Robson 22/02/2015Sociedades secretas, conspirações e muita, mas muita adrenalina mesmo!Todos esses são elementos essenciais para o desenvolvimento de “The Conspiracy of Us”, debutante de Maggie Hall que acaba de ser lançado nos Estados Unidos.
A jovem Avery West sempre quis saber mais sobre o seu pai – que sumiu de sua vida quando ela era apenas uma criança -, mas as constantes mudanças e o jeito fechado de sua mãe nunca deram respostas. Em uma dessas tipicas vezes em que ele deve se mudar, Avery desobece as ordens de sua mãe e resolve ir ao baile de sua escola junto do misterioso Jack. A partir deste momento, Avery começa a descobrir verdades chocantes sobre a sua real família e decide acompanhar Jack e o badboy Stellan em uma viagem até a França, onde há a promessa de mais respostas e reencontro com sua família. Ao chegar ao local, as coisas ficam mais loucas ainda, ela descobre que pode fazer parte de uma antiga profecia e que sua família e os outros membros do circulo, na verdade, controlam o mundo inteiro. Cercada de glamour, Avery não esperava uma jornada tão perigosa diante de si.
Vejam bem, um livro que fala sobre “Nova Ordem”, espionagem e profecias malucas já me conquista desde a sinopse. Com “The Conspiracy of Us” não poderia ser diferente.
Apesar de, no ínicio, as coisas serem um pouco óbvias demais, Maggie Hall conseguiu ganhar minha atenção com um enredo bem estruturado e convincente. A ideia dela pode não ser das mais geniais, mas com certeza atraí a atenção do leitor e o faz se envolver com a história de uma forma excelente.
Isso se dá pelo fato de ser uma narrativa dinâmica, sem muitos floreios e complexidades desnecessária. A protagonista é simples e até mesmo um pouco ingênua, então, tendo uma narrativa em primeira pessoa, vemos as coisas de forma mais fácil e objetiva.
Apesar de uma narrativa descontraída ser algo bom, a autora deixou escapar algumas coisas nas entrelinhas. Algumas delas eu deveria ter descoberto apenas ao finalizar o livro, mas lá no inicio a protagonista já praticamente gritava “EI! Ta vendo isso aqui? Então, tal coisa vai acontecer por isso lá no final, ok?” e, sem dúvidas, Maggie poderia ter se esforçado um pouco mais para ter deixado isso escondido.
Hall consegue balancear muito bem os elementos-chave de seu enredo. Há uma harmonia muito grande entre o romance e o mistério presentes em “The Conspiracy of Us”, os dois caminham juntos sem sufocar o leitor, ainda deixando espaço suficiente para o glamour de vestidos bonitos e festas para gente famosa.
Confesso que Avery me agradou bastante. Ela é o tipo de personagem que, apesar de ousada, também é um pouco receosa quando o assunto é perigo. Ela não se joga de cara em situações duvidosas, mas também não hesita quando é necessário tomar uma atitude. Isso tudo torna a leitura mais real e crível aos olhos do leitor, tirando aquela sensação de que tudo aquilo é impossível de acontecer fora das páginas.
A finalização de “The Conspiracy of Us” não poderia ser melhor. Maggie Hall une tudo que faz o livro valer a pena com um cliffhanger de matar qualquer leitor. Não faltou ação, muito menos o romance caracteristico da autora. Agora, é pedir demais para que ter a sequência?
“The Conspiracy of Us” foi, sem dúvidas, uma leitura divertida e realmente satisfatória. Tenho para mim de que a autora conseguiu uma boa união entre o glamour feminino que já vimos em séries como “A Seleção”, ao mistério sombrio comum nos livros de Dan Brown.
Então, se você é fã desses elementos e lê em inglês, não perca tempo e vá ler essa aventura contagiante!
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