Sombra do Paraíso

Sombra do Paraíso David S. Goyer




Resenhas - Sombras do Paraíso


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Bart 28/03/2019

Sombra do Paraíso
*David S. Goyer com Michael Cassutt*

A trama conta q um asteroide apelidado de Keanu (por causa do ator de Matrix), está p/passar bem perto da Terra antes de seguir sua trajetória p/sol! Duas equipes competem para chegar na superfície de Keanu 1º, a Coalisão Brasil e Índia, e os EUA! Qnd as missões tripuladas pousam no asteroide, eles percebem q naquele momento, Keanu está entrando em órbita com a Terra, e desacelerando, pois na verdade é uma nave...
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Que livro maravilhoso, ficção científica da melhor forma possível, o negócio já pega fogo do início, não é cansativo, mt pelo contrário, é frenético! Poxa, os autores são os roteiristas de "Batman Dark Knight e Homem de Aço"daí vc já tira, excelente livro!!
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Felipe Joaquim 04/03/2019

Um experiência com a Sombra do Paraíso
Após ler Sombras do Paraíso, tive aquela sensação, sabe, foi bom mas poderia ainda ser melhor. A narrativa é interessante dinâmica, os personagens tem uma boa construção; algumas das idéias aqui apresentadas já tiveram paralelos em alguns filmes de ficção científica. Talvez pelo fato dos escritores, David S Goyer e Michael Cassut, terem trabalhado como roteiristas, no cinema e na tv. A trama gira em torno do misterioso planeta que habita a órbita da terrra chamado: Keanu. O relacionamento entre Zack, sua filha Rachel e sua esposa Megan ocupa o centro da trama. Existe a rivalidade entre as equipes que formam a missão a Norte Americana e a missão que compreende: Brasil, India, Russia, três dos países que na nossa realidade formam o BRICS. Sim, temos um astronauta brasileiro chamado Lucas. É verdade que o livro nos prende do começo, todo capítulo é composto por um pequeno texto que apresenta o mistério ou problema que todos estão enfrentando na missão. O controle da missão na terra esta sempre em alerta; cada personagem terá um desafio a enfrentar nas entranhas inóspitas do planeta Keanu. Astronautas e Cosmonautas, uni-vos contra as forças que podem destruir a vida na terra, se é que ela já não está sendo destruída.

site: espaço, alienígenas, cosmonautas, astronautas, planeta
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livrosepixels 11/05/2018

Estamos sós?
Imagine a seguinte situação: um belo dia, tudo aquilo que você sabe sobre ciência, fé, religião e, principalmente, vida, se mostra incorreto, incompleto, ou até mesmo, sombrio. É por esse caminho que trilha a narrativa de Sombra do Paraíso. O paraíso sempre existiu, mas esteve o tempo todo ocultado pelas sombras da nossa própria ignorância.

Há algum tempo eu tenho voltado minha atenção mais para livros de ficção científica do que outros gêneros, e tenho notado que muitas das histórias que leio se parecem mais do mesmo. Entretanto, os autores David e Michael conseguiram apresentar uma história plausível, com um bom suspense e muitas, muitas críticas, filosofias e perguntas que ficam na cabeça mesmo dias depois de completar a leitura. Tem pequenos clichês, claro, mas em grande parte, tudo é novidade e misterioso.

“Era por isso que ele tinha estudado estrelas e planetas… por isso ele tinha se tornado um astronauta. Para aprender os segredos do universo… para ver novas maravilhas.”

Aqui vamos conhecer o personagem Zack Stewart, comandante da nave Destiny-7, da Nasa, e sua equipe. O objetivo da missão é pousar em Keanu e pesquisar sua origem, geologia e composição química. Será um grande marco histórico na história da cultura americana desde o pouso na Lua. Porém, a cabeça do personagem ainda estava presa na Terra. Como é apresentado através de flash-backs logo no início da trama, três anos antes, no dia em que foi convocado a comandar a missão, sua esposa Megan e filha Rachel sofreram um acidente de carro. Megan não resistiu e morreu. O relacionamento de Rachel com o pai não era muito bom, e após a tragédia ficou um pouco pior. Agora, diante da missão, Stewart se pergunta se um bom pai não teria recusado a missão e ficado com a filha na Terra.

Já não o bastante, Stewart também precisa lidar com o conflito político que a missão gera. A Coalisão é um rival em potencial e que também enviou uma nave tripulada para pousar em Keanu. Ambos estão em uma corrida para ver quem chega primeiro. Está nas mãos do comandante honrar sua pátria e colocar os EUA mais uma vez no pedestal da conquista espacial. Caso não consiga, não só a Coalisão chegará primeiro, como fará os países membros serem vistos com mais respeito e candidatos a investimentos futuros. Mas nem tudo são flores e logo o que parecia ser uma missão científica tranquila se tornará um grande pesadelo.

Keanu esconde um segredo milenar e que pode balançar os pilares da ciência moderna. O que as missões da Nasa e da Coalisão descobrem lá vão intensificar os debates científicos em todo o planeta Terra, e muitos dos conceitos aceitos como leis universais precisarão ser revistas. O conflito político aumenta, e o caos social pode se instalar a qualquer momento. Orações religiosas se intensificam. O que era para ser uma nova corrida espacial se torna uma corrida pela vida. Interessante notar que quando o livro entra nesse ponto dos conflitos, ele assume o seu lado mais “filosófico” e a todo momento fui bombardeado com perguntas que me levaram a muitos becos sem saída. O drama vivido pelos personagens começou a transcender a história e aos poucos eu estava me sentido aflito com eles. O suspense paira fortemente e cada passo pode ser de vida ou morte.

“Não sei qual dos dois é pior, Houston ou Bangalore. É como se um cone gigante de silêncio tivesse descido sobre ambos os centros. Alguma coisa de muito errado aconteceu com as missões a Keanu e NINGUÉM FALA!”

Os capítulos vão alterando, sem uma ordem necessária, mostrando o que acontece em Keanu e na Terra, nas agências da Nasa e da Coalisão. No início de cada capítulo, também, há epígrafes narrando de forma curta eventos que acontece além das agências, como por exemplo, o comentário de algum internauta que acusa o governo de conspiração, uma matéria de jornal que afirma a chegada do apocalipse, entre outros. Em meio aos conflitos, alguns dos personagens em Keanu se aproximam dos “rivais”, enquanto outros preferem manter a disputa em pé. Ao mesmo tempo, aqui na Terra vemos a transformação da personagem Rachel, que antes não via o pai com bons olhos, mas diante dos novos eventos, passa a entendê-lo e a respeitá-lo mais.

O livro tem um ritmo bom, mas chegou em um momento em que começou a declinar e se tornar cansativo. Para quem já viu o filme Prometheus, vai notar uma grande similaridade em alguns detalhes, como nomenclaturas, desenhos, objetos, ambientação, entre outros. Pode ser apenas coincidência, mas a imagem do filme fica bem vívida na mente. Outra questão que torna o livro um pouco tedioso para perto do final é que de uma hora para outra, os personagens param de descobrir as coisas em Keanu. Acontece uma pequena reviravolta na trama e a partir desse ponto, as surpresas são entregues aos personagens. Todas as perguntas que o enredo poderia ir respondendo aos poucos, são resolvidas em duas linhas de forma direta. Não tem descoberta, apenas a resposta já pronta sendo oferecida.

“O esforço sobre-humano não vale nada, a não ser que atinja resultados.”

É um pouco complicado tentar falar muito desse livro sem correr risco de spoilers, pois a premissa é bem curta, e o resto da trama faz parte de todo o “grande show”. Mas como eu disse no começo, as descobertas em Keanu vão contestar religião, ciência, política e a própria existência do ser humano. É uma longa jornada de conhecimento, então não espere ler este livro em busca de uma aventura espacial ou guerra estelar. A ficção científica se faz bastante presente, e há muitos termos astronômicos, físicos e políticos ao longo das páginas. Assim, é necessário ler cada linha com o grande atenção para não deixar nenhum detalhe importante passar.

A edição está bem adequada trazendo no começo imagens das naves usadas pela Nasa e pela Coalisão, um Dramatis Personae, que é uma seção que lista quais são os personagens atuantes e suas respectivas funções dentro da história e também no final do livro há um glossário contendo todos os termos técnicos, siglas e abreviaturas utilizadas. A capa está muito bonita e o papel é agradável de ler. Sem dúvida, um belo exemplar de ficção científica para se ter na estante.

Se você gosta de sci-fi com temas mais profundos do que apenas aventura, vai gostar de ler Sombra do Paraíso. É uma grande viagem espacial e que é capaz de misturar de forma crível elementos da imaginação com a nossa realidade. É um convite a descobrir novos horizontes e a expandir a mente para uma conscientização global de que, por mais avançados tecnologicamente sejamos, ainda temos muito a aprender sobre nossa própria existência dentro do universo.

site: http://resenhandosonhos.com/sombra-do-paraiso-david-s-goyer-e-michael-cassut/
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Gilson 19/12/2016

Não compre um livro pela capa
Eu já devia saber: Autores que precisam ser identificados como roteiristas de blockbusters cujo roteiro beira o pífio e elogios de George R Martin (Guerra dos Tronos e mestre supremo de se perder nas enrolações do próprio enredo que cria).

Coisa boa não sairia deste livro, que na verdade parece mais um texto descrevendo um filme que passa na cabeça dos autores.

O inicio parece interessante. Duas naves terráqueas tripuladas concorrendo para chegar a um asteroide. Suspeita que ele possa ser mais do que apenas uma pedra. Manobras, comando de missão, alguma intriga.

Aí vem uma série de flashbacks sobre o passado de um personagem. Introduz-se uma série de personagens, que não acrescentam nada. Volta para missão.

Acontece uma série de eventos bizarros, morre gente sem explicação, gente volta da morte do nada. Fica uma coisa meio Armagedon/Alien. Uma pessoa é morta por um ser que aparece do nada e derrete do nada, apenas para matar alguém.

Após uns questionamentos filosóficos, uma abdução em massa e termina sem pé nem cabeça.

Os autores estão de parabéns: Conseguiram fazer um livro parecido com os roteiros dos filmes que estão na capa, cheio de reviravoltas sem sentido, soluções porcas para dilemas e com um final desinteressante.

Não recomendo.
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Rodrigo Ramos 14/08/2016

Se você procura uma porta de entrada para a ficção científica e busca um primeiro contato com este universo, esta é uma excelente pedida!
Publicada originalmente em 2011, Sombra do Paraíso é a primeira parte de uma trilogia (formada ainda por Heaven’s War e Heaven’s Fall) escrita a quatro mãos por David S. Goyer (roteirista de Batman: O Cavaleiro das Trevas) e Michael Cassutt (roteirista de diversas séries de TV como The Outer Limits e Twilight Zone) e que chega finalmente ao Brasil pela Editora Aleph em uma das melhores ficções científicas publicadas este ano.

Sombra do Paraíso lembra os melhores trabalhos de Arthur C. Clarke, mas sem todos aqueles excessos da ficção científica mais cerebral. Ponto para a sensibilidade de Goyer e Cassutt, dois premiados roteiristas de cinema e televisão, que tornam tudo mais compreensível para o leitor. Mesmo os cenários alienígenas são fáceis de imaginar sem que percam a grandiosidade de suas estruturas colossais e surpreendentes.

A trama é bastante complexa, recheada de personagens e cenários, mas é extremamente fácil de acompanhar e entender. A leitura flui muito bem e o leitor se pega preso na trama, lendo sem parar, curioso pelas descobertas do grupo de cosmonautas da mesma forma em que saboreamos a trama secundária na Terra, acompanhando os parentes e amigos dos astronautas e todos os desdobramentos técnicos e políticos da equipe da NASA em solo.

Como toda boa ficção científica ainda há espaço para os questionamentos sobre as origens e o futuro da humanidade, sobre meio-ambiente, sobre vida e morte e tudo aquilo que é indispensável em um bom livro do gênero. Se você procura uma porta de entrada para a ficção científica e busca um primeiro contato com este universo, Sombra do Paraíso é uma excelente pedida. O problema é esperar os próximos livros para descobrirmos como termina a jornada de Keanu.

site: http://bocadoinferno.com.br/literatura/2015/09/sombra-do-paraiso-2015/
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Horroshow 17/01/2016

Resenha por Arthur Lins (Blog Horrorshow)
Há pouco mais de dois anos, li o clássico romance de ficção científica “Encontro com Rama”, do Arthur C. Clarke, e começo falando dele, pois "Sombra do Paraíso" é, de muitas formas, uma atualização moderna do clássico e tenta marcar um novo caminho para conceitos científicos que não eram tão familiares durante a época de Clarke. “Sombra do Paraíso” se apresenta com duas naves espaciais concorrentes, uma dos EUA e outra da aliança BRICS, brigando para interceptar um objeto de natureza desconhecida aproximando-se da Terra, divertidamente apelidado Keanu (sim, de Keanu Reaves por ter interpretado Neo em "Matrix"). É claro, torna-se óbvio que Keanu não é bem o que parece ser; não é um asteroide simples, mas sim uma estação enviada por entidades alienígenas misteriosas. Logo de cara, “Sombra do Paraíso” deve algo a “Encontro com Rama”. Keanu, o objeto sombrio do romance, teria sido encontrado pelo programa Spaceguard. O programa Spaceguard, fundado em 1992, é inspirado pela organização de mesmo nome na história de Clarke. E ambos os romances iniciam com a mesma problemática: interceptar um objeto desconhecido que logo se mostra uma estação alienígena sombria.

Ao contrário de “Encontro com Rama”, “Sombra do Paraíso” não conseguiu obter êxito em suas propostas. O primeiro problema, em comparação com a novela de Clarke, está na superficialidade dos questionamentos sócio-políticos e filosóficos (o que, particularmente, considero um crime na ficção científica) e o segundo, não ligado mais ao gênero, é a narrativa pouco fluida e falha, mesmo escrita de maneira profissional e bem editada. Há quem discordará, normal, mas é impossível não observar o alto número de situações superficiais (vulgo: encheção de linguíça) dentro do enredo. Situações que não contribuem para o aprofundamento psicológico de personagens nem para o desenrolar de problemáticas. Além de tudo, a abordagem política beira ao caricato. Para começar, o protagonista dessa história está imerso em ideais americanos: branco, religioso, profissional impecável e esperto, pai responsável e preocupado. Achou clichê? Ele basicamente não tem defeitos, por isso não é difícil imaginar quais elementos manipulariam a narrativa. O velho e obsoleto imperialismo americano da Guerra-Fria se mostra bastante presente numa obra publicada em 2012. Apesar de estarmos conscientes até de uma suposta superioridade tecnológica dos países do BRICS, o enredo, no entanto, centraliza a NASA como fonte de informação primordial. Fonte também de muitas situações que não chegam a lugar algum no enredo.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/07/sombra-do-paraiso-goyer-e-cassult.html
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Bruno Mancini 18/12/2015

Onde nenhum Homem já esteve...
Uma aventura em um corpo errante no espaço, que se mostrou muito mais que se aparemtava.
Senti que me faltou um poco de conhecimento prévio para entender vários termos técnicos e jargões próprios utilizados pelos astronautas.
Se é uma trilogia, eu não me senti cativado em seguir.
Mas, para você leitor esta ai uma aventura com muitas confusões no espaço.
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Lane @juntodoslivros 25/11/2015

Sombra de qual Paraíso?
Os humanos não estão sozinhos no universo.

Um NEO (Objeto Próximo à Terra) é descoberto em 2016. Apesar de batizado como X2016 K1, a população prefere chama-lo de Keanu, uma homenagem ao ator Keanu Reeves que fez o personagem principal dos filmes Matrix.

A NASA fica em polvorosa quanto à descoberta, mas logo seus planos de colocar uma tripulação para visitar Keanu vão por algo a baixo: orçamento baixo. Uma sonda seria bem mais viável e lucrativo. Porém, tudo muda quando em 2019, a Coalizão Rússia-Índia-Brasil decide visitar o Keanu com a nave Brahma ao invés de uma missão na Lua, como seria feito inicialmente. Uma bela jogada da Coalizão esconder seu verdadeiro destino, já que é anunciada a mudança de planos apenas faltando uns três meses para a missão na Lua. A NASA não quer ficar para trás e se prepara também. Por sorte ou quem sabe destino, eles já tinham uma nave pronta, a Destiny-7. Toda essa situação nos remete a Guerra Fria na Corrida Espacial. NASA e Coalizão disputam quem chegará lá primeiro.

O livro é retratado na 3º pessoa e cheio de pontos de vista. Todos tem sua chance de dizer algo para o leitor. Adorei esses pontos de vistas. Não ficamos presos apenas em Zack, o principal personagem, nossa perspectiva das coisas é bem mais ampla.

Zack Stewart é um astronauta experiente que passou por uma situação difícil há dois anos, logo antes de sua viagem à Lua pela Destiny-5. Agora é sua chance de voltar à ativa de modo definitivo, além de continuar trabalhando com a parte burocrática e científica. Sua tripulação consiste de mais três astronautas: Tea Nowinski, Patrick Downey e Yvonne Hall. A equipe de Zack acaba pousando primeiro e dá seu primeiro passo em Keanu. Já na equipe da nave Brahma temos Taj Radhakrishnan, Lucas Munaretto, Natalia Yorkina e Dennis Chertok. Apesar das diferenças e disputa entre as duas equipes, os astronautas são mutuamente companheiros, pelo menos na medida do possível. O que eles não contavam era com as surpresas que Keanu reservava para todos.

Depois que as duas naves acabam por pousar em Keanu, as dificuldades começam acontecer. Eles vão descobrir que esse NEO não é o que parece. Eles descobrem uma passagem para dentro de Keanu e quanto mais exploram, mais perigoso se torna o ambiente ao seu redor. É uma viagem assustadora e ao mesmo tempo importante para as descobertas científicas. Mas será que vale a pena arriscar toda a missão e tripulação?

Na Terra, temos Harley Drake, como chefe da Equipe da Casa. Ele lidera um grupo de especialistas para ajudar a NASA a entender qualquer acontecimento em Keanu e com a tripulação a bordo. Depois de um trágico acidente, Harley teve que se adaptar com sua nova condição na cadeira de rodas, mas isso não faz dele inútil. Sua mente brilhante ainda está a postos e ele vai fazer o possível para que os astronautas voltem para a Terra em segurança. Harley ainda é responsável pela filha de Zack, Rachel Stewart. Uma menina teimosa e um tanto chata, mas que tem seu papel na história.

Vários conflitos políticos e familiares surgem durante a trama deixando a narrativa ainda mais instigante. E ainda temos os mistérios e perigos que Keanu reserva para a tripulação.

Para quem vier a ler o livro pode acabar se perdendo um pouco com temos e siglas, porém no fim do livro temos um glossário. Isso com certeza vai ajudar o melhor entendimento. Uma característica marcante são os detalhes do ambiente dessa aventura. É como se estivemos viajando juntos com os personagens.

Esse livro me deixou fissurada. Enquanto lia, fui tentando encaixar as informações e chegar a um veredito, mas não consegui. Quando tive algumas respostas sobre o que realmente era Keanu, achei extraordinário. E é justamente o gancho para os próximos dois livros da Trilogia de Keanu.

Mesmo ainda sem previsão de lançamento de Heaven's War e Heaven’s Fall pela Editora Aleph, eles já estão na minha lista de futuras leituras. Quero acompanhar de perto essa história! E para a minha felicidade Sombras do Paraíso vai virar filme junto com os outros dois livros! A trilogia inteira! E nada melhor do que o próprio autor, David S. Goyer, para ser o roteirista, não é?

site: http://www.lostgirlygirl.com/2015/11/resenha-690-sombra-do-paraiso-david-s.html
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Vitor 23/11/2015

Resenhado na ImpulsoHQ
Para não duplicar textos na internet vou manter aqui apenas o link de referência para a resenha.

Só para adiantar, o livro é ótimo, e tem 4 estrelas apenas porque a quinta estrela é reservada para aqueles livros fantásticos que surgem 1x a cada ano bissexto.

site: http://impulsohq.com/resenhas/fora-das-hqs/fora-das-hqs-sombras-do-paraiso/
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Marcos Pinto 11/08/2015

Um livro acima da média
Levando em consideração que temos bilhões de galáxias por aí, boa parte delas com bilhões de planetas e estrelas, qual a possibilidade de estarmos sozinhos no universo?

Cientistas avistam um objeto espacial, um NEO, que passará bem próximo da Terra. Levando em consideração que é um evento raro, isso se torna uma oportunidade única de realizar estudos que possam levar a um maior conhecimento sobre o universo. Contudo, além de conhecimento, esse objetivo desencadeia outra consequência no nosso enigmático planeta: a volta da corrida espacial.

De um lado está Os EUA e a NASA, prontos para liderar o mundo; do outro, Rússia, Índia e Brasil, que formam uma coalizão a fim de lançar um veículo tripulado ao espaço. Obviamente isso reanima antigas rixas. E o clima de desconfiança cresce ainda mais quando as naves chegam ao NEO e descobrem que ele não é bem o que se imaginava.

“Ele e sua tripulação seriam os primeiros a pousar em um corpo inteiramente diferente... um corpo que nem havia sido descoberto até três anos atrás. Teria uma gravidade menor, mas água na forma de neve e gelo antigos” (p. 20).

Sombra do Paraíso é mais do que um livro de ficção científica, é uma mistura de ação, aventura, suspense e conhecimentos sobre estratégias e rotinas espaciais. E o melhor: escrito por diretores renomados, o que dá aquela sensação de que estamos no meio de um grande filme, só que ao invés de imagens, composto por palavras.

Os autores demonstram um conhecimento profundo e uma extensa pesquisa sobre a rotina no espaço e também das agências reguladoras que ficam em terra. Todos os procedimentos são detalhados e claramente coerentes, o que passa uma sensação de realidade enorme. Caso se desligue do mundo ao redor, você realmente se sente no espaço, pronto para viver uma aventura intensa.

Outro ponto que contribui para uma leitura maravilhosa é a gama de personagens interessantes criados e a profundidade que os autores os dão. Brincando com o passado e presente, David e Michael torna cada protagonista um amigo do leitor. Isso faz com que, além de uma trama espacial, tenhamos uma trama com forte aspecto psicológico. Afinal, viver no espaço não é nada fácil; qualquer ação pode desencadear uma série de eventos e colocar em risco a vida de muitos.

“Bem, ele tinha sido capaz de determinar um importante princípio científico: lágrimas não caem no campo de gravidade de um NEO” (p. 48).

O livro também ganha ainda mais notoriedade ao abordar um assunto que muitos possuem preconceito: a vida extraterrestre. Tal tema é abordado de uma maneira tão interessante e científica, além de introduzida estrategicamente, que mesmo quem não acredita nessa possibilidade entenderá isto como algo natural, nem que seja dentro do universo desenvolvido no livro.

Se todos esses aspectos já não fossem suficientes, os autores ainda possuem uma escrita ágil, mesmo nas descrições aprofundadas, o que torna a leitura viciante. Enquanto as páginas não terminam, o leitor fica afoito para descobrir o que irá acontecer a seguir. E quando chega ao fim, já fica na ansiedade da continuação que virá em breve.

Corroborando com todo o incrível enredo, a editora Aleph preparou uma edição de outro planeta. A capa é linda, com muitos efeitos e casa perfeitamente com a premissa do livro. A diagramação, apesar de simples, é confortável e tem “a cara” de um livro de ficção científica. Além disso, a revisão e tradução estão excelentes, o que melhora ainda mais a qualidade da leitura.

“Querido Deus, não me deixe ferrar tudo” (p. 93).

Minha única crítica ao livro é que ele acabou. Por mim, não teria fim tão cedo. Sendo assim, indico, sem dúvidas, a leitura da obra. Mesmo que você não goste de ficção científica, há uma enorme possibilidade de você amar. Dê uma chance ao livro Sombra do Paraíso; você não irá se arrepender!

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/10/resenha-sombra-do-paraiso.html
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Isa Canha 15/07/2015

Resenha: Sombra do Paraiso - David S. Goyer e Michael Cassut
Fui com muita expectativa para cima desse livro, mas elas nao foram assim tao bem atentidas. Nao me entenda mal, é um livro bom, com uma premissa otima, e muito bem executado. Mas nao foi tudo oque eu estava esperando, nao sei se eu li ele em uma epoca errada ou porque eu nao estava tao no clima. Mas achei os personagens muito pobremente construidos e achei que muita coisa ficou sem explicaçao, sem falar no final que foi muito estranho.

Mas conciderando que esse é o primeiro livro de uma trilogia e que ainda ha muita coisa para acontecer eu ate entendo. Foi uma leitura boa, fascinante, me transportou completamente. Dou 3 estrelas ao livro e aguardo ansiosa pela continuaçao.
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Ju 10/07/2015

Definitivamente meu livro favorito
A Sombra do Paraíso é simplesmente o melhor livro que já li até hoje. Admito, no começo a história demorou a fluir (mais especificamente 80 páginas) e o fato de ter de consultar o glossário a cada 5 segundos me irritou um pouco, me fazendo começar a refletir se eu não tinha colocado muita expectativa em cima desta história. Entretanto, quando a Venture finalmente pousa em Keanu, uma montanha russa de emoções começa, seguida por vários momentos que me fizeram reler as sentenças pra ver se eu não estava alucinando, sim, momentos que verdadeiramente explodiram minha cabeça.
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Antonio Luiz 06/07/2015

Uma ficção moderna, com um protagonista à moda antiga
Desde 2008, a Editora Aleph publica uma série de clássicos da ficção científica de Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Philip K. Dick e outros monstros sagrados, quase sempre traduções de obras dos anos 1940 aos 1980, já editadas anteriormente no Brasil e com um público pequeno, mas fiel. Desta vez, decidiu se arriscar um pouco mais. "Sombra do Paraíso", de David S. Goyer e Michael Cassutt, originalmente publicado em 2011 com o título Heaven’s Shadow, é o primeiro de uma trilogia conhecida como “A Saga de Keanu”, cujos títulos seguintes foram publicados em 2012 (Heaven’s War) e 2013 (Heaven’s Fall).

Por que esse romance? Não é dos mais inovadores do seu gênero da última década, nem foi dos mais bem recebidos pelo público ou pela crítica. Parece mais uma aposta na popularidade de Goyer, roteirista de vários sucessos de Hollywood (inclusive a trilogia "Batman" de Cristopher Nolan, a série "Blade" e "O Homem de Aço"), quadrinhos de super-heróis e videogames ("Call of Duty)" e no fato de a trama incluir um brasileiro como personagem secundário do que no valor real da obra ou em Cassutt, escritor de fantasia e ficção científica e roteirista ou editor de episódios das séries "Max Headroom", "Stargate" e "Além da Imaginação".

Este resenhista detestaria, porém, desestimular a editora de voltar a publicar obras contemporâneas. Trata-se, no mínimo, de uma amostra interessante da média da atual produção de ficção científica literária nos Estados Unidos. Não é genial, mas é superior em técnica e maturidade à maior parte do que se publicava na Golden Age. Como admitiu um de seus expoentes, Thomas Sturgeon, em 1951, “90% da ficção científica é bobagem, mas 90% de tudo também é”. As bobagens de hoje são mais inteligentes e profissionais.

Entre os pontos positivos está o tratamento razoavelmente realista da operação de uma missão espacial do futuro próximo. Comete alguns equívocos ao lidar com unidades de medidas e com as implicações de uma gravidade não terrestre, mas em geral o tratamento da tecnologia e das ciências naturais é sério o suficiente para merecer a classificação de ficção científica hard. A lição de casa sobre os jargões e procedimentos da NASA foi bem feita e o lado humano do protagonista Zachary Stewart e de seus conflitos entre família e profissão, medo e entusiasmo chega a lhe dar vida, mesmo se ele é demasiado altruísta, maduro e puro para ser totalmente convincente. O livro leva mais de cem páginas para dizer a que veio, mas a partir desse ponto consegue criar um razoável clima de suspense e mistério. Uma amostra:

"O ataque ao Respiradouro Vesuvius, que começou com o bombardeamento do rover Buzz, seguido da queda livre sem paraquedas do Coronel Patrick “Pogo” Downey da USAF, teve continuidade com a aterrissagem por queda livre do dr. Zachary Stewart e, depois, com o trenó de equipamentos fornecido pela Coalizão de Nações de Navegação Espacial.

Os cosmonautas Lucas “O Maior Astronauta do Mundo” Munaretto da AEB e Anatalia Yorkina da Agência Espacial Federal Russa seguiram mais tranquilamente; vieram equipados com equipamento de rapel e optaram por deixar cordas de ancoragem no topo antes de deslizarem para baixo".

Para ser uma obra memorável, falta o senso de deslumbramento, uma ideia inovadora ou um personagem carismático, capaz de fazer da trama mais que uma série de aplicações competentes de manuais de redação e roteiro. Aos olhos de um leitor experiente do gênero, "Sombra do Paraíso" parece uma colagem a partir de temas clássicos, de obras-primas como "Encontro com Rama" de Clarke e "Solaris" de Stanislaw Lem aos paranoides filmes B dos tempos da Guerra Fria, com dilemas e conflitos tradicionais abordados de maneira não muito inovadora, clichês cinematográficos e personagens na maioria genéricos e pouco profundos.

E os fatores que impedem este romance de ser totalmente satisfatório como obra mediana de pretensões sérias são a arbitrariedade na condução da trama, principalmente ao se aproximar conclusão do volume, e o tratamento decepcionante dos personagens secundários. Para explicar este ponto é preciso adiantar alguns elementos da trama.

Surge um objeto originário de fora do Sistema Solar cuja órbita o levaria para as vizinhanças da Lua, o que o fez ser classificado como um NEO (Near-Earth Object, “Objeto próximo da Terra”) e receber o apelido de “Keanu”, trocadilho com o personagem de Matrix. Há missões lunares tripuladas em preparação tanto da NASA quanto de um consórcio indiano-russo-brasileiro (curiosamente, jamais se menciona a China, principal rival dos EUA na vida real) e ambas as organizações decidem aproveitar a oportunidade única de explorar esse corpo extrassolar.

O espírito de “corrida ao espaço” é compreensível e dá para perdoar a improvável acrobacia imaginada pelo roteirista para fazer a nave estadunidense passar a perna na rival e tornar-se a primeira a pousar em Keanu. O problema é desperdiçar a oportunidade de tratar com inteligência de questões de integração e diversidade.

Além de todo o pessoal dos centros de controle de missão em Houston e Bangalore, juntam-se cosmonautas de três nações dos BRICS e entre os estadunidenses há duas astronautas, uma delas negra, mas é para “preencher as quotas”, pois são tratados como meros instrumentos do enredo e do protagonista. Este é um homem branco, anglo-saxão, protestante, disciplinado, profissional perfeito e pai viúvo responsável, com todas essas credenciais afirmadas com insistência. Já as mulheres astronautas se mostram frágeis e emotivas e os estrangeiros dóceis e prestativos. O brasileiro é descrito como bonitão e medíocre, mas descrito de maneira condescendente e sarcástica como “o maior astronauta do mundo”.

Stewart não só comanda sua tripulação, como todos os integrantes da equipe rival, inclusive o comandante indiano Taj, aliás caracterizado no início pela irritação com a arrogância dos americanos, obedecem sem hesitar às suas ordens quando o encontram. É inverossímil e piora quando se percebe que, por estranho que pareça, a missão vinda da Índia está tecnologicamente mais preparada e, ao contrário da concorrente da NASA, sabia antes de chegar que Keanu é uma imensa nave estelar alienígena, como a Rama de Clarke. "Jornada nas Estrelas", nos idos de 1966, era mais hábil ao relativizar o comandante WASP, deixar ver seus defeitos, valorizar o trabalho em equipe e dar oportunidades à variada tripulação de demonstrar iniciativa, coragem e competência.

O ponto culminante da história é a exploração do interior de Keanu. Forma-se automaticamente um ambiente habitável e respirável para humanos e surge uma espécie de colmeia da qual saem pessoas conhecidas dos exploradores como mortas que foram de alguma maneira recriadas para a vida pela tecnologia alienígena, entre as quais a esposa do protagonista. Ao contrário do protagonista do Solaris de Lem, Stewart recebe amorosamente e sem conflitos a mulher ressuscitada, enquanto a cosmonauta russa assassina o homem que encontra, antigo treinador que, insinua-se, abusou dela no passado.

Ainda mais que os coadjuvantes humanos, os alienígenas, de mais de uma espécie, são ferramentas de enredo que surgem e desaparecem ex machina para criar ou resolver problemas. Juntamente com os fragmentos de informação necessários para criar suspense, os misteriosos 'Arquitetos' de Keanu transmitem por meio da esposa de Stewart que, apesar de sua virtual onipotência e onisciência, necessitam da ajuda de frágeis e ignorantes humanos – um dos mais antigos clichês da ficção científica – para travar uma guerra com misteriosos e poderosos inimigos, razão pela qual enviam duas sondas para capturar um número não especificado de humanos de Houston e Bangalore, inclusive a filha do protagonista.

Fica demasiado visível a mão pesada do autor a conduzir a trama por um rumo arbitrário, criar suspenses artificiais e forçar a metáfora religiosa que faz da imaginária ciência alienígena uma metáfora do “arrebatamento” dos evangélicos e do paraíso cristão no qual os justos hão de ressuscitar. Talvez por isso tenha sido necessário imaginar um protagonista tão banal. Só um mocinho WASP à moda antiga se encaixaria nesse cenário sem fazer a história soar absurda.

site: http://www.cartacapital.com.br/cultura/uma-ficcao-moderna-com-um-protagonista-a-moda-atinga-5076.html
Marcos Carvalho 07/07/2015minha estante
Excelente resenha. Mas não é Thomas e sim Theodore Sturgeon.


Beth 31/07/2015minha estante
Achei interessante a abordagem filosófica em que os seres vivos deixariam informações que persistiriam em nuvens, o que permite a uma agnóstica perguntar: por que não?




Rusbis 21/06/2015

Confiram a vídeo-resenha de "Sombra do Paraíso" no canal "Ler Vicia":

site: https://www.youtube.com/watch?v=5kjWRMDSduM
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Fernanda 18/06/2015

Resenha: Sombra do paraíso
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-sombra-do-paraiso-david-s-goyer.html
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