Resenhas - A Chegada em Darkover

R. K. 26/07/2020

Releitura
Não é uma resenha. É mais um comentário. Mais pra mim; um registro desse meu retorno à livros que li há quase 30 anos atrás. Uma reflexão sobre meu retorno à estes livros. Estou tentando entender como chegamos aqui, como eu cheguei aqui, o que deixei passar, o que já estava, mas eu não tinha maturidade para ver. Estava lá nos livros de ficção que eu devorava para escapar do mundo formativo acadêmico. Essa cachaça que me tirava da realidade sóbria do estudo, do trabalho. Mas foi isso que me fez entender. Era a outra metade. E a metade importante, metafórica, perceptiva e projetiva. "Se vou cair morta ao colher uma flor, é melhor descobrir isso agora do que mais tarde. Não tenho certeza se quero continuar a viver num planeta em que não posso tocar em coisa alguma [...] Temos que assumir riscos, Rafe, ... e mesmo assim, algo que nunca pensamos pode nos matar. Parece-me que tudo que podemos fazer é adotar precauções óbvias... e depois aceitar os riscos." Camilla Del Rey está certa. Viver é perigoso. Em qualquer lugar, dos sertões à um planeta desconhecido.

Erika Hollengschwandtner 02/12/2021

Introdução a série Darkover
Comecei a série por este livro, como introdução, apesar dos livros não terem uma sequência exata. Essa autora é incrível e impecável. Gostei demais da história e como a tripulação da nave se sentiu em 'casa' mesmo após ter caído acidentalmente em um planeta desconhecido. Um livro diferente e rápido de ler, bem estilo Marion Zimmer Bradley.

José Leandro 27/10/2021

Darkover é ótimo!
Já tinha lido alguns livros da série há alguns anos atrás, mas foi maravilhoso retornar a esse universo.

Na verdade observar como tudo começou, pretendo ler os livros conforme foram sendo lançados!

Larissa Palmieri 15/12/2008

Um mundo para explorar
Eu confesso que não sabia muito bem o que era Darkover. Como esse livro era o primeiro da série, decidi começar por ele. Não é só recomendado, mas é necessário para quem quiser se aventurar pelos vários números que a Marion escreveu dentro do universo de Darkover.

O livro é cheio de uma loucura que não deixa o leitor sem querer saber o final. E o que dá mais raiva é: é somente uma introdução de todo o resto que está por vir, então quando terminei de ler o livro fiquei sinceramente morrendo de vontade de ler o próximo.

E que venha o "Rainha da Tempestade", ou "Stormqueen!". Quero ler o mais rápido possível.

Lili Machado 15/08/2012

Marion Zimmer Bradley? Ficção Científica? Sei que parece estranho, mas a autora começou a escrever nesse gênero, em 1962. Então...
Pela cronologia, esse é o primeiro livro da série Darkover, cujos livros são independentes, mas ao mesmo, complementares.
A série inclue uma lista de livros passados em períodos específicos, cada romance escrito como uma história individual.
A própria escritora, Marion Zimmer Bradley, recomendou que a ordem de leitura fosse feita através das datas de publicação, em vez da ordem cronológica dos acontecimentos, dado que o seu estilo literário evoluiu consideravelmente ao longo da sua carreira.
Mas talvez seja interessante começar por livros mais famosos da série, como A rainha da tempestade, A dama do falcão, ou A corrente partida, para se acostumar e aproveitar deste fabuloso mundo; para absorver as características, das diversas estórias desse planeta, como um conhecedor de Darkover.
No caso desse livro primordial, A chegada em Darkover, somos apresentados aos fundadores da civilização do planeta:
Num futuro distante, durante os primeiros anos em que a humanidade começa a explorar e colonizar novos mundos, uma nave que ia em direção a um desses planetas, sofre um acidente e acaba pousando em Darkover, um planeta que não teria sido escolhido para ser colonizado, pois era frio demais, e além disso abrigava espécies inteligentes, embora não civilizadas.
Sem ter como voltar ao espaço, nem como se comunicar com a Terra, a expedição é dada como perdida pela terra.
Muitos sobreviveram a queda, e pretendem reparar a nave (o que levaria muitos e muitos anos) e prosseguir viagem. A tripulação enfrenta um dilema, pois alguns querem permanecer no planeta e colonizá-lo.
Antes de decisões serem tomadas, eles começam uma exploração do planeta...
Os antecedentes étnicos destes colonizadores são celtas e espanhóis, incluindo cientistas e fanáticos naturalistas.
À medida que os anos passam sem contato com o seu planeta natal, as etnias e ideologias dos colonizadores foram se misturando, desenvolvendo uma cultura darkovana independente e distinta. O genoma humano também se expandiu, à medida que os colonizadores e os seus descendentes procriavam com os nativos Chieri.
Entretanto, eles não estavam preparados para o vento fantasma... as correntes psíquicas existentes unicamente naquele mundo, que induzem os humanos a liberar suas inibições; e para o preço que os seres da Terra teriam de pagar para que Darkover os aceitasse.
É através desse vento que temos idéia dos poderes extrasensoriais que serão refinados (Laran) por toda a série e que pertencem, inicialmente, aos nativos da raça Chieri. Além das flores Kireseth e as matrizes de cristal.
O livro introduz sobrenomes, religiões e temas culturais que estão presentes ao longo da série de livros Darkover e que narra milénios de história daquele planeta, que regride, paulatinamente, da população tecnológica, um tipo de feudalismo medieval, com pitadas de magia.
Os Darkovanos do futuro terão de se encontrar com seus primos terráqueos, algumas centenas de anos depois, em Rediscovery, e o choque de culturas os permite tornarem-se membros de um império galático.
Darkover tem sido um favorito para os fãs de ficção científica, há muitos anos, por sua atmosfera verdadeiramente alienígena e poderes desconhecidos dos humanos.
A idéia da trana não é tão original, mas a escrita de Marion é genial e favorece qualquer leitura, como seus leitores fiéis já conhecem através da série de Avalon e da série “light”: Ghostlight, Gravelight, Heartlight, Witchlight (resenhas no meu blog House of Thrillers-HOT!: http://houseofthrillers.wordpress.com/?s=light+marion ).

Dellaqia 05/09/2014

O Começo da Epopeia
Para um devorador de "hard science fiction" como eu, o livro pareceria pouco interessante e provavelmente eu nem me daria ao trabalho de lê-lo. No entanto, eu o li algum tempo depois de conhecer a autora e a sua obra, que eu acompanhava como pertencendo ao gênero da fantasia. Embora houvesse elementos de ficção científica envolvidos. Isso, por si só já era estranho. Essa mistura é inesperada, ao menos por mim, mas as estórias eram cativantes, eletrizantes mesmo. Hoje eu acho que é mesmo sci-fi, ainda que uma nova vertente, inominada, talvez. O livro é muito bom, e a obra é ótima. Ela envereda por caminhos pouco trilhados, na época inovadores no gênero, como a homossexualidade, o matriarcado e os poderes psíquicos, tudo com bom gosto e maestria. Vale a pena conferir. É uma tremenda viagem!

Mari 02/06/2023

Um bom início
A anos eu queria iniciar essa série em ordem cronológica e fiquei muito impressionada com esse início , porém um pouco frustrada em saber que esse é o único livro que acompanha a primeira geração de colonos. Eu queria ter mais tempo com cada um dos personagens , em especial com Camila e a Dr. Lovat.

Comunista e fanfiqueiro 06/10/2020

Fantástico
Tenho a leve impressão de que deixei passar muita coisa, confesso. Não me aprofundei muito no livro ate o meio/final. Mas valeu a pena, com certeza pretendo continuar lendo os inacabaveis livros dessa saga!

Leitora Viciada 18/07/2009

Bom para quem já conhece a série.
Os livros da série Darkover são todos histórias independentes, assim o leitor não precisa seguir uma ordem. Mas ao mesmo tempo todos se complementam. Pela cronologia esse é o primeiro livro da série. Mas como fã, não recomendo o leitor a lê-lo primeiramente.

Eu ingressei na série com 'Dois Para Conquistar' e em seguida 'Rainha da Tempestade'. O terceiro lido sim foi 'A Chegada em Darkover'.

Aconselho a começar por livros mais famosos da série e a se acostumar com o mundo. Só assim que 'A Chegada em Darkover' poderá ser realmente aproveitado e valorizado.

Quem o ler primeiro pode não absorver certas características, nem entender a história da forma como um conhecedor de Darkover o faz.

Esse livro é muito interessante pois além de ser uma boa ficção científica ele responde a várias perguntas e curiosidades que ficam na nossa cabeça ao ler a série Darkover.

Paulinho 02/06/2010

Mais um sucesso de Marion Zimmer Bradley
A Chegada Em Darkover, um livro que merece ser lido com certeza,
o que torna esse livro tão bom?
os questionamentos filosoficos, eticos e reliogiosos,
a maestria com a qual a autora descreve um novo planeta suas caracteristicas, geologicas, ecologicas, climaticas!!

A História trata da colonização desse planeta, suas dificuldades e as mudanças a que essas pessoas estão sujeitas ao serem as primeiras a habitarem um mundo e novo e "selvagem".

Juliana 11/03/2012

Este é o primeiro livro da série Darkover, não é um dos melhores, acho que como trata o inicio da historia, ele é um dos mais fracos. Não desanime com ele, a história vai ficando muito melhor no decorrer dos outros livros.

Rusbis 04/08/2013

Confira a vídeo-resenha de "A Chegada em Darkover" no canal de literatura Ler Vicia:

site: https://www.youtube.com/watch?v=QcWsi8qxYxI

Rínquel 23/06/2016

Darkover #1
Tem uma série de elementos muito interessantes e é bem fácil de ler, mas ainda assim me pareceu fraco, principalmente por focar em um romance sem sentido que não tem química alguma. Tenho uma vaga noção de que a história fica mais interessante (até pela evolução natural que a autora teve ao longo dos anos) então pretendo continuar lendo a saga.

Isa 27/04/2024

Escrita incrível
Amei esse livro por seus questionamentos, temas polêmicos e descrições das ciências da natureza.
Uma história clássica de ficção científica, os viajantes buscam uma nova terra para colonizar mas a queda da aeronave em darkover não estava nos planos. Em meio as adaptações que tem que ser feitas, surge o caos da organização da sociedade, questões éticas e morais relacionadas ao aborto e a reações violentas, necessidade de testar as novas terras e conhecer os limites para a vida humana.