Northanger Abbey

Northanger Abbey Jane Austen




Resenhas - Northanger Abbey


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Mari 31/03/2016

Mais um trabalho impecável de Jane Austen <3
A finalização do livro não me decepcionou de forma alguma. Em muitos momentos durante a conclusão dos acontecimentos, prendi a respiração e me vi completamente envolvida... Isso aconteceu durante toda a obra, mas foi se intensificando à medida que me afeiçoei a certos personagens. Esse talento da Jane Austen, causando tantas emoções dentro de um contexto relativamente simples, utilizando situações cotidianas, é incrível! Ao terminar o livro, li novamente a introdução da edição que possuo e pude concordar com cada palavra. Realmente é um tipo de escrita com a qual pode-se relacionar atualmente... A relação de Catherine com seu livro Udolpho e a influência disso com a forma que vê o mundo... Eu mesma me vi influenciada por Northanger, seja por uma leve mudança no meu jeito de falar com as outras pessoas quando eu estava muito imersa no livro. Jane Austen, mais uma vez, atinge com perfeição os objetivos pretendidos com esse livro, e tem a capacidade de, dentro da trama, levantar questionamentos sociais importantes. Uma leitura muito gostosa!
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Alexandra 04/09/2014

Uma garota ingênua e o poder de uma Abadia
Uma das poucas coisas que sabia sobre o livro “Northanger Abbey”, de Jane Austen, era que se tratava de um romance gótico. Mas sou obrigada a não concordar inteiramente com isso, pois, para mim, trata-se mais de uma paródia do gênero. Ainda que o livro exalte as qualidades de quem de romances góticos – em detrimento daqueles que o consideram um entretenimento fútil -, tenta-se demonstrar que é importante não confundir realidade com fantasia.

A obra conta a história de Catherine Morland, uma garota ingênua, que passa a conhecer os perigos do mundo, para enfim compreender que pior que uma abadia fantasiosamente mal-assombrada, são os amigos interesseiros. O interessante sobre Catherine é que ela está longe de ser a heroína perfeita, como Austen ratifica algumas vezes, pois acredita piamente em tudo o que dizem. Mesmo assim, ao longo do livro, a personagem principal aprende a ser mais madura, e a enxergar que nem todas as pessoas são boas.

A parte “gótica” do romance se refere somente a algumas páginas, e serve somente para mostrar como Catherine é influenciável. E é a partir desse trecho que começa a então “realidade” da personagem e conseqüente evolução.

Aliás, como toda obra de Austen, há várias críticas à sociedade da época. Um delas se deve a consideração do que é um homem e uma mulher, pois a heroína adorava brincadeiras tradicionalmente masculinas e, ainda por cima, escuta da mãe que não seria uma boa dona de casa. Já Henry Tilney, o personagem masculino principal, interessa-se por tecidos e romances, considerados somente para o público feminino. Já os irmãos Thorpe, que se mostram pessoas ambiciosas, costumam generalizar tanto a imagem do homem, quanto a da mulher. Ou seja, talvez a sociedade da Inglaterra no início do século XIX não seja tão diferente da nossa.

Já a escrita de Jane Austen é muito interessante, pois em vários momentos ela conversa com o leitor, comentando a história. Isto acaba tornando a experiência do livro muito agradável. Esta pode não ser considerada por muitos como “a grande obra” de Austen, mas merece atenção pela história e modo irreverente da escrita. Em minha opinião, fica a frente de obras como “Sense and Sensibility” e “Mansfield Park”.


site: http://eunaosoualexandredumas.blogspot.com.br/
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Fimbrethil Call 06/06/2013

Uma moça cheia de imaginação.
Na verdade, esse livro começa a ficar interessante na página 100, no começo é muita enrolação, e as melhores características dos livros de Jane Austen: as situações e os diálogos bem escritos e bem humorados, estão ausentes, como esse foi a primeira grande obra dela, é de se perdoar; mas já está presente a grave crítica social que ela apresenta em todos os seus livros. Catherine é uma mocinha engraçadinha, cheia de imaginação, que se deixa levar por ela, mas que tem personalidade e não é facilmente enganada pelos outros.
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Gab 21/12/2023

Ler em outra língua é tipo passar passar passar o olho nas mil palavras em inglês sem ter 100% de certeza sobre o que tá rolando e na última pagina descobrir que a protagonista tem 18 e o marido 26 ???? ai gente não sei, eu vim de um outro lido em inglês então minha experiência não foi miiiiil rosas pq já tava exausta demais forçando minha mente pra entender as coisas porém consegui fazer anotações e pegar a mensagem central do livro, como a própria Jane sinaliza no final
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SocorroBaptista 13/03/2024

O único dos livros de Austen que eu ainda não havia lido, uma bela crítica/homenagem à escritora Ann Radcliffe, citada constantemente, ora com muita admiração, pela protagonista, ora de forma irônica, ou até cômica, pela narradora. Como sempre, alguns desencontros e mal-entendidos acontecem, mas o final é o esperado, típico das narrativas da autora. Muito bom.
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