Resenhas - O Charco do Diabo

Joao.Gabriel 07/02/2022

Gostei!
O livro é simples, possui uma linguagem simples também. Claro, se adequa ao tempo que foi escrito né, mas nada demais.
O livro é dividido em dois volumes, o primeiro é a jornada até o destino e o segundo volume é a volta pra casa. Possui uma nota e introdução (feitos pela própria autora, nessa edição), assim como apêndices no final (também da autora)

O mais legal é saber que, supostamente, essa história é real KKK

Thiago662 31/01/2022

?
Um romance até bonitinho, mas previsível e de final óbvio. Sobre a vida no campo, supertições, medos. Devia ser difícil viver nesses países europeus, qualquer coisa era bruxaria ou sortilégio do Diabo.

Se fosse só por ele até ganharia mais ponto, mas George Sand dedica muitas páginas para descrever o contexto da obra, sua inspiração e como ocorriam os casamentos na França camponesa do século XIX, o que torna a leitura um pouco chata.

agathinhadegotham 27/01/2022

primeira vez com aquela que eu queria há tempos
George Sand nos transporta, junto com seus pronomes exagerados, para o interior da França e seus costumes ainda intactos, as coisas são como são e tudo caminha tal qual a natureza de maneira lenta e bem construída, uma real válvula de escape que sim chega a questionar certos métodos, mas a proposta do livro é romântica, eu gostei e recomendo

Fernando 09/01/2022

Um canto à simplicidade
Um livro curto e simples que narra um pouco da história de uma vida no campo. Os costumes, as tradições e além disso, conta uma história de amor.

Algumas passagens belíssimas, outras nem tanto, mas recomendo a leitura para aqueles que gostam de sentir a leveza do campo, a simplicidade de seus habitantes e a nostalgia de tempos que não voltam mais.

livi123 06/01/2022

A história retrata a vida nos campos, o trabalho árduo, as tradições, o altruísmo e a fé cristã de pessoas consideradas de "classe inferior" da época.
"Não fiz nada de novo ao seguir a inclinação que leva o homem civilizado aos encantos da vida primitiva."
E as percepções que cada um (pessoa do campo e cidade) tem sobre o outro.
" O homem ocioso vem buscar um pouco de ar e de saúde em sua estádia no campo, depois retorna para despender nas grandes cidades o fruto do trabalho de seus vassalos.
Por sua vez, o trabalhador é sobrecarregado demais, desafortunado demais e tem medo demais do futuro para desfrutar da beleza dos campos e dos encantos da vida rústica. Também para ele, os campos dourados, os belos, prados, os animais esplêndidos representam sacos de escudos dos quais terá apenas uma ínfima parte, insuficiente para as suas necessidades, e, contudo, é preciso encher, a cada ano, esses malditos sacos para satisfazer o mestre e pagar o direito de viver parcimoniosa e miseravelmente em seu domínio."

Paula Horn 05/01/2022

É bom, mas esperava mais!
Esperava mais depois de ler "A pequena Fadette".
A sinopse me interessou bastante e as partes que contam sobre os costumes são bem interessantes, mas na minha opinião a autora poderia ter feito muito mais com o que tinha...

Gostei muito da escrita e entendo que o livro é de outra época, mas os personagens são pouco desenvolvidos e os protagonistas me incomodaram...

Não que eu não tenha gostado, mas terminei o livro querendo saber mais sobre a Marie, sobre os sogros (que pareciam ser muito mais interessantes) e a outra Catherine. Germain até me irritou de tão burro, irresponsável e sem jeito.

Mas vale a leitura! kkk

Carol 31/12/2021

A escrita de George Sand é fluida e muito boa, tem elementos que podemos associar ao livro A pequena Fadette, e creio que deveria ser leitura obrigatória a todos os indivíduos.

Sammy 29/12/2021

Bem diferente de qualquer coisa que já li.
Em suma, esse livro busca expor tanto o misticismo como a oculta sabedoria e candura presentes no tradicionalismo e na cultura que se pendura em suas reminiscências. A moral que se translada nas tradições, nos festejos e nas personalidades das regiões campestres é explicitamente apontada como superior às regiões urbanas. Existem alguns exemplos antagônicos que vão incutir essa certeza da autora, sendo o principal a Marie e a Catherine.
Obviamente a Marie vai representar a mulher do campo, com seus costumes mais ortodoxos, sua candura e recato, além de suas virtudes cristãs como altruísmo e abnegação que são mais marcantes na personagem. Enquanto isso, em contraste temos a Catherine que é de origem mais urbana, vai expressar uma personalidade frívola e trivial, desprovida de qualidades além da beleza estética e dominada pela vaidade da coqueteria, em suma uma mulher inane.

Gezinha 20/12/2021

Uma história simples, com curiosidades históricas
A história é simples: uma breve introdução do olhar da narradora, sua posição "social" e o olhar para a vida simples dos camponeses.
Narra o recorte de alguns fatos da vida de um camponês, e a sua busca por uma nova esposa (por sugestão da família), cujo segundo a narradora, foram contadas pelo próprio camponês.
Gostei da escrita!
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Traz fatos, situações, curiosidades sobre antigos costumes pagãos, fé cristã, ritos de casamento, amor...
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Quero ler mais da autora!

Ana 12/12/2021

Gente, que história maravilhosa.
Germain é um jovem lavrador viúvo, que tem procurar uma nova esposa à pedido dos pais de sua falecida esposa. Nessa empreitada, ele vai conhecer um novo amor, mas será esse amor correspondido?

Gustavo.Henrique 07/12/2021

Uma leitura para se deleitar, uma história simples e repleta da penumbra do paganismo que ecoa nas terras do campo e atingem o camponês, que em um hibridismo faz resultar em um misticismo cristão e que a autora relata tão bem. Uma leitura simples, mas prazerosa