Mesmo Delivery

Mesmo Delivery Rafael Grampá




Resenhas - Mesmo Delivery


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Emerz 08/07/2022

O Grampá tem um traço que por si só já é um show a parte de tão incrível.

Aqui ele nos propõe uma história autoral com um estilo de roteiro um pouco atípico, um anticlímax, que quando bem feito deixa o leitor com uma sede insaciável e com a cabeça a mil e é esse o resultado que ele imprimir nessa obra. As cabeças literalmente rolam.

Se contar com artes sequências que ele desenvolve na obra, que são de tirar o chapéu e aplaudir de pé. Você com certeza vai se perder nos quadros enquanto ler.
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Erunestant 20/10/2012

A violência pulsante de Mesmo Delivery e a criação de um novo gênero narrativo
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Há um ponto de separação nessa obra que possui a função semelhante à de uma peneira. O grosso, impeneirável, é tudo o que não me agradou; o que passa, o fino, são todas as características – desconexas ou não – que me impressionaram, e que distanciam a obra de Grampá do lugar-comum. O bruto que jaz na parte interna da peneira pode ser definido em poucas palavras: roteiro extremamente violento. A “violência gratuita”, ao contrário do que muitos advogam, não deve ser completamente abominável. É uma forma particular de expressão artística que, dentro do que é socialmente aceito, deve sim existir. Em uma análise mais profunda, o vocábulo que modifica violência, ou seja, “gratuita”, é simplesmente um Deus ex machina, e está presente em vários modelos de roteiro; do terror clássico às comédias românticas. Afinal, as situações que reafirmam a classificação destas histórias geralmente surgem de uma situação por demais inverossímil; nesse caso, não seria prudente utilizarmos as expressões “comédia gratuita”, “romance gratuito”, “mistério gratuito”, etc? Segundo a visão geral da sociedade, não. Objetivamente falando, não vejo muita diferença na “gratuidade” do exagero.

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Certamente a narrativa cinematográfica é o ponto mais forte da obra. Grampá possui uma visão incomum para um ilustrador, já que sua HQ é praticamente um storyboard. O autor consegue conceber ângulos de câmera praticamente infilmáveis, o que acaba por elevar o papel da narrativa gráfica perante a sétima arte. Como era de se esperar, há uma onipresença do vermelho nas cores – obra do próprio Grampá em parceria com o também brasileiro Marcus Penna.

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A resenha completa pode ser lida no Ambrosia pelo link: http://www.ambrosia.com.br/2012/09/05/a-violencia-pulsante-de-mesmo-delivery-e-a-criacao-de-um-novo-genero-narrativo/
Pintim 25/11/2013minha estante
Eu gostei da HQ, realmente é muito boa, mas dizer que é a criação de um novo gênero narrativo já é desconsiderar vários outros artistas que já fizeram isso, como o Frank Miller (de quem nem sou fan) ou o Will Eisner que o influênciou e até mesmo o mangá.

O Grampá, sim, deu uma grande contribuição a este tipo de narrativa.




Camila(Aetria) 14/02/2012

Diferente
Acabei descobrindo a arte de Grampá em uma aula da faculdade em que abordávamos quadrinhos e animação.
E honestamente não fazia idéia do que iria encontrar quando abri o livro.
A arte dele já difere de muitos traços, com uma quase ausência de sombras que é suprida pela quantidade enorme de hachuras. Além de incluir ângulos e idéias diferentes e quase cinematográficas.
E o roteiro, em conjunto com a arte, é ágil, e faz os olhos deslizarem pelas páginas sem esforço e sem muita dificuldade de compreensão, tanto que quando se vê a história já acabou e você fica com aquela cara de "oh, mas é isso mesmo??"
O final deixa aquele gosto de "entenda o que quiser da imagem" e isso foi algo que eu profundamente adorei.
Em suma. O final foi o item que me fez adorar a história, a solução inteira em uma única página. Uma história que poderia se arrastar infinitamente e resolvida sem uma única palavra.
O sangue e a violência também te fazem sentir num filme do Tarantino e apesar de não ser lá tão fã dele, a história realmente me encantou pela sagacidade e discrição com que resolveu as dúvidas em minha mente.
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Doc Brown 31/05/2011

Uma arte linda, com uma história, simples, rápida e interessante!
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Adri 29/05/2011

é lindo, é vibrante, é chocante... é muito foda!!!
chega a dar inveja!!!
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raulpereira 30/01/2011

Roteiro, história e arte, principalmente arte... genial.
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AleixoItalo 07/07/2010

Rufo é contratado para ser o motorista de uma carga misteriosa. Sangrecco é o encarregado da mercadoria – mercadoria essa que ele “adquire” ao longo da viagem – mas tem que fazer tudo na surdina, impedindo que Rufo saiba do que se trata a carga. Pronto, é com esse conceito simples que Grampá cria uma excelente história, com direito a todas as características de um Road Thriller: estrada, brigas de bar, garotas, e muita violência gratuita, transformando a viagem num mar de sangue.

Rafael Grampá um dos primeiros brasileiros a receber o Weisner Awards – o oscar dos quadrinhos – cria uma história curta mas instigante, no melhor estilo Quentin Tarantino. Violência sob medida, dosada de sarcasmo e humor negro.
A arte de Grampá é outra coisa que chama a atenção, com traços extremamente originais e ângulos impossíveis, Grampá faz de Mesmo Delivery, algo no mínimo cinematográfico, com pontos de vista completamente ousados - traço esse que foi muito valorizado, dando ao artista a oportunidade de desenhar personagens consagrados como: Constantine e Wolverine.
O único contra é que a HQ é muito curta, e em poucos minutos o leitor já a terminou, o que acaba tornando o preço um pouco salgado, mas o acabamento de luxo, ilustrações maravilhosas, acabando superando isso e fazendo valer a pena. Se você curte o estilo, vale a pena dar uma olhada.
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