Onde a Lua Não Está

Onde a Lua Não Está Nathan Filer




Resenhas - Onde A Lua Não Está


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Lucas 09/05/2016

Marcante pra caralho!
"Onde a lua não está" é um livro forte e que vai marcar de algum jeito sua vida como leitor.

Na sinopse, fala sobre dois irmãos e uma viagem sem volta para um dos dois. De primeira, achei queria um suspense de tirar o fôlego.

Me enganei.
É algo além.

Eu não vou falar muito sobre, pq qualquer coisa aqui é spoiler e como esse livro cada detalhe é crucial, falar alguma coisa, vai ser decepcionante (Minha amiga me deu um spoiler de foder antes mesmo de começar o livro, mas foi até melhor. Acho que encarei a história de uma outra visão e foi chocante).

Não, o livro não é suspense. (Na verdade não é uma resenha ne é só comentários hihihi resenha tem aquela coisa de sinopse e etc.)

Aqui não.

Esse livro trata muito sobre esquizofrenia. Cara, não tem romantização da doença não tá? Na verdade..
ai nossa eu ia falar q era como a doença funcionava mas n posso afirmar isso pq eu n passo por esses problemas que eu saiba até agr.

Ai gente, é incrível. É MARAVILHOSO, FORTE.
Eu engoli o livro eme senti mal. Cara, é muito triste, muito pessoal até. pq a narrativa não é aquela padrão de sempre. Parece que tipo, o Matt está falando com vc, diretamente pra vc, vc meio que começa a enxergar o mundo do jeito que a doença quer que ele enxergue.
Acho que ficou confuso ali kkkk

Mas enfim, é incrível. Me marcou muito.
Recomendado!
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Camila.Barbosa 09/03/2016

UAU
Esse livro eu comprei pela capa. Linda e simples me chamou a atenção na livraria. Mas a história que eu li me marcou, e muito. Fica difícil não terminar esse livro e não sentir a garganta doer um pouco por conta do tema. Entramos de um jeito na cabeça do Matt que é impossível não sentir tudo o que ele sentiu. A busca por respostas e a maneira diferente que ele trata do irmão com síndrome de Down com certeza tem o poder de mudar os olhos de muitas pessoas. A única coisa que tenho que dizer que não gostei muito foi o modo como os capítulos eram organizados, eles não seguiam uma ordem cronológica e os flashes do passado eram um pouco confusos. Mas no final ele sempre ficava claro a ordem, e no meio da leitura eu me acostumei com esses flashes. Mas em geral, é um livro muito bom. E eu recomendo a leitura!
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Dani 11/02/2016

Este é um livro especial e realmente concordo que não é um livro para qualquer leitor. O livro aborda a esquizofrenia. No início tive um pouco de dificuldade até me envolver com o personagem mas depois viajei dentro de sua mente como a leitura sugere mesmo. Mattew e o seu irmão mais velho Simon, que tem síndrome de down, fogem a noite durante a viagem de férias. No meio da madrugada, na mata e chovendo. Nessa aventura infantil, Simon morre e isso vai afetar Mattew severamente que não consegue se perdoar com a morte do irmão. O livro começa com a viagem trágica de férias mas não nos conta os detalhes da morte de Simon, o que torna um mistério a ser desvendado depois, tenha curiosidade e paciência. Depois lidar com a morte do irmão ainda tão criança, os problemas em voltar a escola. Mattew encontra Jacob que torna-se seu melhor amigo até a juventude. A história é contada por Mattew, então às vezes ele vota a lembrança do passado quando era criança e suas lembranças são fragmentadas e depois estamos no presente é um salto no tempo, é preciso estar atento a essas variações para entender a mente dele e a história, saber quando é real ou loucura. O livro começa a ficar muito interessante quando ele ganha uma máquina de escrever de Nanny Noo, a avó materna que tanto ama e então compartilha suas memórias e podemos perceber como funciona uma mente a beira da loucura. Sua passagem pela clínica psiquiátrica tem momentos engraçados e tristes. A solidão, a culpa, o sofrimento dói também no leitor. Me fez refletir como é triste e como o ser humano é frágil e perguntas ficaram insistentes: será que realmente é uma linha muito tênue que nos separa da loucura, que cada um tem um limite de sanidade mental? Quando não suportamos o suficiente a loucura pode abraçar? Enfim, é uma história de amor entre irmãos, de saudade, culpa, perda, loucura e perdão. Vale a pena ler. O final é digno, é lindo!
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PS Amo Leitura 24/01/2016

"Quando Matthew tinha 9 anos, houve um acidente em que seu irmão mais velho, Simon, acabou morrendo. Simon era um menino especial. Ele tinha uma doença, o que gerava a superproteção dos pais, que sempre colocavam a culpa em Matt quando alguma coisa dava errada.

O livro é narrado em primeira pessoa do singular - narrado pelo protagonista, Matt. Em cada capítulo, Matt descreve como foi sua infância com seu irmão Simon e como foi sua vida depois que ele faleceu. Apenas um detalhe: quando eu descobri como Simom morreu - e isso foi nos últimos capítulos -, eu fiquei tão chocada que eu demorei para acreditar.

O que mais me emocionou na história, foi a triste realidade de Matt após a tragédia: viveu em um hospital psiquiátrico por um longo tempo, tomando medicamentos, tentando lidar com "o fantasma" de Simon, e, além disso, sua doença - esquizofrenia - começou agravar logo depois do ocorrido.

Matthew vai nos envolvendo em sua loucura conforme as palavras que ele escreve. Agora com 19 anos, ele nos conta o que aconteceu desde o dia em que seu irmão morreu, alternando com outras lembranças ao longo dos anos. E é através de um computador do hospital que Matt descreve toda a sua vida.

A forma como a história é escrita, é simples e objetiva. Te faz sofrer junto com o personagem. Matt era apenas uma criança de 9 anos quando tudo aconteceu. Cresceu com esse "trauma" e sentindo-se culpado pela morte do irmão.

Apesar do drama, é uma história de amor. Amor entre irmãos; amor entre pais e filho. E, além de tudo, uma história de perdão e superação.

Conclusão: O livro me mostrou o quanto é importante seguir em frente, continuar a vida mesmo depois da morte de um ente querido; mostrou também o quanto é importante perdoar o próximo; e, acima de tudo, amar sua família, pois é ela que estará lá quando mais ninguém estiver."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2015/11/onde-lua-nao-esta.html
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Chico 11/01/2016

Estreiando à mil
Quando pego um livro pra ler e vejo o autor como estreiante nos meios literais, me sinto inseguro: será mesmo que o livro vai prestar?
Prestou. Nathan nos deu uma obra de grande qualidade logo em seu luzeiro, marrando Matt e a angustiante perca de seu irmão, culpando-se por longos anos.
A doença chama ainda mais atenção para o livro pois expressa gradualmente a vida de um interno em psiquiatria.
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Tauana Mariana 11/09/2015

Tenso
Não gostei da leitura. Tensa, nervosa, me deixava mal cada vez que pegava o livro. Me forcei a ler para concluir o livro. :(
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Rhaisa 21/07/2015

Resenha Onde a Lua Não Está
"Acredito que quem goste de “As vantagens de ser invisível” vá gostar do livro pela questão do doente mental, dos problemas com isso, como ele reage na sociedade e como ele se sente, mas também não é via de regra, porque eu sou apaixonada pelas Vantagens e não gostei de Onde a Lua não Está. Mas basicamente, é a história de um doente mental e da sua vida como doente. De certa forma precisava ser espontâneo, sem muitas ligações fluidas, sem muita clareza, porque a cabeça dele não é clara, imagina tentar colocar essa confusão no papel."
Leia a resenha completa em Livro? Só nas férias

site: http://livronasferias.blogspot.com.br/2015/07/37-postagem-resenha-onde-lua-nao-esta.html
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Aline Marques 28/03/2015

Todos lidamos com a vida. Uns melhores do que outros... [IG @ousejalivros]
Em 2014, Matthew me contou a sua história pela primeira vez e foi responsável por uma das piores ressacas literárias que já vivenciei.

Esse foi o alerta número um.

A ausência de obviedade e de espaços para suposições, causa desconforto para leitores que preferem histórias deglutidas e literais.
Para aqueles que anseiam pelo extraordinário, perder o fôlego é esperado, seja por ser lançado no meio de um vórtice, deixando de acompanhar o que está sendo dito, ou por confiar em Matthew e em sua versão dos fatos, lidando com a intensidade de seus sentimentos opressores.

Esse foi o alerta número dois.

A cronologia da história depende exclusivamente do humor inconstante de seu narrador. Sem tempo para compaixão, já que as bifurcações da trama irão impelir o virar das páginas, permitindo que o leitor conheça a essência de Matthew e de sua doença.

Ah, também tem a questão da morte do menino com o rosto de lua. Mas acabaram os alertas.
??????????
Filer aborda todos os tipos de loucura, de forma bela e ímpar, nos conduzindo e compungindo através de um texto fluído e arrebatador, demonstrando que dentro de toda realidade, cabe um pouco de fantasia e insanidade.

site: @ousejalivros
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gyovannacb 10/02/2015

Onde a lua não está
Onde a lua não está começa sendo um livro meio confuso,a começar pela própria descrição que já conta uma morte. Sim,você sabe que Simon (irmão do personagem principal) vai morrer,então,a questão não é SE e ele morre mas COMO ele morre.
É escrito em primeira pessoal,e o personagem nos faz perdermos em seus pensamentos. Entre seus dramas familiares e sua doença,você passa a conhecer o dia-a-dia dele e se envolve muito com a história. Comparei ele muito com Charlie de as vantagens de ser invisível,mas o nível da doença e do envolvimento,do enredo está muito além de as vantagens de ser invisível. Onde a lua não está é um livro magnífico
A gente chega ao ponto de não saber se ama ou odeia aquele livro.
Magnífico. Somente isso.
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leon 27/01/2015

"Os mortos também fazem aniversário."
O livro trás uma proposta interessante, a narração da vida de um garoto depois que seu irmão morre, e depois a narração de como esse garoto vira um homem e enfrenta os seus problemas na vida.
O livro começou muito bem eu diria, mas meio que perdeu o ritmo, o foco da historia muda duas vezes, vou explicar.
A primeira parte onde ele e os familiares dele lidam com a morte do Simon é genial, o luto apresentado no livro é bem real, a reação dos outros personagens também é fiel ao que uma pessoa em luto faria, dessa primeira parte eu não tenho do que me queixar.
A segunda parte é sobre ele na fase adulta e ele ficando ou não louco, essa segunda parte é muito confusa, um paragrafo é ele no presente e no próximo paragrafo é uma lembrança do futuro, não tem nada que indica a mudança do tempo da narração, não sei se ele fez isso pra passar a intenção de como as suas memorias ficam confusas quando você está ou não ficando louco ou se fui eu que não consegui acompanhar o ritmo do livro ou se foi ele que não soube colocar bem as palavras.
O livro é legal sim, da pra se divertir com ele, também temos momentos de viradas na historia que são bem legais, em alguns lugares eu vi que as pessoas falaram que esse livro é bem parecido com "As Vantagens De Ser Invisível" eu discordo, as propostas são bem diferentes, enfim, leiam o livro que eu garanto uma pequena depressão.

site: http://leitorcult.blogspot.com/2015/01/resenha-onde-lua-nao-esta.html?spref=tw
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Jana 30/10/2014

Começo dizendo que Onde a Lua Não Está não é pra todo mundo. Até agora não sei se ele é pra mim. Mas posso dizer também, que o livro de estreia de Nathan Filer é uma poesia em forma de narrativa.

Matthew é quem nos conta a sua própria história, em tom de monólogo. Tudo começa em uma viagem de férias em que Simon, o irmão mais velho de Matthew e portador de Síndrome de Down, morre em um acidente. Nesse exato momento, nessas primeiras páginas onde o protagonista nos apresenta o ocorrido já percebemos que o livro não vai ser uma leitura fácil.


A narrativa de Matthew não é linear. Em cada capítulo ele pode estar com uma idade diferente e isso não é apontado claramente. Nós leitores que percebemos enquanto lemos. É um livro que demanda atenção. Uma pessoa um pouco mais distraída pode se confundir e devido a isso acabar abandonando a leitura. Mas eu digo, vale a pena o esforço de se prender a cada palavra escrita por Filer.

Depois da morte do irmão, Matthew começa a desenvolver esquizofrenia, doença que ele chama de serpente que escorrega. A culpa que o atormenta pelo acidente, que só depois nos é explicada, e a saudade que sente de Simon o transformam. O autor nos leva para dentro da mente esquizofrênica de Matthew. Filer já foi enfermeiro em hospitais psiquiátricos, então tudo é muito real e emocionante. É possível distinguir a dor e a confusão de Matthew quando, por exemplo, ele começa a escutar a voz do irmão morto.

Muito forte e algumas vezes sombrio, o livro, como eu disse, não é pra todo mundo. Muitos vão torcer o nariz pra escrita flutuante do autor, mas eu achei que é o tipo de texto certo para Matthew.




site: www.aquelaborralheira.com.br
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Yasmin 24/09/2014

Emocionante, belo e vertiginoso, uma narração pessoal forte, sombria, mas esperançosa.

É raro um livro ser lançado no Brasil e eu não estar esperando. Com quase três anos de blog e um ano pesquisando futuros lançamentos é uma surpresa tremenda encontrar algo que, digamos, escapou do meu radar. Além de ser uma surpresa é ótimo quando isso acontece e o livro do britânico Nathan Filer se encaixa nessa categoria. Não estava esperando, não tinha ouvido falar dele e foi maravilhoso. Pela segunda vez recebo da Rocco um livro que traz para o foco personagens com doenças psiquiátricas e pela segunda vez tenho o prazer se ser maravilhada e emocionada com uma história assim.

Essa é a história de Matthew, o garoto que estava acostumado a ser apenas o irmão mais novo de Simon e que muitas vezes era impaciente e grosso com o irmão simplesmente por Simon ter mais atenção do que ele. Isso até Simon morrer. Depois que Simon morreu, Matthew começou a sentir falta das pequenas coisas que seu irmão fazia. Portador de síndrome de Down, Simon sempre foi diferente de um jeito especial, desde a forma que ele valorizava pequenas coisas até o modo de falar e perguntar certas coisas. Após a morte do irmão Matthew passou por tempos difíceis com a mãe, parou de ir ao colégio e passava os dias em casa. Mas essa não é uma história linear. Quem nos conta isso é o próprio Matthew, hoje no começo da vida adulta e preso a uma rotina de remédios, agulhadas e enfermeiros irritantes. Passando três dias no centro para o tratamento comunitário Matt começa a contar sua história e ela não é linear, do começo até o fim. E enquanto acompanhamos sua vida após a morte do irmão acompanhamos também sua luta presente. E a culpa que ano após ano cresceu dentro de si, piorada com a serpente que escorrega, nome pelo qual chama a esquizofrenia. Passado e presente se colidem quando ele começa a refazer suas memórias, a colocá-las para fora. Um caminho de dor, perdão e descobrimento.

É a partir daí que a história se desenvolve. De frente para trás e de trás para frente Nathan Filer desconstrói a vida de Matthew como um grande acerto de contas. A medida que a vida de Matthew vai sendo reduzida a lembranças e sensações conhecemos um personagem forte e brilhante. A narração é em primeira pessoa e a voz narrativa de Matthew é ora lírica e ora duramente nua e crua, o que torna o todo uma narrativa bela e cortante. Que emociona e perturba ao nos mergulhar em uma realidade que não conhecemos. A ambientação é outro ponto que casa com a narração de Matthew, suas observações acerca do ambiente e dos lugares onde está são minuciosas, com foco em detalhes que fazem diferença e que poucos notariam.

Filer não idealiza nem a doença nem os pacientes e menos ainda os profissionais que lidam com os pacientes. Alternando dias bons e ruins Matthew conta sua história com uma sinceridade arrebatadora e um olhar realista sobre a doença, sobre as pessoas e sobre o que o passar do tempo faz com nossa memória. Matthew se corroí pela culpa da morte do irmão e não suporta os medicamentos, que além de deixá-lo fora do ar agem de uma forma um tanto distorcida, mas paralela, para matar seu irmão de novo. O humor ácido de Matthew e seus comentários afiados sobre a própria situação e a vida no geral dão a leveza necessária a trama, transformando ainda mais a história e cativando o leitor. Rimos e choramos com a história de Matt e o fim é uma promessa, uma transformação pequena, mas realista e bela.

Leitura rápida, que flui em um ritmo cadenciado e que cativará o leitor e o instigará desde o primeiro momento. Nathan Filer surpreende em sua estreia com uma escrita extremamente sensível e fiel. Uma trama pouco vista na literatura principalmente tão bem desenvolvida quanto foi pelo autor. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/02/resenha-onde-lua-nao-esta.html
Fanie 10/03/2014minha estante
Vi sua resenha e acabei me interessando pelo livro e resolvi participar na Cortesia, acabei ganhando (uhuuuul) estou louca pra que chegue logo! Obg :3




Psychobooks 21/07/2014

- Premissa e apresentação da história - aka Simon e sua luz

Conheçam Matthew, nosso protagonista, e Simon, seu irmão mais velho.

Simon e Matthew estão em uma viagem de férias. Apesar de ser o mais velho, Simon é mais protegido pelos pais porque tem síndrome de Down. Matthew não se recente por isso, pelo contrário, tem no irmão o seu herói e descreve isso muito bem.
Matthew já dá início à sua história explicando que quer que conheçamos Simon, mas que dali a algumas páginas, o garoto estará morto. É um baque ter consciência disso e Matthew nos dará as peças do quebra-cabeças para que o montemos para finalmente descobrir o que aconteceu com seu irmão.

O livro corre com Matthew mostrando como a vida dele foi chacoalhada pela perda súbida de seu irmão e quais as consequências que ele teve que enfrentar.

- Narrativa

A narrativa corre em primeira pessoa, com Matthew relatando anos depois, tudo o que aconteceu em sua vida em decorrência da morte do irmão.

Os acontecimentos não são apresentados de forma linear. Matthew se perde dentro de sua própria narrativa e dentro de sua própria mente e isso é pontual para que o leitor entende a personalidade do personagem.

Nathan Filer usou recursos gráficos, além de usar a escrita, para que o leitor entendesse o que se passa na cabeça de seu protagonista. Há divisões claras do que Matthew está passando, que podem ser percebidas através desses recursos, mas a verdade é revelada aos poucos, conforme sua história vai se desdobrando.
A escrita é superpoética. Aguardem ótimas metáforas e alguns trechos que, apesar de aparentarem ser "nonsense", têm tudo a ver com a construção do personagem.

- Personagens e suas histórias

Matthew é um pouco egoísta em sua visão e não nos deixa formar opiniões próprias a respeito deles. Os apresenta já com seus papeis definidos e com toda a carga de mágoa ou carinho que ele tem por cada um deles. O interessante é que alguns insistem em se mostrar, mesmo não sendo donos da narrativa, então é possível enxergar além do que o protagonista permite.

- Vale a pena, Alba?

Eu adorei o livro, mas reconheço que não é para todo leitor. As metáforas e o fato do autor não apresentar seu texto de forma linear podem cansar um pouco. Há um motivo para a apresentação da narrativa, mas ele demora um pouco para ser revelado. Mas minha gente, quando Matthew se apresenta verdadeiramente, tudo faz sentido.

Super-recomendo.

"Há momentos que ligam os pontinhos e foram as imagens do nosso passado; todo o resto está simplesmente preenchendo os espaço."
Página 112


site: www.psychobooks.com.br
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