Silo

Silo Hugh Howey




Resenhas - Silo


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hércules 17/01/2019

LEITURA CANSATIVA
Nas páginas iniciais de Silo, você de cara percebe que aquela não será uma leitura fácil, e ao decorrer de uma boa parte dele ela é chata, porém necessária, pois precisamos entender a estrutura do silo e como funcionam e a importância dos níveis. À medida que avançamos na leitura, porém, a história fica mais interessante e com mais ação, não deixando de ser extremamente detalhista, e uma cena que poderia ser descrita em poucas páginas acaba sendo descrita em muitas.

A nota dada ao livro é referente à sua escrita muito bem executada e à sua originalidade, apesar de cansativa. Além disso, não consegui me conectar direito com a personagem principal, Juliette. Sabe quando você simplesmente não consegue se indentificar? Essa é a situação.

Porém, para quem gosta de ficção científica e de ideias inovadoras em livros, essa é uma boa escolha.
Larissa @daestantepromundo 18/02/2019minha estante
Eu abandonei a leitura por enquanto, realmente ela é cansativa demais :/


hércules 05/03/2019minha estante
Larissa, se você achou essa cansativa, não chegue perto dos outros dois kkkk


Larissa @daestantepromundo 05/03/2019minha estante
Kkkkk quero nem terminar esse


hércules 08/03/2019minha estante
comece outra leitura, recomendo kkkk


hércules 08/03/2019minha estante
se quiser posso resumir os três livros em uma frase pra você


Larissa @daestantepromundo 08/03/2019minha estante
Kkkkkkk resume ai


hércules 08/03/2019minha estante
O ar do exterior não é envenenado e alguns dos silos 18 e 17 conseguem escapar.


Larissa @daestantepromundo 08/03/2019minha estante
Imaginei que não fosse kkkkk




Monique.Araujo 13/12/2018

Bom. Poderia ser menor
Livro ótimo até o meio começa a enrolar e repetir muitas coisas.. . Mas o livro é ótimo com uma história envolvente. Vale a leitura mas não vou engrenar nos outros 2
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Marilucia.Santos 28/11/2018

Realmente fiquei assustada com essa real possibilidade de futuro. Livro muito bom e criativo
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etsilvio 12/10/2018

Cansativo demais
O livro começa bem chato, aí depois da página 200 começa a ficar interessante, mas termina chato novamente! O grande problema é que apesar da história em si ser interessante o autor é muuuuuuuuuuito prolixo, passa um tempo longo em cada capítulo descrevendo quando fulano ou sicrano andam pra tal lado da sala, ou do andar do Silo... isso deixa o desenvolvimento lento, as personagens desgastadas e acaba deixando a leitura cansativa (sem necessidade). Terminei meio que na pressa para poder ler outras coisas. Confesso que não me empolguei em ler as continuações, mas como já as comprei, quem sabe...
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Tracinhas 20/08/2018

por Lídia Rayanne
Li “Silo” logo quando lançou, antes mesmo do Tracinhas existir, e como reli recentemente para poder dar continuidade aos livros da trilogia, trouxe a resenha dessa distopia contemporânea digna de um original Netflix.
A história começa com Holston, xerife do Silo (uma espécie de abrigo subterrâneo), anunciando seu desejo de ir para fora. Só há um problema: no seu mundo, aquela frase equivale a uma sentença de morte, pois o exterior é tóxico e só vão para lá os que são condenados para “a limpeza” - um último ato dos condenados à morte para limpar os sensores que permitem a visão do exterior, sensores que são açoitados há seculos pela poeira venenosa.
Só que há um motivo para Holston querer sair, o mesmo que levou sua esposa, anos antes, a externar o desejo de saber o que realmente há do lado de fora do Silo. Em suas pesquisas para resgatar dados antigos dos servidores, ela desenvolveu a paranoia de que estão mentindo para todos sobre o que realmente há no exterior. Será que ela estava certa? Será que sua morte tinha sido em vão?
Posteriormente, a história acompanha a prefeita Jahns, que precisa encontrar um substituto para o cargo de Holston, e a candidata perfeita é uma jovem mulher “das profundezas” do Silo, onde se localiza a Mecânica e todo o trabalho sujo de graxa que faz o complexo funcionar. Só que se afastar de suas máquinas para se envolver com política é a última coisa que Juliette deseja. Porém, após uma sequência de mortes suspeitas, ela se vê obrigada a sair de sua zona de conforto e descobrir o que realmente está acontecendo naquele lugar.
O que posso dizer? “Silo” possui uma narrativa bem descritiva, algo que particularmente gosto, e nesse livro em questão é fundamental, pois é através dela que o autor nos faz conhecer cada nível subterrâneo deste mundo que possui suas próprias regras, políticas e vocabulário. Sentimos a sensação claustrofóbica que permeia o lugar, além da tensão de fazer esse abrigo funcionar não só por décadas, mas para sempre. Ouso dizer que é uma das melhores distopias contemporâneas que já tive o prazer de conhecer e através de sua leitura somos transportados para um mundo novo que vai se expandindo a pontos inimagináveis. A sensação que tive é de ler um mito da caverna em que os que descobrem a verdade não só são punidos com a morte, como com a seguinte certeza: o que há lá fora pode ser pior do que se imagina.

site: http://jatracei.com/post/177219529252/resenha-304-silo
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Dan 10/08/2018

"O que nós fazemos define quem somos."
Sem palavras para descrever o livro. O enredo me prendeu do início ao fim, mesmo com a narrativa em terceira pessoa, não ficou arrastado como muitos acabam ficando.

E outra, ele têm estória, não ficou acrescentando coisas que não tinham nada ver com o contexto. E acima de tudo, o autor soube construir bem os seus personagens, desde a Juliette até aquele maldito do Bernard.

Agora espero seja/continue tão bom quanto esse, porque só de ler o trecho pude perceber que será bem punk, pois finalmente vou poder saber o que aconteceu que tornou o mundo tóxico e outros segredos que que permeiam o silo. E só um adendo, espero que os segredos não seja uma coisa óbvia.
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Ulisses 09/08/2018

Distopia
A ideia é boa. Mas muita coisa a gente já sabe o que vai acontecer com antecedência, um pouco previsível. O autor enrola e enche linguiça em algumas partes, mas mantém nosso interesse em saber o que aconteceu no passado para chegarem onde estão. Tudo bem ser uma trilogia, mas acho que cada livro deveria ter um final conclusivo, mas neste o final fica em aberto, forçandoa leitura do próximo. Enfim, gostei mas percebi algumas falhas.
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LER ETERNO PRAZER 09/06/2018

A história de "Silo" é ambientada em um futuro pós apocalíptico onde o ar está contaminado por uma poeira tóxica mortal que faz com que o resto da humanidade, os que sobreviveram após séculos de contaminação, tenham que viver dentro de um Silo gigantesco embaixo da terra. Os habitantes do Silo com o passar dos anos desenvolveram uma sociedade a base de ordens restritas para garantirem sua sobrevivência. A sociedade é dividia por andares, cada um com sua função. Uns fornecem comida, eletricidade e itens essenciais enquanto outros: informação, saúde, tecnologia etc. Todos levam uma vida tranquila e harmoniosa. Engenheiros, que mantem a energia, e o departamento do TI, assim como os mensageiros que levam mercadorias entre os andares, se relacionam sob a supervisão de um prefeito eleito democraticamente e um xerife para manter a paz. No topo do Silo, em sua parte externa, existem câmeras instaladas que captam as imagens do mundo acima (lá fora) e transmitem as mesmas através de telas para os que estão abaixo no interior do Silo. Esses sensores precisam ser limpos regularmente devido a poeira tóxica. Mas, já que a exposição ao ar fora do Silo é mortal, quem é responsável pela limpeza? Os criminosos que são sentenciados a morte ou aqueles que por discordarem das regras são expulsos do Silo devem, voluntariamente, manter os monitores externos limpos e funcionando. Mas porque ajudar uma sociedade que te condenou a morte? O que está por trás deste ritual que se repete há séculos?
A história tem seu inicio com Holston, o atual xerife, sendo enviado para fazer a limpeza"(Punição para aqueles que desobedecem as leis ou desejam sair do "Silo") . As imagens descritas pelo xerife são as únicas pistas fornecidas, para os leitores, sobre o mundo antes da formação do "Silo" . Um mundo seco, empoeirado, apodrecido e com construções destruídas. A esposa de Holston havia sido mandada para a "limpeza" três anos antes, ela havia enlouquecido depois de pesquisar a fundo a criação do Silo e a verdade do mundo lá fora. Esmagado pela tristeza e curiosidade o xerife comete o pior pecado imaginável: pedir para sair! E em sua sentença de morte ele é encarregado do maior sacrifício humano fazer a limpeza dos sensores e manter funcionando a sociedade que o condenou. Independente da dor do ato, ele deve lembrar que as pessoas que ficaram no Silo ainda dependem disto para continuarem vivendo neste abrigo, ou na verdade seria uma prisão? O resultado de sua limpeza desencadeia uma série de eventos que irá mudar a história dos habitante do "Silo". Enquanto isso, há a necessidade de um novo xerife, e a Prefeita seleciona uma candidata brilhante e de personalidade forte do departamento mecânico chamada Juliette, o que desagrada a muitos. Com pouco tempo no serviço ela se torna obcecada em descobrir as motivações que levaram Holston, e sua esposa, a preferir a morte do que continuar vivendo no Silo. Mas será que a vida lá fora não significa condenação, mas sim liberdade?As pesquisas e investigações de Juliette despertam olhares, ódio e revela as verdadeiras fissuras já existentes que estão ameaçando partir o Silo no meio. Afinal o que é realmente este abrigo e porque foi criado?
Em "Silo", a ambientação é bem construída para uma Distopia. A gente se sente sufocado dentro do silo sem saber o que fazer para escapar daquilo. O leitor se sente observado a todo momento quando uma palavra pode decretar o fim de tudo. O autor constrói muito bem sua ambientação mantendo esta sensação de prisão e afogamento do começo ao fim. Em alguns capítulos do livro a gente quer que Juliette desista de suas investigações e continue a siguir aquelas malditas regras estúpidas, simplesmente porque não desejamos mais mortes.
"Silo" foi uma otima surpresa para mim. Estava na minha estante a algum tempo, mas acabava sempre ficando para depois diante de outras leituras e por ser uma trilogia, sabia que se iniciasse a leitura do primeiro iria ficar na ansiedade do segundo e do terceiro rsrsrs. A história é envolvente e os personagens são bem construídos. Já quero ler a continuação o quanto antes.
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Fernanda.Redfield 07/06/2018

Uma grande protagonista feminina em uma distopia de qualidade!
Uma protagonista carismática e forte em um universo distópico e cruel. Poderia dar errado, mas, Hugh Howey acerta em quase tudo nesse volume que abre a Trilogia Silo.

Sinopse: Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras. Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo. Um crime cuja punição é simples e mortal. Elas são levadas para o lado de fora. Juliette é uma dessas pessoas. E talvez seja a última.

Esse foi um daqueles livros que comprei e acabei deixando na estante quando soube que se tratava do primeiro volume de uma trilogia, eu simplesmente pensava que esse tipo de espera por livros já não era mais para mim depois de esperar anos pelo fim de Harry Potter (estava muito enganada porque, mesmo abandonando Silo, eu acabei começando As Crônicas de Gelo e Fogo logo depois).

Agora, com os três volumes adquiridos e à espera de minha leitura, me joguei de cabeça no primeiro deles... E não me arrependi.

Hugh Howey faz um trabalho incrível de ambientação e construção de um local claustrofóbico tanto por sua arquitetura subterrânea em uma superfície onde não é mais possível viver devido às toxinas quanto pelos segredos que mantém essa intrincada estrutura funcionando. Assim como nos familiarizamos com cada parte do Silo de Juliette ao decorrer dos capítulos, também deixamos surgir perguntas e mais perguntas sobre a origem de tudo aquilo e, essencialmente, o porque de homens e mulheres viverem embaixo de uma superfície devastada.

Os elementos clássicos das distopias são abordados como maestria. Assim como em outras, existe um controle de natalidade sobre a população em que a protagonista está inserida, também existem segredos e entidades maiores que controlam o ambiente, a distância e solidão dos seres humanos - mesmo vivendo em sociedade - também é perceptível... Silo tem sucesso nos elementos que aborda, ainda que os questionamentos provocados por eles não sejam tão intensos como aqueles lidos em Admirável Mundo Novo, por exemplo. Silo apresenta um futuro pessimista e claustrofóbico que amedronta, ainda que não ameace diretamente.

Mais interessante do que a dinâmica do Silo, com os seus cargos de fachada e os seus departamentos separados por escadas intermináveis, somente os mistérios a cerca da criação daquele lugar. Nas 500 páginas do livro, somente na metade delas que as coisas começam a serem explicadas, ainda que não sejam abertamente. Quando a verdade é, parcialmente, revelada, ela é assustadora porque a falta de explicação não justifica a crueldade do que acontecera naquele passado distante. Tal qual uma boa distopia, Silo é resultado das ações humanas que, mesmo não reveladas, sabemos quais são pela natureza de nossa própria espécie.

Porém, o acerto do romance não está na sua trama, nem em suas críticas e sim, na força de sua protagonista. Juliette Nichols, Jules, é a antítese de uma heroína tradicional. Ela é mecânica, comanda as profundezas do Silo com pulso firme, é totalmente avessa à proximidade das relações e uma workholic. Além de ser moralmente forte e extremamente inteligente. Dá gosto acompanhar a sua jornada, o seu raciocínio rápido e a sua criatividade resultam nos momentos mais marcantes do livro. Jules não nos faz temer o seu futuro por suas decisões e sim, porque o ambiente ao redor dela é extremamente inóspito e perigoso. E isso é um triunfo, Hugh Howey soube construir uma grande protagonista feminina, deixando de lado os estereótipos que poderiam tê-la destruído.

E essa força de Jules reflete-se na superficialidade dos demais personagens de apoio. Não existe outro elemento no romance que empolgue tanto quanto ela, talvez, os outros importem mais pela situação em que estão do que pelo que significam. E isso não é menos importante porque o livro, de capítulos curtos, foca-se em vários acontecimentos ao mesmo tempo depois do enfoque ser em Jules na primeira parte.

O livro é bom, a trama corrida e dinâmica empolga, porém... Eu achei a resolução apressada demais e um tanto quanto simplista. Contudo, como eu disse, o enredo é tão cheio que, talvez, esse final tenha sido proposital diante do que pode me aguardar nos próximos livros. Ainda assim, o final não estraga toda a experiência e eu ainda recomendo, muito, por Jules!
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Erikinha 10/04/2018

Apaixonada
Eu não tenho palavras pra expressar como eu estou apaixonada por esse livro, algo tão diferente e genial.
Um livro viciante e apaixonante, que prende do começo ao fim, dá vontade de engolir pra desvendar essa trama.
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Nasa 25/01/2018

Silo - Hugh Howey
Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras.

Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo.

Um crime cuja punição é simples e mortal.
Elas são levadas para o lado de fora.
Juliette é uma dessas pessoas.
E talvez seja a última.

O Silo

Uma leitura instigante desde o princípio. Sou fã de distopias, a minha primeira foi Jogos Vorazes e daí em diante li outras e fiquei meio que viciada. Bem, sou fã de filmes catástrofe, fim de mundo, apocalipse. Não me achem estranha, é nosso medo mais antigo. Tem haver com aquele meteoro, que nos colocou no topo da cadeia alimentar e extinguiu os dinossauros. Acho que esse medo da extinção ficou impregnado em nosso DNA.
Isso me enche de curiosidade. Talvez o livro o Silo, de Hugh Howey tenha me agradado por isso. O mundo que conhecemos não existe mais. É como olhar por uma janela, o buraco de uma fechadura e ver pessoas vivendo sob regras quase absurdas para sobreviver dentro de um Silo.
Algo muito ruim aconteceu com o planeta e a vida no exterior se tornou impossível. Bem, o sol, as alterações climáticas, a poluição. Não é um calculo perfeito, mas um cálculo possível, mas após terminar a leitura fiquei me perguntando por que estamos assistindo a destruição dos recursos naturais e nada é feito. Apatia? Ignorância? A sobrevivência não será para todos? Muitas perguntas, mas vamos voltar ao livro.
A descrição na vida no Silo é muito interessante, fazendas, plantações que crescem sob luzes de cultivo, energia e petróleo. O ar sendo purificado para ficar respirável. Tudo completamente aceitável e certamente pensado dentro de uma pesquisa extensa.
A história começa quando Holston é condenado à limpeza. Isso significa ir lá fora limpar as janelas de vidro, que dão a visão do exterior. Nada demais, só alguns morros e o vento venenoso e mortal. Ele terá direito a um traje e alguns minutos de vida antes, que o traje se desfaça e ele morra. Quando entendi o que aconteceria com o xerife, sim, ele era o xerife, fiquei chocada e ansiosa. Só encontrei paz depois que li o desfecho da limpeza. O ser humano sempre encontrará um modo de ser cruel para justificar seus desejos.
A limpeza acontece e tudo continua como uma engrenagem bem lubrificada, mas algo acontece quando a prefeita do Silo começa a procurar um novo xerife. A candidata Juliette Nichols, é uma jovem que trabalha nos níveis inferiores, o que significa uma viagem de descida de quase seis dias!
Juliette é uma mecânica eficiente e querida no grupo da mecânica, mas sua subida será essencial para a sobrevivência do Silo. Ela aceita e isso causa a detonação de alguns eventos, a prefeita é envenenada e tudo parece sair dos trilhos. Uma nova eleição, suicídios, uma nova limpeza, ou melhor, execução.
O ritmo do livro é bom, mas às vezes a mudança de um personagem para o outro desvia a atenção do leitor. Não achei dificuldade nisso, pois já peguei leituras mais complexas. O segredo do silo vai se desenrolando e aos poucos podemos, como leitores, perceber como o tempo apaga lembranças e nos faz inocentes, ou cruéis, como o poder muda de lugar e deteriora o já frágil caráter humano. Matar para manter segredos, em nome do bem, dos demais são desculpas usadas no silo. Uma execução pode mudar o rumo da paz e da tranquilidade do lugar. Quando tudo sai do controle dentro do Silo as pessoas vão ficar isoladas, em guerra por espaço e pela verdade. Em dados momentos pensei: estão se matando dentro de uma gaiola.
Juliette é uma personagem inteligente, forte, uma sobrevivente nata, e nos dá bons momentos com suas ações. Ela tem seus dramas, mas é focada, é filha do silo, não pode se dar ao luxo de não sobreviver. Como em outras distopias o romance existe, mas é sutil e não toma toda a trama. Lukas aparece na vida de Juliette num momento de mudança e choque. Isso une e separa ambos. Mas os mantém fortes e ligados mesmo à distância.
O livro te dá vários caminhos a seguir, mas no fim toma seu próprio rumo e te leva para um rumo aceitável em se tratando de distopia. O livro dois, A Ordem, é dividido entre passado e presente, acho que vou encontrar mais explicações e o que busco, por que um silo?
A leitura às vezes se torna claustrofóbica, então se não gosta de lugares apertados, lugares pequenos, escuros, macacões de sobrevivência, fique longe.
Minha nota? 4 beijos mordidos!

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Mariana Fialho 05/01/2018

Um livro totalmente original
Ao contrário do que imaginei, Silo não começa com Juliette, mas sim com Holston, um dos moradores de lá. De alguma forma (que não contarei a vocês, claro) ele será de extrema importância para o entendimento da trama.

Bem, mas depois que somos apresentados à protagonista, vamos desvendando os problemas do silo junto com ela, e entendemos perfeitamente porque ela quer sair. Não vou detalhar a história porque muita coisa depende de outra, que é spoiler. Então segue um quote:

"O silo fazia menos sentido. Não tinha sido criado por um deus. O mais provável era que tivesse sido projetado pela TI. Essa era uma teoria nova, mas cada vez Juliette tinha mais certeza disso."

Preciso dizer a vocês que Silo tem características marcantes das distopias que conhecemos: o poder na mão de poucos, a manipulação do povo, a protagonista revolucionária. Sim, isso tudo tá presente. Mas não é só isso. Hugh Howey criou uma sociedade doente, que faz de tudo para sobreviver, o que implica mentiras, dominação... A gente sabe no que isso resulta, né? O inevitável. Guerra.

Com isso, vemos que não há um personagem forte e corajoso - há vários, cada um de sua maneira. Alguns a gente passa a admirar e o autor mata, mas é a vida. Falando nisso, pode se preparar pra ver morte, porque Howey não tem pena nenhuma de matar. Mesmo.

"Seus pais o haviam alertado, a seu único filho precioso, para nunca desejar sair do silo. Nem mesmo pensar nisso. Não deixar que isso passasse por sua cabeça. O pensamento significava morte instantânea, e seria a destruição da criança tão amada."

Enquanto lia, vi que me enganei em tantas coisas sobre o livro! Vamos falar aqui, sinceramente: o que todo mundo espera que exista do lado de fora? Uma sociedade linda, que vive feliz, sem todos aqueles problemas, para onde Jules tentará levar os amigos. Só digo uma coisa: não, não e não! Hugh Howey joga na nossa cara majestosamente que Silo é inovador, totalmente original.

Juliette vai enfrentar coisas inimagináveis, que a princípio podemos até achar exagero, mas tudo se encaixa no final. É fantástico. Também adorei ver a evolução dos personagens, especialmente a dela, que é mais perceptível no final.

"Era mais um pensamento pesado de culpa, mas se sentia terrivelmente sozinha, uma mulher que se orgulhava de não precisar de ninguém."

Ah, se você é um(a) doido(a) como eu, que ama livros que te fazem ficar nervoso(a), corre pra ler Silo. Foi um tipo de leitura que eu não tinha há muito tempo: aqueles que fazem a gente sacrificar um bom soninho pra terminar e entender o que diabos tava acontecendo ali! E valeu a pena, viu?

E a capa... Linda! Os tons quentes combinam perfeitamente com a energia e a ansiedade que a história traz, além do preto, que nesse caso relaciona-se às mortes. Assim como a maioria dos livros da Intrínseca, as folhas são amareladas, com letras num tamanho razoável e agradável para leitura. Tenho só algumas observações: encontrei umas repetições de palavras, além de um erro de digitação lá pelos últimos capítulos. No entanto, nada que atrapalhasse a compreensão do que estava escrito.

Silo tem 82 capítulos, com 500 páginas no total. No final ainda vem uma parte do segundo livro, só pra gente ficar doida querendo!

Vou finalizar falando pra você, que gosta de ficção, não perder a oportunidade de ler essa obra tão incrível. Vale demais cada minuto da leitura!

site: http://coisinhasaleatorias.blogspot.com.br/2017/07/silo-hugh-howey-resenha.html
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Crestani 09/11/2017

Estou impressionada e apaixonada <3
Que tiro de livro, gente do céu! Cada capítulo é uma surpresa a mais, cada parágrafo um tensão, um personagem mais apaixonante e real que o outro. Gente, não tenho palavras pra explicar. Comecei a ler com muitas expectativas e com medo de me decepcionar por causa disso, mas todas foram superadas, graças a Deus.
Confesso que as primeiras 100 páginas do livro são um pouco arrastadas mas você compreende que foi muito necessário porque precisamos entender como as coisas no silo funcionam.
Não sei como fazer essa resenha, porque não quero que tenha nenhum spoiler, mas posso dar um conselho pra vocês: LEIAM!
Estou começando agora a sequência louca pra devorar. Amei, favoritado.
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