DUPLICADO O beijo na parede

DUPLICADO O beijo na parede Jeferson Tenório




Resenhas - O beijo na parede


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Mariana.Lena 24/05/2024

Enredo muito difícil, narrativa do joão é leve mas mesmo assim não tira a importância e o peso de uma história de vida tão cruel. trata muito bem da desigualdade, na profundidade que um livro de 130 páginas e narrado por um menino de 11 anos permite ter.
construção da relação do joão com os outros personagens é muito muito bem feita, e cada uma tem suas particularidades bem definidas, assim como a personalidade de cada um.
joão solta muitas frases espirituosas e divertidas que constrastam perfeitamente com as frases profundas que cortam o coração.
moro em Porto Alegre e tive momentos que reconheci os lugares que o autor citava e ficava uaaaaau nossa eu já fui aí !!!! kkkkkkkkkkkk
foi uma releitura, tinha lido esse livro na época do colégio mas agora me senti um pouco mais madura pra absorver bem a história
por fim: primeiro livro do Jeferson Tenório que eu li e com certeza não será o último
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Selênio 02/05/2024

É
O livro todo varia entre a tristeza e a comédia, eu fiquei muito triste de quantas vezes esse mlk foi abandonado, mas acontece.
Qualquer coisa que aconteça, beijem uma parede.
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Gabriel 24/04/2024

É um livro curto, mas extremamente potente e com uma linguagem crua, fria que atravessa o leitor como uma faca, tudo isso para transmitir a realidade de um menino de apenas 11 anos que passa por uma série de sofrimentos e parece se resignar com tudo com uma certa frieza, já que acredita, infelizmente, que as coisas devem ser assim como são.
Em alguns pontos a narrativa me lembrou Capitães da areia, Maria (Conceição Evaristo) e Quarto de despejo e acho que vale a pena ser lido.
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Rafaela1530 14/04/2024

Livro gostoso, intenso, lindo e verdadeiro.
Que escrita deliciosa, é inocente e intensa na medida exata. O final foi entreaberto e isso me
incomoda um pouco, mas acho q se fosse diferente talvez teria perdido o sentindo.
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Vicky.Schneider 06/04/2024

Demorei pra fazer essa resenha pq eu precisava de um tempo pra digerir essa história. Assim como o outro livro de JT, essa história é sensível e profunda. É sempre um prazer desfrutar das leituras de Jeferson Tenório
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Thales 05/04/2024

Beije a parede!
Muito satisfeito em poder dizer que li os três romances de Tenório e de tê-los como favoritos da vida! Esta obra retrata a vida de uma pessoa pobre que perde seus pais cedo e tende a se virar como pode para continuar vivendo. Isso sob a visão de um garotinho de 10/11 anos de idade. É óbvio que lembrei imediatamente de "Meu Pé de Laranja Lima". Quem leu talvez entenderá minha comparação. O livro refere-se ao perde-se cedo na solidão e, mesmo assim, tolerar o sangrar da vida em meio a pobreza. As analogias que o protagonista faz com o viver e o perder é lindo. A velhice e o peso do quão doloroso estar só é fortemente enfatizado aqui, além de dar ênfase ao sonhar e manter-se vivo dentro dele.
O que mais me tocou foi sobre o momento que o mar virá tema central sobre "continuar vivo", isso porque sou um grande admirador do mar.
O livro é lindo e triste. Jeferson, você é incrível e lerei absolutamente tudo que publicar.

"As flores que eu trouxe precisam ser salvas. Elas não podem morrer sem terem sido bonitas para alguém."
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Damian Souza 04/04/2024

O Beijo na Parede
Tudo se passa em Porto Alegre, nas suas ruas, nos sebos da Rua da Praia e tambem em lugares abandonados e ignorados do centro e Farrapos.
Personagens cativantes que lutam a vida inteira pra seguir em frente.
Tambem é retratado o passar do tempo, envelhecer e se despedir.
Ótima leitura neste livro que aborda vários temas duros.
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patcaponi 25/03/2024

Uma história de resiliência
João é um menino de 11 anos, que se vê obrigado a ?virar homem precocemente? após perder a mãe vítima de um câncer.

Posteriormente a morte repentina da mãe, vai para Porto Alegre com o pai em busca de uma vida melhor, e apoio familiar.

Seu pai, alcoólatra, sempre duro com ele e pouco amoroso, comete suicídio alguns meses depois.

João nunca teve apoio da família paterna, que o discriminava pelo fato de ser filho de uma mulher preta.

Após a morte do pai, ele precisa se virar de todas as formas para sobreviver. Abandona a escola, passa fome, é despejado.. levado a um abrigo e tempos depois consegue fugir.

Vai morar num cortiço, junto com Estela, uma prostituta que o abriga.

O ambiente é pouco apropriado para crianças ? mas João durante a história acaba sempre fazendo do limão uma limonada.

Apesar da vida dura e difícil (órfão e negro) ele não deixa de ser um garoto resiliente, amoroso e prestativo, sempre ajudando a todos que convivem com ele no cortiço.

Além disso, é abordado no livro a questão da prostituição, abandono familiar e depressão.

Enfim ?

É uma história dura e emocionante, como todas as obras de Jefferson Tenório que eu já li.
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Karoline345 21/03/2024

Lágrimas e risadas
Apesar do nome curioso trazer até uma leveza cômica e também receio, é um livro bem profundo, mostrando-nos uma das realidades das pessoas que possuem pouco por uma visão infantil, mesmo que o protagonista seja um jovem garoto de 10/11 anos ele teve que lidar com muitos acontecimentos negativos em sua vida dessa forma tendo que "crescer" mais rápido, vemos a evolução dele saindo da ignorância até conhecimento melhor por conta do estudo, mas ele já está tão machucado que a sua esperança não é nem ser feliz e sim continuar vivo.

É um livro bem intenso e profundo ainda mais porque o narrador é uma criança e você consegue sentir o peso das situações e das palavras dele, todos deveriam ler esse livro, vai que o governo e a população se junta e melhora essa situação né!?Pode não ser uma história verdadeira, para falar a verdade não sei ao certo, mas com toda certeza muitas pessoas e famílias tem que lidar com o dinheiro precário, fome, falta de esperança, falta de amor/afeto e muito mais...pesado, teve momentos que ri demais, mas na maior parte estava emotiva com sua forma de pensar e as situações que tinham que enfrentar, mas leiam, sua perspectiva vai mudar bastante. Aproveitem essa obra maravilhosa!!
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Lethycia10 16/03/2024

Torpor
Palavras densas, que doem e sangram em nós. O autor sabe como ferir-nos, como mostrar realidades cruéis e amargas, realidades infelizes e injustiçadas. Um livro lindo, tão lindo quanto feio, porque o real impacta, choca.
Recomendo muito para quem sabe ver a arte do torpor da vida. ;)
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Lika 16/03/2024

Um livro de estreia de tirar o fôlego
Jeferson Tenório escreve seu primeiro belo romance e as páginas que nos chegam são da maior sensibilidade e brutalidade ao mesmo tempo.
A história se passa pela perspectiva de João, uma criança de 11 anos de idade que tem sua vivência cortada pela violência, descaso e abandono. É ambientada entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul (assim como Estela sem Deus).
É um livro muito cru sobre a realidade de uma sociedade desigual, e é mais brutal ainda pois se passa pelas lentes de uma criança. Uma criança que não deveria estar nestas situações/condições de vida, mas que estando nesse lugar, reflete e ainda encontra humanidade para se relacionar com as pessoas, fazer amizades improváveis, mas justamente essa improbabilidade de sujeitos ?à margem da sociedade? que dão o carinho, amor e ternura que João tanto procurou.
É um livro dilacerante, importante e tocante. Recomendo a leitura mil vezes.

?Fui abrir limpando meus olhos, afinal é para isso que servem as costas das mãos?.
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Dani 24/02/2024

João João João João João João João João João João João João
(cada ?João? representa os sentimentos que me foram proporcionados pela leitura: raiva, medo, orgulho, revolta, culpa, pesar, repulsa, dor, ?)

A literatura nacional é realmente algo potente.

Jeferson Tenório trabalha com uma escrita viva e crua. Retratando as muitas realidades do nosso brasil, permitindo que saímos de nossa bolha para adentrar a realidade de outrem.

João é um garoto mais do que forte, ele transcende a taxação de pessoas fortes. É um conjunto de tantos coisas, é corajoso, valente, generoso, perspicaz, doce.

Devorei o livro em uma noite, desesperada para ver e saber mais do menino João (infelizmente, não tão menino assim). Fiquei com coração apertado em cada página do livro, ao começo de todo novo capítulo rogava que as coisas melhorassem nem que seja um pouquinho para o João.

Acredito que a intenção do Jeferson foi trazer uma literatura que incomodasse, bem como mostrar que a literatura, também, pode salvar (nem que seja em momentos fugazes, como acontecia com João e seu dom quixote).

O fato é que você passa o enredo todo put* com a negligência e descaso com que esse garoto é tratado. Put* com as autoridades, com as pessoas? e até com você mesmo.

Terminei querendo saber mais e mais de João, e rogando para que ele possa encontrar o amor de que tanto quer e precisa. E com o coração mais do que apertado por saber que existem tantos João?s em terras brasileiras.
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Aline 31/01/2024

Dilacerante
João, personagem que começa o livro com 10 anos e termina com 11, conta, com muita firmeza, a série de abandonos, perdas, dores, fome, racismo e dificuldades que enfrenta no seu cotidiano. O livro é muito forte e dilacerante.
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Beatriz.Linhales 25/01/2024

Mais uma pérola do maioral
Poxa eu já escrevi essa resenha mas o skoob não computou :((

Não canso de dizer que Jeferson é o maior da geração atual no nosso país. Não tem ninguém como ele. Ninguém com essa sensibilidade, com essas palavras que deslizam na mente da gente. É meu autor preferido do momento e acho que por um bom tempo vai continuar assim.
Que beleza louca é o trabalho desse homem.
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Eliane 20/01/2024

Tristeza não tem fim...
Que livro triste! Li em algumas horas e não consegui parar até terminá-lo. Esperava uma reviravolta, mas ela não veio. Reconheço que, em meio a tanta dificuldade, alguns trechos foram de grande sensibilidade e beleza.
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