Austenlândia

Austenlândia Jane Austen
Shannon Hale




Resenhas - Austenlândia


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Le 26/06/2014

Austenlândia
Nem sei por onde começar! Deem-me um desconto por ser a minha primeira resenha!! achei o livro incrível e o devorei. O livro conta a Historia de Jane, uma mulher de 33 anos, viciada no clássico Orgulho e Preconceito, livro e adaptação(Para ler esse livro você não precisa ter lido Orgulho e Preconceito antes, pois o que cita sobre é explicado em detalhes, o que torna a leitura mais fácil). Okay, vamos começar. Jane se reencontra com sua tis avó Carolyn, que com toda a delicadeza diz a Jane a verdade, que ela é uma completa viciada e iludida com essa Historia de encontrar o Sr. Darcy. Carolyn falece(Não é spoiler pois acontece logo no segundo capitulo) e por incrível que pareça, jane está na escritura de sua tia avó e, receberá uma parte da herança, mas ao contrário do que ela esperava, ela não recebe dinheiro algum e sim, uma passagem para Austenlândia, um mundo de Austen. Jane finalmente decide ir e la se encontra com dois homens apaixonantes que um deles pode ser futuramente o seu tão esperado Sr. Darcy (Ou não?). Em Austenlândia, as pessoas vivem um completo conto de fadas, onde se é atuado no ano de 1850, sendo proibido o uso de qualquer coisa que o(a) traga de volta a atualidade, como, por exemplo, os aparelhos eletrônicos ( Lembre-se disso! haha). Os visitantes são a maior parte atores, que são proibidos de falar e se relacionar com a história pessoal de funcionários ou até mesmo de outros visitantes. Conforme o livro, Jane cita seus namorados (e pseudos- namorados) que ja teve desde a adolescência e ao fim, uma surpresa! Pode ser boba, mas é com certeza apaixonante( e eu AMEI)

Recomendo MUITO esse livro! Por mais que eu não tenha dito uma "moral" para esse livro, posso concluí-lo com uma frase "Nunca deixe de sonhar" Pois após essa incrível experiencia, podemos chegar a algo semelhante
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Joana 13/06/2014

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não?'
Até hoje, nunca li nada de Jane Austen - culpa daquela pequena aversão de clássicos que ganhei no ensino médio. Eu já assisti alguns filmes, sou totalmente obcecada pelas adaptações modernas do Pemberley Digital, mas abrir o livro e devorar as páginas? Hum, até hoje não. Quem sabe num futuro próximo. Até lá, vou ficar com livros modernos que trazem esse universo. O vestibular não deixou traumas para esse tipo de livro.

Austenlândia é o livro perfeito para quem é obcecado pelas obras de Austen. Sabe aquela coisa de identificação com o leitor? Pois então. Jane é a típica mulher que se agarrou na imagem de Mr. Darcy (ou Colin Firth) e ainda não conseguiu encontrar o homem ideal, que aja como um bom herói de Jane Austen deva agir. Todos os seus romances fracassaram e terminaram com maratonas de Orgulho e Preconceito e potes de sorvete. Isso até sua tia-avó falecer e deixar uma viagem de herança para a sobrinha. Jane então parte para umas férias de três semanas na Inglaterra, usando espartilhos e jogando cartas como uma dama de um romance de Austen. Se apaixonando como uma personagem de Austen também.

Eu conheci o trabalho de Shannon Hale através de Academia de Princesas, um livro pra lá de decepcionante. Isso colocou dois pés atrás na hora de ler Austenlândia, pois mesmo que eu gostasse da premissa, já tinha visto ela ter uma ideia legal e não saber aproveitar. Colocando a expectativa ainda mais para baixo, estava o filme, que eu não consegui passar do minuto 33 (segundo 33 também, aliás). Eu não tinha grandes esperanças para esse livro, mas alguns comentários positivos e o número relativamente pequeno de páginas são suficientes para ser uma leitura... tranquila. Não empolgante, não emocionante, mas tranquila.

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não? Ela idealizou o homem perfeito na forma de Mr. Darcy e a realidade ao redor é tão não-romântica... Nós, no papel de bookaholics, nos identificamos com a protagonista, e esse é um ponto muito forte a seu favor. Imagine poder passar um tempo no cenário dos seus livros favoritos e ter todas as experiências que aqueles mesmos personagens que você tanto admira tiveram nas páginas dos livros? É um sonho se tornando realidade! Pfvr, se alguém me mandasse para Idris, eu iria correndo.

O que entra em questão nesse livro, e que motiva a trama ao longo das 240 páginas, é a diferença entre atuação e realidade. Em Austenlândia, Jane está convivendo com atores interpretando seus familiares, nobres visitantes e assim por diante. Ela pode ter a experiência de se apaixonar enquanto joga criquete, mas deve manter em mente que isso não passa de um teatro nas férias. É muito difícil para a protagonista, e consequentemente para o leitor, separar todos aqueles galanteios do roteiro. Você não sabe se deve acreditar ou se aquilo não passa de encenação, mas você torce para que Jane se dê bem. Que os personagens de Austenlândia se apaixonem por ela como Mr. Darcy se apaixonou pela Srta. Bennet. É pedir demais?

O ponto alto da autora é o triângulo amoroso que criou. Contudo, precisa-se considerar duas coisas. A) se tudo não passa de um teatro, como falei no parágrafo acima; e B) Como Jane realmente se sente. Ela é bem cética em relação aos atores, ela sabe que Austenlândia é um pedaço de ficção no mundo, mas as vezes tende a duvidar dos reais sentimentos dos nobres senhores (ou nem tanto) por ela. Hale conseguiu estabelecer a dúvida da protagonista de uma forma que o leitor se junta a ela, e, dessa forma, o final do livro não se torna previsível. Ou se torna, mas você volta atrás e muda de ideia. Para depois mudar de novo. A autora conseguiu conduzir muito bem sua trama para ninguém adivinhar o final antes de estar perto de acabar. Para um romance com cara de comédia romântica, esse é um ponto muito positivo e inesperado.

Austenlândia é, sem dúvidas, um livro muito melhor do que eu imaginava que seria. Se isso significa lá grandes coisas, não dou muita certeza. É um livro rápido, divertido, com uma narrativa legal e boas tiradas, mas serve apenas como entretenimento mesmo. Talvez quem seja mais familiarizado com os livros de Austen vá amar, pois tem inúmeras referências que eu não peguei (e estou me corroendo por não ter entendido a de Emma). Agora vamos ver se eu tenho animação de assistir o restante do filme. Hm, não hoje.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/austenlandia-shannon-hale.html
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Jéssica 11/06/2014

Como fã incondicional de Jane Austen sempre que me deparo com algum livro que envolve suas obras ou mesmo de sua vida pessoal me interesso em ler, como no caso de As Memórias Perdidas de Jane Austen, publicado aqui no Brasil pela Editora Record. Novamente, a editora publicou um livro para os fãs de Austen: Austenlândia de Shannon Hale.

Austenlândia nos conta a história de Jane Hayes, uma mulher de 35 anos e apaixonada pelo Sr. Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito. Antes de nos apaixonarmos por Matthew MacFadyen, no filme de Orgulho e Preconceito em 2005, já tínhamos fantasiado inúmeras vezes com Colin Firth, que fez o Sr. Darcy na minissérie da obra em 1995, produzido pela BBC. Jane Hayes é apaixonada por esse personagem que encantou e ainda encanta várias mulheres. Sua obsessão por Darcy é tremenda que já terminou com inúmeros homens por eles não se parecerem com ele. Tudo que Jane mais deseja é encontrar um Sr. Darcy do século XXI, mas até agora só apareceu alguns George Wickham....rsrsrsrs.

Nossa protagonista tem um excelente emprego, é bonita e inteligente, mas a vida amorosa é um horror. Jane prefere ficar em casa assistindo o Colin Firth do que ir atrás de homens que não poderão suprir seus desejos e anseios. Mas quando sua tia-avó Carolyn deixa de herança para Jane uma viagem pagar, não reembolsável, para Austenlândia, a mesma tem a chance de viver a experiência do século XIX.

Neste lugar ela não pode ter acesso a nenhum tipo de tecnologia, ou seja, longe do celular, computador, televisão. Austenlândia fica em Pembrook Park, na Inglaterra, e lá Jane irá conviver com cavalheiros, vestidos, espartilhos e todos os outros costumes da época da Regência.

Jane Hayes se transforma em Srta. Jane Erstwhile e irá viver diversas aventuras e encontros inesperados, mas o principal é que em Austenlândia poderá rever seus conceitos e entender quem realmente é.

''Além de ser inteligente e engraçado e talvez o melhor romance já escrito, também é a história de amor mais perfeita da literatura, e nada na vida consegue chegar aos pés dela [...]''

Em Pembrook Park, Jane terá a companhia da irreverente Srta. Charming, que proporciona risadas no leitor ao longo da narrativa e A Srta. Heartwright, a moça linda, inteligente e rica da propriedade. Os cavalheiros são o Coronel Andrews, o libetino; Capital East, lindo e charmoso; o Sr. Nobley, o carrancudo e arrogante cavalheiro - seu comportamento inicial com Jane lembra muito do Sr. Darcy com Lizzy Bennet -, e temos Theodore, o jardineiro, que chamará a atenção de Jane.

Um livro divertido, engraçado e que contagia o leitor de diversas formas, onde não tem como não rir com as aventuras de Jane em Austenlândia. A capa do livro é muito bonita e bem elaborada, a diagramação está perfeita e não encontrei nenhum erro ortográfico no livro.

Shannon Hale conseguiu transmitir ao leitor, de forma linear, tudo o que Jane passou e sentiu em Austenlândia, onde percebemos que nem sempre as coisas são como imaginamos e o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

''[...] o céu e as estrela sabem como sua história vai acabar. Então, faça seu felizes-para-sempre acontecer.''

Jane Hayes é uma verdadeira amante dos livros de Jane Austen e durante a história temos vários outros personagens dos livros de Austen mencionados, até mesmo de outras escritoras, como as irmãs Charlotte e Emily Brontë.

Foi feita uma adaptação cinematográfica do livro em 2013 com Keri Russell interpretando Jane Hayes. Apesar de algumas mudanças em relação ao livro, o filme foi bem fiel e assim como no livro eu rir horrores com as aventuras de Jane. Para quem é fã de Jane Austen eu recomendo a leitura de Austenlândia.

site: http://www.leitorasempre.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Mônica 06/06/2014

Doido!
Começo dizendo que se vai tocar no sagrado legado de Jane Austen, é melhor que o faça direito. Quando se invoca algo ou alguém do nível de dona Austen, as expectativas são jogadas lá pro alto e isso normalmente é algo muito ruim, pois raramente se consegue um resultado que supere o esperado, já que os livros dela, além de consagrados, são muito favoritados.

Quando fiquei sabendo do lançamento de Austenlândia aqui no Brasil, fiquei extremamente empolgada, pois a ideia da história é sensacional. Poder vivenciar alguns dias como se estivesse no cenário de Orgulho e Preconceito, com direito ao amado Sr.Darcy, passeios ao ar livre, bailes, e ainda por cima na Inglaterra, como não amar?

Mas o que era pra ser algo super legal virou uma coisa sem graça e até meio chata. Pelo menos pra mim, que li até o meio com o pensamento “mas será que nunca vai melhorar? Que coisa mais insossa”. Primeiramente porque acredito que foi tudo muito forçado. Ok, ir para um lugar que imita a vida da regência não é lá a coisa mais normal do planeta, e esperar naturalidade é culpa minha, mas achei que tudo foi muito certo e careta demais, enfim, quando eu finalmente me empolguei, um pouco depois da metade, queria que a autora tivesse desenvolvido mais, explicado mais as coisas, dado mais detalhes, pois finalmente estava ficando interessante. Penso que se ela tivesse gasto tempo explicando a segunda metade do livro, ao invés da primeira parte, teria conseguido um resultado beeeeem melhor, pois é quando tudo fica realmente bom.
Em alguns momentos achei muito confuso, algumas partes perdidas e um pouco rasas. A autora também poderia ter se esforçado mais em construir suas personagens, que ficaram sem profundidade nenhuma. Não sabemos quase nada sobre elas, o que não me conectou com nenhuma delas e quanto mais lia, mais acreditava que a Jane é totalmente boba, sem nada muito especial, e um pouco louca, pois ela viaja na maionese em alguns momentos, principalmente quando é contado sobre os namorados que ela já teve, ou o que na definição dela devem ser namorados.

Existem diversas citações de livros de Jane Austen, o que agrega alguma coisa à leitura em alguns momentos, mas em outras é totalmente sem necessidade, parecia apenas que a autora estava de gabando de ter decorado os livros.
O narrador é em terceira pessoa e a capa até que é bonitinha. :)
Reparei em alguns erros de revisão. Pequenos e poucos, mas existentes. O livro não é muito grande e a leitura é rápida, dá pra ler em um dia ou dois.

O que eu achei estranho foi o fato de que o livro vai ter continuação, o que pra mim é desnecessário, uma vez que eu achei o final bem redondinho. Um pouco louco, mas fofo.
De maneira geral penso que a autora poderia ter desenvolvido a história de uma maneira muito melhor, pois potencial o livro tinha. E não sei o motivo, mas me lembrou em alguns momentos o excelente Perdida, da Carina Rissi.

“- E se eu não fizer você se sentir a mulher mais bonita do mundo todos os dias da sua vida, então não mereço estar perto de você.”

site: http://monicanadal.wordpress.com/2014/06/02/combo-austenlandia-shannon-hale/
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Bruna 05/06/2014

Resenha: Austenlândia
Não faz muito tempo que eu li "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, e assim como outras mulheres acabei me apaixonando pelo Mr. Darcy. Desde então venho cultivando uma grande adoração por Austen e isso fez com que eu prestasse atenção no livro "Austenlândia". O título por se só me fez pensar em uma terra da Jane Austen, com a capa que é um verdadeiro amor e bons comentários sobre a história foi impossível resistir ao livro.

"Jane Haye tem 33 anos e mora na New York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se deparam são muito diferente dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar por vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e... a companhia de belos cavalheiros."

Bem no início da narrativa eu me identifiquei um pouco com a personagem Jane Haye, assim que ela é apaixonada por um personagem da literatura eu também já me apaixonei por muitos personagens, a diferença é que ela realmente é obcecada. E assim como todas as mulheres que leram Orgulho e Preconceito, ela acabou se apaixonando pelo Sr. Darcy ao ponto de se tornar obcecada por ele. Algo que não pode ser considerado como saudável para algumas pessoas.

"É sério, uma mulher de trinta e poucos anos não deveria sonhar acordada com um personagem fictício de um mundo de 200 anos de idade a ponto de influenciar sua vida e seus relacionamentos reais e muito mais importantes".

E com a morte de sua rica e velha tia-avó Carolyn, Jane descobriu que não iria ficar rica como estava imaginando, e sim que ganhou férias pagas para um lugar chamado Austenlândia, que se assemelha com um tipo de hotel, mas bem diferente. Com regras extremamente rígidas e que as pessoas vivem como se estivessem realmente vivendo em pleno início do século XX, os hóspedes acabam entrando em uma verdadeira peça de teatro, praticamente, ao fingirem serem pessoas totalmente diferentes. Alguns personagens que aparecem em Austenlândia são atores pagos para entreterem os hóspedes, na maioria mulheres que estão em busca de aventura e romance.

É evidente que Jane apresenta algumas dificuldades para seguir algumas das regras do local, como por exemplo, andar sozinha pelos jardins durante a noite, falar com os empregados, ou até mesmo fazer uso da tecnologia. E a medida que o tempo vai se passando é notável um dilema que vem crescendo dentro da mente de Jane: entrar de vez em toda aquela fantasia ou continuar se lembrando que tudo não se passa de atuação.

"Será que a própria Austen se sentia assim? Será que sentia esperança? Jane se perguntou se a escritora solteira já havia morado na Austenlândia e se tinha a sensibilidade parecida à de Jane: satisfeita, horrorizada, mas em verdadeiro perigo de se deixar levar".

Essa é uma tarefa que se torna complicada de cumprir principalmente quando envolve o jardineiro Martin, consequentemente ele faz com que ela se lembre do mundo real. Por outro lado, o Sr. Nobley faz com que ela queira entrar de cabeça em sua atuação em certos momentos. Mas em um momento ou outro é preciso acordar para a realidade.

"... Você já parou para pensar que pode ter entendido tudo errado? Que na verdade é você a minha fantasia?"

O livro tem uma linguagem fácil de compreender, e a temática escolhida pela autora foi bem interessante. Pessoalmente eu já me peguei pensando em como séria viver no século XX/XIX e ao mesmo tempo em pleno século XXI. Os personagens em sua maioria são apaixonantes, principalmente o Sr. Noobley e a protagonista Jane, provavelmente qualquer mulher é capaz de se identificar com ela em algum quesito: seja um trágico histórico de relacionamento ou paixão por algum personagem da literatura. Para quem está em busca de um livro fácil e divertido para ler Austenlândia, é uma boa escolha.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2014/06/resenha-austenlandia.html
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Del | @nmundoliterario 28/05/2014

Meu mais novo preferido ;)
Jane é uma mulher que já está cansada de tantos relacionamentos fracassados, foram cerca de treze namoros que terminaram muito mal. A cada fracasso Jane embarcava mais ainda na sua paixão oculta pelo Sr. Darcy que na opinião da garota (e de muitas outras) trata-se do homem ideal. Aos trinta e três anos essa obsessão por um personagem literário não cai nada bem, por isso Jane tem que lidar com as críticas frequentes de sua mãe que claramente desaprova o estilo de vida solteirona que a filha adotou após ter decidido abrir mão dos homens e dos fracassos amorosos.

Mas Jane ainda não está pronta para deixar para trás anos de admiração pelo Sr. Darcy então após receber um presente de uma de suas tias, ela embarca para Austenlândia, um lugar onde todos se comportam como se vivessem em 1816. As roupas, a forma de falar e agir são baseadas nos costumes da época, lá Jane acredita que terá a oportunidade de viver seu sonho, e quem sabe consiga superar toda essa fantasia e seguir no mundo real como todos esperam. Mas será realmente um sonho? Jane se depara com costumes e situações que divergem daqueles aos quais ela está habituada, ela será capaz de mergulhar nesse mundo de fantasia onde os galanteios não passam de meras falas decoradas? Em sua busca pela realidade em um mundo de fantasia Jane nos comove e nos cativa, nos faz desejar que no final das contas o Sr. Darcy que ela tanto almeja seja sim um cara da vida real.

A principio esse livro não me chamou muito a atenção, mas quando comecei a ler várias resenhas positivas a respeito confesso que fiquei curiosa, mas era só isso, mera curiosidade em saber onde a autora havia acertado. Quando iniciei a leitura, me vi instantaneamente envolvida com o dilema de Jane, uma personagem autêntica e que apesar do desastre de sua vida amorosa não enfrenta o terrível sentimento de negação, ela sabe que seus relacionamentos foram péssimos e fala isso claramente apesar de não estar confortável com essa situação (e nem deveria). Jane é uma mulher adulta e madura, acredito que ela lidaria com qualquer problema de forma racional, exceto pelo seu "probleminha", a bendita obsessão pelo Sr. Darcy é o único ponto que parece desestruturar o equilíbrio da personagem. Em Austenlândia ela vive dilemas e não tem medo de se arriscar, adorei as interações entre Jane e um certo Sr. Nobley, as conversas de ambos estavam sempre repletas de ironias e provocações (sou apaixona por esse tipo de diálogo).

No decorrer do enredo podemos presenciar o amadurecimento e a superação da personagem, que de forma simples mas concreta vai ganhando espaço no coração do leitor, em meio a fingimentos e mentiras, Jane parece ser o pouco de autenticidade em Austenlândia, isso por si só já me deixou muito orgulhosa da personagem. O desfecho me decepcionou um pouco, o livro apresenta um drama por vezes cômico, mas esperava algo no estilo contos de fadas para o final, me ocorreu que seria algo mais sólido e sério. Mas apesar disso o livro não perdeu seu brilho, uma história que devorei avidamente e que não me arrependo de ter lido de forma alguma, muito pelo contrário tornou-se um dos meus favoritos. Ao concluir a leitura estava querendo mais e então fui em busca do filme baseado no livro, mas não consegui assisti-lo, pelo pouco que pude ver no trailler, o filme é bem diferente do livro e sinceramente não tenho mais tanta vontade de assistir, prefiro a versão do livro. E por fim eu indico para todos os que curtem drama leve, comédia romântica e aos que buscam um livro leve e divertido, mas que lhe mantêm preso nas páginas e que faz com que o tempo voe enquanto você o lê.

site: http://soubibliofila.blogspot.com.br/2014/05/resenha-121-austenlandia-shannon-hale.html
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Thaisa 17/05/2014

Um romance doce, leve e adorável!
Como eu fico satisfeita quando uma leitura consegue fazer meu coração palpitar! É tão gostosa a sensação de me sentir uma espectadora invisível observando cada cena descrita na narrativa e absorver todas as emoções que o autor tenta passar. Para mim, essa é a sensação que define que uma leitura é boa. Um bom romance tem o poder de me fazer sentir como uma boba apaixonada e despertar o meu lado romântico adormecido. Austenlândia conseguiu fazer tudo isso, então, o defino como um ótimo romance.

Leia a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-de-shannon-hale/
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04/05/2014

I love Mr. Darcy
Não faz muito tempo que conheci a autora maravilhosa que é Jane Austen. Meu livro preferido dela é "Orgulho e Preconceito", desde então, gosto de ler tudo o que aparece relacionado a esse romance ou aos outros da autora, e com Austenlândia não foi diferente. Não me lembro bem como descobri esse livro, mas assim que o vi fiquei muito curiosa para ler.

A história tem como personagem principal Jane Hayes, uma mulher de 33 anos que mora em Nova York, inteligente e bem sucedida. Ela é fã de Jane Austen desde os 16 anos e completamente apaixonada pelo Sr. Darcy (acho que todas somos, rs), seu Sr. Darcy preferido (o meu também) é interpretado pelo ator Colin Firth na série de "Orgulho e Preconceito" da BBC.

Por ser completamente apaixonada pelo personagem, Jane não tem uma vida amorosa muito bem resolvida, uma romântica incorrigível, ela acaba tentando relacionar seus casos amorosos ao personagem de Austen e com isso se decepciona no final. Até que então ela finalmente chega a conclusão de que o Sr. Darcy não existe na vida real.

Num belo dia, depois de ter decidido que mudaria dali para frente, Jane recebe a visita de sua mãe junto com sua tia avó, a qual ela não é muito próxima. Passado um tempo, Jane recebe a noticia da morte de Carolyn, no entanto o que ela não esperava era que estaria incluída no testamento dela. Jane não ganha nenhum dinheiro, ao invés disso, sua tia avó lhe da de presente uma passagem para um lugar chamado "Austenlândia".

Ao chegar em Pembrook Park, o sonho de viver dentro dos romances de Jane Austen se realiza. Todos os empregados e pessoas que vão tirar férias no local, precisam se vestir e agir de acordo com a época em que se passa os livros de Jane Austen, Inglaterra de 1816.

"E, de acordo com sua compreensão imatura na época, no mundo de Austen não existiam casos. Cada romance deveria levar ao casamento, cada flerte era apenas uma forma de encontrar o parceiro com quem ficar para sempre. Assim, para Jane, quando cada romance terminava, embora ela ainda tivesse esperanças, a sensação era tão brutal quanto um divórcio.
Muita intensa, Jane? Ah, sim. Mas o que se pode fazer?" - Pagina 26

Foi quase impossível não criar algumas expectativas antes de ler o livro e isso fez com que eu me decepcionasse um pouco com a história. A escrita da autora é muito boa, leve, engraçada e flui facilmente. Entretanto, senti falta de um maior dinamismo na trama, que apesar de ser muito divertida, por vezes se tornou um pouco monótona.

"Austenlândia" é realmente um livro muito bom, recomendo a leitura a todos que procuram um romance leve, divertido e encantador.

site: http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Mari 04/05/2014

Quando lemos um livro, a gente se insere na história e começa a fazer parte dela nem que seja como um espectador ao longe, ou um "figurante", mas vemos tudo acontecer em nossa cabeça.

E quando a história ganha vida nas telas, se for uma boa adaptação, ficamos ainda mais encantados ao ver a recriação daquele mesmo mundo imaginado por tantas pessoas ganhar cor e rostos. Assim como em "Austenlândia", quem viu a série da BBC de Orgulho e Preconceito provavelmente concorda que o Colin Firth não poderia ser um Mr. Darcy melhor.

Bom, pelo menos é isso que a protagonista, Jane Hayes, acha e devido a essa obsessão pelo DVD da série, ela acaba deixando sua vida amorosa de lado, depois de tantas decepções, e passa a ter seus momentos de júbilo apenas quando assiste à história.

Porém, Jane vai ter a oportunidade de viver a história de amor que sempre sonhou ao viajar para Austenlândia, um destino para todos os fãs da autora, onde eles podem viver exatamente como naquela época: vestindo roupas da época, participando de bailes e jantares, sem acesso a qualquer tipo de tecnologia.

Tudo parece um sonho, mas será melhor viver um romance idealizado nem que seja só encenado; ou um amor "real", com todos os eventuais problemas, é o que Jane realmente quer?

Isso é o que ela vai descobrir nesta jornada de 18 dias em Austenlândia.
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Rotina Agridoce 27/04/2014

muito bom
Nossa protagonista é Jane Hayes, de 33 anos, trabalha como designer gráfico em um jornal, é bem-sucedida, vive em Nova York, e tem um segredo: uma obsessão por Orgulho e Preconceito de Jane Austen, mas em especial a adaptação da BBC, que tem Colin Firth como o Sr. Darcy. Jane tem sofrido uma série de relacionamentos fracassados, e nenhum dos homens que ela namorou era o seu Sr. Darcy ideal. Para Jane, ninguém pode medir-se ao Sr. Darcy, e ninguém nunca vai ser como ele, por isso que ela decidiu não namorar mais. Por que se preocupar, certo?

Então, um dia sua tia rica, a única a descobrir seu segredo e reconhecendo que Jane vive em um mundo de fantasias, morre, e ela deixa-lhe de presente, uma férias paga para um local exclusivo chamado Austenlândia, em Pembrook Park, uma propriedade em Kent, Inglaterra. O lugar é tão exclusivo, que não tem sequer um site e ele não aparece quando você digita no Google. Atendendo a uma clientela especial, mulheres ricas, Austenlândia é o lugar onde os fãs obsessivos de Jane Austen vivem suas fantasias. Durante três semanas, eles mergulham no século 19, sem qualquer tecnologia, vivendo como se vivia nessa época. Todos os visitantes devem estar de acordo com os termos e condições, que incluem a confidencialidade e a comportar-se como se estivesse realmente nessa época, seguindo todas as regras. Qualquer desrespeito destas regras e a pessoa está sujeita a ser mandada embora, sem reembolso.

Jane decide aceitar a viagem como forma de dizer adeus a sua obsessão. Ela vai apreciar as três semanas e, em seguida, dizer adeus para sempre do seu sonho de encontrar alguém como Sr. Darcy. Uma vez lá, porém, ela fica um pouco balançada por Martin, o jardineiro, e pelo Sr. Nobley.


Li esse livro numa noite...
leia mais em
http://www.lostgirlygirl.com/2014/04/resenha-350-austenlandia-shannon-hale.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/04/resenha-350-austenlandia-shannon-hale.html
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Liachristo 26/04/2014

Austenlandia - Shannon Hale - Editora Record
Como fã de Jane Austen, é sempre uma grande alegria para mim, quando um novo livro baseado em sua obra é lançado. Por isso criei uma grande expectativa quando vi que a Editora Record, tinha lançado este livro de Shannon Hale (uma autora famosa lá fora por seus livros YA). E mais ainda quando soube que tinham lançado um filme baseado neste livro.

Não vou dizer que me decepcionei, mas o livro acabou não sendo aquilo tudo que eu esperava, mas Shannon tem um jeito gostoso de contar uma história e sabe descrever muito bem seus personagens e desenvolve muito bem o enredo de sua história. Por isto, eu acabei gostando do livro.

O livro conta a história de Jane Hayes, uma mulher de Nova York, inteligente, bem sucedida, mas que ainda tem o seu lado romântico em alta. Ela é fã de Austen, e desde seus 16 anos mais ou menos, é apaixonada por Mister Darcy (como não se apaixonar), o personagem masculino mais famoso da autora. E seu Mister Darcy favorito é nada menos que Colin Firth, um famoso ator inglês.

Por isso, ela acabou não se dando bem em seus relacionamentos, pois acaba sempre colocando grandes expectativas em seus parceiros, sempre querendo que os seus romances fosse iguais aos romances de Austen, e nós sabemos que infelizmente nos dias de hoje, e no mundo real isto não funciona.

Depois de muitas decepções e casos mal resolvidos, ela resolve se fechar para o amor, e acaba se tornando obssessiva em relação ao romance Orgulho e Preconceito(O meu preferido também). E resolve abandonar de vez a procura pelo homem ideal.

Até que recebe a visita de sua mãe, com quem não tem grandes afinidades, que tras sua tia avó para uma visita surpresa. Durante esta visita sua tia avó, vê que Jane mantém vários DVDs de Orgulho e Preconceito, escondidos(ou ela achava que estavam), e durante o almoço, conversa com ela sobre o assunto, e faz Jane começar a pensar em sua vida e querer mudá-la.

Algum tempo depois, ela recebe a notícia da morte desta sua tia avó e descobre que sua tia lhe deixou uma viagem com tudo pago para Austenland, um local onde as pessoas passam 23 dias vivendo como se ainda estivessem na época de Austen.

Lá neste local, ela terá que se vestir, falar e se comportar como se fosse uma jovem daquela época e poderá até mesmo ter um romance de mentirinha, aos moldes de Austen. A partir daí vários acontecimentos e muitas confusões vão acontecendo com Jane e ela acaba descobrindo que viver naquela época não era tão bom assim. E que nem sempre o homem que achamos ser o ideal, pode não ser o certo para nós.

Isto faz com que ela comece a mudar seus ideias e comece a repensar suas decisões em relação a relacionamentos e acabe se descobrindo e amadurecendo mais.
Esta parte do livro foi a que mais gostei. Pude até mesmo me identificar com Jane em algumas passagens e também em algumas decisões que ela toma.

E ao final dos seus 23 dias de confinamento em Austenland, ela volta para sua vida real, modificada e muito mais certa de seus sentimentos em relação a vida.

E o final do livro foi simplesmente uma delícia, para quem é uma leitora romântica e sonhadora como eu. Um final que poderíamos chamar de clichê e talvez seja mesmo. Mas, um final que nos deixa encantadas, e satisfeitas por ainda acreditarmos que coisas improváveis e impossíveis possam acontecer.

Eu recomendo esta leitura a todas as fãs de Austen, que estão espalhadas por aí. E mesmo para os que não são fãs da autora, mas que gostem de ler um romance leve, divertido e muito interessante.
Bjus


site: http://www.docesletras.com.br
Silvana Barbosa 01/05/2014minha estante
Tô doida para ler este livro .




C. Aguiar 19/04/2014

Antes que a resenha comece de fato vocês precisam saber que eu nunca li nada da Jane Austen.
Esse livro é baseado nos romances de época de Jane Austen, e confesso que foi com muita sede ao pote, porém gostei do pouco que me foi apresentado.
Nossa personagem principal de chama Jane (que coisa não???), tem 33 anos e mora em NY atualmente. É uma mulher fissurada no universo criado por Austen, para ser mais exata ela é fissurada no Sr. Darcy e como não li o livro aonde aparece esse personagem não posso dizer se eu entenderia ela o unão, mas estou tentando, ok Jane??
Ela não consegue ter um relacionamento sem sair machucada, ou seja, a mesma é uma bomba relógio amorosa e está pensando em desistir dos homens completamente!
Sua tia-avó Carolyn acaba indo encontrar com ela (tudo por causa da mãe de Jane) e as duas acaba trocando algumas palavras a sós que faz com que Jane fique perturbada porque a idosa sabe do seu segredinho sujo (ser uma louca de pedra fissurada pelo Sr. Darcy) e acaba fazendo uma surpresa para Jane a incluindo em seu testamento.
A herança deixada por tia Carolyn não é muita coisa se formos ver com o "bolso", mas para Jane é uma oportunidade incrível, pois a mesma ganhou férias com tudo pago para a Austenlândia e a mulher terá de se livrar desse vicio que é o Sr. Darcy, mas pensem comigo não será melhor a tia-avó dela ter deixado dinheiro do que tudo pago para uma viagem a um local aonde a sua neta irá viver como "nos tempos de antigamente" e quem sabe ficar mais obsessiva pelo Sr. Darcy?
O livro segue um fluxo interessante aonde Jane tem que interpretar um personagem durante três semanas e acaba descobrindo coisas sobre ela mesma que pensava que havia esquecido.
O romance do livro não é o que parece e no final temos uma grande surpresa, como no decorrer do livro em que vamos lendo pequenos trechos sobre todos os namorados que Jane teve ao longo de sua vida e porque nenhum dos relacionamentos deu certo.
Eu achei a capa muito bonita, gostei da diagramação que a editora preparou e confesso que apesar de não ser o livro da minha vida me rendeu bons momentos durante a leitura.
O final com certeza foi inesperado e gostei muito, e espero que quem for ler esse livro tenha uma ótima experiência e lembre-se que é um livro leve, não leve tão a sério ok?

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br
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Fernanda 16/04/2014

Resenha: Austenlândia
Resenha: “Austenlândia” de Shannon Hale, é uma história encantadora e comovente, que expõe traços angustiantes e ao mesmo tempo divertidos. O enredo relata um caso peculiar de alguém que se vê perdida em sua rotina, tentando desvendar o que é certo e errado – ou o que foi feito corretamente e quais erros fizeram com que estivesse na situação descrita.

Jane Hayes parece ter uma vida estável, sob controle pessoal e profissionalmente. Aos trinta e poucos anos demonstra ser bem tranquila, apesar de seus anseios e desejos mais pessoais. Como qualquer outra pessoa, também tem seus segredos e admite ser bem sonhadora e fantasiosa. Mesmo assim, se vê desiludida por causa de seus relacionamentos amorosos anteriores, já que nenhum correspondeu aos seus reais desejos.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Sofia 12/04/2014

Austenlândia (Shannon Hale)
Leria Austenlândia somente por citar Orgulho e Preconceito e por essa capa divina, entretanto, tudo me fez ler este livro. A sinopse me conquistou de tal forma, que tive que passá-lo na frente de qualquer outro.

Jane Hayes é completamente obcecada pelo Sr. Darcy e sempre acreditou que o encontraria na vida real. Na casa dos 30, bonita, inteligente e com um excelente emprego, Jane tem uma vida amorosa frustrante, o que a (quase) faz desistir dos homens. Mas sempre pode ter um Darcy por aí, né?
Quando sua tia avó Carolyn falece, qual não foi a surpresa de Jane quando viu que seu nome estava no testamento. Deixando para ela nada mais nada menos do que uma passagem para a completa fantasia de Austen, Jane finalmente tem a chance de se livrar da obsessão pelo Sr. Darcy e seu universo fictício.

"Pembrook Park, Kent, Inglaterra. Entre na nossa casa como um convidado e permaneça por três semanas, apreciando a hospitalidade e os costumes do país - uma visita para um chá, uma dança ou duas, um passeio no parque, um encontro inesperado com um certo cavalheiro, tudo culminando com um baile e, talvez, algo mais. Aqui o Príncipe regente ainda governa despreocupadamente. Sem roteiros. Sem finais escritos. Férias que ninguém mais pode oferecer."

Austenlândia é o lugar perfeito para qualquer fã de Austen ou somente aos que curtem o século XIX e seus lindos vestidos longos. E perfeito também para O romance. Mas quando eu acho que a protagonista vai mergulhar nessa fantasia (e ficar mais louca obsessiva compulsiva), ela faz justamente o contrário. Ao chegar no século XIX, ela percebe que precisa de algo "real" e "concreto", e que nada ali pertence a sua realidade.
A Austenlândia pode ser descrito como uma espécie de "colônia de férias" onde todos devem se portar como se estivessem em uma obra da consagrada Jane Austen.

A história nos é contada em terceira pessoa, mas me senti tão ligada a protagonista e a autora trabalhou na narrativa tão bem, que senti como se fosse em primeira. Em muitos momentos soltei umas gargalhadas tão (psico)doidas e sonoras que minha irmã me perguntou se eu estava era louca. As comparações com outros personagens de Austen realmente são hilárias, além dos ótimos diálogos dos personagens. Isto só tornou o livro mais leve e engraçado.
Mas uma das coisas que mais me interessou foi com certeza o início dos capítulos. A cada capítulo, a autora nos apresenta brevemente os 13 namorados de Jane, e foi impossível não rir com o desfecho de cada um deles. Um toque de criatividade maravilhoso da Shannon.

Contudo, senti falta de um maior dinamismo na trama, que apesar de leve e engraçada, por vezes se tornou um pouco monótona, principalmente pelo pouco aproveitamento dos outros moradores de Austenlândia. Mas ainda assim, devorei o livro em pouco tempo.

Em síntese, Austenlândia é um livro leve, divertido e cumpre bem o propósito de entreter, e foi impossível não torcer e se afeiçoar a Jane
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Vanessa Vieira 11/04/2014

Austenlândia_Shannon Hale
O livro Austenlândia, da americana Shannon Hale, nos traz uma história bem divertida e com várias referências à autora inglesa Jane Austen e suas obras. A leitura foi um tanto descontraída e gostosa, apesar de sentir falta de um certo dinamismo na trama.

Jane Hayes é uma nova-iorquina de 33 anos. Bonita, inteligente e bem-sucedida, ela nutre uma paixão avassaladora pelo Sr. Darcy, protagonista principal do romance Orgulho e Preconceito, de Jane Austen. Devido a várias decepções amorosas, Jane se entrega cada vez mais a sua obsessão pelo personagem fictício - um homem amoroso, romântico e incrivelmente belo - e, assim, passa as suas noites solitárias, assistindo ininterruptamente o DVD da minissérie da BBC e babando pelo ator Colin Firth.

Sua tia-avó Carolyn, uma senhora bastante rica, não se conforma com o tipo de vida que Jane leva e resolve deixar em seu testamento férias pagas para a sobrinha na Austenlândia. O objetivo da viagem é que Jane tenha uma vasta experiência como uma dama do século XIX, e assim se livre, de uma vez por todas, de sua obsessão pelo Sr. Darcy.

Contudo, para que sua experiência em Austenlândia seja realmente autêntica, ela terá que abrir mão de algumas modernidades, tais como celular, internet e sutiã para se vestir com espartilhos e curtir tardes de muita leitura ao redor de pomposos cavalheiros.

Ao chegar em Pembrook Park, na Inglaterra, onde se situa o parque temático, Jane se sente como se realmente estivesse em um romance de Jane Austen, norteada por damas vestidas com roupas de época, cavalheiros distintos, jardins esplendorosos e até mesmo um rico salão de baile. Porém, no meio de tantas reviravoltas e encontros inesperados, suas dúvidas acabam aumentando ainda mais e o seu coração toma um ritmo bem confuso.

"É uma verdade universalmente reconhecida que uma mulher de 30 e poucos anos com uma carreira satisfatória e um corte de cabelo fabuloso deve querer bem pouca coisa da vida, e Jane Hayes, muito bonita e inteligente, sem dúvida era vista como alguém com poucas preocupações. Não tinha marido, mas isso não era mais algo necessário. Tinha alguns namoradinhos, e se eles iam e vinham em um fluxo regular de insatisfação mútua... bem, as coisas eram assim, não eram?"

Austenlândia é um livro gostoso, empolgante e um verdadeiro banquete para quem aprecia Jane Austen e suas obras. Com ricas referências a autora inglesa e menções ao temperamento de alguns de seus personagens mais famosos, presentes nas obras Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Persuasão, entre outras, acompanhamos uma comédia bem divertida e original, que cumpre muito bem o seu objetivo de entreter. Porém, achei que a autora poderia ter trabalhado um pouco mais o romance dentro do contexto da história, o que acabou acontecendo nas páginas finais do livro e encurtado mais os diálogos entre Jane e as outras moradoras de Austenlândia, que acabaram ficando um pouco monótonos e cansativos. Narrado em terceira pessoa, acompanhamos toda a obsessão da protagonista pelo maravilhoso e indefectível Sr. Darcy e suas aventuras em meio a um cenário completamente atemporal e fabuloso.

Jane é uma mulher que já passou por boas e poucas nas mãos dos homens, e acabou ficando completamente desiludida. Ela sempre foi apaixonada por Orgulho e Preconceito e, em especial, pelo mocinho fabuloso do romance, Sr. Darcy, que habita milhões de imaginários femininos ao redor do mundo. Modelo de homem perfeito, fiel e amoroso, ela acaba se aconchegando ao personagem de forma avassaladora, e passa as suas noites grudada na televisão, acompanhando a performance de Colin Firth como o imponente protagonista. Quando descobre que recebeu da tia-avó uma temporada em Austenlândia, fica completamente empolgada e quase que de imediato, arruma a sua bagagem para ir ao local, já com a mente repleta de fantasias. Mas, por mais que o parque seja fiel às obras de Austen em sua infra-estrutura e na caracterização, Jane acaba percebendo que nem sempre a vida pode imitar a arte...

"Um dos motivos para eu não ter me casado é por não existirem homens o suficiente com coragem de guardar seus medos de garotinho e se comprometer ao amor e ser fiel a ele."

Em síntese, Austenlândia é um livro divertido, engraçado, de fácil leitura e que cumpre o seu propósito de entreter. Acredito que se a narrativa fosse alternada para a primeira pessoa, o enredo ganharia mais dinamismo, mas de modo geral, a história é bem descontraída e agradará bastante aos fãs de Jane Austen por todas as citações presentes na trama. Foi feita uma adaptação cinematográfica da obra em 2013, com a Keri Russell no papel principal, que felizmente conseguiu transmitir para as telas a magia, leveza e descontração presente no livro, apesar de algumas pequenas modificações. A capa é linda, tanto frente e verso, e a diagramação está ótima, com fonte em tamanho adequado, bom espaçamento e revisão de qualidade. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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