Após o anoitecer

Após o anoitecer Haruki Murakami




Resenhas - Após o anoitecer


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@leiturasdanickson 19/07/2022

a parada que eu mais curto nas obras do murakami são os cenários, adoro essa vibe da madrugada, cidade grande, individualidade.

o livro fala sobre solidão, inseguranças e mudanças. todos os acontecimentos se passam em uma madrugada, e os personagens são legaiszinhos.

não é um livro incrível e tem umas pontas soltas, mas foi uma leitura legal, gosto do Murakami
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Helena749 18/07/2022

um sonho febril.
uma típica obra de Murakami com elementos de fantasia inseridos na realidade. eu acho que a melhor forma de descrever livros como este e todos os outros do autor é que é como estar dentro de um sonho febril. e sinto que os personagens tem tanta vida quanto qualquer pessoa que de fato faz parte da minha vida. te traz mais perguntas do que respostas e sempre sugere que as perguntas importam mais que as respostas.
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andy.meireles 11/07/2022

gostei mas não amei
amei a prosa desse livro, os diálogos do murakami são muito profundos e bem escritos, e a ambientação do livro realmente me fez viajar pra uma madrugada em tóquio, fizeram o livro valer a pena? mas fiquei com um sentimento de quero mais, terminei o livro e fiquei ?AAAAA não acredito que acaba assim?
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Lais 05/07/2022

Livro pra ressaca literária
Primeiro livro do autor, e infelizmente não me surpreendeu muito (talvez expectativas altas em torno do autor). Sem entrar em pormenores do enredo, o livro é exatamente o que trás a sinopse do livro... E nada mais. Não é uma leitura chata, porém não chega a ser envolvente... E algo (que não sei se é característica do autor, presente em outras obras, ou especificamente dessa) foi descrever algumas cenas como se estivéssemos vendo por uma câmera... Não acrescentou a narrativa... Apenas páginas... Mas para quem aprecia esse gosto estético, talvez se identifique...
Um ponto alto do livro, ao meu ver, foi referências cinematográficas/musicais. Procurem no Spotify a playlist "Murakami After Dark". Experiência interessante para se ambientar ao livro. E de fato, o livro melhora do meio para o final, deixando o final em aberto...
Em outras palavras, minha impressão sobre o livro foi como um filme de comédia romântica, meio pastelona, que não acrescentou em termos literários, porém deixa uma impressão leve e gostosa ao final do livro.
Tentarei ler outras obras do autor posteriormente. Se tiverem indicações, deixem aqui nos comentários.
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Fuinha1 01/07/2022

Até a próxima escuridão, ainda temos muito tempo.
Não sei resenhar, apenas sentir. Murakami é uma mistura de "??????? AN???" com "nossa metaforei forte...". Curti muito esse dele, só vibes e esperança para o amanhecer. É isto.
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marieta. 16/06/2022

Esperava mais
Eu não gostei muito do modo como o ponto de vista foi colocado, como se fôssemos câmeras. Sinto que isso deu à leitura um tom mecânico e chato, além da descrição exagerada do cenário e do que os personagens estão vestindo, etc. Mas depois de um tempo, acabei me acostumando.

Fora isso, queria muito que certos pontos do livro fossem explicados, como: por que a Eri vivia dormindo, por que ela foi parar naquele quarto, quem era aquele homem e outras perguntas sem respostas. Senti que certos acontecimentos do livro foram sem motivo e podiam facilmente ser retirados dele que não ia fazer diferença nenhuma.

Tudo isso me fez, ao terminar a leitura e fechar o livro, proferir: ?é isso??.

(É o primeiro livro do Murakami que leio e talvez tenha me decepcionado muito porque estava com grandes expectativas, mas de qualquer forma vou persistir nas obras do autor.)
Euclides.Cesar 10/08/2022minha estante
Tive sensação parecida com a sua. Acho que deixar esses elementos em aberto é uma característica do autor, pelo que eu já vi de outros comentários, e faz parte da construção estética da trama. Fazer o quê, né? Também vou tentar outros livros dele no futuro.




Lisa 17/04/2022

Sob o véu da escuridão
Ler Murakami para mim é uma experiência que começa bem antes da leitura. Há um ritual e expectativas que se eliciam e evocam, enlaçando-se e perseguindo-se tal qual os saxs de Star-Crossed Lovers. Quando penso nesse autor me vem como imagem mental uma valsa estelar, música e dança em um espaço escuro, belo, estranho, a seu modo acolhedor e ao mesmo tempo inesperado e desconhecido. Seja como for, você não é capaz de desviar o olhar.
Como sempre, preciso falar do quanto gosto da trivialidade em sua prosa, da passagem lenta e na medida, sem pressa dos movimentos de seu personagem. "Após Anoitecer" começa nos segundos antes da meia-noite e percorre essa faixa de escuridão até o nascer do sol. Período em que de acordo com ele "lugares como essa fenda abrem sorrateiramente os portões da escuridão. São regiões onde nossos princípios não valem nada. Ninguém poderá prever quando e como alguém será tragado por esse abismo nem quando e como será cuspido de volta". Aqui se inicia o flerte com o fantástico, presente em todas as suas obras. Personagens que desaparecem e retornam sem motivos, sonhos fantasiosos e ao mesmo tempo reais, quadros que abrem janelas pra outros mundos. Nesse em questão, televisões e espelhos que nos mostram sombras e duplos.
Somos guiados por um narrador onipresente, até certo nivel onipotente e em certa medida onisciente, que conversa conosco e nos tira da boca as mesmas dúvidas que temos, nos antecipando a resposta ou informando que também não sabe, ou ao menos, não revelará. Vemos assim histórias conectadas a sua maneira no fio de uma madrugada como qualquer outra, com pessoas comuns, que estão a seu próprio modo, tentando fugir ou refugiarem-se de suas realidades pelo sono, pela identidade, pelo trabalho, pelo véu da noite.
Os ponteiros do relógio seguem preguiçosamente, o ciclo do dia se reinicia, mas nenhum outro círculo aqui se fecha, os mistérios seguem enigmáticos, os dilemas, tanto os velhos como os novos surgem e continuam. E que importa? Precisamos encontrar sentido em tudo? O tempo devora a tudo e não espera ninguém e assim a vida segue aberta em sua infinitude de possibilidades. Tudo está bem mesmo que nem tanto. O ritmo se mantém e em algum lugar o jazz continua ficando a espera da próxima hora de escuridão.
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Leticia.Monalisa 14/03/2022

?o período mais escuro e profundo da noite já se foi.?
é difícil por em palavras e assimilar o tanto que esse livro me fez sentir e refletir.

é uma leitura tão rica! amo acompanhar os personagens do murakami, eles são tão reais e estão lidando com tanto! a princípio não temos noção das dores de cada um, mas com o passar do livro, vamos desvendando camada por camada. assim como outras obras, solidão, a busca por seu lugar no mundo, uma forma de lidar com o passado e o realismo mágico estão presentes.

interessante como encontros com desconhecidos durante a madrugada foram tão impactante para todos os personagens. tudo muito bem construído.

a mudança de ponto de vista quebrou um pouco o ritmo, me fez dar pausas entre a leitura, mas foram pausas necessárias para digerir.
termino bastante tocada e impactada pela história, ao mesmo tempo entendo que há ainda muito a ser digerido. é uma leitura que não termina ali, continua com o leitor. perfeito!!!!
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Giovanna.Louise96 06/03/2022

Achei leve e fluido, não acontece nada grandioso e acho que isso é a beleza dessa história. Diferente de outros livros do autor, nesse vemos acontecimentos na vida de pessoas que se conhecem por um certo período de tempo. Gostei bastante.
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ela 04/03/2022

Além de um conto
Bom, li algumas resenhas sobre o livro. Em sua grande maioria vi percepções sobre a melancolia, solidão e a solitude retratada no livro. No entanto, além dessas conotações, vi retratado ali, em um livro de ficção, relações. Relações. Como nos relacionamos conosco, com irmãos, com conhecidos, amigos. Como interagimos com o passado, o presente e o futuro. Aprendemos a perceber, sem interagir. Por isso, vi retratado ali, os mais diversos tipos de relações, além da solidão.
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Rebeca 03/03/2022


O livro mostra acontecimentos, em uma noite nas ruas de Tóquio, que giram em torno de Mari Asai, sua irmã Eri Asai e outros personagens que passam por Mari, entrelaçando-se na história.

Enquanto uma das irmãs segue a noite caminhando por Tóquio, conhecendo novas pessoas e tendo novas e marcantes experiências reflexivas de autoconhecimento e amadurecimento, a outra segue em um sono profundo do qual não tem expectativas de quando acordará novamente.

O livro é curtinho, mas impactante. Recomendo
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maria 24/02/2022

acho que o livro é muito sobre as coisas que passam por nós enquanto estamos em nossa própria trama e depois seguem seu caminho original. na história, as vidas dos personagens se entrelaçam embora na maior parte das vezes não percebam.

durante a madrugada podemos acompanhar o desenrolar dos encontros e desencontros, mas quando a manhã chega o livro acaba, e as histórias não irão voltar quando escurecer novamente, pois quais as chances da vida de todas aquelas pessoas se cruzarem novamente?

sinto que invadi uma parte privada da vida de muita gente, mesmo que nenhum segredo profundo tenha sido revelado.

o autor também guia exatamente o que a gente tem que imaginar durante os capítulos, como se fossem direções pra takes em um filme, e deixa o leitor saber todos os detalhes do que está acontecendo em cena (o que me interessou muito porque sempre imagino os livros como filmes na minha cabeça, inclusive apagando e refazendo cenas porque não gostei da fotografia e não tive o trabalho de direção nesse livro, tudo já tava ali).
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Emilly 09/02/2022

Segundo livro lido do Murakami e, mais uma vez, foi uma experiência e tanto.
Como a história decorre em apenas uma noite, a leitura é bem rápida, em certos momentos tive dificuldade pra deixar o livro de lado por alguns instantes.
Amei a Mari, o Takahashi, a Kaoru. Ambientação impecável e músicas incríveis.
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Lali 04/02/2022

Murakami é sempre maravilhoso. Uma noite, um narrador que tudo vê, mas nada pode fazer. O flerte com o fantástico novamente. Não precisa de explicações, não precisa de continuações. Uma noite basta. E nossa mente que passeie por onde essas histórias podem ir?
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