A história da China Popular no século XX

A história da China Popular no século XX Shu Sheng




Resenhas - A história da China Popular no século XX


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Jullia.Diovana 29/01/2024

Uma boa leitura
Uma boa leitura embora pareça um pouco parcial em certos momentos, são feitas críticas duras no meio do texto que tiram o aspecto de imparcialidade, ainda mais quando se trata da história de uma país que é tão estigmatizado na visão ocidental. mas é um livro bem escrito, a leitura é fluída, reúne dados e informações importantes sobre eventos cruciais para entender a história da china no século XX, como o salto para frente, a revolução cultural, movimento das cem flores, etc. no fim ainda tem uma seção sobre as relações sino-brasileiras muito interessante. é curto, sintético, mas é uma boa leitura.
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Pablo 12/01/2021

Panfleto anti-comunista
Livro muito perigoso, perfeitamente escrito para parecer científico enquanto na verdade é um poço de mentiras e distorções da história.

O autor usa e abusa de expressões de linguagem para criar uma ideia de que eventos pequenos e isolados foram grandes tragédias (páginas 35, 36, 42, 89, 112, 162, 163). Chega ao ridículo de dizer que embora o partido alegue que ninguém morreu, "talvez tenha ocorrido muitas mortes", sem se quer tentar argumentar. Usa termos vagos como "perseguidos" e "atacados", sem especificar exatamente o que ocorreu (geralmente apenas um julgamento, onde a grande maioria, como autor admite, era inocentada). Quando a linguagem tendenciosa não é suficiente para demonizar o PCCh, o autor traz fontes sabidamente mentirosas, como o relatório de Khrushov (pg 73) e as mentiras alucinadas das ongs americanas sobre os mortos em Tiannamen (pg 161), que na época cresciam exponencialmente a cada nova reportagem, sempre sem base nenhuma, e foram depois desmentidas pelos jornalistas, e hoje (após a escrita do livro) desmentidas também por relatórios da embaixada americana vazados por Snowden e o Wikileaks. Não satisfeito, o autor chega ao cúmulo de usar a Wikipédia como "fonte". Depois ainda acaba por admitir, apesar de todas as mentiras que subscreveu e episódios que distorceu, que a China é sim democrática (pg 170) e que as tentativas de golpes de Estado (protestos de Tiannamen) teriam sido desastrosas para o povo chinês, como foram para o bloco soviético (pg 172).

Como todo bom panfleto anti-comunista, também aqui o PCCh hora é tão incompetente que não consegue produzir comida, hora é super poderoso ao ponto de controlar cada aspecto mínimo da vida dos cidadãos e da mídia interna e externa, que infelizmente não consegue provar suas maldades, mas tem "convicção". O partido também é constantemente a suprema maldade na terra, mas continua no poder porque os pobres chineses não podem ver essa maldade toda, inocentes que são, e continuam apoiando o partido e pegando em armas para defendê-lo.

Há também grande manipulação de dados. Como muitos autores ocidentais, apresenta os dados de crescimento da China pós revolução (média de 8,39% no pib per capita entre 1979 e 2019) contra o período pré reforma (média de 4,5% entre 1953 e 1978) para dizer que o abertura é a causa do desenvolvimento, ocultando que toda a infraestrutura e maquinaria usada para crescer no período pós reforma foi construída com investimentos de antes da reforma (e durante o processo também). Enquanto isso os EUA cresciam 3% ao ano, e o terceiro mundo, incluída a AL, não chegava a 2%. Mas o autor tenta passar a ideia de que a China crescer 4,5% seria "crise" e resultado da "corrupção do partido".

Por fim, há uma infinidade de informações que o autor desconsiderou. Um livro que dedicou dezenas de páginas e apresentar teorias e especulações de que o povo chinês era explorado e morto de fome, esquecer de apontar que a vida média do chinês passou de 35 anos em 1949 para 66,8 anos em 1980 e 76,7 em 2018 (Banco Mundial) é no mínimo curioso, pra não dizer desinformação descarada. O autor afirma que o partido se esforçava para manter o povo chinês na ignorância e na despolitização, mas esquece de apontar que a taxa de alfabetização passou de 29% em 1950 para 96,8% em 2018 (UNESCO). Dizer que o povo chinês estava sendo oprimido e esquecer de dizer que a população passou de uma taxa de pobreza extrema de mais de 90% em 1950 para menos de 3% em 2017 e para literalmente zero no final de 2020 é, não tem outro termo, falsificar a história.

Para resumir, é uma obra que se esforça para não mentir diretamente, mas interpreta dados de forma extremamente tendenciosa, distorce a história com moralismo barato, tentando criar uma falsa ideia na cabeça do leitor, além de usar fontes falsas para difundir calúnias contra o PCCh e o povo chinês.
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Ivan 26/08/2020

Falso comunismo, Verdadeiro facismo
Editei minha resenha anterior, pois reli a obra e entendi melhor o sistema criado na China para dominação e doutrinação forçada do partido comunista, controlando todo aspecto do povo e criando um sistema muito parecido com o do livro de ficção 1984, e que hoje se espalha pelo mundo disseminado na política de esquerda socialista. Hoje uma potência tecnologia cheia de problemas internos que não são mostrados na nossa mídia "progressista", que não gosta da verdade e prefere de ficar criando vilões e heróis com base em notícias mal noticiadas.
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