Tempo de Mudanças

Tempo de Mudanças Lisa Jewell




Resenhas - Tempo de Mudanças


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kleris aqui, @amocadotexto no ig 29/12/2014

Acolhimento
O que mudaria em sua cabeça se você se descobrisse irmão biológico, digamos, de mais de cem crianças? Com o avanço da tecnologia médica e dos procedimentos artificiais, ter cem irmãos hoje é possível (vide o filme De Repente Pai). Mas, ok, Tempo de Mudanças não chega a esse ponto, aqui são apenas quatro irmãos e a forma com que seus genes acabam por aproximá-los. Lisa Jewell nos apresenta então às possibilidades do que antes era apenas um futuro incerto.

"—Vamos morrer e nossa linhagem morrerá conosco. – Ele então tossiu, e Maggie lhe deu um copo de suco.
— Oh, bem, nunca se sabe – disse ela, despreocupada –, é isso que dá ser homem. Talvez haja um pequeno você por aí e você nem sabe. – Ela soltou uma risadinha, olhando para ele a fim de verificar se não tinha passado dos limites.
Ele fechou os olhos com força e sorriu de esguelha.
— Talvez – riu. Depois suspirou. — Talvez. Afinal, tudo é possível. "

Nossa entrada na história parte com a família Pike, quando Glenys decide ter um filho por inseminação artificial, já que seu marido, ao que tudo apontava, era infértil. Nasce Lydia. Em outra família, nasce Dean, e em outra, Robyn. O quarto filho do mesmo material genético é o mistério da trama.

Descobrir as origens ficou a critério de cada família. Lydia teve uns problemas com a sua, de maneira que uma perda significou toda uma quebra e o sentido de ter uma família sempre foi um ponto delicado para si; assim, ela só vem a descobrir com 29 anos. Já Dean soube com 18, o que não mudou sua vida em nada a princípio, ele era bem conformado com a mãe e não tinha lá muitas expectativas para achar que devesse ir atrás, isso até, que aos 21, sua namorada morre e deixa um bebê para ser criado.

Quanto à Robyn, sua família era bem aberta e unida, então cresceu sabendo sua origem e não ligando muito para o fato de que ela teria outro pai por aí. Mas só foi ao completar 18 que os pais decidiram lhe passar os documentos oficiais, para todo caso, de um dia Robyn mudar de ideia e querer saber mais a respeito. E o que a faz mudar de ideia... é um caso bem interessante que Lisa Jewel arquiteta (rs).

"Ela não sabia o que esperar. Era provável que fosse irreal imaginar que essas pessoas fossem particularmente interessantes só porque eram seus irmãos genéticos."

Há várias personalidades nesse livro para se voltar e muitos jogos de narrativa que Lisa soube usar. Cada capítulo traz um ponto/persona de que Lisa quer nos mostrar, assim ora estamos com Lydia, ora com Dean, senão Robyn, e até Maggie, uma amiga do doador Daniel, quem entra nessa jornada para reunir esses “filhos” antes que o câncer leve de vez a figura que deu material para que 4 crianças nascessem. A narração, no entanto, não segue conforme os pontos de vistas. Gostei disso, mostrou que Lisa tem uma voz narrativa bem segura pra ir e voltar e usa isso pra explorar diversos espaços da sua trama – além, claro, de dar suas pitadas de mistérios nela.

Gostei também das personalidades desenvolvidas. Não acho que Lisa foi óbvia ou caminhou por estereótipos, seus personagens na verdade são bem críveis. Muitos são egoístas, e às suas maneiras. A autora coloca isso na trama de um jeito que não evoca pena, nem raiva ou tristeza, não necessariamente; também não exige que eles mudem da água pro vinho, afinal, cada um resultou num reflexo subjetivo de suas criações e ideais, o que conserva um ponto bem interessante sobre identidade e a construção dela quanto a formar pessoas, o que gostaríamos de ser, como somos e por que assim somos.

Dessa maneira, posso dizer que a abordagem da autora foi mais que adequada, foi delicada. Ao mesmo tempo em que se entremeia toda essa questão de inseminação, família, amor, conexão, identidade, genética... Lisa vai além do óbvio, ela não faz disso uma polêmica.

"De repente, Lydia ficou atrapalhada com a ordem das prioridades. Como iria administrar isso? Em que sequência deveria viver os próximos poucos capítulos da sua vida? Realinhar-se com Dean, encontrar Robyn, e aí todos se juntariam com o papai Daniel como uma grande turma feliz? Ou encontrar individualmente cada participante desse cenário esquisito? Ela deveria conhecer cada um devagar ou marcar reuniões uma atrás da outra? Será que os outros estavam interessados em conhecer o “pai”? Ou só ela estaria? E, se fosse o caso, será que ele não ia querer perguntar dos “outros”? E como ela se defenderia? E a quarta cria? Deveriam esperá-lo se registrar?"

Jewell toca em diversas vidas e faz isso de um modo tão... lindo. Admirei muito de sua escrita (me deu um gostinho de quero mais *---*), que guarda leveza, simplicidade e essa sensação de acolhimento.

Achei o título bem apropriado – o original é The Making of Us, algo como “a fabricação de nós”, que ficaria bem esquisito se levado ao pé – por refletir bem essa ideia de expectativa e receio, que também foi bem capturada pela capa. Ela dá uma sensação contemplativa, sabe? Aquele ligeiro desconforto para um tempo de mudanças...

No fim das contas, trata-se de esperar para ver o que atitudes vão repercutir lá na frente. Foi-se o tempo em que a medicina era vista como a revolucionária, quando não, perigosa, enquanto lidar com o dom de dar ou brincar com a vida (como na novela brasileira O Clone, que tratou dos procedimentos médicos por um aspecto mais ético-social). Pelo que eu soube, em breve teremos em nossa tela uma novela que nos envolverá nesse mesmo tema do livro. Enquanto isso, Lisa Jewell é uma boa pedida pra entender o que nos espera quando o assunto é inseminação artificial, doadores anônimos e irmãos biológicos.

Até a próxima!

site: http://www.dear-book.net/2014/12/resenha-tempo-de-mudancas-lisa-jewell.html
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Dany 08/10/2014

E se um recomeço fosse possível?
Quando eu comecei Tempo de Mudanças, não tinha muito conhecimento sobre seu enredo além da sinopse que acabara de ler na contracapa. Então, ao abrir o livro e começar a lê-lo, tudo parecia uma nova descoberta para mim. Os personagens, a história, a trama principal... Tudo era novo e instigante e eu não pude deixar a leitura de lado até que o sono ou as obrigações do dia me forçassem a isso.

De um lado da história temos três jovens que levam vidas diferentes, porém, sem saber, partilham da mesma origem. Lydia, Dean e Robyn foram concebidos numa clínica de fertilização e agora na vida adulta, podem decidir, em meio a vários problemas pessoais, se querem ou não conhecer seus possíveis irmãos e irmãs em um site especializado para crianças produzidas artificialmente.

Do outro temos Maggie, uma bondosa mulher da meia-idade que acabou se apaixonando por Daniel Blanchard, um misterioso francês, que acaba adoecendo e em seus últimos dias confessa a ela que foi doador para uma clínica de fertilização nos anos 80 e 90 e que certamente tem filhos por aí. Assim, Maggie se vê numa busca frenética por esses filhos, para que Daniel possa vê-los antes de partir.

Por tratar de um tema novo para mim, foi uma das poucas histórias que li esse ano que gostaria que fosse para as telas (pequenas ou grandes). Fiquei imaginando o livro todo o tempo como uma minissérie da BBC. Podia até mesmo visualizar os atores, os cenários (ruas e bairros de Londres) e as cenas. E foi divertido fazer isso. Acho que desejo mais livros assim.

O best-seller da inglesa Lisa Jewell, para mim, foi um daqueles livros dilema. Do tipo que você não quer que acabe, porque a história é muito boa e lhe prende como nada, entretanto, também é do tipo que você quer saber o final, porque as coisas precisam se resolver!

Bem, no fim das contas, em Tempo de Mudanças o que realmente importa não é como a história se finaliza até porque, essa parte ficou bem aberta a possibilidades , mas como ela se desenvolve. O rumo que as coisas vão tomando, as complicações e as resoluções que se dão. É isso que torna a escrita de Jewell tão cativante: a capacidade de criar conflitos que são reais e que envolvem o leitor.


Confira a resenha na íntegra em:
http://euqueleio.com.br/resenha/tempo-de-mudancas-de-lisa-jewell
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Manuella_3 10/09/2014

Que importância tem a consanguinidade nas relações familiares? Se você não fosse filho biológico, gostaria de conhecer seus pais? Como premissa de um bom drama, não é spoiler falar que o tema do livro é a doação de sêmen e os filhos gerados a partir desses doadores. Daniel é um francês que está morrendo e confidencia à sua amiga Maggie que fora doador de sêmen na juventude. Sabendo que tem quatro filhos biológicos, seu último pedido é que estes sejam encontrados. Maggie, que nutre uma paixão secreta por ele, não quer deixar de ajudá-lo nesta última aventura. Lydia, Dean e Robyn têm mais em comum do que imaginam. Uma certa inquietação com a vida, como se faltasse alguma ligação comprovada com as pessoas próximas, uma peça faltando nesse jogo, insatisfação. Não se conhecem e suas vidas estão prestes a se cruzar. Cada um está passando por um momento delicado, enfrentando alguma dificuldade que pede mudança urgente.

Lydia vive numa casa imensa, tem uma conta bancária recheada, é bonita e bem sucedida, mas sofreu muito na infância. Suas dores estão bem guardadas e parece que ela se fechou para os relacionamentos: falta-lhe um amor, só tem uma amiga e... um sentimento de inadequação comovente. Dean é um garoto de 21 anos que vive a ansiedade da chegada da primeira filha. Tenta conviver com Sky – a namorada temperamental - da melhor forma, mas o destino preparou uma amarga surpresa para ele... Robyn tem 19 anos e está começando a faculdade de medicina. Apesar de se sentir feliz em família e segura quanto à sua imagem, algo está errado e ela não sabe exatamente o quê.

Apesar do início um pouco confuso, logo o leitor pega o ritmo e sente-se confortável: afinal, são capítulos intercalados por cinco personagens, o que dá mais agilidade à trama e amplia a visão do leitor sobre cada conflito particular. É bom conhecer os pensamentos e sentimentos dos personagens, remexer em seus passados e, em alguns momentos, sentir na pele a dor que experimentam.

Adorei Lydia, desde o começo. Foi a personagem que mais despertou a minha simpatia – e também compaixão. Gostei da melancolia que ela carrega. Apesar da vida que permite muitos luxos, Lydia não é deslumbrada, pelo contrário. Sua vida metódica e organizada não é preenchida: faltam amigos, amores, familiares. Uma infância solitária fez dela uma mulher com baixa autoestima e bastante introspectiva. Os outros personagens são interessantes (especialmente Dean), mas sem o brilho dela. Não gostei da capa, embora tenha uma ligação com o final da história. Achei que leva o leitor a imaginar um romance bem feminino, quando, na verdade, esconde um bom e curioso drama contemporâneo.

Atribuí quatro estrelas à leitura, por não despertar emoções tão fortes quanto gostaria. Acho que a autora poderia criar mais tensão entre os capítulos, explorar um pouco mais as reflexões que cada personagem fez até o final da história. Senti falta de frases mais impactantes. Entretanto, são preferências minhas. Lisa Jewell conseguiu contar uma história interessante e, com certeza, lerei outros livros seus.

"... e se lembraria do rosto deles, dos olhos, dos três procurando em cada um seja lá o que havia faltado na vida deles até então: a sensação vital de reconhecimento." (p. 312)

Resenha publicada no blog Ler para Divertir:
http://www.lerparadivertir.com/2014/05/tempo-de-mudancas-lisa-jewell.html
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Vanessa Zuculo 15/06/2014

Este livro conta a história de três jovens filhos de um doador de esperma que decidem se conhecer e criar vínculos.
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Vanessa Sueroz 21/05/2014

Neste livro iremos conhecer Daniel e Maggie. O primeiro era estudante de medicina e por causa de um erro largou a faculdade e se mudou do país. Chegou a ser doador de esperma para ganhar um dinheiro e hoje tem um tumor no pulmão. E agora que está prestes a morrer sua amiga Maggie resolve ajuda-lo a achar os supostos filhos. Maggie trabalha em uma clínica de fisioterapia, com seus 53 anos se apaixonou por Daniel, mesmo que ele nunca tenha sabido disso.

Gladys era casada com Trevor um desses machões, e infelizmente Trevor não poderia ter filhos, mas nunca quis fazer um exame para ter certeza, afinal o problema sempre é da mulher. Gladys não sabe mais o que fazer, e pede para o irmão de Trevor – Rodney – acompanha-la a uma clínica de Fertilização em Londres.

Alguns anos depois Lydya, filha de Gladys quer ser cientista. Depois de fazer uma descoberta cientifica que lhe rendeu um bom dinheiro e morando com o pai que estava muito doente ela é uma pessoa solitária, mas sua vida começa a mudar quando recebe um envelope dizendo que ele foi fecundada em uma clínica de fertilização.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/tempo-de-mudancas/
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Fer Kaczynski 01/05/2014

Todo mundo tem segredos mas alguns podem mudar nossa vida para sempre!

Primeiramente quero agradecer por ser resenhista deste blog, adorei logo de cara, é lindo! Uma honra fazer parte da família do blog Noites Malditas, demorei mas fiz finalmente a primeira resenha, espero que gostem!

Eu sou do tipo que logo que vê a capa, já quer logo comprar o livro, e julgo mesmo. Acho que o conteúdo tem tudo a ver com a capa e tudo o mais, puro engano caros leitores...e este é mais um deles!

Achei que seria um romance de época e não é o caso, trata-se de um romance contemporâneo, desses estilo dramalhões mexicanos mesmo, com direito a segredos, relações complicadas que num futuro se interligam e histórias rocambolescas e por aí vai...
Vamos aos personagens principais: Robyn, Lydia, Dean e Daniel, que são quatro pessoas que não se conhecem, mas possuem uma ligação muito importante na trama.

Leia mais em:

site: http://ladyweiss.blogspot.com.br/2014/04/tempo-de-mudancas-lisa-jewell.html
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Tami 04/04/2014

Drama interessante, sem muitas surpresas
"Glenys Pike tinha 35 anos. Longos cabelos pretos e pescoço de cisne. Seu marido, cinco anos mais novo, chamava-se Trevor. A ideia era que ele a fizesse se sentir sempre jovem. Mas o fato de ele ainda não ter chegado aos 30 anos a fazia se sentir como sua avó." (primeiras linhas, pág. 10)

É 1979 e conhecemos a história de Glenys Pike, uma mulher de 35 anos, casada, que tenta há tempos ter um filho mas não consegue. Sabendo que não há nada de errado com ela, e o seu marido é machista demais para admitir que algo possa estar errado com ele, ela decide fazer uma inseminação artificial escondida. Após, pulamos para os anos atuais e conhecemos Lydia, a filha de Glenys, Robyn, Dean e Maggie. Lydia é uma mulher bem sucedida nos negócios, porém sua vida sempre foi confusa devido sua infância traumática. Robyn acaba de completar 18 anos e se acha uma mulher linda e inteligente, recém iniciando a faculdade de medicina. Contudo sempre sentiu que alguma coisa não estava correta. Dean mora com a namorada e está prestes a ter sua primeira filha, porém ainda não amadureceu o suficiente para isso. Maggie é uma senhora que conhece Daniel Blanchard, um homem à beira da morte e se torna sua companheira, ouvindo seus arrependimentos e segredos.

A narrativa se intercala entre esses personagens e acompanhamos, aos poucos, a ligação de suas histórias. Não é difícil de imaginar como seja, e acho que a autora realmente não se preocupou de fazer disso qualquer tipo de suspense. Achei uma pena, pois um pouco de mistério faz muito bem a uma trama. É um livro com personagens reais, com problemas e pensamentos comuns. Cada um possui uma personalidade e uma forma de encarar a vida diferente, mas no fundo percebemos o quanto são parecidos.

A principal questão debatida é, claro, a inseminação artificial e suas consequências. Será que em algum momento da vida o doador não sente vontade de saber quantos filhos seus existem pelo mundo? E as crianças que são geradas por doação, não sentem vontade de conhecer seu pai biológico? São questionamentos que o livro traz, mas não tenta responder de forma definitiva. Simplesmente vamos acompanhando a história e algumas possíveis (e plausíveis) reações de personagens que passaram por isso.

"Que tipo de homem permitia que seu DNA fosse copiado, violentado e ricocheteado pelo mundo sem olhar para trás? Que tipo de homem abandonaria no mundo os recém-nascidos, jogando-os no ar como cartas de baralho, saindo de perto antes mesmo de ver onde tinham caído?" (pág. 131)

É um livro bom, uma história simples, mas por algum motivo não me cativou como deveria. Posso dizer que o estilo desse livro é um dos que gosto bastante, porém alguma coisa não me conectou com a história e sinceramente não sei dizer o que foi. Não consegui identificar algo que não gostasse, apenas... não sei. Talvez não estivesse no "clima" certo para ler. Achei bom, mas ao escolher para leitura achei que seria excelente. Contudo não deixo de recomendar, pois sei que vai agradar a maioria que gosta de drama.

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/04/resenha-tempo-de-mudancas.html
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Dose Literária 04/04/2014

Tempo de mudanças...
Graças aos céus, nunca perdi pessoas queridas pra doenças terminais. Mas ainda assim, eu me sensibilizo com elas. Já vi amigos perderem entes queridos para o câncer e sei que não é uma barra fácil de suportar. Tento me por no lugar do doente, da família e amigos, dos médicos que tratam esse tipo de pacientes. O câncer é uma doença cruel com final triste. E quando vejo filmes ou livros com personagens que estão com os dias contados devido à doença, me sinto baqueada e chorosa. E sim, e essas histórias te deixam com nó na garganta...
Tempo de mudanças, da autora Lisa Jewell e publicado pela Ed. Novo Conceito, fala sobre um homem com câncer. Ele tem pouco tempo de vida, mas não tem mulher, nem filhos ou alguma família por perto que possa cuidar dele. Tem uma amiga, Maggie, que conheceu a pouco tempo, quando já não havia muito a fazer e ainda assim, ela se apaixonou por ele. Mas como ele a trata apenas como amiga, Maggie se resigna a essa condição, e tenta fazer dos dias de seu amigo dias mais confortáveis e menos solitários. Daniel está morrendo, e compartilha com Maggie um segredo: ele provavelmente é pai. Mas nunca conheceu seus filhos, pois ele foi doador de sêmen quando mais novo. Agora, no leito de morte, deseja conhecer a[s] pessoa[s] que ajudou a pôr no mundo... Maggie, uma mulher divorciada, na casa dos 50 anos mas com ar mais jovial e alegre, não pode recusar um pedido desses. Ainda mais de Daniel, seu amigo e amor.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/04/tempo-de-mudancas.html
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Arca Literária 23/03/2014

Tempo de Mudanças
A sinopse desse livro é bem detalhada, algumas pessoas preferem que sejam menos, enfim… sabemos que em um leito de Hospital se encontra Daniel Blanchard, pai de quatro crianças.

Em seu leito de morte Daniel tem esperança de encontrar seus filhos, que não tinham relacionamento entre si, na verdade nem se conheciam, já que foram gerados através de inseminação.

… Todos eles estão passando por uma fase de mudanças e de dificuldades…

O que eu achei.

Gostei de ler sobre a Lydia, a mais velha entre eles, a que tem mais aquisições financeiras, não que ela der importância para elas. Lydia é uma mulher perdida e que ainda não achou seu lugar nesse mundo.

Dean um jovem que tem que descobrir como lidar com a grande responsabilidade que a vida encarregou de lhe dar.

Robyn, a mais jovem entre eles, que tem um astral super elevado e sabe o que quer para sua vida (até o momento).

Esse livro foi uma surpresa de forma boa para mim, sabia que ia chorar, afinal sou manteiga derretida, e chorei.

Fui cativada pelos personagens que me pareceram tão reais devido às situações que ocorrem no nosso cotidiano.

Mesmo percebendo alguns clichês isso não impediu de ter uma ótima leitura, rir, chorar e suspirar.

O que nos prende mais é a curiosidade de ver esses três irmãos que até então não se conheciam, em suas vidas adultas descobrirem um ao outro e a forma que eles interagem entre si. Gostei muito de ler sobre o relacionamento deles.

Os capítulos são intercalados entre eles, página amareladas e fonte boa, principalmente para mim que sou cegueta –o.o-

Essa leitura me prendeu e em menos de 24 horas devorei 352 páginas.

Recomendo, principalmente depois de uma leitura mais densa.

___________

Resenha de Máh Santana, resenhista do Arca Literária e do Blog Cantinho da Máh

site: http://cantinhodamahxd.blogspot.com.br/
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Lina DC 07/03/2014

"Tempo de Mudanças" é uma trama com um enredo complexo, que atravessa o tempo e relaciona um grupo de estranhos de forma inusitada. Desde os personagens apresentados no início do livro, quando a história narrada em terceira pessoa conta a vida de Glenys, seu marido Trevor e seu cunhado Rodney até os tempos atuais onde o livro irá descrever a solitária vida de Lydia Pike, Robyn Inglis e Dean.
Os personagens presentes nesse livro são fortes e ao mesmo tempo frágeis. Dean tem apenas 21 anos e sua namorada Sky está grávida. Quando que a sua vida mudou tanto?
Robyn tem 18 anos, está prestes a começar a estudar medicina na University College London e tem pais amorosos. Quando que ela começou a sentir que faltava algo em sua vida?
Lydia é independente, financeiramente mais que estável e só tem sua melhor amiga Dixie e sua família, composta por Clem e a pequena Viola como apoio. Quando a sua vida se tornou tão solitária?
Em meio a vidas distintas, o caminho desses três protagonistas encontram um elo: Daniel, um homem de 53 anos que está morrendo em uma casa de repouso.
Com uma carga emocional muito forte o livro debate os laços que criamos durante a vida, sejam eles de sangue ou de coração e a necessidade do ser humano em se sentir conectado com alguém.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simplesmente fabulosa.

"Essa tranquilizadora reafirmação de que tudo continuaria, minuto a minuto, dia a dia, ano a ano, século a século. A compreensão de que a vida era maior do que sua experiência de vida; de que muito depois que tivesse ido embora haveria outros como ela; que talvez um dia, quando tudo o que restasse dela fosse um bloco de granito num cemitério do País de Gales, alguém em algum lugar talvez dissesse: A tia-avó da minha mãe ganhou uma fortuna com tinta, sabia? Ou talvez não". (p. 324)
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