Tatiana.Jardim 12/01/2017minha estanteNa verdade, se for reparar bem, ele ataca todas as religiões. E ainda com um ar de "estou tomando cuidado com as palavras para não ofender ninguém". Não entendi os espíritos da umbanda como mais evoluídos, entendi que depende do interesse dele no momento quem ele considera mais evoluído.
Não entendi até agora qual a religião do templo que se passa o livro. Não é umbandista e nem kardecista. Usa elementos do Kardecismo pra criticar a Umbanda e usa elementos da Umbanda pra criticas o Kardecismo. É uma mistureba danada, parece até querer criar uma nova religião ou quer desesperadamente ser o diferentão, poser. O candomblé teve seu culto mais respeitado que os que se aproximam do culto do livro.
Como umbandista, fiquei bem decepcionada com esse livro. Tambores de Angola e Aruanda, pra mim, foram ótimos, tive pouquíssimas discordâncias (como a criação louca do termo pai-velho - que não existe em lugar algum - e a diferenciação ridícula de pretos-velhos, tratando este último como inferiores). Corpo fechado parece que nega tudo o que foi dito nos dois primeiros. Reforça todos os preconceitos antes quebrados neles.
Começo inclusive a questionar se realmente é uma psicografia, porque me recuso a acreditar que um espírito de luz se preste a esse papel de passar quase um livro inteiro criticando as práticas alheias.
Gostei apenas do meio do livro, quando há os contos, histórias de pessoas assistidas.