a narrativa tenha Joana como foco principal. Outro ponto que me agradou foram os títulos dos capítulos, que brincam com os ditados populares os inserindo em perspectivas da informática.

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Danni 02/08/2011

Gostei muito desse livro.
Assunto atual: Internet!
Quem nunca quis vasculhar o e-mail do namorado...
Foi isso que Joana fez, pra descobrir porque Fernando terminou com ela sem motivo.
Loraine escreveu super bem, quase não tem erros...
E surpreendeu no final...
Achei bem legal a parte onde fala sobre orfanato e adoção.

A única coisa chata, é que as vezes a narração está em primeira pessoa, e de repente passa a ser em terceira.

Mas mesmo assim, vale apena a ler!
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Rapha 25/07/2011

Perseguição Digital no blog Doce Encanto
Para ler a resenha na íntegra, acesse: http://rapha-doceencanto.blogspot.com/2011/06/perseguicao-digital-loraine-pivatto.html

"Em seu primeiro romance - Perseguição Digital, Loraine Pivatto nos brinda com a incrível estória de amor de Joana, aliás a estória de "desamor".

Joana era uma mulher forte, objetiva e decidida, que estava em um relacionamento estável há quase cinco anos com o grande amor de sua vida, Fernando. Eu digo era, porque subitamente Fernando rompe o relacionando sem mais explicações. É então que de mulher forte e decidida, Joana apresenta-se sensível, insegura e totalmente obsessiva.

No dia em que completariam 05 anos morando juntos - cerca de 03 meses após o fim do namoro/casamento - Joana teve uma grande e perigosa ideia: como ela trabalha e entende de computadores passaria a vigiar a vida de Fernando através desta ferramenta. Afinal esta era a única maneira que Joana teria de talvez conseguir as respostas que tanto procurava: Porque Fernando a deixou? Ele tem outra? Fernando simplesmente não a ama mais?

Bom, quem já teve um amor e não foi correspondido?!
Eu já, fulana já, ciclano já, todos nós, né?

Mas quem aí teve um amor, era correspondido, mas sem mais nem menos a pessoa amada terminou tudo e se negou a dar explicações?
A Joana teve. [...]
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Liz 08/07/2011

Desafio literário 2011 - Julho - Novos autores - resenha 2
“Vivemos numa época de relações passageiras e cada vez mais descartáveis, caracterizadas pelo imediatismo e pela superficialidade. A facilidade para encontros, a constante troca de parceiros e a busca pela diversão sem compromissos, tem encantado milhares de pessoas, adeptas da teoria de desfrutar o momento. O sacrifício e a dedicação, antigamente tão valorizados, tornaram-se cafonas na sociedade moderna, onde a busca frenética pelo prazer não dá mais espaço para tanta tolerância e compreensão.”

Pelo nome, imaginei que o livro seriado gênero policial ou algo parecido. Enganei-me totalmente: Perseguição digital é uma história de amor e superação. Joana era uma mulher para ser admirada, muito bem sucedida na sua carreira, linda e com um relacionamento perfeito com seu namorado Fernando, com quem morava. Até que um dia, totalmente do nada, ele termina tudo e praticamente foge da vida dela. Desesperada, Joana entra em um estado deprimente, se afastando de tudo e todos, chegando a quase ficar louca. Um dia, determinada a saber o porquê disso tudo, ela decide perseguir o ex utilizando seus conhecimentos em computação.

Eu não gostei nem um pouco do livro no começo. Estava achando a história interessante, principalmente a situação triste de Joana, mas a narração estava mais triste ainda: sem querer parecer esnobe ou algo assim, mas a autora estava escrevendo bem mal. Parecia não saber se queria o livro em primeira pessoa ou em terceira, então a todo o momento a narrativa mudava, ora em primeira, ora em terceira, e isso me irritou muito. Também tive alguns problemas com alguns diálogos, pois às vezes uma fala se tornava um monólogo enorme, ficando cansativo de se ler. Além de alguns erros bobos de português, mostrando que a revisão foi feita à-toa.

Essa parte técnica estava me irritando muito, e quase desisti de terminar. Porém, a curiosidade de ver o que acontecia no final que eu via tanta gente elogiando não me deixou largar a leitura, e valeu à pena. Pivatto pode ter cometido vários erros, mas a história é muito boa, sendo somente boa no início e depois melhorando muito. Eu gostei bastante do final. Se tivesse sido mais bem desenvolvida e com uma boa escrita, tenho certeza de que seria um best-seller. De qualquer jeito, a autora tem futuro, ainda mais com a impressionante melhora de sua escrita ao longo do livro, o que me deixou mais confortável e com mais atenção para prestar ao que estava acontecendo do que aos erros.

Uma das coisas mais legais foram os títulos dos capítulos, que eram ditados populares com elementos da informática, como “Não adianta chorar sobre o arquivo deletado”, “O modem do vizinho é sempre mais rápido”. Também achei muito legais as explicações que há ao longo do livro sobre algumas coisas de computação, como “firewall”, “timeout”. Para quem entende do assunto é desnecessário, mas para leigos como eu é bem útil.

Uma coisa que eu realmente não gostei foi que a maioria dos personagens eram sempre lindos e perfeitos; poucos fugiam disso. Acho que, devido a isso, a personagem que eu mais gostei foi Renata, amiga de Joana, que tinha defeitos e uma história interessante. Mas também gostei muito da irmã de Joana, Carolina. Ela é muito legal e tem ótimas falas, como, por exemplo, a sua idéia sobre o casamento, em minha opinião um dos diálogos mais legais do livro. Joana também não é uma má personagem, muito pelo contrário, eu gostei muito do desenvolvimento dela durante a história. Eu só acho-a meio irritante.

O livro tem vários defeitos, mas tem muitos acertos também, a história é bem legal e recomendo o livro a todos que desejam algo para passar o tempo.
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sentilivros 26/06/2011

resenha de Perseguição Digital
O livro é no mínimo intrigante. Eu sou dona de ir lendo e julgando os personagens. E, nesse livro, muitas vezes quebrei a cara...
A história é boa e te prende, apesar de no começo, eu não ter gostado muito dos personagens...
Joana é uma mulher apaixonada. E assim, não vê limites na ânsia de "reconquistar" seu grande amor Fernando.
Fernando é um deus grego, mas parece estar passando por uma crise emocional, digamos assim...
Em um primeiro momento, você sente raiva dos dois. Mas lendo e conhecendo-os você acaba por entender determinadas atitudes. E antes mesmo da revelação da autora sobre os motivos da separação, você já imagina o porque...
Os personagens "secundários", de uma certa forma, é o que dão vida a história. Não existe uma vítima nesse livro. São personagens fortes, que tomam decisões baseados no que acham certo, sem "medo" das consequências...
O que mais gostei é que Joana consegue "ver" o que está fazendo, abre os olhos ao conversar com a irmã e a amiga Renata e ainda, "abre" um novo mundo para si mesma.
Eu gostei da leitura e recomendo...



site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/05/book-tour-my-everything-2.html
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Vanessa Meiser 06/06/2011

Uma surpresa mais do que gratificante.


Recebi este livro pelo grupo Livro Viajante do skoob e a princípio tanto pela capa quanto pelo título, eu não achava que iria gostar tanto quanto gostei, mas qual não foi a minha surpresa ao me ver totalmente presa nas páginas dele.


O livro é bem como eu gosto, o tema, a linguagem (simples), o humor e até mesmo o drama, todos os componentes desta história são o que me fazem parar pra ler um livro.


Na verdade fico muito feliz quando um livro que a primeira vista não me chama a atenção, acaba me pegando de jeito. Triste mesmo é quando criamos uma baita expectativa com um determinado livro e ele na verdade deixa muito a desejar....


Joana, a personagem central desta história é expert em computação e usa este seu conhecimento para rastrear os passos de seu ex namorado, Fernando que sem mais nem menos terminou o namoro de mais 4 anos com Joana sem lhe dar explicação nenhuma. A partir daí Fernando muda completamente o seu comportamento, transformando em um homem volúvel e mentiroso.


Quer saber o motivo que fez Fernando largar sua namorada e passar a viver uma vida de Dom Juan? Só mesmo lendo o livro pra saber.


Tenho orgulho de dizer que Loraine Pivatto é gaúcha (assim como eu) e que foi muito feliz com o ótimo livro que escreveu.Amei muito!
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Maurício Gomyde 06/06/2011

Ótimo!!
O primeiro livro da escritora gaúcha Loraine Pivatto foi uma grata surpresa. O que demonstra que os escritores nacionais estão cada vez melhores. Fiz uma resenha e está no http://www.mauriciogomyde.com/2011/06/04-de-junho-resenha-do-livro.html .
Recomendado!!!!
5 estrelas.
:)
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Flávia Mattos 26/05/2011

Envolvente
Esse livro eu li pelo livro viajante, uma cortesia da autora para o grupo..

AMEI o livro, super envolvente, é aquela estoria que te prende no começo do livro e não consegue parar de ler.

As vezes dava um pouco de raiva da personagem principal, mas deu também para aprender com ela, que não devemos desistir da pessoa que amamos.

entrou para lista dos meus favoritos!
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Lili 17/05/2011

Engraçado, quando ví o título, achei que se tratasse de uma história policial. Depois de ler a sinopse é que me dei conta que não era. Gostei muito da história, pois a Loraine conseguiu introduzir vários elementos diferentes na história como: adoção e a informática. Porém, no começo do livro fiquei muito irritada com a Joana, tive vontade de socá-la. Mas depois da metade do livro acabei gostando da personagem. Loraine escreve muito bem, com palavras do dia a dia e nos fez conhecer um pouco do mundo virtual. Achei demais os títulos dos capítulos, que são ditos populares, mas Loraine os adaptou com termos de informática. Dei muita risada ao ler esse títulos! E teve momentos do livro que realmente me pegaram pela emoção. Não posso contar mais para não dar spoiler, mas recomendo muito a leitura desse livro.

Mais resenhas em: http://leiturasdeeliane.blogspot.com
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Kellen 11/05/2011

Perseguição Digital
À primeira vista o livro de Loraine Pivatto me deixou um pouco desapontada. Com uma narrativa confusa, hora em primeira pessoa com dois personagens diferentes e hora em terceira pessoa, isso tudo em um capítulo, realmente pensei que não gostaria do livro. Sem falar em alguns diálogos que achei fracos e de uma frase que me deixou boquiaberta: “Joana era uma fêmea linda e sedutora...” – descrevendo-a como se fosse um animal, algo que não gostei. A palavra mulher cairia muito bem e não daria este tom à frase. Mas fui surpreendida e adoro ser surpreendida assim.

Bem, em Perseguição Digital temos a estória de Joana. Uma mulher de sucesso, bonita e cheia de vida que leva um baque da vida, mais precisamente de seu amado, Fernando. De um dia para o outro ele termina a relação deles, que durava cinco anos. Total e completamente apaixonada, Joana entra numa depressão daquelas daquelas que eu não gosto, do tipo que faz um boneco, cola a foto do cara no rosto dele e conversa normalmente na mesa. Doideira, né? Isso me irrita horrores. Sei que acontece, sei até que pode acontecer comigo, mas não suporto ler sobre mulheres que vão tão ao fundo do poço por causa de homem. Sério.

Continuando, Fernando não é dos mais espertos para senhas e tal, de forma que Joana consegue acessar calmamente seu correio de voz e seus e-mails. Ficando, assim, por dentro de tudo que o ex faz. Apaga mensagens, lê tudo e ainda responde e-mails por ele. Uma total falta de noção e respeito. Mas para ela é uma forma de saciar a saudade, de se sentir perto dele. Sabendo da programação de festas do ex ela bola um plano maquiavélico para se encontrar com ele e pimba, não é que dá certo. Mais uma vez ela tem Fernando na sua cama, se mostrando totalmente apaixonado. E devo dizer aqui, aliás, minha parte careta deve dizer, que achei as cenas de sexo muito explícitas, narrando como o membro estava ou não estava, etc e tal. Voltando, na manhã seguinte Fernando foge de Joana, a deixa boiando, jogada às traças e ainda mais confusa.

Fuçando a vida de Fernando, Joana descobre que ele vem conhecendo muitas garotas e vai para a cama com todas, quando elas se mostram apaixonadas, ele pula fora e acaba com tudo. E assim segue, com Joana sempre obcecada em saber o motivo de Fernando tê-la deixado. Para isso ela cria um Nick falso em um bate-papo e vira amiga dele, ultrapassando todos os limites, até um vírus ela coloca no PC dele para poder mexer em seus arquivos. Louca! Insana! E o resultado, você deve ler para descobrir.

Um dos pontos altos do livro é a parte em que Joana começa a frequentar um orfanato e a se apaixonar por uma das crianças, Michelle. Super válida. Fiquei até com vontade de fazer a mesma coisa, isso se tivesse um orfanato aqui assim. Enfim, aquela narrativa confusa vai sumindo ao longo dos capítulos, que têm nomes muito criativos, aparecendo só aqui ou ali, mas sem incomodar como no começo, o mesmo ocorre com os diálogos que ficam melhores. Gostei de me surpreender e o final foi muito legal, além de ter amado poder ler mais um livro de autor nacional.
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