O Artífice

O Artífice Tony Ferraz




Resenhas - O Artífice


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carolina.trigo. 05/02/2015

O Artífice
" -Tem razão - divertiu-se o detetive olhando o movimento giratório de sua caneta que deslizava por sobre a escrivaninha. Ele se lembrou de uma teoria que desenvolvera há algum tempo sobre a insanidade: Não existe pessoa maluca, porque para isso teria que haver alguém normal. E para haver alguém normal, teria que existir duas pessoas iguais no universo, o que não há. Era muito confuso, mas pelo menos era dele."

Esse é um daqueles livros que você não dá nada por ele e, de repente, sem aviso prévio, faz com que fiquemos atordoados: muito bem narrado.
O Artífice, da editora Universo dos Livros! Mais um dos livros que comprei na Bienal e, sem dúvidas, posso dizer que foi a minha melhor compra (mesmo não tendo dado conta de ler todos, mas estou na luta, rsrs).
Logo quando deparamos com um livro nacional ficamos com um pé atrás, (e dá-lhe "pré-conceito").
O thriller de Tony Ferraz consegue provar que temos aqui, na "terrinha", excelentes e promissores escritores.
Vamos então ao que interessa...
Quando uma onda de assassinatos começam a acontecer em Londres, só resta ao detetive Haryel Kitten tentar decifrar esses crimes. O assassino é inteligente! Através de armadilhas, vamos nos prendendo em sua teia.
Como a própria capa diz: temos um detetive (Haryel Kitten), um assassino (o Artífice) e um budista que irá tentar ajudar no caso.
Com certeza, o mais interessante é o budista. Diz metáforas inteligentes e confusas ao mesmo tempo, e entramos num momento de reflexão.
Talvez por apresentar uma filosofia pouco conhecida, o budismo , seja um pouco difícil de pegar o ritmo, mas depois leitores... é só esperar a loucura chegar!
Com certeza é um livro muito bem escrito, muito inteligente, com uma capa brilhante e linda e, sem dúvidas, um escritor inteligentemente artífice!
Só podemos aguardar uma continuação(?). Por favor, Tony Ferraz, por favor Universo dos Livros, nos dê esse presente, seremos eternamente gratos!
É até difícil terminar essa resenha, então nada melhor do que com mais uma belíssima frase retirada desse magnifico livro:

"Sábios são os que buscam a sabedoria, loucos são os que já a encontraram."

Até a próxima e bola leitura!!
Carol!!!

site: http://www.umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/01/resenha-o-artifice.html
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Clã 10/09/2014

Clã dos Livros - O Artífice
Na chuvosa Londres, Haryel Kitten é um detetive dedicado ao trabalho. Inteligente e prático, está acostumado a resolver difíceis casos, mesmo quando não recebe o devido reconhecimento, porém O Artífice, nome dado ao novo assassino pela mídia, tem lhe tirado o sossego.

"Haryel ficara intrigado com os caracteres no corpo da vítima, nunca havia visto nada parecido. Já ouvira relatos sobre crimes relacionados a seitas satânicas que, na grande maioria das vezes, eram diferenciados pela grafia de símbolos nos cadáveres."

Nos dias de tempestade, o serial killer vem causando um estrago. Com armadilhas que garantem a morte de suas vítimas, ele mata enquanto pinta um elaborado quadro cujo pano de fundo são as vidas tiradas.

"- Foi aquilo mesmo que o Johnson falou; ele preparou a armadilha e entrou depois pra garantir o serviço."


O assassino deixa pistas em forma de mensagens com simbologias e características da filosofia budista. Estas mensagens acabam fazendo com que o investigador Haryel procure por um monge budista, a fim de tentar desvendar e compreender a mente do assassino.

"- A que águas você se refere? Por que insiste em falar em símbolos?
- Porque, às vezes, só imagens conseguem passar a essência que as palavras ocultariam."

Porém o mestre lhe ensina que ao tentar entender, mais nos afastamos do entendimento.

"(...) ele conseguiu notar em seus olhos uma espécie de segurança que flamejava ardentemente, como se compreendesse o que ninguém mais compreendia."

Com assassinatos assustadores e cruéis, a chuva constante na cidade de Londres, a pressa em resolver o mistério antes que novas vítimas morram, Haryel se vê envolvido em uma trama que o carrega até o final surpreendente.

Com um enredo bem montado e personagens interessantes, o autor consegue nos manter interessados na história até as últimas linhas.
No cardápio: suspense, sobrenatural, sangue, ação, filosofia...

O final é sem dúvida o melhor do livro!

O autor está escrevendo uma continuação e prevê concluí-la até o final do ano, mas ainda não tem previsão de lançamento. Entrevistando o Demônio é o título provisório.
Ai quero muitoooooo! rsrsrs

Adorei e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2014/08/resenha-o-artifice-de-tony-ferraz.html
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Fernanda 02/09/2014

[Parceria e Resenha] O Artífice – Tony Ferraz.
Olá, seus lindos! Como vocês estão? Eu estou ótima e com muitos livros para ler. Quando digo muitos são muitos mesmo.

Eu recebi com muito agrado a parceria com o escritor Tony Ferraz. Fiquei feliz com a disponibilização do livro para leitura e resenha e agradeço imensamente ao Tony pela confiança no blog. Obrigado pela parceria!

Este é o primeiro lançamento do escritor. Foi publicado há 13 anos em formato digital e fez muito sucesso entre os leitores. E agora o livro ganhou a versão física e o merecido espaço nas livrarias.

O Artífice é um livro policial com uma abordagem da filosofia zen-budismo. E a filosofia zen-budista trata de tudo e ao mesmo tempo de nada. Sim, a teoria é um tanto confusa para os leigos. Por tal razão o livro trata do tema policial, budista, sobrenatural e ao menos tempo de nada. #Vaientender (risos!).

“O nada do livro é o vazio na verdade. É você esvaziar sua mente, pra agir com espontaneidade” - Tony Ferraz.

Com a inserção do assunto filosófico o livro se tornou mais complexo e precisamos ler com certa calma para entendê-lo. Em consequência, acabamos por refletir um pouco mais para compreender a narrativa e as razões do assassino. O que achei muito bom!

O detetive Haryel Kitten é inteligente e prático e este serial killer vai testá-lo até o último segundo, mas resta saber se ele será inteligente o suficiente para perceber o que está por vir. Se se é capaz de deixar que o vazio (um forma de libertação) o ajude a ver o que seus olhos de raiva e ódio não percebem.



Para encontrar este assassino Haryel precisa da ajuda de um monge budista. Confesso que até achei desnecessário, pois a meu ver ele não foi de grande ajuda ao detetive. Falava sempre em metáforas que o policial não compreende.

Acredito que seria necessário que Haryel compreendesse as leis de libertação e do vazio que o zen-budismo aborda. Seria necessário entender que para capturar o misterioso assassino, ele não deveria entender nada. E para você leitor compreender o assunto do livro é melhor ir degustá-lo.

Agora falando da pessoa má da história. O assassino é um sujeito frio, calculista e enigmático. Digo enigmático, porque não entendemos suas razões, e muito menos sua mente vazia e misteriosa. Mas, tem muito......muito mais..... E é na última linha que entendemos muito da busca misteriosa deste serial killer complexo.

O assassino foi apelidado pela mídia de “Artífice”. Ele usa armadilhas letais e sem escapatórias para suas presas. A crueldade esta presente em cada crime e as descrições nos assustam, tanto pela ferocidade e frieza.

Quem é este psicopata? O que o leva a cometer tais atos? Quais as relações entre as vitimas? Será que existe uma relação entre suas presas? Porque ele planejou e guiou o detetive Kitten? Onde ele o quer levar e para quê?


Além do mais, a única pista que o detetive possui é que os crimes ocorrem em dias cinzentos e chuvosos. Por tal razão o livro é ambientado em Londres justamente pelo clima cinzento e misterioso da cidade. Pois a ideia é transmitir o medo que a escuridão e dias chuvosos provocam. E é em meio à nebulosidade que o detetive precisa encontrar o homem/demônio que esta tirando a tranquilidade da cidade.

Apesar de, o escritor ter escrito o livro aos 16 anos eu encontrei uma obra madura e bem escrita. Uma narrativa que te faz refletir a cada cena e ficar imaginando o que vem a seguir. Quando o livro termina, você pensa: que p@%&# de final é esse? Bom, a resposta esta no segundo livro que logo, logo sairá do forno.

Este não é apenas mais um thriller policial, mas sim um livro reflexivo e cheio de aprendizado, não somente pelo teor budista, mas também pelas ações impulsivas do ser humano.

Recomendo a leitura!


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Laura Richelle 28/07/2014

apenas um comentário...
UAU e mais UAU! Confesso que não curto muito romance policial, mas desde a apresentação do livro eu fiquei com uma super curiosidade de saber quem era o artista que desenhava no corpo de suas vitimas e no final quando tudo estava apontando para um cara, na ultima linha a historia encontra uma reviravolta e era outra cara e UAU! (quando digo ultima linha, é porque é a ultima linha) isso que só me fez repensar numa frase dita no começo do livro "...Aliás, você mesmo esconde coisas muito maiores do que você pensa." tai "O Artífice" bom livro para um dia chuvoso, faz uma trilha sonora perfeita com o contexto do livro KKK adorei os personagens, as frases de efeito, o conceito do Tao, a filosofia zen-budista, as imagens mostrada em alguns capítulos, enfim "O Artífice" foi uma leitura incrível!
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