O Artífice

O Artífice Tony Ferraz




Resenhas - O Artífice


34 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


triz 25/12/2016

"Sábios são os que buscam a sabedoria, loucos são os que já a encontraram"
O artífice nos traz uma história ambientada em Londres, onde um detetive assume o caso de um serial killer um tanto diferente. Suas vítimas não parecem possuir ligações, e os bilhetes deixados na cena do crime revelam-se textos confusos. A história toda possui grandes ligações com a filosofia zen-budista e taoísta, visto que o próprio criminoso segue esse modo de vida.
Não esperava muito dele ao começar. Em parte porque não costumo ler livros policiais brasileiros, em parte porque o começo não me cativou nem um pouco. Demorei bastante para realmente me empolgar nessa leitura. A escrita do Tony Ferraz foi uma coisa que não me agradou muito. Parece muito impessoal, descreve demais o clima, as chuvas, de um modo que não me parece tão dinâmico, mas nada que impedisse de prosseguir.
A melhor coisa desse livro, que me fez dar 3 estrelas para ele, foram as falas e parábolas do mestre budista. Só quando ele apareceu é que eu quis continuar a leitura. O conhecimento do autor sobre as religiões orientais é muito bom. Adorei ler os ensinamentos do sábio, as falas tão bonitas (embora algumas vezes reinasse a sensação de que todos os personagens só falavam aquilo para que o mestre conseguisse dar aquelas respostas). É muita filosofia envolvida, e é legal, para alguém que não sabe muito da oriental, ver como os filósofos do ocidente seguiram um rumo parecido no pensamento.
A trama policial, no entanto, não foi tão empolgante como o esperado. Nós sabemos quem é o assassino logo na metade (o próprio livro nos revela isso), então temos que ficar esperando o detetive descobrir, cometer burradas e essas coisas. Isso me desanimou um pouco. Outra coisa foi a falta de carisma nos personagens. Não consegui gostar de nenhum, com exceção do mestre (o que deve ser só pelas falas dele mesmo), o que deve ser culpa da narração tão distante e impessoal usada. Achei interessante relacionar um trecho da fala da cigana com a música Tempo Perdido de Legião Urbana.
A história teve um desfecho legal, na minha opinião. A primeira coisa que fiz ao fechar o livro foi soltar um "rá" para a cena final e notar que "meu deus, eu usei muito post-it nesse livro."
Em uma conclusão, foi um livro mediano, com falas simbolistas e trechos com ensinamentos muito bacana de se ler. Indico-o principalmente graças às falas e os diálogos. Foram lindos.

"― Por que você insiste em salvar o escorpião, quando você sabe que sua natureza é agir com agressividade, picando-o?
― Porque ― replicou o velho ―, agir com compaixão é minha natureza"

"Porque com os olhos abertos, você vê o que se passa a sua volta, com os olhos fechados, você vê o que se passa dentro de si mesmo"
comentários(0)comente



Orph 07/08/2022

Impactante
A leitura desse livro foi muito complicada para mim, demorei meses para terminar pois a leitura não me prendia e me deixava confusa, continuei insistindo pq queria concluir a leitura, e o final pagou por todo tempo que eu demorei para ler, no final do livro eu entendi o quão bom ele é.
Final impactante e valioso.
comentários(0)comente



Lanykun 02/04/2023

Receptivo
História bem legalzinha e atraente, diria que é um bom livro para ler enquanto relaxa; bem envolvente, o que facilita permanecer com interesse em continuar lendo. Gostei.
comentários(0)comente



A.Soares 01/03/2016

Esperava mais
Fiquei mais empolgada com o trecho na orelha do livro do que com o resto da história. Personagens engessados, descrições forçadas /marcadas demais de Londres, não soa nada natural, ações previsiveis pra todos os lados e dialogos cansativos. A principio achei interessante trazer a filosofia ddas religiões apresentadas no livro, mas ao longo da trama, as falar se tornaram desnecessarias, repetitivas e pouco importantes pro desenrolar da história. No geral é um livro fraco mas é interessante de ser lido.
comentários(0)comente



Natalia.Eiras 20/12/2014

Resenha publicada no blog Perdidas na Biblioteca
Neste livro iremos acompanhar o detetive Haryel numa tentativa de desvendar o mistério que vem tomando conta da cinzenta Londres.
Todas as noites quando chove, um assassino conhecido como Artífice mata uma pessoa através de armadilhas muito bem elaboradas. Porém, ele não se limita a deixar as armadilhas fazerem a função delas... Ele precisa ter certeza que a pessoa morreu, por isso ele muitas vezes associa mais de uma arma, ou seja, ele pode colocar uma armadilha na porta da casa da vítima, mas esta já terá sido envenenada através da bebida que tomou antes de sair de casa. O cara não deixa furos... evidências... e não existe nada que estabeleça por que essas pessoas foram escolhidas. Pelo menos à principio... A única coisa certa é que ele vai voltar a matar na próxima chuva, o que convenhamos... Ocorre com certa frequência na Inglaterra inteira.

No meio da investigação, o detetive encontra uma jóia com design taoista próximo a um dos corpos, e ele acaba sendo guiado até um mestre Ch' an, uma espécie de vertente do Taoismo, que é especialista nesse tipo de joia.
O mestre não esta interessado em ajudar o detetive no início, mas quando fica claro que tanto a filosofia quanto a história de vida do mestre estão interligados a filosofia e a história do assassino, os dois unem forças (cada uma a sua forma, mas unem) para conseguir deter o Artífice.
Porém, isso não vai ser nada fácil e pode custar muito caro ao detetive.

Confesso que este livro deu um nó no meu cérebro. Quando eu terminei a leitura, eu fiquei ainda processando a informação durante pelo menos mais uma meia hora e depois de decorrida essa meia hora eu pensei: "Esse autor foi genial!"

Ao longo do livro você vai sendo introduzido ao taoismo, a filosofia que o assassino segue e que permeia toda a natureza dos crimes dele. Ou seja, para você entender por que ele mata, você precisa entender como ele vive.
Tentar entender o taoismo foi o que deu um nó no meu cérebro. Porém, depois de passar 200 páginas tentando incorporar os ensinamentos que o mestre transmitia a Haryel, eu até que consegui entender a essência do negócio... Eu acho... rs.
O final é surpreendente, pois apesar de ser de certa forma previsível (pelo menos pra mim foi, afinal eu fui treinada pela Agatha Christie... Eu sei como funciona a mente de autores de suspense policial... hehehe), quando você entende que mesmo sendo previsível existe um sentido mais profundo por trás de tudo aquilo, e que você só consegue entender se tiver prestado atenção na filosofia taoista que foi sendo explicada ao longo do livro, você provavelmente passará uns 30 minutos como eu pensando se é realmente isso que o autor quis transmitir ou se você tá vendo coisa aonde não existe. É sério.

Ou vocês acharam que eu passei meia hora tentando entender o final do livro? Eu passei meia hora tentando aceitar que existia uma explicação mais profunda, e que eu não estava imaginando coisas.
Vocês estão achando que eu estou louca? Então façam o seguinte... Leiam o livro e quando terminarem, venham debater o final comigo. Vamos ver se vocês conseguem pegar a "essência" do negócio da mesma forma que aconteceu comigo.
Está lançado o desafio!! Rs...

site: http://www.perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br/2014/09/o-artificie-por-tony-ferraz.html
comentários(0)comente



Lys 28/10/2014

Surpreendente do início ao fim!
Primeiramente queria mencionar que esse livro foi uma experiência diferente e marcante para mim. Trazendo elementos da filosofia zen budista e taoísta, pude conhecer a filosofia, a qual somente tinha ouvido falar. No começo me senti um pouco perdida e fui buscar fontes de informação sobre a mesma, mas quero deixar claro que isso não atrapalhou de forma alguma a leitura, muito pelo contrário, apenas a enriqueceu. Quem não optar por esse caminho que fiz, também não precisa ficar preocupado pois, conforme a história vai avançando, tudo vai ficando claro.
Adorei conhecer o Haryel. Um detetive dedicado e muitas vezes irônico, que busca desvendar a série de assassinatos que estão ocorrendo. A trajetória dele é muito interessante de se seguir, principalmente após um acontecimento importante, que faz ele se aproximar mais do sábio Cheung Chizu. Este, por outro lado, tenta passar o máximo de seus conhecimentos para Haryel, o que o faz crescer nitidamente dentro da história.
Quanto ao assassino, este posso dizer que foi muito bem construído. Desde os pensamentos, até as armadilhas loucas que ele concebia. Achei muito digna a alcunha que ele recebeu, pois realmente ele fez jus. Apesar de estar falando de um assassino, ao final do livro só consegui pensar em como ele foi brilhante em todos os momentos.
Quanto ao final, o que posso dizer? Bem, uma das coisas que mais me deixa presa em livros deste gênero é o fato de passarem mil finais pela minha cabeça, só pra eu chegar na última página e ver algo completamente diferente. Isso me deixa muito feliz e no caso de "O Artífice" foi o que me conquistou de vez. Fiquei boba quando li a última palavra da última página e comecei a me perguntar "Por que acabou?". Essa sensação de quero mais ficou comigo e não saiu daqui até agora!
Recomendo muitíssimo a obra, vale cada minuto que você passa pendurado nela. E quem for ler, se puder, siga o conselho do autor e leia à noite! Com certeza se tornou um dos favoritos da minha estante!
comentários(0)comente



Paula Juliana 15/09/2014

Resenha: O Artífice - Tony Ferraz


''Agora, nada mais restava, pois seu coração não tinha mais aquela esperança e seus olhos eram cinzas como o mais intenso nublado do céu, e tudo isso porque alcançara a verdade. Agora, ele possuía o maior dos conhecimentos, o conhecimento que lutara muito para alcançar. Ele sabia que o caminho escravizara, mas a verdade dava liberdade e ele estava liberto.''

Estou ainda um pouco chocada com o fim do livro, O Artífice do autor nacional, Tony Ferraz. Optei por vir correndo fazer a resenha, ainda no calor do momento. A mensagem fica cutucando minha mente, e ao mesmo tempo, me questiono, será que entendi mesmo? Ou estou fazendo aqui exatamente o que o livro me diz para não fazer? Eu, aqui, pensando! Tentando entender se eu o compreendi! E não é que o nosso Mestre Budista não estava certo!?! Ele riria da minha cara e me chamaria de Tola!

Devaneios a parte de uma leitora louca! Não é que sábios são mesmo os loucos! Ou os loucos que são sábios?!

''Sábios são os que buscam a sabedoria, loucos são os que já a encontraram.''

Entraram no clima?

Londres! Assassinatos. Um assassino muito inteligente e astuto. Tempestades. O Artífice tem um propósito. E quem será capaz de desvendar essa mente?
Um detetive. Um homem brilhante. Um homem que é realmente bom no que faz. Será que ele conseguirá pegar esse assassino, que constrói as suas próprias armadilhas, Artesão de destinos?
Enquanto Haryel Kitten, o detetive, tenta desvendar essa pilha de corpos macabros, o assassino pinta sua própria tela!

Um caminho sem volta! Um mistério! Sobrenatural?!? Um Serial Killer! Um detetive que quanto mais tenta entender, menos entende nada! Um monge Budista, um mestre! E O Artífice!

''Viva a vida, pois ela é muito preciosa. A verdade é que cem milhões não valem um minuto sobre a terra.''

Nessa resenha venho apresentar um livro incrível. Comecei lendo, O Artífice, pensando que seria mais um dos meus gostosos romances policiais - pois, sim! Eu sou viciada neles! Todo essa atmosfera de desvendar as coisas, ir montando o quebra cabeça na minha mente, e no fim, se tiver sorte e muito atenção, conseguir matar a trama antes do grande mistério ser desvendado, são coisas que me deixam fascinada. Mas essa obra ela vai muito além do simples esquema assassino/policial, ela vem mostrando toda uma filosofia que para mim era até a leitura, desconhecida.

''Aí que está o problema, detetive Kitten: no ''entender o assassino''. Você já começou em uma batalha perdida, se esse homem é como você descreve, nunca vai conseguir vencê-lo, porque ele é liberto e é guiado pelo Tao. Podes lutar como quiseres, tentar entender como quiseres, mas nunca vais dominá-lo, porque ele tem a força do grande todo.''

Como o título mesmo nos conta, temos um assassino, um mestre budista e um detetive. A grande jogada do enredo, e que conhecemos a filosofia Zen, que vai muito além da meditação, é uma visão diferenciada do mundo. E como nós, leigos, vamos entender uma mente assim?! A obra mostra, entre tantas outras coisas que, é aí que está nosso erro. Nós tentamos compreender tudo, pensar em tudo, controlar tudo. E então as coisas nos controlam.Perdemos a essência!

''Para o zen, experimentar a realidade diretamente é experimentar o nirvana. Para experimentar a realidade diretamente, é preciso desapegar-se de palavras, conceitos e discursos. E, para desapegar-se disso, é preciso meditar.''

O Nirvana, é o estado de libertação. Então na obra somos levados a conhecer uma filosofia diferente. É diferente da minha. E por isso eu me pegava, concentrada, lendo e relendo, certos trechos, tentando sentir a palavra e não entende-la. Mas meu cérebro, é muito racional, esse livro foi um desafio novo, foi uma descoberta nova, foi uma agonia boa, no sentido que além de me tirar da minha zona de conforto, me fez querer visualizar a história com vários tipos de olhares.

''Quando um homem que segue o Ch'an está com fome, ele come, quando está com sede, ele bebe, quando quer andar, apenas anda e quando quer dormir, apenas dorme. Agora, vocês, fazem todas as coisas ao mesmo tempo se distanciando cada vez mais da simplicidade, da verdadeira essência das coisas. Quando querem andar, ficam pensando, quando querem escutar, preocupam-se em ver, quando querem conhecer, preocupam-se em entender. Como você quer escutar alguma coisa se preocupando com o que ela aparenta? Como você quer descansar se se concentra mais em pensar? Sendo assim, você, meu amigo, perde o sentido real das coisas, sua essência. Escuta enganado pela orelha, vê enganado pelos olhos, pensa enganado pelo cérebro. Quem faz vinte coisas ao mesmo tempo não faz nenhuma.''

Alguns Personagens:
Paul e Thomas, personagens que gostei muito de conhecer. Paul mesmo, me fez rir, adoro personagens que mesmo em momentos de tensão, conseguem dar um certo equilíbrio ao clima!
Cheung Chizu! O nosso Mestre!
'' - Por que - replicou o velho -, agir com compaixão é minha natureza.''
Ele me ganhou pela sabedoria, pela paciência, pelas muitas metáforas que me deixaram de cabelo em pé e principalmente pela bondade!

O livro é muito maduro, muito bem escrito e muito, muito inteligente. O tipo de livro que você acaba e não deixa você, tenho certeza que essa história foi marcante o bastante para permanecer comigo por muito, muito tempo. É um livro para ler e reler, e reler mais uma vez. E não tentar entende-lo, ou cataloga-lo. Sinta a mensagem, se delicie com o mistério. Pule da cadeira, morra de aflição. Grite e se descabele, porque tem horas que realmente dá tudo errado e fique chocada, lá sentada, olhando para a parede e pensando naquele final!

''Quem te garante que você não poderia matar? Você não se conhece, não sabe do que é capaz. Antes de chegar ao fim do nosso quadro, você vai descobrir o que o seu eu é capaz de fazer e o quanto ele é responsável.''

A alma. O acreditar da nossa mente. O que existe? Tudo? Nada? O vazio? Qual o segredo do Universo?Qual é a verdade?
O se libertar! O não pensar, o simplesmente sentir! A essência das coisas! O homem que só enxerga aquilo que quer ver. O simples '' não ser, calmo e eterno, límpido e plácido''. A FORÇA. A Paz! O Artífice!

''- O que é? Isso foi demais para você? Pra sua força? Você é patético...''

Paula Juliana


site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Karina 29/07/2014

Um Detetive, Um Monge Budista e Um Assassino
Como diz na capa, Um Detetive, Um Monge Budista e Um Assassino. Livro muito bom, com muita ação. O livro narrado em terceira pessoa, conta a história do detetive Haryel Kitten, que foi designado para desvendar os assassinatos de um Serial Killer, a única coisa que ele sabe é que esse assassino comete os crimes nas noites chuvosas e por meio de armadilhas. Nos corpos, tem algumas inscrições que o detetive desconhece por esse motivo ele pede ajuda para um mestre budista, que acaba por passar ensinamentos valiosos, só resta saber se o detetive vai pôr em pratica ou não...
comentários(0)comente



Gabes_Ricci 26/06/2023

Passa o tempo bem
O livro é legal, mas acho que os personagens foram planos (?), tipo, parece que faltou mais personalidade neles, tirando o mestre e o detetive o resto do povo pareceu genérico.
Mas amei os ensinamentos do livro! Mesmo que eu não tenha entendido a maioria e mais apliquei a mesma lógica de quando tento ouvir música estrangeira, não entendo as palavras mas sigo a batida!
Os mistérios do livro misturados com os ensinamentos xintoistas (?) foi uma coisa bem diferenciada, e algo que curti demais, o toque no final também foi muito bem colocado, por mais que um pouco frustrante.

(Infelizmente esqueci de add antes de escrever, mas por favor considere que dei 3.5??, o final mereceu pelo menos meia estrela)
comentários(0)comente



Horroshow 13/02/2016

Resenha por Wallace Santos (Blog Horrorshow)
Existem, infelizmente, poucos autores policiais brasileiros. Não raros, mas ainda poucos. Tony Ferraz é um autor que se aventurou por esse campo pouco explorado na literatura nacional e trouxe uma ótima obra em seu primeiro livro.

Haryel Kitten é um detetive britânico de certo renome. Sua carreira é sólida e ele aparenta ser bastante competente em seu trabalho. Haryel acaba sendo envolvido no caso de um serial killer, posteriormente conhecido como “o artífice”, que fabrica complicadas engenhocas para matar suas vítimas. São, invariavelmente, armadilhas bem pensadas, feitas manualmente que promovem uma morte sofrida e inevitável para quem cai nelas. Um outro fato que traz um aspecto soturno às cenas de assassinato é que todas acontecem em dias chuvosos. Haryel, então, se empenha na solução do caso com seu parceiro Paul, obtendo ajuda no processo de um monge budista que tenta introduzir ao detetive a filosofia do Tao, que é relacionada a um dos casos de assassinato em um determinado momento.

(... Continue lendo no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/12/o-artifice-tony-ferraz.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Alecio Miari 06/07/2015

Não me despertou muito interesse.
Um livro com uma proposta diferente: um assassino budista (?). Este é o ponto alto da narrativa onde um budista chegou a um grau de entendimento acima e por isso vira assassino. Me lembrou um pouco aquele conceito de que as máquinas dão um novo entendimento às 3 leis de Asimov e por isso começam a trancafiar os humanos para seu próprio bem.

Minha nota acabou ficando baixa porque a narrativa simplesmente não me atraiu e o final eu acabei matando (foi uma boa ideia para o fechamento eu admito, mas eu desconfiei da pintura e descobri quem era).
comentários(0)comente



carolina.trigo. 05/02/2015

O Artífice
" -Tem razão - divertiu-se o detetive olhando o movimento giratório de sua caneta que deslizava por sobre a escrivaninha. Ele se lembrou de uma teoria que desenvolvera há algum tempo sobre a insanidade: Não existe pessoa maluca, porque para isso teria que haver alguém normal. E para haver alguém normal, teria que existir duas pessoas iguais no universo, o que não há. Era muito confuso, mas pelo menos era dele."

Esse é um daqueles livros que você não dá nada por ele e, de repente, sem aviso prévio, faz com que fiquemos atordoados: muito bem narrado.
O Artífice, da editora Universo dos Livros! Mais um dos livros que comprei na Bienal e, sem dúvidas, posso dizer que foi a minha melhor compra (mesmo não tendo dado conta de ler todos, mas estou na luta, rsrs).
Logo quando deparamos com um livro nacional ficamos com um pé atrás, (e dá-lhe "pré-conceito").
O thriller de Tony Ferraz consegue provar que temos aqui, na "terrinha", excelentes e promissores escritores.
Vamos então ao que interessa...
Quando uma onda de assassinatos começam a acontecer em Londres, só resta ao detetive Haryel Kitten tentar decifrar esses crimes. O assassino é inteligente! Através de armadilhas, vamos nos prendendo em sua teia.
Como a própria capa diz: temos um detetive (Haryel Kitten), um assassino (o Artífice) e um budista que irá tentar ajudar no caso.
Com certeza, o mais interessante é o budista. Diz metáforas inteligentes e confusas ao mesmo tempo, e entramos num momento de reflexão.
Talvez por apresentar uma filosofia pouco conhecida, o budismo , seja um pouco difícil de pegar o ritmo, mas depois leitores... é só esperar a loucura chegar!
Com certeza é um livro muito bem escrito, muito inteligente, com uma capa brilhante e linda e, sem dúvidas, um escritor inteligentemente artífice!
Só podemos aguardar uma continuação(?). Por favor, Tony Ferraz, por favor Universo dos Livros, nos dê esse presente, seremos eternamente gratos!
É até difícil terminar essa resenha, então nada melhor do que com mais uma belíssima frase retirada desse magnifico livro:

"Sábios são os que buscam a sabedoria, loucos são os que já a encontraram."

Até a próxima e bola leitura!!
Carol!!!

site: http://www.umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/01/resenha-o-artifice.html
comentários(0)comente



Clã 10/09/2014

Clã dos Livros - O Artífice
Na chuvosa Londres, Haryel Kitten é um detetive dedicado ao trabalho. Inteligente e prático, está acostumado a resolver difíceis casos, mesmo quando não recebe o devido reconhecimento, porém O Artífice, nome dado ao novo assassino pela mídia, tem lhe tirado o sossego.

"Haryel ficara intrigado com os caracteres no corpo da vítima, nunca havia visto nada parecido. Já ouvira relatos sobre crimes relacionados a seitas satânicas que, na grande maioria das vezes, eram diferenciados pela grafia de símbolos nos cadáveres."

Nos dias de tempestade, o serial killer vem causando um estrago. Com armadilhas que garantem a morte de suas vítimas, ele mata enquanto pinta um elaborado quadro cujo pano de fundo são as vidas tiradas.

"- Foi aquilo mesmo que o Johnson falou; ele preparou a armadilha e entrou depois pra garantir o serviço."


O assassino deixa pistas em forma de mensagens com simbologias e características da filosofia budista. Estas mensagens acabam fazendo com que o investigador Haryel procure por um monge budista, a fim de tentar desvendar e compreender a mente do assassino.

"- A que águas você se refere? Por que insiste em falar em símbolos?
- Porque, às vezes, só imagens conseguem passar a essência que as palavras ocultariam."

Porém o mestre lhe ensina que ao tentar entender, mais nos afastamos do entendimento.

"(...) ele conseguiu notar em seus olhos uma espécie de segurança que flamejava ardentemente, como se compreendesse o que ninguém mais compreendia."

Com assassinatos assustadores e cruéis, a chuva constante na cidade de Londres, a pressa em resolver o mistério antes que novas vítimas morram, Haryel se vê envolvido em uma trama que o carrega até o final surpreendente.

Com um enredo bem montado e personagens interessantes, o autor consegue nos manter interessados na história até as últimas linhas.
No cardápio: suspense, sobrenatural, sangue, ação, filosofia...

O final é sem dúvida o melhor do livro!

O autor está escrevendo uma continuação e prevê concluí-la até o final do ano, mas ainda não tem previsão de lançamento. Entrevistando o Demônio é o título provisório.
Ai quero muitoooooo! rsrsrs

Adorei e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2014/08/resenha-o-artifice-de-tony-ferraz.html
comentários(0)comente



34 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR