Jessica A 24/07/2015Eita sofrência!Bem, vamos lá, esperava tanto por esse livro, desde o ano passado eu ficava de olho nele, ia até ler em inglês (oh sorte que não li!), esperei e eis que comecei a ler, e sério, tô enfrentando uma mandinga das brabas, é o terceiro livro no período de um mês que a leitura foi complicada. SOS!!!
Sweet Home é um livro clichê, quando vc lê a sinopse fica toda animada pensando que é uma coisa, e é outra. Sinceramente este livro teria sido incrível se a autora tivesse trabalhado mais na profundidade dos problemas dos mocinhos e melhor nos diálogos. Ela não conseguiu, fazendo com que eu odiasse o livro. Dei duas estrelas somente pelo o fato que citou alguns trechos do livro Romeu e Julieta.
Conhecemos Molly, britânica que se formou em filosofia em Oxford e que foi para o Alabama junto com sua orientadora para completar seu PhD, ela é sozinha no mundo, já que seus pais faleceram. Já Romeo é um astro do futebol americano fodástico, bad boy, que vem de uma família rica, porém que enfrenta uma relação difícil com seus pais. Como eu coloquei lá em cima, a autora podia ter trabalhado melhor nos problemas que a Molly enfrentou desde cedo sozinha, pelo o seu transtorno de ansiedade, e o seu comportamento perante a isso, ela teve grandes problemas em sua vida?! Sim, é aceitável a forma que ela se comporta em determinados momentos, você respeita, depois começa a se confundir e depois já está de saco cheio de tanto mimimi. Com o Romeo, eu queria mais, com os problemas que ele passou com seus pais e de tudo que ele passou na infância. Os dois têm grandes questões sobre a vida familiar para que ambos tenham problemas com a confiança, mas apesar de compartilhar seus segredos e inseguranças, se apaixonaram profundamente, chegava ser engraçada a relação deles, pois já nos primeiros capítulos já rola o "Eu te amo, vida eterna." (aiii cristo! mereço meeereçoooo!), mas você começa a se perguntar como, quando e oi?! Mas já rapaz?! O povo é bem rápido nesse livro.
No começo eu estava achando interessante, em seguida, entediada e, em seguida, irritada e, em seguida, querendo matar esse povo e, em seguida, querendo me matar e então matar a autora. Me arrependo muito de não ter abandonado, mas precisava saber as tramoias que essa autora tinha feito no final (meu gzuis, surreal, eita sofrência!). Ah, não podia esquecer as infantilidades da Molly, e das birras do machão-alfa-ultra-dominante-controlador-ao-extremo Romeo.
Os diálogos bregas, a paixão instantânea, o relacionamento, o enredo extremo, o caráter dos personagens, tinha momentos que me perguntava: "Como uma autora consegue escrever uma p#%&a dessas?!", é impossível em certas situações acontecer certos fatos na vida real.
Se recomendo?! Preciso nem comentar...
Nota: 2