Crónicas Marcianas

Crónicas Marcianas Ray Bradbury




Resenhas - As crônicas marcianas


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Café & Espadas 23/02/2014

Resenha As Crônicas Marcianas
Ray Bradbury é considerado um dos mestres da ficção científica, e suas obras figuram entre as de leitura fundamental para os amantes desse gênero literário. Outras obras importantíssimas escritas por eles são “451 Fahrenheit” (que espero, um dia, ter o prazer de ler e resenhar também) e vários contos que foram publicados em diversas revistas de Sci-Fi da época.

As Crônicas Marcianas trz uma coletânea de 26 contos que foram organizados de uma forma que eles constroem uma história contínua e com um tema em comum: Marte. Mas esse livro vai além da aventura, das viagens espaciais e da tecnologia (coisas que nem são tão focadas assim), e discorre sobre o espírito humano que sempre irá estar enraizado na sua terra natal, sempre desejando o retorno, à volta ao lar e a eternidade.

O primeiro conto (O Verão do Foguete) nos mostra um pouco da vida particular dos marcianos. Ylla, uma marciana que vive com o seu marido em uma casa no meio de um vale árido, começa a ter sonhos com um foguete vindo do espaço e pilotado por uma criatura clara e de olhos azuis (que seria Nathaniel York, o comandante da primeira expedição.). O marido, um marciano relapso e frio, acha tudo aquilo um absurdo e fica enciumado quando os sonhos da esposa se tornam mais fortes, ao ponto dela sussurrar o nome de Nathaniel durante um deles.

Quando o sonho de Ylla se concretiza, o seu marido vai de encontro aos astronautas e os mata.

Nesse conto introdutório temos uma boa descrição de como era Marte antes da chegada dos homens; era um lugar lindo, apesar de muito seco e desértico. As estruturas das casas são de uma arquitetura e beleza peculiar e usa os elementos do próprio planeta como base, como lava vulcânica e cristais. Os marcianos também possuem tecnologia suficiente para criarem armas e veículos.

Tempos depois, chega à Marte a segunda expedição. Os astronautas logo fazem contato com os marcianos e são tratados como loucos, pois se acredita que eles são marcianos que projetam suas loucuras nas mentes das outras pessoas, a ponto de até conseguirem mudar sua aparência física e criar um foguete no meio do nada. Durante esse conto, o leitor é jogado de um lado para o outro, como se estivesse em uma repartição pública tentando resolver algum assunto e dá de cara com uma burocracia que aparentemente não pode ser resolvida em setor nenhum. São nesses pontos que podemos notar as críticas (que são inúmeras, feitas durante todo o livro) feitas por Ray Bradbury à sociedade daquela época, que pode sem nenhum problema se estender até a de hoje.

O livro segue narrando as expedições seguintes até a instalação definitiva do homem no planeta vermelho, e o fim dos marcianos.

Esse livro não é uma ficção científica comum. Ela é mais profunda. Você não verá descrições detalhadas de armas e naves (sempre chamadas pelo simples nome de ‘foguetes’), ou terá cenas de confrontos físicos entre humanos e alienígenas. Não. Mas isso não torna essa coletânea monótona ou difícil de ler.

Alguns contos são simplesmente geniais! Tanto pela crítica a sociedade humana em geral, quanto pela narrativa da própria história e sua linearidade. Vários diálogos são instigantes e levantam questões intrigantes, como por exemplo: “Afinal, o que é realidade?” (conto “Os Gafanhotos”). Junto a isso temos a sociedade marciana que representa uma civilização utópica, que conseguiu unir tecnologia e desenvolvimento a sustentabilidade do ecossistema do planeta, e que só foi destruída por algo que eles não podiam enxergar.

Como se trata de vários contos, o livro não possui um personagem fixo, um protagonista ou antagonista. O que dá ao leitor diversos pontos de vista e análise dos acontecimentos. Hora você enxerga como um capitão de foguete, em seguida como um tripulante, depois como marciano e no conto seguinte como um colono tentando se adaptar ao clima e o ar rarefeito de Marte.

É muito difícil escolher o melhor conto, pois todos conseguem deixar o leitor perplexo e maravilhado ao mesmo tempo. Ray Bradbury mostra por meio da genialidade da sua escrita, o porquê de ele ser considerado a letra B do ABC da ficção científica (junto com Asimov e Clarke).

O ponto negativo que deve ser dito aqui na resenha é com relação à edição (no meu caso, a da editora Globo). A capa é feia e pouco atrativa, o papel é de baixa qualidade e a colagem com a capa deixou muito a desejar; descolando muito e quase soltando algumas páginas. Recomendo a você que, se puder, compre uma edição de outra editora. No mais, o livro não é muito volumoso e a leitura é simples e rápida, com uma linguagem bem direta e uma narrativa sem desvios.

Essa obra é para ser lida, relida e refletida sob um olhar crítico. Mais do que recomendado.

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/02/resenha-as-cronicas-marcianas.html
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El Costa 25/01/2014

Leia minha resenha no blog!
Não gostei muito desse livro, ele é praticamente contos que juntos se transformam em uma estória episódica.
Pouco me interessei por essa coisa de uma hora estar em Marte outra estar na Terra.
O que Bradbury quis passar sim, foi profundo. Mas a minha leitura não foi impactada e nem profunda.
Não terminei o livro dizendo algo do tipo: "- Caramba, esse livro foi bom".
Eu já previa o final, era como se eu já tivesse lido a estória, o desfecho foi exatamente como eu pensei, e isso provou, pra mim, que o livro teve um desfecho comum, nada de diferente pra deixar um impacto.
Pra piorar a minha opinião, eu não gosto de livros que não se aprofundem nos personagens, se não há personagem inesquecíveis, como o livro ó será?
Enfim, cada um tem uma opinião, se tem que ter algo positivo, claro que o tem, a exemplo: há trechos fabulosos e instigantes, isso foi o bom da coisa.

site: http://gabryelfellipeealgo.blogspot.com.br/2013/06/resenhas-10-as-cronicas-marcianas.html
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Flavio 23/12/2013

Bradbury faz falta. Com ele, o futuro era apenas cenário. Isso porque suas histórias não dependiam de tecnologias incompreensíveis, anomalias espaciais ou qualquer coisa que eu tenha deixado passar nas aulas de física. Poderiam se passar em outro local, outra época, com quase nenhuma modificação.

Crônicas marcianas não é diferente. O livro é uma reunião de contos publicados em várias revistas de FC na década de 40, todos ligados à colonização de Marte. Cientificamente, tudo ultrapassado: as descrições da superfície, a sobrevivência na atmosfera... as sondas e telescópios já disseram "não!" ao Marte de Ray Bradbury, mas o livro continua valendo a pena.

O autor lida o tempo todo com o ser humano, e ironiza nossa capacidade de repetir nossos erros. Os personagens repetem em Marte os mesmos erros que criticavam na Terra. Bradbury é um excelente observador do caráter humano, e tem algumas passagens especialmente poéticas. Aliás, entre seus companheiros do Olimpo da FC (Clarke e Asimov), ele é o único capaz disso).

Sobre os contos em si: não foram produzidos para serem um livro, então é natural que certos eventos permaneçam vagos, personagens fiquem pelo caminho, etc. Certamente o autor deixou de fora histórias que conflitassem com as outras, e escreveu continhos de 1 ou 2 páginas para linkar as histórias entre si. Nem sempre funciona. O resultado é um painel melancólico, que fala muito sobre nós mesmos.

Pontos altos: 'Usher II', 'A baixa estação', 'A terceira expedição', 'Os longos anos', 'Flutuando no espaço', 'O marciano'.
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JuRodrigues 01/12/2013

Humanos
Ray Bradbury conta através de crônicas como seria a conquista de Marte pelos terráqueos.
As crônicas abrangem um período de quase 3 décadas e descrevem desde o primeiro contato entre terráqueos e marcianos, até a ocupação final pelos invasores.
A história não tem um personagem principal, cada crônica mostra um aspecto da ocupação, passando por diversos personagens, mas talvez possa dizer que é Marte que ocupa a figura central do livro.
É interessante ler a visão do autor sobre como os marcianos seriam, navegando em seus mares de areia, usando de forma tão simples sua telepatia e sendo tão altruístas em determinados momentos.
O livro realmente apresenta uma inovadora história de ficção-científica e consegue unir avanços tecnológicos (tema típico desse tipo de história) com a complexidade da alma e comportamento humanos.
Mesmo escrito a mais de 50 anos muitos trechos são bem atuais, e acredito que se hoje alcançássemos Marte nos comportaríamos de modo tão frívolo, superior e desrespeitoso com outra civilização, sem pensar duas vezes em subjugá-la e implantar nosso jeito terráqueo de ser.

site: http://leiturasdajurodrigues.blogspot.com.br
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Guilherme 24/11/2013

As Crônicas Marcianas
Livro de fácil leitura, sem personagem principal, mas que mesmo assim consegue prender o leitor até o final do livro, deixando com uma vontade de quero mais. O livro entra em questões da psique humana, faz sátiras ao comportamento e a forma como lidamos com o cotidiano.

Este livro foi primordial para o que temos hoje de ficção-científica, tanto livros quanto filmes. Podendo ser notadas várias referencias de filmes modernos que estão presentes no livro. Pra quem gosta do gênero, é leitura indispensável.
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Charlon 02/11/2013

Uma boa leitura.
Este é o 2º livro que leio do autor, o primeiro foi 'Farenheit 541'.
O livro foi bem diferente do que eu esperava, mas muuuito diferente. Eu esperava que o autor contasse o cotidiano dos marcianos, ou o cotidiano deles em conjunto com os humanos, e fizesse as crônicas de alguma história que houvesse em torno disso, mas o que encontrei foi muito diferente disso, e a surpresa foi boa. O autor leva as situações iniciais do livro de uma forma tão irônica e direta, que assusta qualquer despreparado, rs. Muito difícil comentar o enredo em si, mas a forma que o Bradbury leva o livro é impressionante... sem personagens principais (além do planeta marte), sem sequencia direta dos fatos, sem se ater aos fatos em si, ele vai conduzindo o livro com uma leveza e uma inteligencia que dá gosto... A única coisa que enfraquece a sequencia do livro, é o próprio fato de o livro não ter nada ligando em nada... vc começa os primeiros capítulos cheio de curiosidade, cheio de espectativas pro que vem a seguir, e o autor simplesmente desata tudo, joga fora a oportunidade de um clímax, ou um suspense, ou algo que prenda mais a atenção, e segue apenas com suas crônicas do que acontece com o passar dos anos em marte (ou na terra). Nesse livro, pra mim foi possível ver a genialidade da mente do Bradbury ao descrever alguns capítulos (pra quem já leu, o da "2ª expedição", e o "da casa"), e também se decepcionar ao ver a forma que ele tornou algo que poderia ter um enredo impressionante, em simples crônicas que se ligam por poucos fatos soltos. Mas por fim recomendo, pois achei uma boa leitura.
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Clara 18/10/2013

Não foi o que eu esperava
Esse livro começa muito bom, tem suspense, é legal, um pouco triste, com uma pitada de terror... Ele é bem interessante no inicio, porém, a medida em que cheguei da metade para o final do mesmo, ele me pareceu sem graça, como se algo tivesse se perdido no meio da trajetória do livro. Creio que o auto, preocupado em fazer críticas ao governo de seu país não percebeu que sua qualidade literária estava decaindo. Emfim, não gostei muito.

Minha Nota Pessoal: Meio Ruim
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euzebio 20/09/2013

Até um marciano ia gostar deste livro.
Crônicas Marcianas é um livro de Ray Bradbury publicado em 1950. Ele reúne contos publicados em varias revistas de ficção cientifica durante a década de 1940.

Os contos foram reunidos de forma a contar a colonização de marte. Cada conto se tornou um capitulo desta saga.

Muita coisa sobre marte era desconhecido na época que os contos foram escritos. Nos contos os homens podem respirar em marte e o céu é parecido com a terra. Sabemos hoje que a atmosfera de marte possui apenas 0,2% de oxigênio. Na terra esta proporção é de 20%. O céu de marte não é azul e sim amarelo-acastanhado devido a grande quantidade de poera no ar. Até onde sabemos marte não tem condições de manter vida como a conhecemos.

Mesmo assim o livro é muito bom e cada conto é melhor que o outro. Ele é considerado um clássico mundial de ficção cientifica.


site: http://mgtc42.blogspot.com.br/2013/09/cronicas-marcianas.html
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Marcos Faria 01/05/2013

Eu era criança quando li pela primeira vez, numa antologia de ficção científica, o conto-capítulo "Encontro Noturno". Não entendi direito, mas fiquei com uma sensação de estranhamento que se repetiu agora, mais de 30 anos depois, lendo "As crônicas marcianas" (Francisco Alves, 1980) na íntegra. Ray Bradbury alterna humor, poesia, aventura e drama numa série de pequenas histórias interligadas, porém independentes, que ao fim são amarradas e transformadas num mosaico sobre a experiência humana.

(Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/05/01/meninos-eu-li-34/)
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Nietking 21/04/2013

Terra contagiando marte
Considero que essa obra foi de grande criatividade a forma de como Bradbury descrevi os marcianos o mundo deles e o modo de como eles pensam é de um grande interesse e imaginação, porém achei que o livro é muito desorganizado personagens que aparecem e apresentam uma certa curiosidade ao leitor depois desaparecem da história sem nenhuma justificativa o mesmo deslise que ele cometeu em Fahrenheit 451.
O livro retrata o quanto o homem é ganancioso e frígido destruindo vidas e terras para satisfazer seus meros desejos, os seres humanos cansado do seu planeta que eles próprios destruíram a terra desta vez tem uma missão destruírem marte uma civilização extremamente pacífica onde existe respeito e de um certo modo igualdade, ao contrário do nosso planete terra onde há ganancia, preconceitos, conflitos, e uma desigualdade extremamente cruel e então como não era suficiente para o homem destruir a terra ele parte e extermina marte transformando tudo que era marte em terra e tudo que era de marte em pó, pobres marcianos, pobres marcianos.
O homem como um lobo um lobo em meio de marte e seus cordeiros
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Lili Machado 25/02/2013

“Não tento descrever o futuro. Tento preveni-lo. E evitar que as coisas aconteçam da maneira errada.” – Ray Bradbury
Nas Crônicas Marcianas, Ray Bradbury imagina um lugar cheio de esperanças e sonhos, com pilares de cristal e mares fossilizados – onde uma fina camada de poeira cobre as cidades vazias de uma civilização devastada.
Os terráqueos conquistaram Marte e por ele foram conquistados, enganados por perigosas mentiras de uma raça nativa misteriosa, de humanóides telepatas.
Nesta ficção científica clássica, Bradbury espõe nossas ambições, fraquezas e ignorância, quanto a um mundo estranho e encantador, ao qual o homem não pertence. Uma crítica ingênua e lírica, aos ancestrais comportamentos destrutivos do Homem.
Escrito em 1940, as estórias da colonização de Marte possuem uma atmosfera nostálgica do passado terreno.
Mas esse passado confortável se prova perigoso para os personagens – tanto para os marcianos de olhos dourados, quanto para os humanos. Os marcianos guardam seus mistérios muito bem, mas são dizimados pelas doenças qu chegam com os foguetes da Terra.
Fugitivos de uma iminente guerra nuclear na Terra, várias expedições deixam a Terra para investigar Marte, sem nenhum respeito pela cultura que irão encontrar.
O livro é composto de capítulos – cada um deles, um conto diferente, versando sobre a colonização de Marte – e em ordem cronológica dos fatos. Na época, o mecado literário dava preferênia a romances – e ele tinha vários contos escritos – foi só um trabalho de alinhavar cada um – e vender aos editores no dia seguinte.
O livro cobre fatos e aventuras de 1999 a 2016.
As complicações das 4 primeiras expedições, surgem com o inesperado e intrigante relacionamento entre terráqueos e marcianos telepáticos.
Na verdade – nada de diferente do que aconteceu na conquista do oeste norte-americano e o genocídio de seus indígenas.
No fim do livro, há uma seqüência deliciosa de estórias sobre o significado da solidão.
Em “The silent towns”, o último homem em Marte ouve um telefone tocar e acaba num engraçado encontro às escuras, com a última mulher.
Uma outra estória considera a perda de uma família inteira e a forma que o pai encontrou para lidar com essa tragédia.
A coletânea termina com a esperança da renovação, (The million-year pic-nic), quando uma família de novos colonizadores, desiste da Terra, por um futuro melhor, em Marte. E temos a resposta à pergunta inicial do livro? “Quem são os marcianos?”
Através de contos de ficção, o livro comenta racismo etnocentrismo, escravidão, casamenteo, etc.
As crônicas marcianas mostra como os humanos arrogantes e desrespeitosos podem arruinar um planeta lindo e pacífico, com sua ignorância.
Mostra, também, situações como as outras raças existentes no universo podem reagir a nós.
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Mayara 14/01/2013

Não sou de escrever resenhas, porém...
Escrito em um "futuro retrô", este é realmente um livro incrível! Bradbury escreve de forma magnífica, fazendo metáforas e nos fazendo refletir sobre até onde o homem chegará.
Após a quase destruição da Terra, a colonização em Marte é iniciada. E, surpresa! Mais destruição pela frente...
Enfim, a leitura é atrativa e realmente vale a pena.
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Sr. Feitoza 08/01/2013

Simplesmente Fantastico
O mestre Bradbury é muito bom, um livro fantastico, fascinante e inspirador é uma deliciosa leitura!
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Ju_Araujo 06/10/2012

Uma Ficção cientifica com fortes críticas sociais
Ray Bradbury conta, através de alguns contos, a conquista do espaço pelos humanos que, enfim, chegaram a Marte.
Apesar de ser uma ficção científica, é impossivel não notar as crítica à sociedade (uma marca registrada do autor). O Livro mostra que mesmo após um crescimento tecnológico monstruoso (demonstrado pelos avanços na industria aero-espacial)a humanidade continua a mesma: racista, preconceituosa, moralista e conflituosa.
Um excelente livro, que além de nos fazer imaginar uma colonização espacial e extraterrestres de uma forma um tanto diferente é capaz também de nos fazer rever a sociedade e refletir sobre a forma que os humanos encontraram para viver.
Rafael G. 07/10/2012minha estante
Ótima resenha! Me deu vontade de ler.




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